sábado, 3 de março de 2012

QUER FOTOGRAGAR BURACO NEGRO?


Posted: 02 Mar 2012 07:47 AM PST
Da New Scientist


Este é o logotipo do Telescópio Horizonte de Eventos, ilustrando artisticamente aquilo que os astrônomos esperam obter experimentalmente.[Imagem: Event Horizon Telescope]

Telescópio Horizonte de Eventos

Uma imagem 
de um buraco negro poderia testar 
a Teoria da Relatividade Geral.

Mais importante ainda, afirma o astrônomo Dan Marrone, uma imagem poderia provar que osburacos negros realmente existem.

Um buraco negro, por definição,
 é absolutamente preto. 
Então, como é que se pode tirar uma foto de um?

Supondo que eles realmente existam, e que as teorias estejam corretas, se você olhar diretamente para um buraco negro ele deverá parecer mesmo bastante escuro, já que pouquíssima radiação escapa dele.

Mas exatamente em torno da borda será possível ver um anel brilhante, devido aos fótons que por pouco não caem no buraco negro e surfam pela sua borda uma ou duas vezes.

Esta luz é o que Marrone e um time internacional de astrônomos acreditam que será detectado pelo Telescópio Horizonte de Eventos (EHT: Event Horizon Telescope).

Horizonte de eventos é a fronteira final do buraco negro, além da qual nada mais escapa, nem mesmo os fótons surfistas, e tudo o que resta, do ponto de vista de um telescópio terrestre, é a escuridão.

Aqui Marrone fala sobre o projeto.

O EHT 
é chamado de "telescópio da Terra inteira".
 Como ele funciona?

Em radioastronomia, para obter uma resolução maior do que você consegue com um único telescópio, você grava sinais de telescópios ao redor do mundo e os reúne com um computador especial.

É como se você 
tivesse um único telescópio 
quase do tamanho da Terra.

Quais os buracos negros serão observados?

O Sagitário A* 
[pronuncia-se A-estrela]
 que é o buraco negro supermaciço
 no centro da nossa galáxia, 
e o buraco negro no centro da M87, 
a maior galáxia do aglomerado de galáxias de Virgem.

Com um telescópio do tamanho da Terra, e nas frequências que estamos observando, nós poderemos distinguir apenas buracos negros deste tamanho.


Simulação do gás rodopiando antes de cair no buraco negro. [Imagem: Science/AAAS]

Todas as imagens de buracos negros até agora são impressões artísticas. Será que a coisa real corresponde às expectativas?

A questão de criar uma imagem a partir do que medirmos é um assunto delicado.

Nós provavelmente iremos representá-lo como uma imagem de cor falsa, usando cores para representar os níveis de brilho da luz.

Essa imagem não será tão bonita quanto uma impressão artística.

As galáxias borram a luz entre nós e o buraco negro, por isso há uma série de características que possivelmente não conseguiremos ver.

Mas qualquer imagem que tenhamos não poderá decepcionar - nós estaremos olhando para algo que ninguém jamais viu antes.

E sobre a captura de uma imagem em movimento, algo como "Buraco Negro, o filme"?

Poderemos fazer isso se houver algo em órbita do buraco negro, como esperamos que haverá.

Se houver gás orbitando, prestes a cair no buraco negro, essa queda levará algo entre 4 e 27 minutos, dependendo da velocidade de rotação do buraco negro.

Se olharmos por vários dias 
e vermos as mudanças na estrutura, 
nós poderemos representar isto como um filme também.


Reunindo mais de 10 radiotelescópios ao redor do mundo, o telescópio virtual Horizonte de Eventos terá praticamente o tamanho da Terra. [Imagem: Science/AAAS]

O que você está esperando aprender com esta imagem?

Meramente ser capaz 
de tirar uma foto de um buraco negro, 
e mostrar essa sombra que esperamos estar lá, 
 porque a luz não está escapando, será importante.

Além disso, temos muito a aprender sobre a estrutura do buraco negro da nossa galáxia, e o que acontece com um buraco negro quando ele está sendo privado de material, como o Sagitário A* parece estar.

Nós também esperamos ser capazes de testar a Relatividade Geral, que nos diz que o anel de luz ao redor da borda do buraco negro precisa ser perfeitamente circular.

Se a Relatividade Geral falhar neste regime de campo muito forte, onde a gravidade está nos seus limites, então este anel de luz não será perfeitamente circular.


No  "Oráculo de Delfos"
a mais perfeita resposta
Homem, conhece-te a ti mesmo
e conhecerás os deuses e o Universo.

Se o homem é o microcosmo
no seu corpo está a resposta para a ciência.

A similaridade singular ,
a disposição dos órgãos dentro do corpo humano
e o conhecimento preciso de como e pra quê ele existe
e sua atuação na harmonia efetiva de todo organismo
pode ser a chave segura, a direção acertada
para iniciar nova etapa de estudos
na inversão dos termos do Oráculo de Delfos.

Se o que está em cima 
é igual ao o que está embaixo
e o homem é um fractal do macrocosmo,
então a ciência, ao invés de usar telescópios,
apostar seu estudo ao início - trocá-lo pelo microscópio
para estudar a fundação dos astros,
sua rota , modos e meios de expansão
e,naturalmente conhecer a razão da vida,
provavelmente encontrará igual comprovação
no abaixar o olhar para seu similar:
o corpo humano.

"O homem é uma imagem do universo"
conceito universalmente aceito na Antiguidade,
 e sendo o corpo humano "o microcosmo"
é claro que nele está, guardada  as devidas proporções,
no próprio homem, todas as respostas.

Logo, 
 há uma correspondência com a fisiologia 
dos corpos celestes com o que nos possibilita viver
e vivendo, consumar o aprendizado evolutivo,
similarmente ao movimento descrito no mito da caverna,
primeiro estágio formador do homem no útero terreno
para depois sair da sombra da ilusão na horizontal,
 audazmente encarar, ver-se no império da luz
o farol que  se oferece  na sua circularidade
os miríades de caminhos de contemplação e estudo
ao homem verticalizado e confiante
diante de seu espelho,
 seu oásis e verdadeira meta - meta física.

Hoje ,a nanotecnologia prova ser " A cartilha"
 segura para revolucionar a visão humana.

 Então,
o homem confiante nessa novíssima ciência
poder mirar-se neste espelho e nele analisar
os pontos concordantes entre o celeste e orgânico.
lembrando de associar causas e efeitos resultantes
de toda e qualquer atividade geradora do mapeamento
fluxos,movimentos em sua totalidade harmônica 
para gerar novos humores e consequentemente,
os processos cíclicos da vida.

Pode até não ser imediata a solução 
de todos os paradigmas,teorias , conceitos e variantes
 ao longo do pensar humano
no amontoar conflitos e dúvidas nele arraigado,
mas será como ponto de lança direcionada
à (sua) questão fundamental,
a de saber acertadamente qual sua origem
sua utilidade para o mundo e para si mesmo
enquanto ser pensante-vivente.

É orgulho da Ciência atual
o desvendar do mecanismo celular,
a composição e a maravilhosa síntese proteica
que dá ao organismo sua capacidade de agir 
e promover transformações vitais .
Sabe inclusive que a mais harmônica síntese 
é processada no intestino,
alí ,aonde, feito um quartel,
existe a determinada e insubstituível luta
operante para analisar,destrinchar e redirecionar
todo "corpo estranho invasor" do organismo.

É mais que comprovado,
 que depende das atividades do intestino
a boa distribuição dos elementos favoráveis
para a manutenção do corpo vivo.

Similarmente, penso eu,
o Buraco-negro faz o mesmo no espaço
e por isto é o primeiro responsável
pela reciclagem dinâmica de objetos"devorados"
e ali, como uma oficina super potente
forja novíssimos sistemas luminosos
igual estrelas-crianças recém-nascidas,
acontecerem no tempo.e como existentes
cumprirem com fidelidade a função fundamental:
A expansão do universo.

Segundo minha observação,
 quem dera fosse também dos cientistas atuais,
os Buraco Negros são os responsáveis
pelo nascimento  de todas das estrelas,
assim como  nosso intestino
é quem fabrica os humores indispensáveis 
e os mais importantes para manter o organismo vivo 
na sua máxima potencialidade.

E se invertemos, 
como sempre fazemos,
mudamos os "anais da Ciência"?
???

Li 
_____
__  __
_____
Fonte:
Observatorio Nacional


Sejam felizes todos os seres. Vivam em paz todos os seres.

Sejam abençoados todos os seres.

sexta-feira, 2 de março de 2012

CONSTELAÇÃO DO CENTAURO

Centaurus 

Centaurus constellation map.png
Centauro
Nome latino
Genitivo
Centaurus
Centauri
Abreviatura Cen
 • Coordenadas
Ascensão reta
Declinação
13 h
-50°
Área total 1060° quadrados
 • Dados observacionais
Visibilidade
- Latitude mínima
- Latitude máxima
- Meridiano

-90°
+30°
20 de Maio, às 21h
Estrela principal
- Magn. apar.
Alpha Centauri
-0,01
Outras estrelas
- Magn. apar. < 3
- Magn. apar. < 6

10
-
 • Chuva de meteoros
 • Constelações limítrofes
Em sentido horário:

 

Centaurus (Cen), o Centaurus, é uma constelação do hemisfério celestial sul. O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Centauri.
Proxima Centauri é a estrela mais próxima do Sistema Solar. Além disso, um dos objetos distantes localizados nesta constelação, a Nebulosa do Bumerangue, é o local mais frio conhecido pela ciência, a apenas 1 kelvin (-272 °C). Também se encontra o maior aglomerado globular da nossa galáxia: Omega Centauri, que contém mais de 10 milhões de estrelas.
As constelações vizinhas são Hydra, Antlia, Vela, Carina, Musca (duas fronteiras, com Crux entre elas), Circinus e Lupus.[1]

  1. Mourão, R. Uranografia
  2. [S.l.]: Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1989. pp. 105-110 p.  
  3. ISBN 85-265-0174-7

Tamanho e cor dos componentes de Alfa Centauri aparecem em escala comparados com o Sol.
Uma constelação 
consiste num grupo de estrelas 
que formam no firmamento uma figura 
mais ou menos conhecida (pessoa, animal ou objeto) 
e que lhe dá a denominação.
 

Constelação de Centauro

Uma constelação consiste num grupo de estrelas que formam no firmamento uma figura mais ou menos conhecida (pessoa, animal ou objeto) e que lhe dá a denominação.

A constelação de Centauro é uma das maiores constelações do hemisfério celestial sul com um asterisma claramente visível. Os pés desta constelação são formados por duas estrelas brilhantes: Alpha e Beta Centauri, também conhecidas pelos nomes árabes de Wazn e Hadar. Alpha Centauri é melhor conhecida como "Rigil Kentaurus", ou como o pé de Centauro. É um sistema triplo, como três estrelas que são as mais próximas do Sol.

Alpha1 e Alpha2 formam um binário. Ficam a 4393 anos-luz e são aproximadamente do tamanho do Sol. A estrela mais próxima do Sistema Solar é na realidade Alphac, conhecida como Proxima Centauri. É uma anã-vermelha com uma magnitude visual de 11,01 e uma distância de 4221 anos-luz. Esta estrela possui um diâmetro de 65000 km, cinco vezes o tamanho da Terra. Fica a uma grande distância das outras duas e o período orbital estima-se em centenas de milhares de anos.

As constelações vizinhas são Hydra, 
Antlia, Vela, Carina, Musca, Circinus e Lupus.

A história desta constelação
 encontra-se associada aos trabalhos de Hércules. 
Os centauros eram metade homens, metade cavalos,
 que descendiam de Ixior (nuvem formada por Zeus). 
Estes aparecem frequentemente na mitologia grega.

ver definição de vizinhas...
Cruzeiro do Sul
O Cruzeiro do Sul encontra-se bem próximo do Pólo Sul Celeste, o que faz com que ele só seja visto do hemisfério sul ou de regiões do hemisfério norte bem próximas do equador terrestre.

Mas isso não foi sempre assim. A Terra, além de seus movimentos mais conhecidos de translação e rotação, realiza vários outros movimentos menos notáveis, entre eles o de precessão. Devido a esse movimento, os dois pontos no céu para os quais o eixo de rotação da Terra aponta (os pólos celestes sul e norte) não são fixos em relação às estrelas.

O Pólo Sul Celeste tem se aproximado gradativamente, através dos séculos, do Cruzeiro do Sul; fazendo com que cada vez mais essa constelação seja vista predominantemente do hemisfério sul. 
 
Em 3000 AC o Cruzeiro do Sul podia ser visto da região onde hoje se encontra Londres. No século I de nossa era, pela última vez o Cruzeiro do Sul pode ser visto de Jerusalém.

O Cruzeiro do Sul é a menor (a que ocupa uma menor área no céu), de todas as 88 constelações. Antigamente o Cruzeiro do Sul fazia parte da constelação do Centauro (que hoje o envolve). No século XVI porém, com um maior fluxo de europeu ao hemisfério sul, o Cruzeiro do Sul foi separado de Centauro, passando a ser considerado uma constelação própria; devido à disposição característica e brilho intenso de suas mais brilhantes estrelas.

 VELA

Vela (Vel), o Velame,
 O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, 
é Velorum.

As constelações vizinhas são Antlia, Pyxis, Puppis, Carina e Centaurus. Nessa constelação está localizado o Pulsar de Vela: uma estrela de nêutrons que está a cerca de 800 anos-luz da Terra e cujo período de rotação é de cerca de um décimo de segundo.[1]

 Principais Estrelas:Kappa Velorum

Kappa Velorum (κ Vel / κ Velorum) 
 Também é tradicionalmente conhecida como Markab
(a Peg) HIP113963 nome que compartilha 
com a estrela Alfa Pegasi
Kappa Velorum é uma binária espectroscópica, classificada como uma subgigante branco-azulada da classe B, com uma magnitude aparente de of +2,47. Dista aproximadamente 539 anos-luz da Terra.
As duas componentes completam uma órbita a cada 116,65 dias. 
A estrela está somente 
a poucos graus do pólo sul celestial de Marte,
 e assim poderia ser considerada 
como a "Estrela do Sul" marciana. 
 
Mas, devido à precessão dos equinócios, será a estrela brilhante mais próxima do pólo sul celestial da Terra, por volta de 9000 AD.
 Ver Links
http://www.yeatsvision.com/Images/SPolars.gif NGC 3532, NGC 2516 Aglomerado aberto de estrelas e a NGC 3372n Car Nebula,


* -
Vela (A Vela) - 21 de Leão até 17 de Libra

                O navio Argo (a constelação), 
está dividido em Carina, Malus, Puppis e Vela,
 mas a influência em separado destas divisões 
não é conhecida.

                Faz o homem preferir o mar à terra.
 Dá prosperidade, comercio, viagem, 
assim como força o pensamento da alma.  
 

Astrônomos descobrem planeta que poderia abrigar vida
13 de setembro de 2011 09h54 atualizado às 10h26


O planeta está localizado na constelação de Vela, registrada na imagem. Foto: Nasa/Divulgação O planeta está localizado na constelação de Vela, registrada na imagem
Foto: Nasa/Divulgação  
Cientistas europeus descobriram um planeta a 36 milhões de anos-luz da Terra que poderia abrigar vida. Com uma massa 3,6 vezes maior que a da Terra, o novo planeta fica em uma região considerada "habitável" por cientistas: a estreita faixa ao redor de uma estrela em que poderia haver água em estado líquido.

Batizado de HD85512b, 
o planeta orbita uma estrela da constelação de Vela. 
Ele seria quente, com temperaturas entre 30 e 50ºC,
 e muito úmido.
 
50 novos planetas
O novo planeta é apenas um dos 50 descobertos pelos cientistas do Observatório Europeu do Sul, usando o telescópio Harps, que fica no deserto do Atacama, no Chile. A descoberta foi anunciada durante um encontro de astrônomos nos Estados Unidos e será publicada na revista científica Astronomy and Astrophysics.

Destes planetas, 16 são considerados Super-Terras, planetas com uma massa maior que a da Terra, mas menor que a de gigantes gasosos como Júpiter, considerados inapropriados para abrigar vida.

Descobertas futuras
Cinco dos novos planetas têm uma massa não mais que cinco vezes maior que a da Terra. "Estes planetas vão estar entre os melhores objetos de estudo para futuros telescópios espaciais, que vão procurar sinais de vida nas atmosferas dos planetas tentando encontrar, por exemplo, indícios da existência de oxigênio", disse Francesco Pepe, do Observatório de Genebra, que contribuiu para a pesquisa.

Com os resultados encontrados até o momento, os astrônomos dizem estar cada vez mais perto de descobrir outros pequenos planetas parecidos com a Terra em volta de estrelas similares ao Sol. "Nos próximos 10 a 20 anos, devemos ter a primeira lista de planetas possivelmente habitáveis nas proximidades do Sol", concluiu o líder do estudo, Michel Mayor.

Referências: Vela Pulsar: Neutron Star-Ring-Jet (em inglês)
 
 
Como referenciar este artigo: constelação de Centauro. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012. [Consult. 2012-03-06].
Disponível na www: .



A constelação de Centauro é uma das maiores constelações do hemisfério celestial sul com um asterisma claramente visível. Os pés desta constelação são formados por duas estrelas brilhantes: Alpha e Beta Centauri, também conhecidas pelos nomes árabes de Wazn e Hadar. Alpha Centauri é melhor conhecida como "Rigil Kentaurus", ou como o pé de Centauro. 

É um sistema triplo, 
como três estrelas que são 
as mais próximas do Sol.
Alpha1 e Alpha2 formam um binário. Ficam a 4393 anos-luz e são aproximadamente do tamanho do Sol. A estrela mais próxima do Sistema Solar é na realidade Alphac, conhecida como Proxima Centauri. 

É uma anã-vermelha com uma magnitude visual de 11,01 e uma distância de 4221 anos-luz. Esta estrela possui um diâmetro de 65000 km, cinco vezes o tamanho da Terra. Fica a uma grande distância das outras duas e o período orbital estima-se em centenas de milhares de anos.

As constelações vizinhas são Hydra,
 Antlia, Vela, Carina, Musca, Circinus e Lupus.

A história desta constelação encontra-se associada aos trabalhos de Hércules. Os centauros eram metade homens, metade cavalos, que descendiam de Ixior (nuvem formada por Zeus). Estes aparecem frequentemente na mitologia grega.
Telescópio

Viagem à constelação do Cruzeiro do Sul

 A Constelação do Centauro parece um anjo guardando em sua asa  o Cruzeiro do Sul

O outono será um bom período para observar a constelação do Cruzeiro do Sul.

por Ronaldo Rogério de Freitas Mourão

As estrelas dominam as noites de outono são as da constelação Crux ou Cruzeiro do SuL a mais célebre, embora a menor de todas as constelações. O documento mais antigo que registra o nome Crux é a carta que Mestre João, físico da comitiva de Pedro Álvares Cabral, enviou ao rei de Portugal, dom Manuel em abril de 1500.

Notável pelo brilho de suas componentes, o Cruzeiro do Sul situa-se ao lado de inúmeras manchas mais escuras, entre elas a nebulosa Saco de Carvão. O fundo negro dessa parte do céu contribui para realçá-Ia. Alfa, Beta, Gama e Delta do Cruzeiro, as quatro principais estrelas dessa constelação, são de primeira magnitude.

A elas se junta, Epsilon do Cruzeiro, de terceira magnitude, mais conhecida como Intrusa ou Intrometida. A olho nu, só é possível observar cinco estrelas, quatro delas dispostas em forma de cruz, onde Alfa e Gama formam a haste - Alfa fica ao pé da cruz - e Beta e Delta definem os braços. Epsilon está sob o braço menor da cruz.

O Cruzeiro do Sul aparece nas bandeiras da Austrália e da Nova Zelândia e nas nossas armas da República, com Epsilon do lado esquerdo. Já na bandeira brasileira. que também estampa a constelação, a Intrometida está do lado direito e tal localização tem provocado polêmicas.

As controvérsias se devem, em parte, ao fato de se ter usado em nossa bandeira a mesma representação dos globos celestes que mostram as estrelas tal como seriam vistas se estivéssemos fora da esfera celeste. É que, no fim do século passado, Décio Vilares elaborou o desenho da bandeira com base no Planisfério Celeste do Céu, do astrônomo brasileiro Pereira Reis, que adotava o sistema dos globos.

 Na representação do céu que hoje se encontra nos atlas e cartas celestes, utilizada universalmente, o céu aparece como na realidade o vê o observador situado na superfície terrestre. As estrelas Alfa, Beta e Delta do Cruzeiro, as mais brilhantes, são azuis (espectro B),enquanto Gama e Epsilon são alaranjadas (espectro M e R).

Tanto Alfa quanto Gama são duplas facilmente observáveis com a ajuda de um pequeno binóculo. Junto à estrela Kapa do Cruzeiro, próxima a Beta e praticamente invisível a olho nu,encontra-se o aglomerado da Caixa de Jóias, notável pela coloração das estrelas que o compõem.

Quando se fala das regiões da Terra onde o Cruzeiro do Sul é visível, convém lembrar que não se trata de toda a área da esfera celeste ocupada pela constelação, como foi definido pela União Astronômica Internacional, em 1928, e composta por um incontável número de estrelas, mas como é conhecida, constituída apenas por cinco estrelas.

Em relação a essas estrelas, o Cruzeiro do Sul estará sempre acima do horizonte para todos os lugares situados entre o pólo sul e o paralelo austral de latitude igual a -32 graus 54 minutos e poderá ser visto durante o ano a qualquer hora da noite.

Na zona compreendida entre os paralelos de -32 graus 54 minutos e +27 graus 50 minutos, ainda se poderá observar a Cruz do Sul, porém tanto menos tempo durante a noite quanto mais o observador se deslocar para o norte, podendo deixar de ser visível nas épocas do ano em que se acha mais próxima do Sol.

Na área compreendida entre as latitudes boreais de +27 graus 50 minutos e +33 graus 49 minutos ainda se pode ver muito próximas do horizonte algumas das estrelas que compõem o Cruzeiro. No entanto, do paralelo +33 graus 49 minutos até o pólo norte, nenhuma estrela dessa constelação será visível.

Como todos os países europeus se acham ao norte do paralelo +36 graus, em parte alguma da Europa se pode ver atualmente o Cruzeiro do Sul. Mas essas condições de visibilidade vão se modificar no decorrer dos anos, embora lentamente, graças ao deslocamento do eixo terrestre. Em conseqüência desse movimento. chamado precessão dos equinócios, é que o Cruzeiro do Sul, há 6 mil anos, brilhava acima do horizonte em regiões como a França, a Itália e a Península Ibérica.

O astrônomo Ronaldo Rogério de Freitas Mourão 
é membro da Comissão de Estrelas Múltiplas e Duplas,
 de História da Astronomia e de Asteróides
 e Cometas da União Astronômica Internacional


Constelações
As estrelas Alfa e Beta da constelação do Centauro, chamadas Guardas, pois parecem apontar o Cruzeiro do Sul, se constituem numa das formações mais notáveis do nosso céu. Situadas na região luminosa da Via Láctea, a primeira é amarelada, de magnitude zero, enquanto a segunda é azulada e de primeira magnitude.

 Alfa do Centauro, a estrela mais próxima da Terra, é um sistema binário,(?) descoberto em 1689 pelo padre jesuíta Richaud, na índia. Em 1916, Robert Innes, astrônomo sul-africano. descobriu uma estrela de brilho muito fraco próxima do sistema Alfa do Centauro e do Sol.

Por isso, Innes chamou-a Próxima do Centauro. A constelação do Centauro oferece um conjunto de nebulosas galácticas extremamente ricas. Os campos estelares são realçados por uma nebulosidade branca difusa que contrasta com as nebulosas escuras (sacos de carvão).
Com uma pequena luneta ou a olho nu pode se observar Alfa e Beta do Centauro e o Cruzeiro do Sul.

Junto a Omega do Centauro encontra-se o mais belo aglomerado globular, também visível a olho nu como estrela difusa.

 Ao telescópio, 
é o maior e mais impressionante aglomerado do céu,
 com cerca de 100 mil estrelas.

SAGITÁRIO

(22/11 a 21/12)
Frase: “Eu compreendo”
Mito: Quíron (o centauro)

O centauro desta constelação 
pode ser associado ao mito de Quíron, 
o grande mestre de muitos heróis e deuses. 

Este centauro conhecia 
o segredo das ervas e a arte da cura. 

Representa uma sabedoria interior,
 a ser resgatada na psique.

O signo de Sagitário está associado ao mito do famoso centauro Quiron, que nasceu dos amores de Saturno, metamorfoseado em cavalo, e de Filira. Quiron era metade cavalo e metade homem e passou sua infância nas montanhas e nas florestas.

Tornou-se amigo de Diana 
e com ela costumava caçar. 

Quiron tinha enorme inteligência, 
conhecimento dos símplices e das estrelas. 
Sua caverna tornou-se uma célebre escola. 

Ensinou a Hércules, Jasão, Aquiles e Teseu. 
Ensina também medicina, cirurgia e astronomia.

Examinado as flechas que Hércules tinha tingido com o sangue da Hidra, por acaso, uma escapou-lhe das mãos e o atingiu no joelho. Todos os remédios foram impotentes. Devido às dores insuportáveis, Quiron pede a Júpiter que abrevie seus dias.

Característica: 
generoso, otimista, justo, idealista,
 jovial, entusiástico, filosófico, 
aberto ao novo, adaptável, sincero, franco, 
propenso ao exagero, turbulento, 
amante da liberdade.

Imagem do Dia: NGC 5128 - Centauro A

2012-02-28

Crédito: NOAO/AURA/NSF.
Telescópio: 4m Blanco (Cerro Tololo InterAmerican Observatory).

NGC 5128,
 também conhecida por Centauro A,
 é uma galáxia elíptica na constelação do Centauro. 
 
Esta galáxia 
é uma das galáxias mais luminosa 
e de massa mais elevada que se conhece,
 sendo um dos objectos do céu mais brilhantes
 em rádio e raios-X. 
A sua designação de Centauro A advém,
 precisamente, de ser o objecto mais brilhante 
em rádio na constelação que lhe dá o nome.
 
 Esta galáxia pertence ao grupo das galáxias activas, pois o seu núcleo apresenta sinais de grande actividade.
 O disco escuro de poeira 
que se vê na imagem poder-se-á ter formado 
devido à colisão de uma pequena galáxia espiral
 com a galáxia elíptica maior. 
 
Os cientistas julgam que no centro desta galáxia
 poderá existir um buraco negro 
com cerca de mil milhões de massas solares.
Li 
_____
__  __
_____
Fontes:
Como referenciar este artigo:
constelação de Centauro. In Infopédia [Em linha]. 
Porto: Porto Editora, 2003-2012. [Consult. 2012-02-18].
Disponível na www:
 http://www.infopedia.pt/$constelacao-de-centauro>.
Revista Super interessante -maio1990 
Portal do Astrónomo -Pt
http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=3439


Sejam felizes todos os seres. Vivam em paz todos os seres.

Sejam abençoados todos os seres.