sexta-feira, 15 de outubro de 2010

CONSTELAÇÃO DO ESCORPIÃO

 

Constelação do Escorpião


Crédito: © Bill & Sally Fletcher, Science & Art (http://www.ScienceAndArt.com)
Instrumento: Câmara fotográfica.
 
Imagem da constelação do Escorpião. As estrelas mais brilhantes, normalmente utilizadas para identificar a constelação, surgem bem destacadas. Existem muitos objectos de interesse nesta região do céu, nomeadamente um grande número de enxames de estrelas.

A nebulosidade, intercalada com nuvens escuras de gás e poeira, que preenche a zona esquerda da imagem é parte da nossa Galáxia, a Via Láctea.

A estrela brilhante e de cor alaranjada perto do centro da imagem é Antares, a 15ª estrela mais brilhante do céu nocturno. Antares a cerca de 500 anos-luz de distância, é uma estrela super-gigante vermelha com cerca de 15 vezes a massa, 700 vezes o diâmetro e 10 000 vezes o brilho do nosso Sol.

O seu nome é de origem grega e significa anti-Ares, ou seja anti-Marte, pois possui uma cor e brilho semelhantes aos do planeta Marte, podendo por vezes ser confundida com este. 

Enxame globular M 80


Crédito: NASA & The Hubble Heritage Team (STScI/AURA).
Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Wide Field Planetary Camera 2 (WFPC2).
 
M 80, também catalogado como NGC 6093, é um dos enxames globulares conhecidos mais densos da nossa Galáxia.

A 27 mil anos-luz de nós, na constelação do Escorpião, este aglomerado possui centenas de milhares de estrelas ligadas gravitacionalmente entre si.
Os enxames de estrelas são extremamente importantes no estudo da evolução estelar, pois todas as estrelas ter-se-ão formado da mesma nuvem molecular na mesma altura, mas com diferentes massas. Por isso, apesar de todas as estrelas terem a mesma idade, encontram-se em diferentes estágios de evolução consoante a sua massa inicial.
A análise desta imagem permitiu identificar um número elevado de estrelas do tipo blue stragglers no centro do enxame, um tipo de estrelas que se acredita resultar da colisão e fusão de duas estrelas. Estas tendem a parecer anormalmente jovens e de massa mais elevada do que as restantes estrelas do enxame.

Sabe-se agora que M 80 contém mais do dobro de blue stragglers do que qualquer outro enxame globular observado pelo Hubble.

O RABO DO ESCORPIÃO-NGC-6357


 Estrelas massivas residem dentro de NGC-6357, um complexo de nebulosas de emissão em expansão a 8.000 anos-luz de distância, no rabo do Escorpião (Scorpius). De fato, posicionada logo abaixo do centro desta visão em close-up da NGC-6357, o aglomerado estelar Pismis 24 é composto de algumas das mais massivas estrelas conhecidas na galáxia, supergigantes com 100 vezes ou mais a massa solar. 


A região central brilhante da nebulosa contém também os pilares de poeira de uma nuvem molecular, escondendo proto-estrelas massiva dos olhares curiosos e inexistentes dos instrumentos óticos, os quais não conseguem ver através das nuvens obscurecidas.
Formatos complexos na nebulosa foram criados por fortes ventos interestelares e radiação energética ionizante das jovens e recém formadas estrelas massivas.
Este belo panorama da nebulosa NGC-6357 nos mostra uma região com 50 anos-luz de diâmetro.

COSMO EM PORTUGUÊS
quinta-feira, 19 de novembro de 2009

 Fonte:
Portal do Astronômo - Portugal
Imagem do Dia: 2010-10-14
http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=2936

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