quarta-feira, 18 de maio de 2011

CRIAÇÃO COMPLEXA





Observatório espacial Planck registra imagens inéditas que destacam, em duas constelações, a complexidade do processo de formação de estrelas.

– Novas imagens obtidas pelo observatório espacial Planck, da Agência Espacial Europeia (ESA), divulgadas nesta segunda-feira (26/4), revelam com detalhes inéditos as forças que estão envolvidas na formação de estrelas.

De acordo com a ESA, as imagens fornecem aos astrônomos uma maneira de entender os complexos processos físicos por trás da poeira e do gás espalhados pela Via Láctea.


A formação de estrelas ocorre escondida atrás de véus de poeira, mas isso não significa que tais processos não possam ser observados. Diferentemente dos telescópios ópticos, os “olhos” de microondas do Planck são capazes de desvendar estruturas brilhantes formadas por poeira e gás.


Dessa forma, o veículo espacial lançado em 2009 foi capaz de descobrir duas regiões relativamente próximas, na Via Láctea, cheias de gás e poeira, resultado da formação de estrelas.


A primeira imagem cobre boa parte da constelação de Órion, um berço de estrelas a cerca de 1,5 mil anos-luz e famosa pela nebulosa do mesmo nome, que pode ser vista da Terra mesmo a olho nu.


Na imagem feita pelo Planck, a nebulosa aparece como o ponto brilhante do lado esquerdo, um pouco abaixo do centro. À sua direita e um pouco acima, o outro ponto brilhante está em torno da nebulosa da Cabeça do Cavalo.

Os astrônomos estimam que o Arco de Barnard, a enorme formação vermelha que atravessa a imagem, seja a onda resultante da explosão de uma estrela há cerca de 2 milhões de anos. 

A “bolha” originada pelo fenômeno 
tem atualmente cerca de 300 anos-luz de diâmetro.


A outra imagem impressionante divulgada pela ESA mostra a constelação de Perseu, uma região de formação de estrelas não tão vigorosa como a de Órion, mas ainda assim com muita atividade.


O objetivo principal da missão Planck é ajudar os astrônomos a vasculhar o espaço em faixas de microondas de modo a mapear as variações da antiga radiação que deriva do Big Bang.
Fonte:

Agência FAPESP



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