quarta-feira, 11 de maio de 2011

NASA CONFIRMA TEORIA - ESPAÇO-TEMPO DE EISNSTEIN



Sonda da Nasa confirma teoria de Einstein sobre o espaço-tempo

As previsões de Einstein descrevem a forma como o tempo e
o espaço são distorcidos pela presença de enormes objetos como planetas e estrelas.
[Imagem: NASA]

 Espaço-tempo
Quase cem anos depois, uma sonda espacial da Nasa, a agência espacial americana, confirmou previsões cruciais feitas pelo físico alemão Albert Einstein em 1915. As observações da sonda Gravity Probe B comprovaram que a massa da Terra está muito sutilmente causando uma curvatura no tempo e no espaço ao seu redor ao arrastá-los consigo. Os cientistas conseguiram observar esses efeitos através do estudo do comportamento de quatro esferas super-precisas levadas dentro do satélite. Os resultados foram publicados na revista científica Physical Review Letters.

Previsões de Einstein
As confirmações das previsões de Einstein são significativas não apenas por comprovar uma vez mais a genialidade do cientista alemão, mas também por trazer instrumentos mais refinados para a compreensão da física que rege o cosmos. As descobertas também representam o ápice de uma longa jornada para os líderes da missão, alguns dos quais dedicaram mais de cinco décadas à pesquisa. Entre eles está Francis Everitt, o principal pesquisador da missão na Universidade de Stanford, que participou da concepção da sonda de gravidade B no fim dos anos 50.

"Completamos este experimento histórico, testando o Universo de Einstein - e Einstein sobrevive", disse ele.

A GP-B só foi lançada ao espaço em 2004 e desde então a missão da equipe é interpretar as informações e checar a correção das observações feitas.

Teorias confirmadas
O objetivo da sonda de gravidade B era confirmar duas importantes consequências da Teoria da Relatividade Geral, publicada por Einstein em 1915. As previsões descrevem a forma como o tempo e o espaço são distorcidos pela presença de enormes objetos como planetas e estrelas. Uma delas é o efeito geodético - que trata da forma como a Terra curva o espaço-tempo - e a outra, o efeito de arrasto - sobre como a rotação da Terra distorce o espaço-tempo ao seu redor ao girar.
 
A sonda GP-B verificou ambos os efeitos medindo movimentos mínimos nos eixos de rotação de quatro giroscópios em relação à posição de uma estrela chamada IM Pegasi (HR 8703).

Curvatura do espaço-tempo
Para garantir a precisão do experimento, as esferas tinham de ser resfriadas até quase o "zero absoluto" (-273ºC) e então colocadas para flutuar dentro de um recipiente a vácuo gigante, contendo hélio superfluido. Esta e outras medidas isolavam as esferas de qualquer distúrbio externo.
 
Se Einstein estivesse errado, os giroscópios deveriam ter girado sem a influência de forças externas (pressão, calor, campo magnético, gravidade e carga elétrica).
 
Mas como o físico alemão concluiu que o espaço-tempo ao redor da Terra é curvo e distorcido pelo movimento do planeta, os cientistas esperavam um desvio, apesar das grandes dificuldades em medi-lo. Ao longo de um ano, o desvio previsto no eixo das esferas devido ao efeito geodético foi calculado na escala de apenas alguns milhares de miliarcossegundos.  O efeito de arrasto deverá ser ainda menor.

"Um miliarcossegundo representa a largura de um fio de cabelo humano visto a uma distância de 16 quilômetros. É um ângulo extremamente pequeno e este é o grau de precisão que a sonda de gravidade B tinha de alcançar", explicou Everitt.

Tecnologia
A missão foi proposta inicialmente em 1959, mas teve de esperar vários anos para que a tecnologia necessária fosse inventada. "A GP-B, apesar de simples conceitualmente, é um experimento extremamente complexo tecnologicamente", disse um ex-gerente de programas na GP-B, Rex Geveden. "A ideia surgiu cerca de três ou quatro décadas antes que a tecnologia estivesse disponível para testes. Treze novas tecnologias foram criadas para a GP-B." As inovações criadas para a missão levaram diretamente à melhoria do GPS (Global Positioning System) e ao sucesso de outras missões espaciais da Nasa.
 Observatório Nacional - RJ
BBC - 05/05/2011
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BURACOS NEGROS - REFLEXÃO E AVANÇOS



João Steiner, professor do IAG-USP, faz uma reflexão sobre os avanços da pesquisa científica na astrofísica de buracos negros 


Entrevistas

O fator buraco negro


11/05/2011

Por Mônica Pileggi


Agência FAPESP – O que surgiu primeiro, os buracos negros ou as galáxias? Esta é a pergunta que João Evangelista Steiner, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP) procurou responder na palestra “Buracos negros: sementes ou cemitérios de galáxias?”.


No encontro realizado no dia 5, o coordenador do Instituto Nacional Avançado de Astrofísica – um dos INCTs apoiados em São Paulo pela FAPESP e pelo CNPq –, destacou os avanços nos últimos dez anos na área, como a confirmação da existência de um buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea, a medida do momento angular dos buracos negros estelares e supermassivos e o paradigma da coevolução entre galáxias e buracos negros.

De modo geral, buracos negros são objetos espaciais compactados cuja superfície possui aceleração infinita, tornando-a irresistível.

Devido a esse fenômeno, toda matéria próxima a um buraco negro é capturada.


“Até mesmo a luz próxima é capturada. O espectador não enxerga nada, pois a matéria (gás) ou qualquer outro tipo de informação produzida dentro dele não consegue escapar à superfície de singularidade de aceleração. Para quem o vê de fora, o objeto é um buraco negro, onde tudo entra e nada sai”, exemplificou Steiner.


Atualmente, os buracos negros são divididos em duas categorias: estelares e supermassivos. Na primeira, são alimentados por uma estrela vizinha. “Como esses fenômenos galácticos não emitem qualquer tipo de luz, a medição do espectro só é possível quando se encontra em um sistema binário, isto é, quando há uma estrela companheira. Nesse caso, o buraco negro suga a matéria dela”, disse à Agência FAPESP. 


O primeiro objeto encontrado na Via Láctea com essa característica foi uma fonte, confirmada em 1973, de raios X denominada Cygnus X-1. “Ela se mostrou tão densa que ou poderia ser um uma estrela de nêutrons – aquelas cuja densidade pode chegar a 10 trilhões de vezes a da água [que tem 1g/cm3] e estão associadas a explosões de supernovas – ou um buraco negro. Mas, ao medir sua massa, os cientistas observaram que era algo muito maior do que uma estrela de nêutrons”, contou.


Os buracos negros estelares têm entre 5 e 20 vezes a massa do Sol e são originados pela explosão de uma estrela. Estima-se que a temperatura atinja em torno de 100 milhões a 1 bilhão de graus Kelvin, devido ao processo de transformação de energia potencial gravitacional em térmica e, finalmente, luminosa.


Dos bilhões de estrelas na Via Láctea, calcula-se que existam cerca de 10 milhões de buracos negros estelares. Até agora, os cientistas conseguiram identificar apenas 20. “Se eles não estiverem em sistema binário, não teremos nem como observá-los”, disse Steiner.


Evidências da outra categoria, os supermassivos, surgiram na mesma época dos estelares. Os buracos negros supermassivos podem chegar a 4 bilhões de vezes a massa do Sol e estão sempre localizados no centro de galáxias devido à gravidade.


“A ideia dos supermassivos surgiu com a descoberta dos quasares, objetos extremamente luminosos e compactos, capazes de brilhar mais que uma galáxia inteira, mas com o volume de um sistema solar”, pontuou Steiner. Já foram identificadas e calculadas as massas de 50 buracos negros desse tipo.


Entre os avanços da década na astrofísica dos buracos negros citados por Steiner, o mais recente é a medição do momento angular, ou seja, o quanto ele gira em torno do próprio eixo. “Medir o momento angular é ainda mais difícil do que calcular a massa desses fenômenos galácticos”, disse.

De todos os buracos negros conhecidos, de ambas as categorias, sabe-se o momento angular de apenas 13 deles, sendo oito estelares e cinco supermassivos. “Quase todos giram com velocidade máxima, ou seja, têm o momento angular próximo de 1. Apenas um deles apresentou resultado inferior a 0,5”, disse.


Quasar adormecido e coevolução

De acordo com o professor do IAG-USP, há anos se especulava sobre a existência de um buraco negro supermassivo desativado no centro da Via Láctea. “Se ela tivesse um buraco negro capturando gás, seria facilmente visível, pois ele estaria produzindo uma grande quantidade de energia que poderia ser observada. Mas isso não ocorre”, destacou.


Para Steiner, essa característica física se configura num quasar morto e que justifica o motivo pelo qual outros buracos negros supermassivos ainda não foram identificados.


A confirmação desse objeto desativado veio em 2002 com a publicação de um estudo da órbita de uma estrela vizinha. O objeto escuro, que possui 4 milhões de massas solares, foi observado por um grupo de cientistas durante 15 anos. “Cedo ou tarde, uma das estrelas que giram em torno desse objeto irá colidir e liberar gás suficiente para libertar o quasar”, disse.

Outra descoberta recente da astrofísica dos buracos negros é o paradigma sobre a evolução desses fenômenos, que explica por que todas as galáxias têm um buraco negro em seu centro.


Steiner explicou que existe uma correlação entre a massa do buraco negro e a massa da galáxia que o hospeda. A galáxia sempre tem 500 vezes mais massa do que seu buraco negro. “Essa é a regra. O buraco negro determina a evolução da galáxia e vice-versa. Ambos coevoluiram desde o Big Bang”, disse.

O astrofísico destacou que se não existissem os buracos negros as galáxias não existiriam ou elas não teriam as configurações que conhecemos hoje. “Para compreender o Universo, temos que levar em consideração o fator buraco negro. Ele tem um papel fundamental e é esse o paradigma da coevolução”, disse.

Senhora "disse" Mônica Pileggi
Nasa e divulgação
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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Globo News - Espaço Aberto - Astronomia


De: | Criado em: 06/10/2008

Astronomia no programa Espaço Aberto. Entrevista com a astrônoma brasileira Duília de Mello sobre descobertas de bolhas azuis entre galáxias.


Céu da Semana Ep. #50 - Making-of Céu da Semana - 3 a 9 de Maio

De: | Criado em: 03/05/2011

O Céu da Semana vai ao ar todas as terças-feiras com Gustavo Rojas dando dicas de como olhar para o céu, quais constelações estão em destaque, fases da lua e os principais fenômenos astronômicos.

O quadro Céu da Semana é um quadro também no Paideia, programa radiofônico sobre cultura científica apresentado ao vivo todas às 3ª feiras, às 18h, na Rádio UFSCar.

Acompanhem mais notícias no blog http://programapaideia.wordpress.com/

Céu da Semana é produzido pelo LAbI - Laboratório Aberto de Interatividade para Disseminação do Conhecimento Científico e Tecnológico - da UFSCar

Tema do Programa: Making Of

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terça-feira, 3 de maio de 2011

EVIDÊNCIAS DO BIG BANG SUMIRÃO


Os cientistas ainda não sabem dizer exatamente como o universo começou. E, se demorarem um pouco mais, nós nunca vamos descobrir. Segundo um novo estudo, no futuro distante, a maioria das provas do “Big Bang” irá desaparecer.

O rastreamento de sinais da explosão que pôs o universo para funcionar há 13,7 bilhões de anos terá desaparecido completamente daqui um trilhão de anos. 

Na verdade, daqui um trilhão de anos a nossa própria galáxia, Via Láctea, terá colidido com a galáxia vizinha, Andrômeda, para criar a galáxia “Lactomeda”, portanto, não temos tantos milhões de bilhões de anos assim.

Quem sabe com a tecnologia avançada e uma compreensão mais sofisticada da ciência nós conseguiremos aproveitar os últimos vestígios de evidências que sobraram do Big Bang. Caso isso não dê certo, os pesquisadores já estão pensando em maneiras dos nossos futuros descendentes (se a humanidade ainda estiver por aqui daqui milhões de anos) traçarem a história do universo.
 
Hoje, os astrônomos podem observar galáxias mais de 13 bilhões de anos de distância, formadas apenas há milhões de anos após o início do universo. Eles também podem estudar a chamada radiação cósmica de fundo, uma luz difusa no cosmo criada pelo Big Bang, que ainda sobrevive.

No entanto, no futuro distante, estes indícios não serão mais visíveis para os cientistas (na Terra ou em seu entorno próximo). A luz cósmica de fundo terá desaparecido, “esticada” até o ponto em que suas partículas de luz, chamadas fótons, terão comprimentos de onda mais longos do que o universo visível.
Como o universo está se expandindo, as galáxias antigas, hoje dentro do nosso campo de visão, estarão muito longe para serem vistas da Terra. 

O sol e muitas outras estrelas terão “queimado” (morrido), e nossa vizinhança cósmica será muito mais vazia do que é hoje.

Calma; nem tudo está terrivelmente perdido. Os próximos astrônomos poderão ser capazes de estudar o Big Bang através das estrelas “hipervelozes”, que foram arremessadas para fora da galáxia “Lactomeda” (ainda para existir, claro).

Essas estrelas serão as fontes visíveis mais distantes para os astrônomos em nossa galáxia, no ano 1 trilhão d.C. Essas estrelas é o que vai permitir que os moradores da “Lactomeda” aprendam sobre a expansão cósmica, e reconstruam o passado. 

Estrelas hipervelozes são criadas quando os pares binários de estrelas (um sistema de duas estrelas) passam muito perto do buraco negro supermassivo do centro de sua galáxia.

As forças gravitacionais podem “rasgar” o binário, sugando uma estrela para dentro do buraco negro, e arremessando a outra para fora da galáxia a velocidades superiores a 1,6 milhões de quilômetros por hora.

Tendo escapado da galáxia, as estrelas hipervelozes serão aceleradas pela expansão do universo. Ao medir as velocidades das estrelas hipervelozes, os astrônomos do futuro poderão deduzir a expansão do universo, que por sua vez, pode ser rastreada até o Big Bang.

Combinando a informação sobre a idade da galáxia Lactomeda, derivada das estrelas no seu interior, os nossos descendentes poderão calcular a idade do universo e outros parâmetros importantes.

Será que temos mesmo que ter essa preocupação agora? De qualquer forma, os cientistas garantem (e isso parecer ser importante) que os astrônomos do futuro não terão que simplesmente “acreditar” no Big Bang. 

Eles ainda terão meios para medir cuidadosamente 
e encontrar provas sutis 
para traçar a história do universo.


Natasha Romanzoti tem 21 anos, 
é estudante de jornalismo, apaixonada por futebol (e corinthiana!)
e livros de suspense, viciada em séries e doces e escritora nas horas vagas.
Site

http://hypescience.com/evidencias-do-big-bang-sumirao-daqui-1-trilhao-de-anos/
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O FORMALDEIDO A BASE DA VIDA NA TERRA




O formaldeído, substância que a ciência usa para duas funções básicas, na maioria: os taxidermistas o usam para embalsamar animais e empalhá-los, e biólogos o usam na conservação de alguns materiais e amostras. Aqueles que o utilizam sempre devem tomar cuidado, porque é notoriamente tóxico.

Mas a natureza é irônica, e pesquisas recentes de uma instituição científica em Washington D.C (EUA) indicam que o formaldeído é base dos elementos básicos que formaram a Terra.

Composto de oxigênio, carbono e hidrogênio, o formaldeído é uma molécula encontrada por todo o sistema solar.

É encontrado, inclusive, em meteoritos que penetram na atmosfera terrestre, e levam o nome de “formaldeído interestelar”. Foram matérias resultantes destes meteoritos os focos de estudo da pesquisa em questão.

Basicamente, os cientistas simularam, em laboratório, uma reação química a partir de formaldeído em moldes nos quais esta reação poderia ter acontecido naturalmente.

O resultado disso foi uma “miniatura” do que se imagina que tenham sido os processos químicos que deram origem ao planeta, a partir de hidrogênio, oxigênio e carbono. Isso leva o cientistas a formular uma teoria na qual o formaldeído seria a base da matéria do sistema solar.
.


Bruno Calzavara é estudante do 4o ano de Jornalismo
na Universidade Federal do Parana, mas não vai se formar neste ano.
Está fazendo intercâmbio na Universidade de Pisa, na Itália. 
Volta em agosto. Já trabalhou em vários campos jornalísticos 
e agora lida com o mundo fascinante dos textos científicos de HypeScience. 
É dono de um blog de viagem.

http://hypescience.com/formaldeido-pode-ter-sido-a-base-da-vida-na-terra/
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What's Up de maio, Histórias de Constelações. legendado PT BR



What's Up de maio, Fala um pouco sobre a historias das constelações fugindo da tradicional mitologia grego/latina e sim por outros povos, mais precisamente as nações indígenas americanas e um pouco das aborígenes Austráliana

PODEM EXISTIR 05 PARTÍCULAS DIVINAS





O grande objetivo do Large Hadron Collider, o LHC, é encontrar uma única partícula, chamada de bóson Higgs – também conhecida como a partícula divina. Mas novas evidências sugerem que podem haver não apenas uma, mas cinco partículas divinas.

Você pode até se perguntar “mas no que isso muda a minha vida”? 

Se existirem cinco partículas como a bóson Higgs, as leis da física serão mudadas.

Primeiro é importante esclarecer que a partícula divina não tem nada a ver com Deus. O apelido vem da importância que ela tem para a física que conhecemos – é essa partícula sub-atômica que explica porque todas as outras partículas têm massa (em termos gerais). 

Por décadas cientistas tentam detectar “a bichinha”, mas até agora ninguém teve sucesso.

A idéia de que pode existir mais de uma partícula divina vem de um experimento feito em outro acelerador de partículas, o Tevatron, localizado nos Estados Unidos (mais precisamente, em Illinois). O experimento, batizado de DZero, forçava colisões de prótons e antiprótons no Tevatron.

As colisões produziram mais pares de partículas de matéria do que de anti-matéria – essa “assimetria” não pode ser explicada pelo modelo de física atual, mas pode existir se houverem múltiplas partículas de bóson Higgs.

Elas teriam aproximadamente a mesma massa, mas cargas elétricas diferentes. 

O modelo físico atual pode explicar o que conhecemos como quatro forças fundamentais, a gravidade e a matéria (não a matéria escura, que, estima-se, forma 25% do universo), então muitos físicos já o consideram defasado. 

Um novo modelo, 
que englobasse novas partículas divinas,
talvez pudesse explicar 
nosso universo com mais exatidão. 

.
Luciana Galastri é jornalista. 
Viciada em livros, lê desde publicações sobre física 
a romances de menininha do estilo "Crepúsculo". 
Toca piano desde os oito anos de idade 
e seu estilo de música preferido é o metal.
 Fonte:
 
http://hypescience.com/podem-existir-5-particulas-divinas/
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ENTRELAÇAMENTO QUÂNTICO A OLHO NÚ




Um experimento realizado por físicos da Universidade de Genebra, Suíça, proporcionou a seres humanos enxergar o fenômeno quântico do entrelaçamento a olho nu.

Eles usaram pessoas como detectores de fótons.

E o que é entrelaçamento?

É um fenômeno quântico que liga duas partículas em uma distância tal que quaisquer atividades que aconteçam com uma delas imediatamente mudam as prioridades da outra – mesmo que a distância entre elas seja o universo inteiro. 

O cientista Albert Einstein chamava este fenômeno de “ação assustadora à distância”, e com assustadora ele queria dizer que tal evento era de dar medo! E, realmente, é bem estranho.

O pesquisador Nicolas Gisin notou que cientistas Italianos já haviam tentado realizar um experimento interessante de entrelaçamento de fótons. Ao invés de ligar apenas alguns, como geralmente acontece, eles entrelaçaram um par de fótons e depois ampliaram um deles para criar uma chuva de fótons contendo milhares de partículas, todas ligadas àquele fóton do par original. 

Como resultado, eles tinham um fóton microscópico e uma chuva macroscópica de fótons, todos ligados em nível quântico.

Então ele pensou que o olho humano não enxerga um único fóton, mas poderia enxergar milhares. Ele tentou reproduzir o experimento dos italianos, com a diferença de que, ao invés de um detector na frente dos fótons macroscópicos, ele e seus colegas ficaram frente ao fenômeno, assistindo ao que iria acontecer. 

O feixe de partículas produzido pelo amplificador apareceria em uma das duas posições no quarto escuro, dependendo do estado de polarização do fóton. Quando os presentes testaram usaram detectores de fótons, os resultados foram positivos, toda vez.

A história pode parecer com um bando de cientistas em um quarto escuro olhando luzinhas piscando, mas este acontecimento poderia a primeira vez que um entrelaçamento quântico foi observado a olho nu. 

E foi quase. Os pesquisadores suíços descobriram que, na verdade, o que eles assistiram não era necessariamente um entrelaçamento macro/micro, mesmo quando o teste deu positivo.

Isto acontece por causa da imperfeição destes detectores (até os humanos) e uma falha (loopholes) no chamado teste dos experimentos de Bell, usado para medir os entrelaçamentos, o que traria ao estudo certo grau de incerteza

O que eles realmente sabem é que, quando a experiência começou, eles tinham dois fótons entrelaçados. Mesmo que possam ter ocorrido falhas durante o processo de ampliação, eles ainda assim puderam “ver” os efeitos do entrelaçamento. Os italianos, do primeiro experimento, agora vão tentar verificar o entrelaçamento micro/macro usando lasers.

Infelizmente, os humanos não podem ser usados como detectores deste experimento, porque os raios de luz seriam a última coisa que eles veriam.

Fonte:
http://hypescience.com/entrelacamento-quantico-visto-a-olho-nu/
em 2.05.2011
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