sexta-feira, 15 de outubro de 2010

CONSTELAÇÃO DA ÁGUIA -

 

Nebulosa planetária NGC 6751



Crédito: NASA, Hubble Heritage Team.
Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Wide Field Planetary Camera 2 (WFPC2).
 
Esta nebulosa planetária singular situa-se na constelação da Águia a 6500 anos-luz de distância e formou-se devido ao gás expelido há milhares de anos pela estrela quente que é visível no centro da imagem.

A imagem foi construída pelo Hubble Heritage Team que trabalha no Space Telescope Science Institute em Baltimore nos Estados Unidos, com base em três imagens obtidas em 1998 com três filtros destinados a captar a emissão de gases a diferentes temperaturas.

As zonas azuis correspondem ao gás mais quente, e estas formam um anel circular em torno do centro. As cores vermelha e cor-de-laranja correspondem às zonas mais frias e estas tendem a situar-se em longos filamentos radiais que divergem a partir da estrela central, bem como num anel exterior circundando toda a nebulosa.

A origem destes filamentos frios é ainda desconhecida. O diâmetro da nebulosa é cerca de 600 vezes o tamanho do Sistema Solar.

M 16 - Nebulosa da Águia

2011-07-10

Crédito: Rui Tripa
Telescópio: TMB 130mm f/6
Instrumento: Atik ATK-16
 
M16 é um enxame aberto na constelação da Serpente, mas é mais conhecido entre os astrónomos como a nebulosa da Águia, devido à nebulosidade associada ao enxame. Na realidade, o enxame aberto está catalogado como NGC 6611, enquanto a nebulosidade é referenciada como IC 4703, mas independentemente da nomenclatura, este é um dos objectos mais espectaculares que existem nos céus do hemisfério norte.
A forma característica da sua nebulosidade tornou-se famosa quando o Telescópio Espacial Hubble fotografou em detalhe uma zona que passou a ficar conhecida como os Pilares da Criação, devido à sua forma característica estar associada a formação de estrelas.

M16 foi descoberto em 1745 ou 1746 por Philippe Loys de Chéseaux como enxame aberto, enquanto a nebulosidade foi descoberta mais tarde por Charles Messier em 3 de Junho de 1764, que independentemente redescobriu todo o conjunto. 
Messier descreveu o objecto como “Um enxame de pequenas estrelas, embebido num brilho difuso, perto da cauda da Serpente, a pouca distância do paralelo de Zeta desta constelação; com um telescópio inferior, este enxame assemelha-se a uma nebulosa”.
 Fonte:
Portal do Astrônomo - Portugal
http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=2931

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