sábado, 15 de janeiro de 2011

ENXAMES ESTELARES

 

Enxame globular M 9 (NGC 6333)

2006-01-06

Crédito: AURA/NOAO/NSF.
Telescópio: 0.9m KPNO.

M 9 é um aglomerado globular na constelação de Ofiúco e é uma das descobertas originais de Charles Messier, que o incluíu no seu catálogo em 1764. Trata-se de um dos mais pequenos e menos brilhantes enxames conhecidos, embora seja um dos mais concentrados. 
 
É também um dos mais próximos do centro da Via Láctea.
 
Situa-se a cerca de 26000 anos-luz de distância do Sistema Solar e estende-se por quase 100 anos-luz de extensão. Sabe-se que M 9 se está a afastar de nós a mais de 200 km/s e que possui uma massa de cerca 300000 massas solares.
 

Enxame duplo NGC 1850

2005-01-15

Crédito: NASA, ESA e Martino Romaniello (ESO).
Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).

O enxame duplo visível na imagem é conhecido por NGC 1850 e localiza-se na nossa galáxia vizinha Grande Nuvem de Magalhães. Este enxame encontra-se rodeado por um véu difuso de gás que que se julga que se terá formado devido à explosão de estrelas maciças.
 
Este enxame duplo é formado por dois agregados de estrelas jovens, um visível na região central desta imagem obtida pelo Hubble, constituído por estrelas jovens com cerca de 50 milhões de anos idade, e outro visível na parte inferior esquerda, constituído por estrelas com apenas 4 milhões de anos.
 
Esta imagem é um bom exemplo da interacção existente entre gás, poeira e estrelas. Julga-se que, há milhões de anos atrás, estrelas maciças terão explodido sobre a forma de supernovas, dando origem ao véu de gás visível na imagem. 
 
Pensa-se que as ondas de choque provocadas pelas supernovas poderão ser responsáveis pela fragmentação e compressão do gás, podendo ser responsáveis pela formação de novas estrelas.



 Amor
Fonte
Portal do Astrónomo - Portugal
 http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=811-

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