sexta-feira, 29 de outubro de 2010

CONSTELAÇÃO DO SAGITÁRIO

M 20 - Nebulosa da Trífida vista pelo Hubble

2010-12-30

Crédito: NASA & Jeff Hester (Arizona State University).
Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Wide Field Planetary Camera 2 (WFPC2).
 
Esta imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble (HST) mostra uma região na nebulosa da Trífida onde radiação proveniente de uma estrela de elevada massa se encontra a destruir um local de formação de estrelas. 
Esta imagem obtida pelo Hubble põe em evidência a existência de um jacto estelar de matéria, visível no canto superior esquerdo. A fonte deste jacto é uma estrela jovem em formação que se encontra mergulhada no interior poeirento da nuvem. 
A estrela de massa elevada responsável por iluminar a nebulosa não é visível nesta imagem. Mas é a radiação que ela emite que varre o material à sua volta, fazendo com que o gás da nebulosa a partir do qual novas estrelas se estão a formar, se "evapore", dificultando, assim, a formação de mais estrelas. 
A nebulosa da Trífida, também designada por M 20 ou NGC 6514, dista 9000 anos-luz de nós, na direcção da constelação do Sagitário.

Região central da nebulosa da Trífida (M 20)

2010-10-26

Crédito: NASA, ESA, The Hubble Heritage Team (AURA/STScI).
Telescópio: Hubble Space Telescope.

A nebulosa da Trífida, também designada por M 20 ou NGC 6514, é uma conhecida região de formação de estrelas da nossa galáxia situada a cerca de 9000 anos-luz de distância na direcção da constelação do Sagitário.
Esta nova imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble permite-nos ver o centro da nebulosa, local onde se encontra um grupo de estrelas de elevada massa recentemente formadas.
Estas estrelas iluminam o gás e a poeira, fazendo com que algumas regiões sejam esculpidas nas mais diversas formas devido à forte radiação ultra-violeta emitida por estas estrelas.

Nebulosa do Pelicano (M20)

2010-12-16

Crédito: Adam Block/NOAO/AURA/NSF.

A nebulosa do Pelicano é uma nebulosa de emissão e reflexão situada a cerca de 5000 anos-luz de distância na constelação do Sagitário. Estrelas jovens quentes ionizam o gás envolvente a partir do qual se formaram e fazem-no emitir. 
É uma das nebulosas mais jovens que se conhece, com uma idade estimada de 300000 anos. Na imagem vê-se parte desta nebulosa, sendo visíveis inúmeras zonas escuras, algumas com formas bem peculiares e características.
Estas zonas são regiões de grande concentração de poeira que obscurecem a luz das estrelas. É do colapso gravitacional destas regiões que se formam mais estrelas nova

Tempestade gasosa em M 17

2010-11-29

Crédito: European Space Agency, NASA, J. Hester (Arizona State University).
Telescópio: Hubble Space Telescope (HST).

Por ocasião do 13º aniversário do lançamento do Telescópio Espacial Hubble ocorrido em 24 de Abril de 1990, a NASA e a ESA disponibilizaram esta imagem de uma pequena região da nebulosa M 17, também conhecida por nebulosa do Cisne ou nebulosa Ómega.
Esta imagem mostra um oceano de gases incandescentes, incluindo hidrogénio, oxigénio e enxofre. Radiação ultravioleta proveniente de estrelas jovens de elevada massa está a esculpir a enorme massa de gás que constitui a nebulosa, exercendo enormes pressões em algumas regiões, o que origina uma verdadeira tempestade na zona.

M 17 situa-se a cerca de 5000 anos-luz de distância na direcção da

WR-104, O VERDADEIRO ARMAGEDON.













A maior parte das detonações de raios gama são feixes de energia de alta radiação produzidos pelo colapso de estrelas maciças
17 de abril de 2009
Uma brilhante detonação de raios gama pode ter causado um evento de extinção em massa na Terra 440 milhões de anos atrás - e catástrofe celestial semelhante poderia acontecer de novo, de acordo com um novo estudo.
A maior parte das detonações de raios gama, de acordo com os cientistas, são feixes de energia de alta radiação produzidos quando acontece o colapso de uma imensa quantidade de de massa, como a explosão de uma estrela maciça.

O estudo apresenta um novo modelo de computador segundo o qual um feixe de raios gama dirigido à Terra, desde uma distância de até 6,5 mil anos-luz, poderia ter causado desgaste na camada de ozônio, provocando chuva ácida e iniciando um período de resfriamento global.

Um desastre como esse poderia ter sido responsável pela extinção em massa de até 70% das criaturas marinhas que viviam durante o Período Ordoviciano (de 488 milhões a 443 milhões de anos atrás), sugere o diretor científico do estudo, o astrofísico Brian Thomas, da Universidade Washburn, no Kansas.

A simulação também demonstra que mais ou menos uma vez a cada bilhão de anos uma detonação de raios gama de escala significativa pode acontecer ao alcance da Terra, ainda que os feixes de radiação precisariam estar alinhados de uma maneira muito específica para que atingissem o planeta. No momento, a WR104, uma estrela maciça a oito mil anos-luz de distância, na constelação de Sagitário, está em posição que a torna potencialmente ameaçadora, disse Thomas.

Mas o estudo, que foi submetido ao Jornal Internacional de Astrobiologia, não está necessariamente causando pânico entre os demais astrofísicos.
"Certamente não há nada de errado em estudar o que uma detonação de raios gama poderia causar, se acontecesse perto o bastante de nós, como fez o autor deste trabalho. É assim que a ciência funciona", disse David Thompson, astrofísico da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa) e vice-diretor de projeto no Telescópio Espacial Fermi, que opera na banda dos raios gama.

Mas Thompson compara o risco de uma futura detonação de raios gama para a Terra com "o perigo que eu correria de encontrar um urso polar dentro do meu armário em Bowie, Maryland". "Não é não possa acontecer, mas é tão improvável que não vale muito a pena se preocupar com isso", acrescentou.

Danos persistentes
Adrian Melott, antigo orientador do autor do estudo, foi o primeiro a propor, em 2004, que uma detonação de raios gama perto da Terra teria eliminado a vida no Período Ordoviciano. Desde então, os dois pesquisadores vêm trabalhando com aspectos diferentes desse enigma.
De acordo com seus mais recentes modelos, a radiação gama de uma detonação próxima extirparia rapidamente a maior parte da camada de ozônio que protege a Terra, permitindo que mais radiação ultravioleta do sol atingisse a superfície do planeta.

Em prazo mais longo, as reações químicas na atmosfera produziriam gases escuros, com base em nitrogênio, que bloqueariam o calor do sol e deflagrariam o aquecimento global, enquanto os raios gama continuariam a desbastar a camada de ozônio e permitir maior entrada de raios ultravioleta, sugerem os autores.
Parte dessa poluição se precipitaria sobre a superfície na forma de uma devastadora chuva ácida, capaz de causar severas perturbações a ecossistemas.

A atmosfera conseguiria se recuperar em uma década, e uma alta nos danos ao ADN causados pela exposição ampliada à radiação ultravioleta poderia desaparecer dentro de alguns meses ou anos, apontam os pesquisadores. Mas os demais impactos biológicos ¿a exemplo da produtividade reduzida dos oceanos- poderiam persistir por período desconhecido, disse Thomas.

O problema com os trilobitas
Bruce Lieberman, paleontologista da Universidade do Kansas, ajudou a desenvolver a teoria inicial sobre a extinção no ordoviciano, mas não é co-autor dos trabalhos mais recentes.

A idéia prevalecente é a de que uma era glacial causou o evento de extinção, ele diz, mas questiona que essa hipótese explique todos os acontecimentos. "Houve outros momentos nos quais aconteceram eras glaciais sem extinções em massa", ele diz.

Além disso, a era glacial do ordoviciano foi comparativamente curta, durando apenas 500 mil anos antes que o clima retornasse a um ciclo quente - quase como se algo de incomum tivesse deflagrado o frio.

Até agora, Thomas e Melott conseguiram descobrir um padrão de radiação ultravioleta mais elevada durante a extinção do ordoviciano que poderia se equiparar a um bombardeio cósmico por sobre o Polo Sul. E Lieberman acredita que o desaparecimento dos trilobitas, artrópodes extintos aparentados aos caranguejos, possa estar vinculado ao evento do ordoviciano.

Ainda que a maioria dos trilobitas vivesse no lodo do fundo do oceano, os jovens de algumas de suas espécies tinham um estágio de vida que os levava a flutuar em águas rasas, o que os tornaria vulneráveis à radiação ultravioleta.
Mas como Thompson, da Nasa, Lieberman acrescenta que a preocupação quanto a uma futura detonação de raios gama "não é algo que me faça perder o sono".

Em lugar disso, ele aprecia o novo trabalho por apontar que a Terra é uma parte vulnerável do cosmos. "Isso nos oferece uma nova perspectiva sobre coisas como a seleção natural e a adaptação", diz.

Nebulosas da Águia (M 16) e do Cisne (M 17)

2011-01-05

Crédito: Russell Croman.
As nebulosas da Águia e do Cisne são duas regiões de formação de estrelas na constelação do Sagitário.

Para a obtenção desta imagem, o astro-fotógrafo Russell Croman (http://www.rc-astro.com/ ) usou filtros destinados a isolar a luz emitida por átomos de enxofre, hidrogénio e oxigénio.
Estes átomos são excitados pela radiação emitida por estrelas jovens no interior das nebulosas. A nebulosa da Águia, visível do lado esquerdo, situa-se a cerca de 7000 anos-luz de distância. 
A nebulosa do Cisne, do lado direito da imagem, situa-se um pouco mais perto da Terra, a cerca de 5000 anos-luz de distância.

  M 20 - Nebulosa da Lagoa
 2011-02-14


Crédito: Rui Tripa
Telescópio: TMB 130mm f/6
Instrumento: Atik ATK-16HR
 
A Nebulosa da Lagoa, M 20, é um dos mais espectaculares e reconhecidos objectos celestes do céu de verão. Situada na constelação de Sagitário, em plena Via Láctea, este objecto é um conjunto de nebulosa de reflexão, emissão e enxame de estrelas, que lhe dão a sua forma tão peculiar. 
Esta imagem a cores do astrónomo Rui Tripa é o resultado do processamento digital de 5 imagens de 300s utilizadas como informação de luminância, conjugadas com 5 imagens de 210s para cada uma das cores vermelha, verde e azul.

M 17 - Nebulosa Omega

2011-04-06

Crédito: European Southern Observatory (ESO).
Telescópio: New Technology Telescope (NTT).
Instrumento: Son Of ISAAC (SOFI).
 
Esta imagem dá-nos uma perspectiva geral da região gigante de formaçao de estrelas conhecida por M 17 ou nebulosa Omega. Esta região fica na constelação do Sagitário, perto do plano da Via Láctea, a cerca de 5000 anos-luz de distância. 
 
Estas observações, caracterizadas pelo seu grande campo de visão, elevada sensibilidade e elevada qualidade de imagem, têm como objectivo identificar estrelas de elevada massa em fase de formação e registar o seu espectro de infravermelho para um estudo físico detalhado destes objectos raros.
 
Estrelas de massa elevada em formação são muito mais difícieis de encontrar do que as de pequena massa como o Sol, isto porque elas vivem muito menos tempo e passam pelas diferentes fases de evolução muito mais rapidamente.
 
A formação de estrelas, tanto de pequena como de elevada massa, não pode ser observada na região do óptico, devido ao elevado obscurecimento provocado pela poeira existente nas nuvens onde as estrelas se formam. Daí o recurso a instrumentos sensíveis à radiação infravermelha como o SOFI.
constelação do Sagitário.
Fonte:
Portal do Astrônomo - Portugal
 
http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=2982
http://cosmoemportugues.blogspot.com/2009/09/maior-parte-das-detonacoes-de-raios.html

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