quarta-feira, 22 de julho de 2009

A LUZ ETERNA


“A Luz Eterna”
(Arte de Frater Velado 2002CE)


“O que é o código genético imaterial? Trata-se da transposição do amálgama de experiências de vida de um ser, somado ao de todos os seus ancestrais sanguíneos, ao longo de sua história evolutiva, para uma outra Dimensão. Quem faz isto? O próprio ser, cada criatura já preparada, que se dedica conscientemente a construir a individualidade “espiritual” na qual persistirá para sempre, como ente autoconsciente, dotado de vontade própria, destituído de egoísmo e harmonizado com o Sol Central.

“O que é o Sol Central? O Sol Central é a verdadeira, eterna, incorruptível e absolutamente estável Fonte de Luz e Usina da Vida, preexistente à Criação e emanadora do Logos. O que é o Logos? O Logos é a ação pela qual o Nada Absoluto, o Zero Eterno, dá origem a alguma coisa, extraindo-a de Si próprio pela Vontade. Essa extração processa-se continuamente, eternamente, sempre se processou e sempre se processa, independente do Tempo. O Zero Eterno contém o Criador e a Criação. Nada, porém, pode contê-lo, a Ele, o Nada Absoluto, que não está submetido às noções humanas de Espaço, Tempo e Energia.

Do livro “O Vortex”, online em: http://svmmvmbonvm.org/vortex/

© 2009, Admin. All rights reserved.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

DIZ-ME, ONDE NÃO ESTÁS?



DIZ!
"Diz-me, por favor,
onde não estás,
em que lugar posso não ver-Te,
onde possa dormir sem recordar-Te e
onde Te recorde sem que isso me assuste e doa.


Diz-me por favor
onde posso caminhar sem ver as Tuas pegadas,
onde posso correr sem recordar-Te e
onde descansar com a minha tristeza, longe de Ti.


Diz-me, por favor,
qual é o céu que não tem o Calor da Tua Presença e
qual é o sol que tem somente a luz, e
não a sensação de que me chamas.


Diz-me, por favor,
qual é o lugar em que não deixaste Tua Presença...


Diz-me por favor
qual é a noite em que não virás para trazer tudo, e
tudo é nada,
levar contigo todos os meus sonhos na madrugada…


Não posso viver bem porque Te renego,
não quero aceitar-Te como És,
mas não posso morrer porque bem no fundo Te quero."


Poema daquele que tem Deus por inimigo
(Autor desconhecido)

***

Vem, aplaca essa sede de silêncio,
dissolva essa dormência que os sentidos trança
num fractal qual vórtice indomável.

- Radeir