sábado, 15 de janeiro de 2011

O SOL - ARCOS MAGNÉTICOS

 

Imagem do Dia: Dupla proeminência no Sol

2003-04-27

Crédito: SOHO - EIT Consortium, ESA, NASA.
Telescópio: SOlar and Heliospheric Observatory (SOHO).
Instrumento: EIT camera.
 
Nesta imagem espantosa, podemos ver duas proeminências solares. Estas são estruturas filamentares magnetizadas constituídas por plasma denso, relativamente frio (isto é, mais frio do que a superfície do Sol). Por esta razão, quando observadas contra o disco solar aparecem como filamentos escuros. 

Mas, quando vistas contra o negro do espaço, estas enormes estruturas, cuja forma é determinada pelo campo magnético do Sol, aparecem como muito brilhantes. Esta imagem, obtida pela câmara Extreme ultraviolet Imaging Telescope (EIT) no ultravioleta extremo em 21 de Março de 2003, a partir da sonda SOHO, mostra duas gigantescas estruturas no hemisfério Sul do Sol. 

Para termos uma noção das dimensões reais destas estruturas, basta referir que estes dois arcos visíveis na imagem sobem, acima da superfície do Sol, a uma altura vinte vezes maior que o diâmetro da nossa Terra. 

Numa questão de horas, estas proeminências elevaram-se acima da superfície solar, num acontecimento que os astrónomos julgam ter estado associado com uma ejecção de massa coronal.

Imagem do Dia: Arcos magnéticos na coroa do Sol

2011-01-08

Crédito: TRACE (Stanford-Lockheed Institute for Space Research/NASA).
Telescópio: Transition Region and Coronal Explorer (TRACE).
Instrumento: Câmara de CCD.
 
Esta extraordinária imagem, obtida no ultravioleta extremo, mostra uma região magnética activa, onde plasma quente brilha ao longo de arcos na coroa solar, enquanto a superfície do Sol permanece escura por não emitir nesta banda. 

Acima da superfície visível do Sol (a fotosfera), encontra-se a cromosfera, uma região com cerca de 2500 km de espessura; depois, ergue-se a coroa solar e a temperatura salta de algumas dezenas de milhar de graus para alguns milhões de graus nas zonas mais exteriores da coroa.

Que fonte de energia torna a coroa solar tão quente é um enigma, mas imagens de arcos coronais, obtidas pelo satélite TRACE, revelaram a localização da fonte de energia não-identificada. 

Ao contrário do que se pensava, a maior parte do aquecimento ocorre bem fundo na coroa, perto da base dos arcos, quando estes emergem da superfície do Sol.

Depois, o plasma quente sobe seguindo as linhas do campo magnético, arrefece e cai na superfície solar, com uma velocidade superior a 100 km/s. Aqui vemos um aglomerado de arcos coronais que se estendem por mais de 30 diâmetros da Terra.



 Amor
Fonte
Portal do Astrónomo - Portugal
http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=3022

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