sábado, 16 de outubro de 2010

BÚSSOLA CASEIRA - Como fazer


Construção de uma bússola caseira


Figura 1 - Detalhe da bússola caseira. Figura 2 - Comparação com uma bússola comum.
Construir uma bússola é muito simples. Basta imantar uma agulha de costura e depois colocá-la para flutuar numa vasilha com água. Leia as instruções abaixo, que explicam como fiz a minha:

  1. Pegue uma bacia de plástico e encha-a com água.
  2. Esfregue um ímã numa agulha de aço, sempre em um mesmo sentido, para direcionar seu magnetismo.
  3. Faça duas fendas opostas na parte lateral da tampinha plástica de uma garrafa de refrigerante.
  4. Encaixe a agulha imantada na tampinha da garrafa de modo firme.
  5. Coloque o dispositivo para flutuar na bacia com água e sua bússola estará pronta.

Ao flutuar livremente na água, com pouco atrito, a agulha cederá facilmente à influência do campo magnético da Terra e se alinhará com ele. Quando a agulha parar de balançar, ela ficará numa posição paralela à de uma bússola comum. Para determinar qual extremidade é a Norte e qual é a Sul, utilize a orientação pelo nascer (ou pôr) do Sol.


É importante lembrar que uma bússola não aponta para os pólos geográficos da Terra. Para determinar a direção dos pólos verdadeiros (geográficos) é preciso conhecer o erro que a bússola apresenta no local onde você a utiliza, que varia com o tempo. Em Uberlândia, essa diferença é de cerca de 19 graus (em 2007). Para corrigir a bússola, você deve ficar de frente para a posição Norte apontada por ela e girar seu corpo 19 graus para a direita (no sentido do Leste). Após esse procedimento, você estará de frente para o Pólo Norte (o verdadeiro), em alinhamento com a rosa-dos-ventos local. 

Procure saber qual é o erro atual da bússola em sua cidade, chamado de deflexão magnética local. Você precisará dele para aplicar a correção. 

 Fonte:
ASTRONOMIA

 http://www.silvestre.eng.br/astronomia/astrodicas/bussola/

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

GRANDE NUVEM DE MAGALHÃES

 

 N11B - maternidade de estrelas


Crédito: Hubble Heritage Team (AURA / STScI), Y.-H. Chu (UIUC), ESA, NASA.
Telescóp - Hubble Space Telescope (HST).- 2010-11-03

N11 é umas das regiões de formação de estrelas mais em evidência na Grande Nuvem de Magalhães, uma das galáxias vizinhas da nossa Via Láctea. Na imagem vê-se parte desta região, designada por N11B, onde ventos estelares, provenientes de estrelas maciças, esculpem as muitas nuvens de gás e poeira existentes na região.

O estudo desta região permitiu concluir que existem três gerações sucessivas de estrelas nesta zona. Na parte de cima, à direita da imagem, podem-se ver glóbulos de poeira, casulos de onde novas estrelas estão a emergir. Zonas brilhantes contrastam com zonas extremamente escuras, criando um misto de luz e escuridão próprio destes viveiros de novas estrelas. 

'Bola de árvore de Natal' no espaço

Bolha de gás se expande a quase 18 milhões de km/h

  ampliar
A explosão de uma estrela provoca o espetáculo 
SAIBA MAIS
 
O Telescópio Espacial Hubble, da Agência Espacial Norte-Americana (NASA), capturou a imagem de uma fina esfera vagando pelo espaço – segundo a agência, o objeto parece um enfeite de Natal.

Essa bolha de gás, que tem cerca de 217 trilhões de km de diâmetro, formou-se após a explosão de uma estrela na Grande Nuvem de Magalhães, pequena galáxia que fica próxima à Via Láctea, onde a Terra está localizada.

Essa bola está se expandindo a 18 milhões de km/h. A imagem divulgada é uma combinação entre fotos feitas pelo telescópio em 2006 e em 2010.

http://www.ufo.com.br/noticias/bola-de-arvore-de-natal-no-espaco

Duplo enxame globular NGC 1850


Crédito: European Southern Observatory (ESO).
Telescópio: Very Large Telescope - Antu (Paranal Observatory, ESO).
Instrumento: FOcal Reducer/low dispersion Spectrograph 1 (FORS1).
 
NGC 1850 é um duplo enxame de estrelas na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da Via Láctea a 168 000 anos-luz. Este aglomerado de estrelas é representativo de uma classe de objectos que não tem contrapartida na nossa Galáxia.
 
A peculiariedade de NGC 1850 reside em ter uma natureza dupla: é composta por um enxame globular principal, com cerca de 40 milhões de anos, e um segundo aglomerado, também globular, menor, com apenas 4 milhões de anos e que é essencialmente composto por estrelas extremamente quentes.

Estima-se que cerca de 1000 estrelas no aglomerado principal tenham explodido como supernovas nos últimos 20 milhões de anos.
Uma teoria propõe que a formação do enxame mais jovem terá sido provocada pelo efeito das supernovas nas nuvens de gás residual à volta do enxame principal. Na imagem, o hidrogénio brilha a vermelho, mostrando que ainda resta muito gás na região.

Embora parte deste possa ainda pertencer à nuvem mãe, donde nasceram os dois enxames, a estrutura do gás, com a presença de filamentos, favorece a teoria das supernovas.

Nebulosa de emissão N 44

2011-05-07

Crédito: European Southern Observatory (ESO).
Telescópio: MPG/ESO 2,2m (La Silla Observatory, ESO).

Instrumento: Wide Field Imager (WFI).
N44 é uma região complexa e já muito estudada na Grande Nuvem de Magalhães. Nesta região, predomina uma nebulosa em forma de anel, associada a um agregado estelar com estrelas muito luminosas. Esta nebulosa emite raios-X, um indício de que várias estrelas de massa elevada terão explodido como supernovas nos últimos poucos milhões de anos. 
 
A morfologia desta nebulosa parece ser bem explicada pela acção combinada de ventos estelares muito rápidos e remanescentes de supernovas, bem como formação estelar sequencial. Contudo, a origem e interpretação dos componentes individuais deste ambiente complexo são ainda enigmáticas. Por exemplo, os movimentos do gás ionizado em N 44 são estranhos: não é ainda claro se se trata de movimentos internos do gás nas nuvens de gás e poeira aí existentes, ou se se trata de várias camadas da nebulosa que possuem velocidades diferentes.
 
Observações da distribuição dos diferentes componentes desta região (estrelas, nuvens de gás e poeira, gás ionizado) ajudarão a perceber melhor este ambiente tão rico, mas também tão complexo em N 44.

Nebulosa N44C vista pelo VLT



Crédito: European Southern Observatory (ESO).
Telescópio: Very Large Telescope (VLT).- 2010-10-27

Esta imagem, obtida com o Very Large Telescope do ESO, mostra a peculiar nebulosa N44C situada na Grande Nuvem de Magalhães. Na imagem pode-se ver uma nuvem de hélio ionizado (HeII) perto das duas estrelas centrais.

Esta nuvem de gás é bastante diferente da nebulosa normal, formada por hidrogénio ionizado (HII) (a vermelho) e oxigénio duplamente ionizado (a verde). A região central desta nebulosa cobre assim, como um véu cósmico, as estrelas centrais. 

Esta é uma nebulosa algo misteriosa dado que nenhuma das estrelas que se conhece pode ser responsável pelo nível de excitação do gás nesta região. 

N44F - Bolha estelar

2011-04-07

Crédito: NASA, ESA, Y. Nazé (University of Liége, Belgium) & Y.-H. Chu (University of Illinois, USA).
Telescópio: Hubble Space Telescope (HST).

Este objecto cósmico, designado por N44F, é uma bolha de gás formada a partir de ventos fortíssimos gerados por uma estrela muito quente existente no seu interior.
Em comparação com o nosso Sol, esta estrela está a emitir, por segundo, 100 milhões de vezes mais massa. Esta tempestade cósmica atinge velocidades da ordem de 7 milhões de kilómetros por hora. 
Os ventos gerados colidem com o gás envolvente, formando a bolha visível na imagem. N44F situa-se na nossa galáxia vizinha Grande Nuvem de Magalhães, a cerca de 160000 anos-luz de distância.

Remanescente de supernova DEM L71

2003-04-03

Crédito: NASA/CXC/Rutgers/J.Hughes et al.
Telescópio: Chandra X-ray Observatory (NASA).
Instrumento: Advanced X-ray astrophysics facility CCD Imaging Spectrometer (ACIS).
 
DEM L71 é um remanescente de supernova na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da Via Láctea a 180 000 anos-luz. Esta imagem de raios-X exemplifica perfeitamente a estrutura de duplo choque que se forma pela explosão da supernova. 
O material ejectado expande-se e cria uma onda de choque que o lidera no seu avanço pelo gás interestelar - é o bordo brilhante que observamos na imagem. A pressão atrás desta onda de choque provoca uma outra onda de choque, agora na direcção do interior do remanescente, que aquece o material ejectado, excitando os átomos de ferro e silício - é a nuvem interna que vemos na imagem brilhar a azul claro.

Esta imagem permitiu aos astrónomos calcular a massa e composição do material ejectado, chegando à conclusão que se trata dos restos da explosão de um estrela anã branca.
A anã branca terá roubado demasiada matéria a uma companheira próxima e quando a sua massa ultrapassou 1,4 vezes a massa do Sol, tornou-se instável e sofreu uma explosão. A origem de DEM L71 foi assim uma supernova do tipo Ia, e não do tipo II, que, por sua vez, resulta da explosão de uma estrela de massa elevada. 

Aglomerado estelar Hodge 301

2003-04-05

Crédito: The Hubble Heritage Team (AURA / STScI / NASA).
Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Wide Field Planetary Camera 2 (WFPC2).
 
Hodge 301, o algomerado estelar em baixo à direita na imagem, está localizado no interior da conhecida Nebulosa da Tarântula, na Grande Nuvem de Magalhães. Este aglomerado de estrelas muito brilhantes e com massas extremamente elevadas, não é o algomerado mais brilhante ou com maior número de estrelas no seio desta nebulosa, mas é de longe o mais velho. 

Muitas das estrelas de Hodge 301 já explodiram como supernovas, tendo enviado grandes quantidades de material para a sua vizinhança, a velocidades de cerca de 350 km/s. Este material ejectado a alta velocidade mergulha na nebulosa da Tarântula, comprimindo o gás em múltiplas camadas e filamentos, visíveis em cima e à esquerda da imagem.
Igualmente visíveis perto do centro da imagem, pequenos glóbulos densos e colunas de gás e poeira interestelar, nos quais novas estrelas se encontram em formação, são progressivamente vaporizados pelo intenso vento estelar devido ao fortíssimo campo de radiação aí existente.

Nebulosa de emissão N 44

2010-12-09

Crédito: European Southern Observatory (ESO).
Telescópio: MPG/ESO 2,2m (La Silla Observatory, ESO).
Instrumento: Wide Field Imager (WFI).
 
N44 é uma região complexa e já muito estudada na Grande Nuvem de Magalhães. Nesta região, predomina uma nebulosa em forma de anel, associada a um agregado estelar com estrelas muito luminosas. Esta nebulosa emite raios-X, um indício de que várias estrelas de massa elevada terão explodido como supernovas nos últimos poucos milhões de anos.
A morfologia desta nebulosa parece ser bem explicada pela acção combinada de ventos estelares muito rápidos e remanescentes de supernovas, bem como formação estelar sequencial.
Contudo, a origem e interpretação dos componentes individuais deste ambiente complexo são ainda enigmáticas. Por exemplo, os movimentos do gás ionizado em N 44 são estranhos: não é ainda claro se se trata de movimentos internos do gás nas nuvens de gás e poeira aí existentes, ou se se trata de várias camadas da nebulosa que possuem velocidades diferentes.
Observações da distribuição dos diferentes componentes desta região (estrelas, nuvens de gás e poeira, gás ionizado) ajudarão a perceber melhor este ambiente tão rico, mas também tão complexo em N 44.

Nebulosa da Tarântula

2010-12-07

Crédito: ESA/NASA, ESO, Danny LaCrue (copyright).
Telescópio: Hubble Space Telescope + New Technology Telescope.
 
Esta imagem da nebulosa da Tarântula consiste num mosaico formado por imagens obtidas pelo Hubble Space Telescope e pelo New Technology Telescope do ESO.

A Tarântula situa-se a cerca de 170000 anos-luz de distância e faz parte da Grande Nuvem de Magalhães, podendo ser vista a olho nu no hemisfério Sul como uma pequena mancha leitosa no céu.
No centro da Tarântula existe um pequeno enxame de estrelas de elevada massa, designado por R136. Este enxame têm "apenas" 5 milhões de anos de idade e contém estrelas que ainda estão em formação. Na parte de baixo da imagem pode-se ainda ver Hodge 301, um enxame de estrelas cerca de 10 vezes mais velho do que R136. 
Algumas das estrelas de pertencentes a Hodge 301 são tão velhas que já explodiram sob a forma de supernova.

NGC 2070 - Nebulosa da Tarântula

2003-03-01

Crédito: European Southern Observatory (ESO).
Telescópio: Very Large Telescope - Kueyen (Paranal Observatory, ESO).
Instrumento: FOcal Reducer/low dispersion Spectrograph 2 (FORS2).
 
Esta nebulosa, também conhecida por 30 Doradus, ou ainda pelo número de catálogo NGC 2070, encontra-se na constelação do Dourado e pertence à Grande Nuvem de Magalhães, uma das nossas galáxias satélite, a uma distância de 170 000 anos-luz.
Esta nebulosa é uma das regiões de formação estelar mais extensas que se conhecem no nosso Grupo Local de galáxias. Começou por ser catalogada como uma estrela, mas foi depois reconhecida como nebulosa pelo astrónomo francês A. Lacaille, em 1751-1752.
A nebulosa da Tarântula é a única nebulosa extragaláctica que pode ser observada à vista desarmada. No seu centro, encontra-se um aglomerado estelar aberto, R 136, contendo muitas das estrela maiores, mais quentes e com maior massa que se conhecem. 
Esta imagem, obtida com o telescópio Kueyen de 8,2 m de diâmetro do VLT em 2000 é uma composição de 3 exposições nos filtros B (30 s, qualidade de imagem de 0,75 segundos de arco), V (15 s, qualidade de 0,70 segundos de arco), e R (10 s, qualidade 0,60 segundos de arco).

Nebulosa de emissão na Grande Nuvem de Magalhães

2010-12-20

Crédito: Y. Naze, G. Rauw, J. Manfroid, J. Vreux (Univ. Liege), Y. Chu (Univ. Illinois), ESO.
Telescópio: Very Large Telescope (VLT) - Melipal.
 
Imagem composta de uma nebulosa de emissão na Grande Nuvem de Magalhães obtida com um dos quatro telescópios que compõem o Very Large Telescope do ESO. Esta nebulosa está a ser excitada pela radiação emitida por uma estrela maciça existente na sua vizinhança.
A cor azul representa emissão proveniente de hélio, a verde de oxigénio e a vermelha de hidrogénio. Os filamentos de hélio que compõem esta nebulosa fazem dela bastante intrigante e misteriosa. A imagem cobre uma extensão correspondente a 150 anos-luz.
A Grande Nuvem de Magalhães, situada a cerca de 170000 anos-luz de distância, é uma galáxia companheira da nossa Via Láctea, visível à vista desarmada, embora só a partir do Hemisfério Sul. Foi baptizada a partir do nome do navegador português Fernão de Magalhães, um dos primeiros europeus a explorar as regiões a sul do equador.

Galáxia NGC 4945

2011-05-04

Crédito: R. Hurt (IPAC).
Telescópio: 2 Micron All Sky Survey (2MASS).

NGC 4945 é um exemplo de uma galáxia extremamente luminosa no infravermelho. 
Pensa-se que este tipo de galáxias esteja a ser sujeito a um intenso processo de formação de estrelas. O núcleo de NGC 4945 é a fonte infravermelha mais intensa do hemisfério Sul, a seguir às Nuvens de Magalhães.
Supõe-se que este núcleo 
possa estar a ser "alimentado" 
por uma buraco negro super-maciço. 
O fino disco desta galáxia espiral está orientado de perfil em relação a nós e obscurecido por camadas de poeira, o que torna esta galáxia relativamente difícil de observar, apesar da sua relativa proximidade
 Fonte:
NUCLIO-Portal do Astrônomo - Portugal
http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=43
http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=2992
http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=2990

CONSTELAÇÃO DE ÓRION


 Órion ou Orionte, o caçador Órion, é uma constelação do equador celeste. As estrelas que compõem esta constelação podem ter como elemento do seu nome o genitivo "Orionis".



Órion é uma constelação reconhecida em todo o mundo, por incluir estrelas brilhantes e visíveis de ambos os hemisférios.

A constelação tem a forma de um trapézio formado por quatro estrelas: Betelgeuse (Alpha Orionis) de magnitude aparente 0,50, Rigel (Beta Orionis) de magnitude aparente 0,12, Bellatrix (Gamma Orionis) de magnitude aparente 1,64 e Saiph (Kappa Orionis) de magnitude aparente 2.06.



É uma constelação fácil de ser enxergada pois, dentre as estrelas que a compõem, destaca-se a presença de três, Mintaka (Delta Orionis) de magnitude aparente 2,23, Alnilam (Epsilon Orionis) de magnitude aparente 1,70 e Alnitak (Zeta Orionis) de magnitude aparente 2,03, popularmente conhecidas como "As Três Marias", que formam o cinturão de Órion e estão localizadas no centro da constelação.

Nesta constelação também encontra-se uma das raras nebulosas que podem ser vistas a olho nu, a Nebulosa de Órion que é uma região de intensa formação de estrelas.



As constelações vizinhas são Gemini (Gêmeos),
Taurus (Touro), Eridanus, Lepus (Lebre) e Monoceros (Unicórnio).

A constelação vista da américa do sul.
 Constelação de Órion, o caçador.



 Constelação de Órion, o caçador.

 x
















O Trapezio- Órion

Glóbulo NGC 1999
2003-02-06

Crédito: NASA & The Hubble Heritage Team (STScI/AURA).
Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Wide Field Planetary Camera 2 (WFPC2).
 
NGC 1999 é uma nebulosa de relfexão situada a cerca de 1 500 anos-luz de nós, numa região activa em formação de novas estrelas na constelação do Orionte. As nebulosas de reflexão brilham porque os grãos de poeira refletem a luz de estrelas embebidas na nebulosa.
Ao contrário das nebulosas de emissão, cujo brilho avermelhado se deve à excitação dos átomos do gás, as nebulosas de reflexão são azuladas porque os grãos de poeira reflectem preferencialmente a luz azul. NGC 1999 é iluminada por uma estrela quente muito jovem, V380 Orionis, que se encontra ligeiramente à esquerda do centro da imagem.
À direita do centro, encontra-se uma pequena nuvem escura que é um exemplo de um glóbulo de Bok. Trata-se de uma nuvem de gás molecular frio e poeira, que por ser tão espessa e densa, bloqueia toda a luz que vem por trás dela. Os glóbulos de Bok formam estrelas no seu interior.

Esta imagem foi obtida logo após a missão de reparação do telescópio espacial Hubble em Dezembro de 1999.

B 33 - Nebulosa da Cabeça do Cavalo


Crédito: European Southern Observatory (ESO).
Telescópio: Very Large Telescope - Kueyen (Paranal Observatory, ESO).
Instrumento: FOcal Reducer/low dispersion Spectrograph 2 (FORS2).
 
Esta nebulosa, localizada na constelação de Orionte e próxima da Grande Nebulosa de Orionte (M 42), é um dos objectos celestes mais fotografados do céu. Esta nebulosa, que lembra a cabeça de um cavalo (donde o seu nome), é também conhecida pelos seu número de catálogo B 33, e é parte da nuvem molecular Lynds 1630, estando localizada na parede externa da região IC 434, uma nebulosa de emissão composta de hidrogénio ionizado (dita região H II).

A distância a esta região é de cerca de 1400 anos-luz (430 pc).
A cor vermelha é devida à emissão Hα do hidrogénio da região H II, enquanto que a cor azul-verde é luz dispersada na poeira da nebulosa. Na parte superior da cabeça pode ver-se uma zona de interface brilhante que separa a poeira da nebulosa de emissão.

Trata-se duma frente de ionização na qual os fotões ionizantes da região H II penetram na nebulosa, destruindo a poeira e as moléculas, e aquecendo e ionizando o gás interestelar.
Ao sofrer continuamente este tipo de erosão, as estruturas como esta nebulosa são necessariamente transientes, sendo destruídas numa escala de tempo da ordem de alguns milhares de anos.

Órion, a constelação do caçador, se encontra em uma enorme nuvem cósmica de hidrogênio, a 1500 anos luz de distância de nós.

A foto retrata Órion da cabeça aos pés (os pés estão na direita e a cabeça na esquerda).  

A Grande Nebulosa de Órion, a maior estrutura de formação de estrelas da região, se localiza quase no centro da imagem. As três estrelas que formam o cinturão de Órion, como você pode imaginar, estão no centro da imagem.

Você também pode encontrar a gigante vermelha Betelgeuse na esquerda e a estrela Rigel, azul e brilhante, no seu “pé esquerdo”. Conseguimos ver essas formações a olho nu, porem as nuvens de poeira espacial retratadas na imagem são muito mais difíceis de serem capturadas e, até mesmo, fotografadas. [Nasa]

Orionte no infravermelho

2011-03-21

Crédito: Infrared Processing and Analysis Center (NASA), Caltech/JPL.
Telescópio: InfraRed Astronomical Satellite (IRAS).
Instrumento: Detector de infravermelhos.
 
A familiar constelação de Orionte tem uma aparência espectacular no infravermelho, como se pode ver nesta imagem construída a partir de dados obtidos pelo Infrared Astronomical Satellite (IRAS), lançado em 1983.
 
Esta figura, que cobre cerca de 30x24 graus, é composta por dados obtidos em três bandas centradas em 12, 60 e 100 mícrones. A imagem realça as grandes regiões de poeira interestelar que são aquecidas pela luz estelar e brilham no infravermelho.
 Fonte:
 [Nasa] e
Portal do Astrônomo - Portugal
http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=56;44
http://www.meteobrasil.com.br/

CONSTELAÇÃO DO TOURO

 

Taurus
Nome em português: Touro
Genitivo: Tauri
Abreviatura: Tau
Área em graus quadrados: 797 (17/88)
Origem: A . Desenho da constelação

Descrição da constelação: Por estar bem próxima ao Orion a constelação do Touro é de fácil localização. A estrela avermelhada, Aldebaran (alfa) e a forma característica da "cabeça" não deixam dúvida. O aglomerado das Plêiades, visível mesmo quando a transparência não é a ideal, é o objeto mais interessante em Touro.
Mapa :











Aglomerado das Plêiades


Estrelas mais importantes:




Estrela Nome da estrela Magnitude aparente
a (alfa) ALdebaran 0,8
b (beta) El Nath 1,7
e (epsilon) Ain 3,5
h (eta) Alcyone 2,9
l (lambda) Hyadum Primus 3,5
d (delta) Hyadum II 3,0
16 Kelaine 5,4
17 Electra 3,7
19 Taygete 4,3
20 Maia 3,9
21 Asterope 5,7
23 Merope 4,2
27 Atlas 3,6
28 Pleione 5,1





Objetos interessantes:


Nebulosa do caranguejo (M1, NGC 1952)
Plêiades (M 45, NGC 1432)





ALDEBARÃ
Aldebaran, ou Alfa Tauri, vem de Al Dabaran, o seguidor (no caso, o seguidor das
Pleiades, ja que nasce logo depois delas). O nome, agora monopolizado pela
estrela, originalmente foi dado ao inteiro grupo das Hiades, e Aldebaran era
chamada de "Na'ir al Dabaran", a mais brilhante das seguidoras. 

Seu nome apareceu no Ocidente pela primeira vez em 1483, nas Tabuas Alfonsinas.
Aldebaran era uma das estrelas reais, ou guardas do céu, na antiga Pérsia. Já
recebeu dezenas de nomes em diferentes culturas.

A imagem atachada (norte para baixo) mostra o triangulo das Hiades (que
representa a cabeca do Touro), com a grande estrela laranja, Aldebaran (que
representa o olho do Touro). Assim, Aldebaran tambem era referida como Óculus
Tauri e Bull's Eye, o olho-de-boi.

Aldebaran e uma estrela gigante vermelha, portanto está em processo de extinção.
Seu diâmetro é 36 vezes maior que o Sol, sua magnitude aparente é 0,86, fica a
68 anos luz de distância, sua classe espectral é K5, com temperatura superficial
de 3000 Kelvin, e seu brilho total eé100 vezes superior ao do Sol.

Aldebaran (Alpha Tauri). Aldebaran is by far the brightest, and therefore the Alpha , star of the constellation Taurus . Aldebaran é de longe o mais brilhante, e, portanto, a Alpha , estrela da constelação de Touro O nome antigo, do árabe, significa "o seguidor", como a estrela parece seguir o Pleiades ou Sete Irmãs estrela cluster , através do céu.  

. Aldebaran, 67 anos-luz de distância, está posicionado em frente ao alastrando Hyades aglomerado de estrelas (na mitologia, meia-irmãs das Plêiades) que fazem a cabeça da Taurus , o Touro, mas não é uma parte dela, o cluster (em 150 anos-luz) duas vezes mais longe. No entanto, faz um guia muito bem a ele. In most renderings of the constellation , Aldebaran makes the celestial Bull's eye. Na maioria das representações da constelação ,  Como parte de uma constelação do zodíaco

Aldebaran está perto de Sun o caminho, o Sol passa para o norte de que cerca de 01 de junho, a estrela também regularmente coberta, ou ocultado, pela lua .  Esta classe K (K5) estrela gigante , de primeira magnitude (0,85) e 14 brilhantes no céu, é uma estrela variável irregular nível baixo, que oscila erraticamente e imperceptível ao olho por cerca de dois décimos de magnitude. de temperatura da superfície do Aldebaran de 4.010 graus Kelvin (em comparação com o dom 's 5.780 graus de temperatura)

Aldebaran, "O Olho da Iluminação"

  Aldebaran, a estrela mais brilhante na constelação de Touro, ergue-se no outono ao pôr do sol, e é a décima terceira estrela mais brilhante no céu. Seu nome vem do árabe Al Dabaran, o seguidor, pois Aldebaran parece seguir as Plêiades através da céu noturno.
Como o Olho do Touro, Aldebaran é chamado o Olho da Revelação.  É referido por astrônomos e cosmólogos como o   Oriental Royal Star , um dos quatro Real Stars consideradas as sentinelas vigiando outras estrelas. . É também conhecido como Buda, a estrela, a estrela de Iluminação, e Olho de Deus.  Essa estrela magnífica tem sido usada durante séculos na navegação, e é conhecido por muitas civilizações para ser conectado com os espíritos da chuva e da fertilidade da terra. Aproximadamente 5.000 anos atrás, o surgimento de Aldebaran marcou o equinócio da primavera ( 1 ) e marcou o início do novo ano babilônico.
 
Taurus is often associated with royalty and divine power. Touro é freqüentemente associada com a realeza e do poder divino.  Ao longo dos séculos Aldebaran foi espiritualmente reconhecida por seu alinhamento com a divindade. "... ... Há uma relação simbólica entre Aldebaran, o" olho "na cabeça do touro, o terceiro, à luz dos olhos ou na cabeça, e os diamantes. A consciência do Buda foi chamado de" diamante olho. "( 2 )
Os hindus que se refere o Aldebaran e Touro como Rohini (a Red Deer), o nome do rio no Nepal, onde o Buda nasceu na época da lua cheia de Maio , por volta de 563 aC.  Outro nome hindu para Aldebaran é Sataves, o que significa o "líder das estrelas ocidentais."
. Pale laranja-avermelhado em cor, Aldebaran tem um companheiro estrela anã vermelha que compartilha seu movimento através do espaço. Localizado um pouco ao sul da eclíptica, no caminho da Lua da Terra nossa, Aldebaran tem uma magnitude de 1.2 e é uma das primeira magnitude poucas estrelas a lua pode ocultismo . Cerca de 40 vezes o tamanho do nosso Sol, Aldebaran é de 68 anos-luz a Terra, e é cerca de 3 vezes o brilho de Polaris, a nossa atual Estrela do Norte.

Além da estrela Aldebaran, existem duas outras estrelas e famosos clusters muito bonita, na constelação de Touro:  Para localizar ou Aldebaran de Touro, siga a linha das três estrelas que compõem o cinturão de Órion, que apontam diretamente para o oeste em direção a Aldebaran.  Olhe para cima durante o mês de inverno e outono, pouco depois do sol, e você verá o Cinturão de Órion e Aldebaran crescente no leste, viajando em direção noroeste.
No exato única oposição de duas grandes estrelas; Aldebaran fica a 9 graus do signo de Gêmeos, com Antares, a 9 graus do signo de Sagitário.
 
Aldebaran é dito ser um portal para os mistérios da mente e quando equilibrada com a estrela Antares fixo, um portal para os mistérios do coração, isso cria um eixo stargate poderosa que é iluminado bi-annally quando o Sol passa por Aldebaran às primeiro de junho e, em seguida, a Antares cerca de seis meses depois.
. Recentemente, Plutão passou a constelação de Escorpião e conjunção Antares, também conhecido pelas suas qualidades de transformação.  Plutão Escorpião visitas apenas uma vez a cada 248 anos. . Durante a sua varrer esta parte do zodíaco, é a órbita de Plutão traz mais perto do Sol do que Neptuno durante aproximadamente 20 anos.
 
Plutão é uma força dinâmica de criação e destruição. o primeiro raio planeta de força de vontade e propósito do nosso sistema solar contribui para a destruição dos desejos inferiores, para que mais qualidades altamente evoluído pode ser expresso pelo ser humano.  Com a destruição dos antigos formulários ~ sejam eles físicos, astral ou mental ~ Plutão literalmente muda sua estrutura atômica. Plutão faz grandes mudanças e as forças da transcendência de desejos pessoais em uma orientação mais universal. . Plutão é o planeta da morte e do renascimento.
 Ele personifica a destruição das coisas cujo tempo chegou ao fim, e à regeneração do que é novo.  É como se tornando decadente folhas de outono nutrientes para a primavera, a lagarta se transformar em uma borboleta. It is the transformer that stimulates and catalyzes the Will . É o transformador que estimula e catalisa a Will .
 
For more about Pluto and the quality of Transformation, click here . Para mais informações sobre Plutão e da qualidade de Transformação, clique aqui .

  Este evento cósmico rara de Plutão ter passado por Antares é significativo, como também era diretamente oposta à Aldebaran, Buda, a estrela da revelação e iluminação. : Isso trouxe uma oportunidade para a humanidade como um todo a evoluir as energias de conflito, raiva, orgulho e vingança, como tivemos a oportunidade de convidar as qualidades da revelação e iluminação para trabalhar com as energias de Plutão em Antares para trazer a transformação e evolução :
No mito estelar, Aldebaran é Vision Suporte para a missão na Terra starseed, definindo o que emissários de luz pode fazer melhor servir à humanidade através da transição evolutiva.
Em termos de baixo para a Terra, Aldebaran tem a visão de líderes mundiais e os servidores do mundo, o planejamento administrativo inspiradora dos assuntos do mundo, especificamente para a logística física e uma infra-estrutura global destinado a apoiar a humanidade através de desenvolvimento evolutivo e mudanças globais. . alinhamentos proeminentes com a Aldebaran / eixo Antares pode expressar na arena política e global.
As visões que sintonizam muitas pessoas a respeito centros de vida alternativos, os centros educativos, a preparação de programas de emergência, etc, são parte da inspiração da estrela emanações isso. Inspira negócio que suporta a família.  Aldebaran nos inspira a tomar as medidas físicas necessárias para manifestar nossas visões.
. No signo de Touro, quando o desejo se transforma em aspiração , a escuridão dá lugar à luz e iluminação .  O olho do touro, o terceiro olho espiritual ou o "único olho" do Novo Testamento, é aberto.. "Se os teus olhos forem simples, todo o teu corpo será cheio de luz", disse o Cristo (Mateus 6:22).
 Este único olho toma o lugar dos dois olhos do ser pessoal. ( 3 ) Como a atenção da humanidade torna-se centrada na realização espiritual, que trilhar o Caminho do Apocalipse .

A vida é cheia de revelações.  O processo evolutivo completo é essencialmente nada mais que uma revelação crescente.  
. Os dois conceitos Evolução e  

Enquanto evoluímos, percebemos mais do que jamais sabia que era inexistente ou imperceptível, mas estamos apenas percebendo o que sempre esteve lá. O Caminho do Apocalipse é através da descoberta e das devoluções de nossas próprias limitações. ( 4 )
Revelação, tal como definido pelo dicionário da Escritura e do mito, é uma comunicação simbólica "da natureza superior para o inferior, transmitindo verdades do universo invisível e da alma. Como a revelação não faz e não pode surgir da sua natureza inferior, é auto-evidente que a mente inferior ou objetivo do homem não compõem a revelação, mas é apenas o receptivo de navios em que a mensagem divina é derramado. "
 
A revelação é relacionado a Deus Imanente, para Deus em forma, a Deus no coração humano, e que escondido Suprema Realidade e motivar toda a existência velada ~ sempre consciente de si mesma. Apocalipse é um avanço da penetração. Primeiro na Mente, em seguida, no coração e, finalmente, para o propósito da Divindade. ( 5 )
 
. Enquanto a estrela de iluminação, Aldebaran irradia a maneira usando a potência aplicada de transformação. . Em busca da iluminação, podemos cultivar a capacidade de usar a mente como um refletor de alma leve. ( 6 ) Uma maior compreensão sobre o processo de revelação pode ajudar a compreender a qualidade ea importância do Aldebaran.

Uma forma que recebemos a revelação é através do contato com a alma . . Quanto mais consciente que nós desejamos, a procura e entraremos em contato, o mais perto que estamos a receber o necessário próxima revelação Como percebemos claramente a revelação depende de nossa capacidade de acalmar a mente e ouvir a voz interior.  
Um dos aspectos mais difíceis do nosso serviço é compreender corretamente a precipitar a verdade da informação, ou a revelação que está sendo impresso. Precisamos de tempo para absorver a revelação e incorporá-la em um tempo presente forma útil.
Como alguém se torna um exemplo vivo desse entendimento divino e entender melhor o significado da estrela Aldebarã? . Uma sugestão é meditar sobre o triângulo criado pelo Plêiades , a Ursa Maior , e nosso sistema solar .

Imagine a energia segue o caminho para chegar ao nosso planeta. See the energy of the Will as a brilliant golden light emanating from the constellation the Great Bear. Veja a energia da Vontade como uma luz dourada brilhante que emanava da constelação da Ursa Maior.
Visualize essa luz que flui para uma das sete estrelas das Plêiades, observar as estrelas é naturalmente magnetizada na direção. 
Conheça a energia está sendo lentamente desceu em vibração, uma vez que atinge essa estrela. Watch it leave the Pleiades and enter into our solar system. Assista deixar as Plêiades e entra em nosso sistema solar.
Aldebaran, a estrela de iluminação, concentrando-se como uma lente a força da luz, Fohat , a Inteligência Ativa, a Terra do Pólo Norte.
Então veja esta força de ser absorvido pela Alma da Humanidade.  . Visualize um fio de ouro da luz que entra no topo de sua cabeça, e aberto a receber revelações e insights sobre seus efeitos no divino plano .
Quando a energia da força da luz é liberada para as nações, raças e indivíduos que produz dois efeitos: o aumento da auto-vontade, demonstrando como decotes, desejos distintos, metas ou idéias de uma, nação-estado, família ou indivíduo, sem levar em conta a necessidade de um todo. T O segundo efeito estimula a Vontade de Servir o Plano, o todo, e produz a unidade e harmonia, benéfica para todo o processo de evolução.

Burnham's Celestial Handbook,

ALDEBARAN – ESTRELA DO LESTE – “O OLHO DO TOURO”

Esta estrela possui a cor vermelha alaranjada. Representa o olho esquerdo da constelação de Touro, também chamada do Olho da Revelação.

Dabaran do Al, seu nome árabe quer dizer “Seguidor de Al” porque parece seguir as Plêiades. Considerada a estrela de Buda, a estrela da iluminação.

Há mais de 5000 anos marcava o inicio do Ano Novo Babilônico.

Para os árabes era a líder das estrelas. Touro é associado ao poder divino, o Grande Construtor, o Grande Arquiteto.

Aldebaran é 40 vezes maior que o nosso Sol. Estrela real oriental.










Nebulosa de reflexão IC 349


Crédito: NASA e The Hubble Heritage Team (STScI/AURA).
Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Wide Field Planetary Camera 2 (WFPC2).
 
Esta imagem revela uma nuvem de gás interestelar a ser destruída pela passagem, na sua proximidade, de uma das estrelas mais brilhantes do conhecido aglomerado estelar das Plêiades.
A imagem revela a luz que é reflectida pelas paredes exteriores da nuvem de gás e poeira ao ser iluminada pela estrela vizinha. Esta nebulosa foi descoberta pelo astrónomo norte-americano E. E. Barnard, em 1890, quando reparou numa nebulosidade muito próxima, a apenas 0.06 anos-luz (cerca de 3500 vezes a distância Terra-Sol), da estrela Mérope do aglomerado das Plêiades, que quase aparece no canto superior direito da imagem. 
As linhas paralelas que parecem ligar a nebulosa e a estrela Mérope são produzidas pela pressão da radiação da estrela cujo efeito é o de desacelerar as partículas de poeira da nebulosa, enquanto esta se aproxima da estrela a uma velocidade relativa de cerca de 11 km/s. Dado que as partículas de poeira mais leves sofrem maior desaceleração que os grãos mais pesados, estas linhas são, na verdade, torrentes das partículas de poeira maiores e mais pesadas em direcção à estrela.

Túnel intergaláctico de matéria

2005-05-10

Crédito: NASA, William C. Keel (University of Alabama, Tuscaloosa).Telescópio: Hubble Space Telescope.

Um túnel de matéria estende-se desde a galáxia NGC 1410 (à esquerda na imagem) até à galáxia NGC 1409 (à direita), cruzando mais de 20000 anos-luz de espaço intergaláctico. Este é um exemplo magnífico sobre a forma como a colisão de galáxias propicía a troca de matéria entre elas.
 
Os centros destas duas galáxias estão a apenas 23000 anos-luz de distância um do outro, pouco menos do que a distãncia do Sol ao centro da Via Láctea. 
 
Eles estão ligados um ao outro devido à força da gravidade, orbitando em torno de um centro comum a mais de 1 milhão de kilómetros por hora. 
 
Estas galáxias encontram-se a cerca de 300 milhões de anos-luz da Terra na constelação do Touro.

 Fonte:
Portal do Astrônomo - Portugal
http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=49