domingo, 12 de dezembro de 2010

PLANETA VÊNUS





MITOLOGIA     
CONHECENDO VÊNUS    
A EXPLORAÇÃO DE VÊNUS


Símbolo
O espelho, símbolo da deusa da beleza e da feminilidade.
   
      Conhecida popularmente como estrela d'Alva, quando nasce na madrugada antes do Sol. Na mitologia grega é chamada de Afrodite, deusa do amor. Na mitologia romana a deusa correspondente é Vênus.
      A escultura que representa a deusa do amor, que mostramos na foto ao lado, é chamada de Afrodite de Milos pois foi encontrada na ilha de Melos. Hoje a conhecemos como Vênus de Milos.

    DEUSA VÊNUS
Deusa na mitologia

b - Conhecendo Vênus
Nome......................................     Vênus
Massa.....................................     4,8 . 1024kg
Diâmetro.................................     12104km
Distância: Vênus - Sol .............    108 milhões de km
Temperatura na Superfície     aproximadamente 485ºC
Período de Rotação/
duração do dia em Vênus.............243 dias terrestres
Atmosfera (val.aproximados).....  95% de dióxido de carbono
4% de Nitrogênio
1% de Água




      A primeira vista Vênus têm algumas características semelhantes a da Terra, o seu tamanho, a massa, sua composição e distância em relação ao Sol. Embora existam estas semelhanças elas terminam por aí. Vênus tem uma atmosfera extremamente denso, que torna impossível ver a sua superfície, as informações que temos sobre a superfície foram enviadas por sondas espaciais americanas e russas.

      Graças a sua atmosfera, composta de 95% de gás carbónico, o restante de oxigênio, vapor d'água e gases raros, a temperatura na superfície é bastante alta: 425ºC. Sua atmosfera é repleta de nuvens que são as responsáveis em refletir a luz que chega do sol, formando um planeta brilhante como é visto da Terra.
      A alta densidade da atmosfera, torna a pressão na superfície de Vênus insuportável. A pressão na superfície corresponde a 90 vezes a pressão da Terra ao nível do mar. Para que tenhamos uma idéia da intensidade desta pressão, ela equivale a pressão no mar a uma profundade de 900 metros. Este é um dos motivos pelos quais as sondas que pousaram na superfície de Vênus não suportaram mais que algumas horas em funcionamento.

VÊNUS CRATERA         
Imagem da cratera de Dickinson. Seu nome foi dado em homenagem a poetisa norte americana Emily Dickinson. Esta é uma típica cratera de impacto, cujo diâmetro é de 69 quilômetros. A análise fotográfica da cratera é bastante complexa, através desta foto os cientistas são capazes de chegar a uma série de conclusões de como deve ter ocorrido o impacto.


      A análise é possível graças a sofisticação dos radares da sonda Magellan ou seja, do grande poder de resolução de suas antenas. Esta tecnologia é utilizada em satélites espiões, que podem analisar regiões do nosso planeta tanto de dia como à noite, independentemente das condições climáticas. Assim foi possível analisar e distinguir crateras de impacto das crateras de origem vulcânica na superfície de Vênus.

       Estranhamente, Vênus gira em um sentido oposto aquele da Terra, que significa que se você estivesse em Venus, veria o sol levantar-se no oeste e por-se no leste. Sua rotação é tão lenta que um dia em Vênus corresponde a aproximadamente 243 dias da Terra. FERNANDO DE MAGALHÃES
Magalhães

      Em 1962, os Estados Unidos lançaram o Mariner 2, a primeira sonda que resistiu às altas temperaturas do planeta. Desde então, houve uma série de missões bem sucedidas à Vênus, revelando aos poucos quem é o planeta Vênus, apesar da sua atmosfera ser muito densa e dificultar a observação da sua superfície.
      Para responder a uma série de dúvidas deixadas pelas missões Mariner (americana) e Venera (russa), em 1989 a NASA lançou a nave Magalhães (Magellan) em homenagem ao navegador Fernando de Magalhães, que com sua frota realizou a primeira circunavegação ao redor do nosso planeta.


VÊNUS SUPERFÍCIE   
Esta imagem é uma simulação de um importante relevo da superfície de Vênus, conhecido como Régio Alfa. Podemos notar que é um terreno extremamente irregular, cheio de fraturas como pode ser visto nesta perspectiva tridimensional da superfície do planeta.


O local da imagem é uma pequena região composta por sete colinas, este conjunto possui um diâmetro de 25 quilômetros, onde a altura máxima destas colinas é de 750metros. Três destas colinas estão visíveis no centro da imagem, bem como as fraturas no relevo, algumas mais recentes que as colinas e outras mais antigas. As bordas das colinas estão mais luminosas, possivelmente isto indica a presença de escombros de pedra ou pode estar relacionado aos declives dos montes. A imagem foi produzida pelo laboratório, JPL Multimission Image Processing Laboratory.

      A nave Magalhães aproximou-se de Vênus no dia 10 de agosto de 1990, usando equipamentos especiais para estudar a superfície do planeta e penetrar a sua densa atmosfera. Com isto conseguiu obter imagens da maior parte da superfície Vênus. Revelou também que aproximadamente 85% da superfície do planeta é coberta por rochas vulcânicas, o fluxo de lavas foi o responsável pela formação de grandes regiões planas no planeta. Não foram encontradas nenhuma evidência da existência de vulcões ativos nos dias de hoje, porém pela composição química dos gases da atmosfera, existem algumas dúvidas.

RAIAS DE VENTOS
Foram encontradas raias de vento na Cratera Mead. O grande impacto que deu origem a Mead esparramou escombros por 500 km sobre as planícies circunvizinhas. As raias visualizadas pelo radar nesta imagem representam escombros do impacto que foi modificado por ventos que ocorrem na superfície soprando de noroeste a sudeste.

      O restante da superfície é terreno montanhoso deformado repetidamente pela atividade geológica. Nota-se uma pequena erosão na superfície provocada por leves ventos que varrem a superfície. Algumas imagens feitas por radar mostram a presença de raias e dunas de areia provocadas pelos ventos. O tipo de composição química da atmosfera, altamente corrosiva deve alterar de alguma forma as rochas. Verificamos na superfície do planeta um certo número de crateras devido ao impacto de meteoros espalhadas aleatoriamente pelo planeta.

      Após dois anos estudando o planeta, os cientistas alteraram a órbita da nave Magalhães para trazê-la mais perto do planeta para observações adicionais da atmosfera e estudo da gravidade.

  
  Das informações enviadas pela nave Magalhães, os cientistas criaram mapas de Vênus e terão por algum tempo muito material para estudar sobre o planeta.

VÊNUS CRATERAS 
Nesta fotografia são exibidas três crateras provocadas pelo impacto de corpos com a superfície do planeta. A foto dá uma visão tridimensional da superfície de Vênus e suas crateras. Este local fica numa região conhecida como planície Lavinia. Uma das crateras é conhecida como de Howe, cujo diâmetro é de 37.3 quilômetros. Danilova é a segunda cratera, cujo diâmetro é de 47.6 quilômetros, na foto ela está acima e à esquerda de Howe. Aglaonice a terceira cratera, cujo diâmetro é de 62.7 quilômetros, na foto é vista à direita de Danilova. Esta imagem foi produzida pelo laboratório, JPL Multimission Image Processing Laboratory


VÊNUS - SUPERFÍCIE 
    Esta imagem tridimensional mostra uma parte do planeta Vênus, conhecida como Eistla Régio com o vulcão Gula Mons. Pelo formato do topo do vulcão, temos a impressão de que as erupções vulcânicas não são do tipo explosivas. As lavas vindas do interior foram derramadas para a parte externa na forma de rios. Estas lavas se estendem por centenas de quilômetros pela planície fraturada.A elevação do vulcão Gula Mons que pode ser vista no centro da imagem é de 3000m. Esta imagem foi produzida pelo laboratório, JPL 

 Fonte:
VIAJANDO PELO SISTEMA SOLAR `VÊNUS 
http://www.ciencia-cultura.com/Astronomia/venus.html
Multimission Image Processing Laboratory

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Quer comentar,o espaço é todo seu!