sexta-feira, 8 de outubro de 2010

COMO NASCE UMA ESTRELA- Novo Fenômeno

Coreshine: novo fenômeno astronômico ilumina nascimento das estrelas
Na nuvem molecular CB244 a luz visível é dispersa predominantemente pelos pequenos grãos de poeira no entorno da nuvem (cloushine). A imagem em falsa cor mostra a radiação na faixa do infravermelho próximo refletida por grandes grãos de poeira no interior da nuvem, o novo fenômeno recém-descoberto, coreshine ou brilho nuclear.[Imagem: MPIA]
 

Novo fenômeno astronômico lança luz sobre o nascimento das estrelas

Moisés de Freitas - 06/10/2010


Como nasce uma estrela?
Quando se trata de explicar o nascimento das estrelas, os astrônomos estão literalmente no escuro.
Estrelas se formam nas regiões mais densas de opacas nuvens cósmicas de poeira e gás - as chamadas "nuvens moleculares" - que entram em colapso sob sua própria gravidade. Como resultado, a matéria nessas regiões torna-se cada vez mais densa e mais quente, até que finalmente a fusão nuclear é iniciada: e nasce uma estrela!

Parece suficiente? 
Talvez bom o bastante para um colegial. Mas os astrônomos ainda não conhecem os mecanismos envolvidos, ou seja, como exatamente tudo isso acontece.
No mais das vezes, a explicação terá que ser preenchida com a onipresente expressão "ao longo de milhões de anos", que sempre está à mão para preencher as lacunas das explicações científicas ainda não encontradas. Quando as coisas acontecem "ao longo de milhões de anos", então tudo parece bem para a maioria das pessoas e o espírito científico é anestesiado por algum tempo.

Brilho nuclear
Mas talvez alguma luz esteja começando a surgir no nebuloso mundo das nuvens moleculares.
Laurent Pagani, do Observatório de Paris, na França, e Jürgen Steinacker, do Instituto Max Planck, na Alemanha, descobriram um novo fenômeno astronômico que parece ser comum nessas nuvens, e pode começar a dar explicações para as primeiras fases de formação de estrelas.

O fenômeno - a luz infravermelha que é dispersa por grãos inesperadamente grandes de poeira estelar - foi batizado pelos astrônomos de coreshine, algo como brilho do núcleo, ou brilho nuclear.
O que causa os primeiros movimentos da poeira estelar rumo aos primórdios daquilo que virá a ser um núcleo, que finalmente irá colapsar para dar origem a uma estrela, é algo totalmente desconhecido.
Agora entra em cena o coreshine, o espalhamento de luz no infravermelho médio (que está por todo lado em nossa galáxia) por grãos de poeira grandes, dentro das densas nuvens de poeira cósmica.

A luz espalhada traz informações sobre o tamanho e a densidade das partículas de poeira, a idade da região do núcleo central, a distribuição espacial do gás, a pré-história do material que irá formar os planetas e estrelas e sobre os processos químicos que ocorrem no interior da nuvem.

Coreshine
Depois de estudarem 110 nuvens moleculares, localizadas a distâncias entre 300 e 1.300 anos-luz da Terra, os pesquisadores descobriram que o fenômeno observado pela primeira vez em Fevereiro deste ano, usando dados do Telescópio Spitzer, é na verdade um fenômeno astronômico largamente disseminado.
Cerca de metade dos núcleos das nuvens moleculares apresentam o brilho nuclear.
A ocorrência inesperada de grãos de poeira grandes - onde "grande" significa diâmetros da ordem de um milionésimo de metro - mostra que os grãos começam o seu crescimento mesmo antes do início do colapso da nuvem molecular.

Uma observação de especial interesse ocorreu na constelação de Vela do Sul, na qual o coreshine não está presente. Sabe-se que esta região foi perturbada por diversas explosões estelares, as supernovas.
Steinacker e seus colegas viram nessa ausência um indício de que as supernovas podem destruir os grãos de poeira maiores presentes na região afetada pelas explosões. Ou seja, onde não há coreshine, mas há estrelas, a poeira mais grossa deve ter sido destruída por supernovas.

Parece bom? Parece melhor. Afinal, agora os dados mostram poeira estelar elementar, poeira estelar na faixa dos milionésimos de metro e estrelas. Há mais pontos a serem ligados. E muito trabalho e muitas descobertas a serem feitas.

Fonte:
Inovação Tecnológica
http://www.inovacaotecnologica.com.br/

GRAVIDADE QUÂNTICA EVAPORA DIMENSÕES

Dimensões evaporam-se na gravidade quântica

Dimensões evaporam-se na gravidade quântica
A emergência das dimensões, segundo as teorias da gravidade quântica. [Imagem: Ambjørn/Jurkiewicz/Loll]
 
Em escalas minúsculas, o espaço 3D com o qual estamos acostumados pode simplesmente deixar de existir, dando lugar a linhas simples, uma espécie de Flatland, o mundo plano vislumbrado na novela de Edwin Abbott, escrita em 1884.
Isso pelo menos é o que acredita Steven Carlip, da Universidade da Califórnia, em Davis, nos Estados Unidos.

Gravidade quântica
Trabalhando em teorias da gravidade quântica, que pretendem unificar a mecânica quântica com a Relatividade Geral, os cientistas perceberam recentemente algo curioso demais para ser uma mera coincidência.
Dentre as várias teorias diferentes que tentam explicar a gravidade quântica, todas preveem o mesmo estranho comportamento em pequenas escalas: campos e partículas começam a se comportar como se o espaço fosse unidimensional.

A observação pode ajudar a unificar a relatividade com a mecânica quântica. "Há algumas estranhas coincidências aqui que podem estar apontando para algo importante," disse Carlip à revista New Scientist.
Ele observou que as teorias produzem resultados semelhantes e trazem uma explicação de como as dimensões podem sumir. "A esperança é que nós possamos usar isso para descobrir o que realmente é a gravidade quântica," diz ele.

Desaparecimento das dimensões
O desaparecimento das dimensões veio à tona pela primeira vez em 2005, em simulações de computador realizadas por Renate Loll, da Universidade de Utrecht, na Holanda. Loll estuda uma teoria da gravidade quântica conhecida como triangulação dinâmica causal.

Ao analisar um parâmetro chamado dimensão espectral, que descreve como as partículas ou os campos afastam-se gradualmente de um determinado ponto - um processo semelhante ao da difusão - Loll descobriu que esse processo acontece rápido demais em escalas de 10-35 metros, o equivalente ao "comprimento de Planck", a distância em que os efeitos da gravidade quântica se tornam significativos.
Isto pode ser explicado se as partículas estiverem efetivamente se movendo em apenas uma dimensão espacial - quanto menos dimensões estiverem disponíveis, menos direções haverão nas quais uma partícula pode se mover e menor será o tempo que ela vai levar para sair de sua posição original.

O que Carlip percebeu é que o mesmo acontece em várias outras teorias que tentam explicar a gravitação quântica e mesmo em uma teoria inovadora, lançada em 2009 por Petr Horava, da Universidade da Califórnia, em Berkeley, que altera radicalmente as regras da Relatividade Geral.
E se abordagens tão diversas "esbarram" em algo em comum, esse algo pode de fato ser importante, ou mesmo essencial - uma propriedade da gravidade quântica, por exemplo.

Espuma quântica
Mas como as dimensões podem simplesmente desaparecer?
Carlip sugere que isso pode ser explicado pelo conceito de "espuma quântica", proposto por John Wheeler na década de 1950.
Wheeler sugeriu que as flutuações quânticas alteram a geometria do espaço-tempo, tornando-o instável e heterogêneo em escalas muito pequenas. "Mas isso é uma imagem qualitativa. Ninguém tem qualquer noção de com o que isso realmente se parece," comentou Loll.

Carlip sugere que esta espuma quântica pode se comportar de forma semelhante ao espaço-tempo nas proximidades de uma singularidade, o objeto no centro de um buraco negro. Segundo a Relatividade Geral, a gravidade é tão forte perto de uma singularidade que o espaço-tempo se distorce.

Nestas condições, a luz é tão fortemente curvada que pode levar um tempo infinito para que ela viaje entre dois pontos próximos, o que significa que áreas vizinhas do espaço-tempo tornam-se efetivamente desligados umas das outras, podendo se expandir e contrair de forma independente.

Carlip sugere que essa mesma desconexão pode ocorrer entre as diferentes regiões do espaço quando se olha para as minúsculas escalas da gravidade quântica. Como o espaço poderá se contrair ou expandir mais rapidamente em um ponto do que em outro, as dimensões do espaço podem ficar desconectadas nas escalas de comprimento da gravitação quântica.

Dimensões adicionais
Como resultado, a distâncias e escalas temporais suficientemente curtas, o movimento de uma partícula é dominado por uma única dimensão, ainda que esta dimensão preferencial continue mudando de forma aleatória.

Ou seja, se você esperar o suficiente, ou olhar para escalas de distância maiores, o espaço torna-se efetivamente tridimensional.
É claro que o campo fica aberto para especulações sobre dimensões adicionais em distâncias suficientemente grandes.

Por enquanto, contudo, são só conjecturas, e ainda não há indícios experimentais de que uma espuma quântica de fato exista.
Mas o fato de que um mesmo efeito surja de teorias tão distintas pode ser um sinal de que é melhor nos acostumarmos com a ideia, ainda que não saibamos explicá-la - por enquanto.

 Fonte:
http://www.inovacaotecnologica.com.br/
Com informações da New Scientist - 28/09/2010

ESPIRAL CELESTE MISTERIOSA

 

Hubble descobre uma misteriosa espiral celeste

Hubble descobre uma misteriosa espiral celeste
O material que forma a espiral está se movendo para fora a uma velocidade de cerca de 50.000 quilômetros por hora.[Imagem: NASA, ESA, Hubble, R. Sahai (JPL)]
 
Espiral celestial
Ela é bela, estranha e uma das formas geométricas mais perfeitas já encontradas no espaço.
Os astrônomos agora só têm que descobrir o que ela é. E como ela brilha.

A imagem impressionante, captada pelo Telescópio Hubble, mostra o que parece ser uma espiral fina, com uma regularidade impressionante, enrolando-se ao redor de uma estrela - a estrela propriamente dita, imagina-se, está no centro, escondida pela poeira.

O padrão espiral sugere uma origem regular e periódica, capaz de explicar a criação do formato de uma nebulosa.

O material que forma a espiral está se movendo para fora a uma velocidade de cerca de 50.000 quilômetros por hora. Combinando essa velocidade com a distância entre as camadas, os astrônomos calculam que as diversas camadas da espiral estão separadas umas das outras por cerca de 800 anos.

Nebulosa planetária
Por enquanto, tudo são conjecturas, e somente novas observações mais detalhadas poderão elucidar o mistério. O brilho da espiral, por exemplo, pode ser causado por estrelas vizinhas.

Quanto à própria espiral, a suposição atual é que ela seja o resultado de uma estrela em um sistema estelar binário que está entrando na fase de nebulosa planetária, quando sua atmosfera externa é ejetada.
Dada a taxa de expansão do gás na espiral, uma nova camada deve aparecer a cada 800 anos, uma estreita correspondência com o tempo que leva para as duas estrelas orbitarem uma em torno da outra.

A criação e a formação das nebulosas planetárias é uma das áreas mais interessantes da evolução estelar.
Estrelas com cerca de metade da massa do Sol, até cerca de oito vezes a massa do Sol, não explodem como supernovas no final das suas vidas.

Em vez de uma explosão violenta, seu fim é bem menos dramático, com suas camadas externas "vazando" lentamente para o espaço.

 Fonte:
Redação do Site Inovação Tecnológica - 08/10/2010

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

OBSERVANDO VÊNUS




Dicas Skywatching: Observando Vênus sem olhar para o Sol
Por Gaherty Geoff Starry Night Educação Enviado: 06 de outubro de 2010 08:24 ET

Vênus é atualmente um dos principais alvos de observação, mas deve ser cuidadoso skywatchers visando telescópios para o planeta brilhante, porque ele está aparecendo perto do sol ao entardecer.
órbita de Vênus está mais próximo do Sol que a Terra, então o planeta passa entre a Terra eo sol uma vez a cada órbita. Isso é conhecido como conjunção inferior (para distingui-lo quando Vênus passa do outro lado do Sol, conhecida como conjunção superior).
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Vênus estava no seu maior esplendor 23 de setembro, e agora está se movendo rapidamente em direção à conjunção inferior 28 de outubro.
Desde que a órbita de Vénus não é exatamente no mesmo plano que a da Terra, que geralmente passa acima ou abaixo do sol em conjunção inferior. Este ano, ele vai passar a seguir o sol.
Além disso, nesta época do ano, o plano da eclíptica é quase paralelo ao horizonte ao entardecer. Como resultado, Venus vai ser muito baixo no céu ocidental no por do sol e, portanto, muito difícil de observar. [Fotos de Vênus cruzando o dom.]
aviso Skywatcher
O truque para a observação de Vênus, nestas condições, não é de esperar até que o sol, mas para observar o planeta, enquanto o sol ainda está acima do horizonte.
Mas, primeiro, um aviso Skywatcher: Observando os objetos enquanto eles estão perto do sol é muito perigoso! Isso é algo que só os observadores mais experientes devem tentar, e eles devem tomar precauções cuidado para evitar a visualização do sol diretamente.
O truque para usar é se posicionar de modo que o sol está segura por trás de um prédio vizinho ou outra obstrução, de modo que não há nenhuma maneira que você pode ver o sol se de sua localização.
No mapa do céu que o acompanha, nós usamos uma das pedras de Stonehenge para bloquear o sol, você provavelmente poderá fazer o mesmo com uma chaminé menos glamoroso ou torre.
Antes de observar a olho nu, você pode encontrar varrendo com binóculos necessário inicialmente localizar Vênus. Usar um programa de planetário para determinar a direção ea distância de Vênus em relação ao sol.
A melhor técnica é utilizar um telescópio equipado com círculos definição exata ou um computador GoTo. Uma vez localizado, Vênus é facilmente visível em um céu de verão azul claro.
Vênus, em outubro do céu
Hoje (06 de outubro) Venus aparece como uma lua crescente em miniatura 14 por cento iluminado. Ele será exibido de 49 segundos de arco em suficiente, de diâmetro maior que a sua crescente pode ser vista em 10x de binóculos.
Um segundo de arco é uma unidade de medição de objetos no céu noturno. Há 60 segundos de arco em um minuto de arco. A lua cheia, por exemplo, é cerca de 1,800 segundos de arco de diâmetro.
É um pouco mais de 30 graus de distância do sol, e muito segura de observar. Para efeito de comparação, a largura do seu punho com o braço esticado cobre cerca de 10 graus do céu.
Durante as próximas semanas Vênus se move sul e oeste de modo que está diretamente sob o sol de 28 de outubro, apenas 1 por cento iluminado e um minuto de arco de diâmetro. Apenas 6 graus de Vênus em separado do sol.
Desde que este é menor que a largura de um campo de visão binocular, é inseguro para tentar observar Vênus tão perto de conjunção.
A questão permanece, como fechar a conjunção de Vênus você pode observar com segurança?
Em 20 de outubro, Vênus será de 15 graus de distância do sol, provavelmente o mais próximo que até mesmo o observador mais experiente e cuidadoso que deseja obter. Não arrisque sua visão, tentando observar Vénus mais perto do Sol do que isso.

Em vez disso, espere até a próxima conjunção inferior de Vênus - 5 de junho de 2012, quando Vênus vai passar realmente na frente do sol, e pode facilmente e com segurança ser observado com um filtro solar padrão.

    
* Galeria - Venus atividade de Todo o Mundo
    
* Telescópios para Iniciantes
    
* Telescópios Up! Um guia para a nova temporada do Céu da Noite Stargazing 

Este artigo foi fornecida para SPACE.com 
por Starry Night Educação,
a líder em soluções de espaço currículo de ciências.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Ser Ou Não Ser - Socrates, a ética - Viviane Mosé - Globo - Fantástico





Sejam felizes todos os seres.
Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

CONSTANTE FUNDAMENTAL DO UNIVERSO


Nova Física?  

Uma constante fundamental do universo não pode ser tão constante, afinal, de acordo com um estudo novo.
Recentes observações de galáxias distantes sugerem que a intensidade da força eletromagnética - o chamado constante de estrutura fina - na verdade varia ao longo do universo. Em um sentido, a constante parecia crescer quanto mais os astrônomos olharam, em outra direção constante levou em valores menores, com maior distância.
Se confirmada, esta revelação pode mudar o entendimento dos físicos da cosmologia a partir do zero. Pode até ajudar a resolver um enigma principais: Por que todas as constantes da natureza perfeitamente sintonizado para a vida existir?

"Este é um resultado interessante e potencialmente importante que desafia os astrônomos e físicos de partículas para obter uma explicação", disse o astrofísico John Barrow, da Universidade de Cambridge, que não esteve envolvido no estudo novo, mas tem trabalhado com os investigadores no passado. "Pode ser uma dica adicional sobre nova física".

A constante mudança
Astrofísicos que estudam a constante de estrutura fina - conhecida como a constante alfa - por anos, em busca de pistas que podem mudar. Alguns projetos têm encontrado evidências de que a constante não varia, enquanto outras sondas confirmaram a constante de constância. [Os maiores mistérios da] Ciência
Mas as provas da alfa constante da natureza variável foi ambíguo, porque ele também poderia ser devido a uma variação ao longo do tempo, ou em diferentes partes do espaço, disseram os pesquisadores.
Os astrônomos mais longe perscrutar o universo, mais ela tomou a luz que eles vêem para chegar à Terra. Uma vez que esta luz é mais velha, ela representa uma época anterior da história do universo.
Portanto, se os cientistas mediram uma mudança na constante de estrutura fina a partir de observações diferentes, pode ter sido por causa do constante tem valores diferentes em lugares diferentes, ou ele pode ter sido porque tinha valores diferentes em momentos diferentes. Mas a determinação é certo que no caso tem sido um desafio.

Para resolver essa questão, os pesquisadores liderados por John Webb, da Universidade de New South Wales, Austrália, reuniram-se as observações do telescópio Keck, no Havaí, eo Very Large Telescope no Chile - assim, abrangendo tanto os céus do norte e do sul.
"Quando você olha em uma direção, você não consegue distinguir entre a variação no espaço e variação no tempo", co-pesquisador Victor Flambaum, também da Universidade de New South Wales, disse SPACE.com. "Agora há uma cobertura quase completa do céu. A conclusão é: É uma variação no espaço, não no tempo".
Para determinar o quão forte era o alfa constante em qualquer ponto dado, os cientistas mediram a frequência com que os elétrons em átomos diferentes hop seria de um nível de energia para o próximo. Essa freqüência depende da constante de estrutura fina.

Os pesquisadores descobriram que no céu do norte, a constante de estrutura fina fica menor com o aumento da distância, ou como os astrônomos olhar mais longe no tempo. No céu do sul, no entanto, o valor da constante alfa pareceu aumentar o mais distante que parecia.
Como esses dois resultados que contradizem uns aos outros, se a constante alfa varia com o tempo, a constante deve assumir valores diferentes em diferentes áreas do universo, concluíram os pesquisadores.
Por que nós existimos?
Webb apresentou os resultados na semana passada no Conselho Europeu Comum e Reunião Nacional de Astronomia em Lisboa, Portugal. A pesquisa foi submetido à revista Physical Review Letters e aguarda revisão por pares.

Se o estudo for confirmada, ela poderia ser um marco encontrar em astrofísica, os investigadores disseram.
"Acho que este resultado muito emocionante", disse Steve Lamoreaux, um físico da Universidade de Yale, que não esteve envolvido no estudo. "Isso explica a aparente discrepância entre as diferentes análises feitas nos últimos anos.
"Naturalmente, o resultado precisa ser verificadas de forma independente", acrescentou.
Flambaum disse que estava particularmente interessado em que o resultado poderia dizer aos cientistas sobre a origem da vida.

"Este é um puzzle que tem existido por muitos anos", disse SPACE.com. "A menor variação das constantes fundamentais da vida proíbe a aparecer - nós simplesmente não poderia existir."
Para Flambaum e outros, parecia muito de uma coincidência que as constantes do universo - o que inclui os alfa constante e outros como o valor da força da gravidade, ou a força da interação forte que une os núcleos atômicos em conjunto - deve ser perfeito para a construção de estrelas, planetas e vida.
"Agora temos uma explicação", disse Flambaum. "Se constantes fundamentais variam no espaço, só aparecem na área do universo onde as constantes são boas para nós."
Em outras regiões do universo onde as constantes são diferentes, a vida pode estar ausente, ele disse.
Certificando-se

Flambaum admitiu que tais resultados revolucionários precisam de provas ainda mais para ser acreditado, com certeza.
E outros especialistas pode demorar algum convincente.
Helge Kragh, um historiador da ciência da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, que tem escrito sobre a história da constante de estrutura fina, disse que é importante para "manter um saudável ceticismo" sobre anúncios como estes, desde que as medições anteriores de variação, como alegações anteriores de que as constantes mudanças ao longo do tempo, foram posteriormente contestadas.
"Se a história é um guia - e muitas vezes não é - os resultados de Webb et al. irão revelar-se insustentável", disse ele.

Flambaum disse que a equipe pretende recolher dados mais distantes do universo, bem como realizar experimentos em laboratório, para testar seus resultados.

"O problema é saber se há desvios sistemáticos que os autores não tenham pensado que podem imitar a aparência de diferentes alfa", disse Barrow. "Eles são uma equipe muito forte e experiente observacional que os dados submetidos a vários testes em busca de preconceito, mas não conseguimos encontrar qualquer medida."


Fundamentais Constant Cosmic 
ShiftyPor Clara Moskowitz
SPACE.com escritor sênior
Enviado: 14 de setembro de 2010-10:32

NASCIMENTO DE ESTRELAS



Prof. Renato Las Casas e Divina Mourão (30/11/98)





HUBBLE FOTOGRAFA O NASCIMENTO DE ESTRELAS EM TODO O UNIVERSO

O telescópio espacial Hubble, há oito anos no espaço, tem revolucionado a Astronomia, respondendo a antigas questões formuladas pela humanidade e trazendo à frente de nossos olhos um universo muitas vezes até então impensado. Como nascem as estrelas? Como são formados os mundos? No final do século XX, cientistas consideram que as discussões sobre os processos fundamentais referentes a algumas dessas questões milenares estão praticamente encerradas devido ao êxito das pesquisas do Hubble.






Nebulosa de Orion



A nebulosa de Orion, nesta época, pode ser observada durante toda a noite.

Nas galáxias, existem muita poeira e gás. Aproximadamente ¾ da massa de uma galáxia está entre as estrelas na forma de poeira e gás.
Uma nebulosa é basicamente uma imensa nuvem de gás e poeira entre as estrelas. Excitadas pela radiação das estrelas vizinhas, as moléculas desses gases, quando voltam ao seu estado fundamental, emitem a luminosidade que faz com que possamos ver a nebulosa.
Uma nebulosa especialmente bela, próxima ao Sol (1.500 anos-luz) e muito observada por astrônomos profissionais e amadores, é a Nebulosa de Orion, assim chamada por se encontrar na constelação de Orion - a referência a essa constelação são as três estrelas conhecidas por Três Marias.
discos protoplanetários


























Somente em uma pequena região dessa nebulosa (2,5 anos-luz de extensão), o telescópio Hubble, em novembro de 95, fotografou mais de 150 estrelas em formação. O mais importante dessas imagens, contudo, é a constatação da existência de discos de poeira e gás em torno dessas estrelas jovens (aproximadamente um milhão de anos).
Nesses discos, 99% são gases e 1% poeira; mesmo assim são opacos à luz emitida pelos gases da nebulosa que se encontram ao fundo, permitindo assim a sua observação. O diâmetro desses discos protoplanetários observados em Orion são da mesma ordem de grandeza do sistema solar.
Essas imagens por si só são extremamente fortes em favor da teoria de que as estrelas se formam pela contração de imensas nuvens de gás e poeira interestelar e que nesse processo, concomitantemente à formação da estrela central, forma-se em torno todo sistema planetário.






NOS QUATRO CANTOS DO COSMO


Também em novembro de 1995, o Hubble surpreendeu os astrônomos de todo o mundo com imagens de uma estrutura nebular na Nebulosa da Águia (Ml6), até então impensada (ela se encontra a 7.000 anos-luz da Terra, na Constelação da Serpente). Nestas fotos é possível ver estrelas se formando sem uma espessa nuvem de poeira em volta. 

As colunas que aparecem nestas fotos são como que paredes de vastas nuvens de poeira e hidrogênio molecular, dentro das quais existem as condições necessárias para o processo de contração que resultará na formação de estrelas. A forte radiação de estrelas recém formadas dentro dessas nuvens empurra os gases menos densos para longe, deixando à mostra as regiões centrais de formação de novas estrelas nas regiões próximas às bordas das nuvens. 

NGC 604 é uma imensa nebulosa (1.500 anos-luz de extensão) que se encontra próxima à borda de M33 (2.700.000 anos-luz da Terra), uma galáxia espiral como a nossa. Detalhes da estrutura dessa nebulosa, obtidos pelo Hubble em agosto de 96, têm clareado muitos pontos referentes à formação das estrelas e à evolução do meio interestelar.



A galáxia M33 e, dentro dela, no quadrado
assinalado, a Nebulosa NGC 604, detalhada pelo Hubble.

COLISÕES AUMENTAM NASCIMENTOS

Nebulosa da Águia






















Colisão entre galáxias é um fenômeno relativamente comum no universo. Em outubro de 94, o Hubble fotografou a Roda de Carruagem (500 milhões de anos-luz da Terra). Ela nada mais é que uma galáxia deformada por uma colisão que acabou de acontecer. Uma das duas galáxias menores, vistas à direita na foto, atravessou a galáxia maior, vista à esquerda. Como uma pedra atirada em um lago que cria uma onda em sua superfície, essa colisão provocou uma onda na galáxia maior que segue empurrando gases e poeira a uma velocidade superior a 600 mil quilômetros por hora.
Na frente dessa onda, em uma região de largura suficiente para conter toda a nossa galáxia, enquanto milhões de estrelas morrem em explosões que emitem grande luminosidade por curtos intervalos de tempo, outras estrelas vão nascendo e emitindo a luz azulada característica de suas altas temperaturas iniciais. 

É essa a origem da forte radiação emitida pelo "anel" da Roda de Carruagem. Essa galáxia, possivelmente, era uma gigantesca galáxia espiral antes da colisão. Os detalhes da imagem têm ajudado muito no entendimento da formação de estrelas de grandes massas, em grandes nuvens fragmentadas. 

Em outubro de 97, o Hubble fotografou a Galáxia da Antena (63 milhões de anos-luz de nós). São duas galáxias em pleno processo de colisão - a duração de uma colisão de galáxias é de alguns milhões de anos; intervalo de tempo curto se trata da vida de uma galáxia.
Na região central (foto do Hubble), próximo ao núcleo das galáxias, são vistos detalhes de até 15 anos-luz de extensão. Os pontos mais brilhantes são aglomerados de estrelas recém-nascidas, emitindo radiação azulada.
      O Hubble descobriu mais de mil desses aglomerados originados pela colisão entre essas duas galáxias, vários deles contendo mais de um milhão de estrelas cada.
FORMAÇÃO DO SISTEMA SOLAR
A formação do sistema solar e a formação do universo são eventos separados no tempo e no espaço. O universo se formou a 16 bilhões de anos, a nossa galáxia a 13 bilhões e o sistema solar a apenas 4,5 bilhões.
A quase totalidade da massa do sistema solar (mais de 99%) está no Sol. Só na nossa galáxia existem centenas de milhões de outras estrelas como o sol. 

Uma unidade de distância muito usada na astronomia é o ano-luz, que equivale à distância que a luz percorre em um ano, correspondente a 9,5 trilhões de quilômetros. A distância entre a Terra e o Sol é de 150 milhões de Km, ou aproximadamente vinte milésimos de milésimos de ano-luz. A distância de Plutão (o planeta mais distante) ao Sol é de aproximadamente 60 centésimos de milésimo de ano-luz. As distâncias entre as estrelas são muito maiores. Próxima Centauro, a mais próxima do Sol, está a 4,2 anos-luz. O diâmetro de nossa galáxia é de 100.000 anos-luz e o diâmetro do universo conhecido, aproximadamente 30 bilhões de anos-luz.









Comparação entre os tamanhos do Sol e de seus planetas



CONTRAÇÃO NEBULAR
As estrelas nascem, vivem e morrem. Elas se formam devido à contração de imensas nuvens de gás e poeira que existem nas galáxias. Atualmente, há fortes evidências a favor da teoria de que nesse processo, concomitantemente à formação da estrela, forma-se todo um sistema planetário em torno. Teria sido assim com o sistema solar, a 4,5 bilhões de anos.
CONTRAÇÃO E ROTAÇÃO
Alguns fatores já são conhecidos como os responsáveis pelo início do processo de contração das nuvens interestelares; entre eles, uma onda de pressão provocada pela morte de uma estrela vizinha em uma grande explosão. À medida que uma nuvem interestelar se contrai, ela se põe a girar, de maneira semelhante à água de uma pia quando escorre pelo ralo.
ROTAÇÃO E ACHATAMENTO
Quanto mais uma nuvem interestelar se contrai, mais rápido se põe a girar. À medida que gira, vai se "achatando" em um plano. Esse fenômeno é análogo ao que acontece quando giramos uma massa pastosa em torno de um eixo. É assim que muitos pizzaiolos abrem as massas de suas pizzas. Passamos a ter, então, depois de um período de milhões de anos, uma estrela com a massa de quase toda a nuvem primordial se formando no centro de um disco (protoplanetário) de gás e poeira. Mais de 150 estrelas nesse estágio de formação foram fotografadas pelo telescópio espacial Hubble na Nebulosa de Orion.
COLISÃO E AGLUTINAÇÃO
Em mais alguns milhões de anos se formarão os planetas, cometas e asteróides a partir do material do disco protoplanetário. O processo fundamental nessa etapa é o de aglutinação das partículas que colidem umas com as outras, de certa forma semelhante ao processo de crescimento de uma bola de neve.
FOI ASSIM CONOSCO?
Em Física, uma teoria é tão mais aceita quanto maior for o número de situações que puder prever e explicar. A teoria de contração nebular explica quase todas as características mais importantes do sistema solar observadas, como por exemplo, o fato das órbitas de todos os planetas estarem aproximadamente em um mesmo plano e terem o mesmo sentido de giro. Estudos atuais têm procurado explicar a baixa velocidade de rotação do Sol em torno de seu eixo. Cálculos preliminares, com base na teoria apresentada, indicam uma velocidade de rotação para o Sol muito maior que a observada.
Fonte:
Observatório Frei Rosário - UFMG

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

BURACO NEGRO e ASTROS BELÍSSIMOS

 

Telescópio detecta buraco negro gigante engolindo estrela

O buraco negro é o segundo maior já encontrado e tem massa 15 vezes maior que o Sol. Foto: BBC Brasil
O buraco negro é o segundo maior já encontrado e tem massa 15 vezes maior que o Sol
Foto: BBC Brasil

O telescópio do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), detectou em outra galáxia o buraco negro mais distante já encontrado. O corpo celeste está acompanhado por uma estrela que, em breve, será engolida pelo próprio buraco negro.

Com uma massa 15 vezes maior que a massa do Sol, este buraco negro também é o segundo maior buraco negro de massa estelar já encontrado. Ele foi encontrado em uma galáxia em formato de espiral, chamada NGC 300, a seis milhões de anos luz da Terra. "Este é o buraco negro de massa estelar mais distante já pesado, e é o primeiro que vemos fora de nossa vizinhança galáctica, o Grupo Local (grupo de galáxias que inclui a Via-Láctea)", afirmou Paul Crowther, professor de astrofísica na Universidade de Sheffield, Grã-Bretanha, e um dos autores do estudo.

O parceiro do buraco negro é uma estrela do tipo Wolf-Rayet, que também tem uma massa cerca 20 vezes a massa do Sol. As Wolf-Rayet são estrelas que já estão perto do fim de suas vidas e expulsam a maior parte de suas camadas superiores para a região que as cerca antes de explodirem como supernovas, com seus núcleos implodindo para formar buracos negros.

Os buracos negros de massa estelar são extremamente densos, os restos do colapso de estrelas muito grandes. Estes buracos negros têm massas que chegam até a 20 vezes a massa do Sol. Até o momento, 20 destes buracos negros de massa estelar já foram encontrados.
 Por outro lado, buracos negros maiores são encontrados no centro da maioria das galáxias e podem pesar entre milhões e bilhões de vezes a massa do Sol.

Dança
As informações coletadas pelo telescópio do ESO mostram que o buraco negro e a estrela Wolf-Rayet dançam um em volta do outro em períodos de 32 horas. Os astrônomos também descobriram que, enquanto eles orbitam em volta um do outro, o buraco negro está arrancando matéria da estrela. "Este é, sem dúvida, um 'casal íntimo'. Como um sistema com uma ligação tão forte foi formado ainda é um mistério", afirmou um dos colaboradores da pesquisa Robin Barnard. Outros sistemas com um buraco negro e uma estrela como companheira não são desconhecidos dos astrônomos.

Baseados nestes sistemas, os astrônomos conseguem ver uma conexão entre a massa do buraco negro e a química das galáxias. "Notamos que os maiores buracos negros tendem a ser encontrados em galáxias menores que contem menos elementos químicos pesados", afirmou Paul Crowther. "Galáxias maiores, que são mais ricas em elementos pesados, como a Via Láctea, apenas produzem buracos negros de massas menores."

Os astrônomos acreditam que uma maior concentração de elementos químicos pesados influencia como uma grande estrela evolui, aumentando a quantidade de matéria que perde, o que resulta em um buraco negro menor quando os restos da estrela finalmente entram em colapso.

Em menos de um milhão de anos será a vez da estrela Wolf-Rayet se transformar em uma supernova e, então, se transformar em um buraco negro.
"Se o sistema sobreviver a esta segunda explosão, os dois buracos negros vão se fundir, emitindo grandes quantidades de energia na forma de ondas gravitacionais", conclui Crowther. No entanto, de acordo com os astrônomos, serão necessários alguns bilhões de anos até que os dois cheguem a se fundir.
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Imagem do Dia:                                                                                   NGC 1068 - Ventos de um buraco negro

2010-09-14

Crédito: NASA/CXC/MIT/UCSB/STScI.
Telescópio: Chandra.

Esta imagem composta em raios-X (azul e verde) e no óptico (vermelho) da galáxia activa NGC1068 mostra gás a ser emitido a alta velocidade como vento proveniente do centro de uma buraco negro supermaciço. Na imagem são ainda visíveis regiões de intensa actividade de formação de estrelas nos braços espirais da galáxia. 

Observações realizadas com instrumentos a bordo do satélite Chandra permitiram conhecer a composição, a temperatura e a velocidade do gás ejectado.Estas mostraram que a composição do material de que é formado este vento galáctico é semelhante à da atmosfera do Sol, excepto no facto de conter menos oxigénio, e que possui uma temperatura de 100000 graus Celsius. A velocidade média do gás é de cerca ... 1.5 milhões km/h!

Imagem do Dia:                                              Nebulosa planetária NGC 7009

2010-09-12

Crédito: Bruce Balick, Jason Alexander, Arsen Hajian, Yervant Terzian, Mario Perinotto, Patrizio Patriarchi, NASA/ESA.
Telescópio: Hubble Space Telescope (HST).

Esta imagem da nebulosa planetária NGC 7009, obtida pelo telescópio Hubble, põe bem em evidência a sua complexa estrutura, o resultado de várias ejecções de material. No seu centro existe uma anã branca extremamente quente. 

Muito ainda falta por compreender sobre a forma como esta nebulosa planetária adquiriu a sua forma actual. Imagine-se a vista espectacular que teríamos se o nosso Sol, daqui a cerca de 5 mil milhões de anos, produzi-se uma nebulosa como esta. NGC 7009, também conhecida por nebulosa Saturno, situa-se na constelação do Aquário a cerca de 400 anos-luz de distância.

Imagem do Dia:                                                  Disco gigante de gás quente em NGC 1700

2010-09-11

Crédito: NASA/Ohio U./T.Statler.
Telescópio: Chandra.

Esta imagem da galáxia NGC 1700 obtida pelo satélite Chandra mostra um estrutura oval de gás quente a milhões de graus Celsius. Estas e outras observações permitiram descobrir, no interior desta nuvem de gás quente, um disco de gás com cerca 90000 anos-luz de diâmetro, fazendo dele o maior disco de gás conhecido. 

Análises do disco revelaram que este se encontra a arrefecer e em rotação. Estes dados levam a crer que NGC 1700 se terá formado devido à colisão de uma galáxia espiral em rotação com uma galáxia elíptica contendo gás quente.

Imagem do Dia: Formação de estrelas em L1641N/NGC 1999

2010-09-10

Crédito: T.A.Rector, B.Wolpa, G.Jacoby (NOAO/AURA/NSF) & Hubble Heritage Team (STScI/AURA/NASA).
Telescópio: 0.9m KPNO.

Situada na constelação de Orionte, esta região de formação de estrelas está a apenas dois graus Sul da conhecida e famosa nebulosa M 42. Nesta imagem podem-se ver vários jactos de gás a serem expelidos por estrelas jovens em formação, escavando buracos nas nuvens de gás e poeira onde as estrelas se estão a formar. 

O objecto brilhante visível na parte de baixo da imagem, à esquerda, é a nebulosa de reflexão NGC 1999 que contém a estrela variável V380 Orionis. Na parte de cima da imagem vê-se o enxame de estrelas jovens L1641N. Este enxame está a iluminar uma outra nebulosa de reflexão. Observações no infravermelho revelaram que nesta região existem mais de 50 estrelas em formação.

Nebulosa da Roseta

2010-09-05

Crédito: T.A. Rector, B.A. Wolpa, M. Hanna, NOAO/AURA/NSF.
Telescópio: NSF 0.9m (Kitt Peak National Observatory).

Esta espectacular imagem da nebulosa da Roseta na constelação do Unicórnio foi obtida com o telescópio de 90 cm da National Science Foundation localizado no Observatório de Kitt Peak, no Arizona (EUA). A Roseta, também conhecida por NGC2237, é uma região activa de formação de estrelas, cujo brilho é devido à emissão de radiação ultra-violeta proveniente de estrelas jovens e quentes que se encontram no seu interior. Os ventos estelares devidos a estas estrelas têm escavado a região central da nebulosa, dando origem ao "buraco" que se vê nesta imagem. Esta nebulosa, situada a cerca de 2600 anos-luz de distância, ocupa uma grande região no céu, sendo a sua área superior a seis vezes a área da lua cheia


 Fonte:
Portal do Astrónomo -Pt.
www.portal do astronomo.org

domingo, 12 de setembro de 2010

GALÁXIA DO GIRASSOL - M63




Galáxia do Girassol ou M63


Essa imagem aqui reproduzida mostra uma brilhante galáxia do céu do norte, Messier 63 está localizada a aproximadamente 25 milhões de anos-luz de distância da Terra na direção da constelação de Canes Venatici. Também catalogada como NGC 5055, essa maravilhosa ilha do universo tem aproximadamente 100.000 anos-luz de comprimento, ou seja, o tamanho aproximado da Via Láctea. 
 
Conhecida pelo nome popular de Galáxia do Girassol, a M63, possui um brilhante núcleo amarelado e braços espirais azuis, atravessada com linhas de poeira cósmica e respingada com regiões rosas de formação de estrelas. Essa exposição profunda também revela uma enorme quantidade de arcos apagados que se estendem para longe do halo acima do plano galáctico mais brilhante. 
 
Por meio de uma colaboração entre astrônomos amadores e profissionais é possível mostrar que os arcos são consistentes com jatos provenientes de galáxias satélites menores, perturbadas pela força de gravidade a partir do momento que se fundem com a M63 em um processo que está acontecendo pelos últimos 5 bilhões de anos. A descoberta desses arcos é parte de conjunto de evidências que defende que o crescimento de grandes galáxias espirais se dá pelo canibalismo de galáxias menores e é um processo comum observado no universo próximo.
Créditos: APOD
 
sábado,11 de setembro de 2010