quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Aldebaran - Dance of the Stars


Aldebaran...
na dança das estrelas..


O Nascimento do Senhor Krishna
Jyotish e o Nascimento do Senhor Krishna


Jyotish é o nome apropriado para astrologia védica, a astrologia cuja origem são os Vedas. A literatura de Jyotish é muito vasta, sendo comum na Índia o estudo astrológico dos mapas de nascimento de personalidades elevadas espiritualmente, tais como mestres e avataras.

Aproveitando o ensejo do encarte Veda, me propus a falar sobre algumas características astrológicas que são citadas no Bhagavat-purana a respeito do Aparecimento de Sri Krishna, que será comemorado no dia 20 de agosto próximo. Esta é uma data muito importante para os indianos como para todos aqueles que cultivam devoção ao magnânimo Sri Krishna, aquele que revela o conhecimento espiritual a Arjuna na clássica literatura Bhagavad-gita.

Tudo o que envolvia tal acontecimento era repleto de alegria e doçura: “No momento auspicioso do aparecimento do Senhor Krishna, o Universo inteiro transbordou com todas as qualidades em que existia bondade, beleza e paz. A estrela Rohini (Aldebaran – alfa de Taurus) surgiu no horizonte, assim com as estrelas Aswini (situadas na constelação de Aries).

O Sol, a Lua e outras estrelas e planetas estavam plácidos. Todas as direções pareciam extremamente agradáveis, e belas estrelas cintilavam no céu diáfano. A Terra parecia muito bem-aventurada, as águas dos rios eram cristalinas, e os lagos cheios de lírios e lótus estavam extremamente belos...” (Srimad Bhagavatam, canto 10, cap.3, versos 1-5).

 
Rohini sendo a alfa de Taurus, é considerada, conforme Jyotish, uma estrela carregada de bons sinais. Rohini significa avermelhada e também afortunada. Ela é simbolizada por uma carruagem repleta de presentes. No momento do Aparecimento de Sri Krishna esta estrela também surgia, nos revelando que Ele foi um dos maiores presentes que a humanidade já obteve.   
Rohini é a estrela auge da Era de Taurus, era esta que durou aproximadamente de 6.000 há 4.000 anos atrás, e o alinhamento máximo de Rohini (Aldebaran) em relação ao equinócio, foi pouco antes de 5.000 anos atrás, quando Krishna veio. Jyotish nos revela que Rohini é a estrela que propicia abundância, prosperidade e riquezas naturais.

A última Era de Taurus iniciou dentro da Yuga Dwarpa, antes do início de Kali Yuga, e nesta época a Terra era farta em belezas e riquezas naturais. Havia abundante produção de leite e de grãos, e todos os seres vivos eram bem alimentados. Nesta época também ocorreram grandes construções arquitetônicas. Apesar de tudo isto nada se pode comparar quando Krishna apareceu, tal abundância simplesmente se multiplicou. Além disto Rohini confere beleza à seus nativos, Krishna que quer dizer atraente é sempre descrito como muito belo. Quem aqui conferiu beleza a quem, Rohini à Krishna ou Krishna à Rohini?


Aswini sendo um grupo de estrelas interligadas à constelação de Áries é também considerado como muito auspicioso. Nas Lilas (histórias sagradas), os Aswinis são descritos como dois deuses irmãos gêmeos filhos de Surya (o Sol). De acordo com Jyotish, Áries é a exaltação do Sol, uma constelação voltada ao espírito bélico. Porém Aswini, especificamente está conectada à nobreza, justiça e à proteção dos destituídos de amparo.

Ela é simbolizada por cavalos, significando força e beleza. Por serem os filhos do Sol, eles representam o alvorecer do dia que dissipa a escuridão da noite.Assim é Krishna, anos após seu nascimento, ele surge dirigindo os cavalos da quadriga de Arjuna, inspirando-o a lutar contra os ímpios e proteger os injustiçados. Tudo o que Krishna revela a Arjuna em tal momento se encontra no Bhagavad-gita  (Canção do Senhor), que os versos desta sagrada canção, que são como o Sol, possam dissipar para sempre nossas ilusões.
JAYA SRI KRISHNA JANMASTAM
(Jaya – viva, Janmastami – nascimento)
http://www.ayurveda.com.br/ayurveda/home/default.asp?Cod=225&cat=208
Bernadeth Pombo (Bhutamata Dassi)
astrologiavedica@aol.com


ALDEBARAN - Estrela Alfa de Taurus


Aldebaran

Estrela Aldebaran

Alpha Tauri (α Tau) conhecida como Aldebarã ou Aldebaran é a estrela mais brilhante da constelação Taurus
É também designada pelos nomes de Cor Tauri; Parilicium ou ainda, pelos códigos HR1457 e HD29139. Na Grécia antiga era conhecida como "tocha" ou "facho". Se imaginarmos a imagem sugerida para a constelação, a estrela ocupará sensivelmente a posição do olho esquerdo do Touro mítico. O seu nome provém da palavra árabe الدبران Al-dabarān que significa "aquela de segue" – referência à forma como a estrela parece seguir o aglomerado estelar das Plêiades durante o seu movimento aparente ao longo do céu noturno.
Quase parece que Aldebarã pertence ao mais disperso dos enxames estelares (as Híades) que constitui, também, o aglomerado mais próximo da Terra. Contudo, a maior parte dos autores crê que, na verdade, está apenas localizada na mesma direcção da linha de visão entre a Terra e as Híades – sendo, portanto, uma estrela independente. 
Aldebarã é uma das estrelas mais facilmente identificáveis no céu noturno, tanto devido ao seu brilho como à sua localização em relação a uma das figuras estelares mais conhecidas do céu. 
Identificamo-la rapidamente se seguirmos a direção das três estrelas centrais da constelação de Orion (designadas popularmente por “três Marias” ou “Três Reis Magos”), da esquerda para a direita (no hemisfério norte) ou da direita para a esquerda, no hemisfério sul – Aldebarã é a primeira das estrelas mais brilhantes que encontramos no seguimento dessa linha. Pode ser vista em Portugal (zona média do hemisfério norte) de Outubro a Março. Portanto as Híades e as Plêiades estão na Constelação do Touro.

Comparação do tamanho relativo de Aldebaran e do Sol, Aldebarã é uma estrela de tipo espectral K5 III (é uma gigante vermelha), o que significa que tem cor alaranjada; tem grandes dimensões, e saiu da sequência principal do Diagrama de Hertzsprung-Russell depois de ter gasto todo o hidrogénio que constituía o seu “combustível”. Tem uma companheira menor (uma estrela mais pálida, tipo M2 anã que orbita a várias centenas de UA). 
Actualmente, a sua energia provém apenas da fusão de hélio, da qual resultam cinzas de Carbono e Oxigénio. O corpo principal desta estrela expandiu-se para um diâmetro de aproximadamente 5,3 × 10a7 km, ou seja, cerca de 38 vezes maior que o Sol (outras fontes referem que é 50 vezes maior). 
As medições efectuadas pelo satélite Hipparcos localizam a estrela a 65,1 anos-luz da Terra, e permitem saber que a sua luminosidade é 150 vezes superior à do Sol, o que a torna a décima terceira estrela mais brilhante do céu (0,9 de magnitude). 
É ligeiramente variável, do tipo variável pulsante, apresentando uma variação de cerca de 0.2 de magnitude. Outras fontes referem que se situa a 72 anos-luz da Terra e que é 360 vezes mais luminosa que o Sol (outras, ainda, referem apenas 100 vezes mais luminosa). Em 1997, uma equipe de astrônomos (incluindo Artie P. Hatzes e William D. Cochran) anunciou a descoberta de um corpo satélite que pode ser um grande planeta ou uma anã castanha que terá, no mínimo, 11 vezes a massa de Júpiter e que orbitaria a uma distância de 1.35 UA. 
A descoberta não foi, contudo, ainda confirmada por outros astrônomos, sendo referidas outras explicações para os dados apresentados. 

Aldebaran

Para o anjo caído Aldebaran, veja Aldebaran (demon); e distinga de Alderaan (astronomia).
 Aldebaran é a estrela a mais brilhante na constelação Taurus e uma das estrelas as mais brilhantes no céu do nighttime. Tem Designação de Bayer Alfa Tauri. Por causa de sua posição na cabeça do Taurus, foi chamado historicamente Bullseye. Aldebaran tem a aparência de ser o membro o mais brilhante do mais dispersado Hyades aglomere, que é o conjunto o mais próximo da estrela à terra.

Entretanto, é ficado situado meramente na linha de vista entre a terra e o Hyades, e é realmente uma estrela independente. NASA Pioneiro 10 a nave espacial, que voou por Jupiter em 1973 alcançará e passará por Aldebaran em aproximadamente dois milhão anos

Em 1997, um companheiro substellar possível foi relatado, com uma massa pelo menos 11 vezes de que Jupiter com um período orbital de ao redor 2 anos, porém isto não foi confirmado.

Aldebaran A/B

Aldebaran (direita mais baixa) na cabeça da Bull está perto do sol cada ano ao redor Maio 31.
Foto perto NASA SOHO C3.
Dados da observação
Epoch J2000.0
Constelação
(pronunciação)
Taurus
Ascension direito 04h 35m 55.2s
Declination +16° 30 ' 33 "
Valor aparente (V) +0.85/+13.50
Características
Tipo Spectral K5III/M2V
U-B índice da cor 1.90 / ?
B-V índice da cor 1.54 / ?
Tipo variável Suspeitado/?
Astrometry
Velocidade radial (Rv) +53.8 km/s
Movimento apropriado (μ) RA: 62.78 mas/ano
Dezembro: −189.36 mas/ano
Parallax (π) 50.09 ± 0.95 mas
Distância 65 ± 1 ly
(20 ± 0.4 PC)
Valor absoluto (MV) −0.63/11.98
Detalhes
Massa 2.5/0.15 M
Raio 25/0.04 R
Luminosity 150/0.00014 L
Temperatura 4.100/3.050 K
Metallicity Sol de 70%/?
Outras designações
Alfa Tauri, Parilicium, Cor Tauri, Paliliya, 87 Tauri, Gl 171.1A/B, GJ 9159 A/B, Hora 1457, BD +16°629 A/B, HD 29139, GCTP 1014.00, LTT 11462, SAO 94027, FK5 168, GC 5605, ANÚNCIOS 3321 A/B, CCDM 04359+1631, Wo 9159 A/B, HIP 21421.

Propriedades físicas

Aldebaran é uma estrela de K5III, que os meios ele sejam orangish, grande, e afastem do seqüência principal após esgotar hidrogênio combustível em seu núcleo. Tem um companheiro do menor (orbitar dwarf não ofuscante do M2 em diversos cem AU). Agora primeiramente fundindo helium, a estrela principal expandiu a um diâmetro de aproximadamente 5.3 × 107 quilômetro, ou aproximadamente 38 vezes o diâmetro do Sol. Hipparcos o satélite mediu-o como 65.1 anos claros afastado, e ele brilha com 150 vezes o luminosity do Sun. Com valor aparente de 0.87, é 13a estrela a mais brilhante. É ligeiramente variável, do variável irregular datilografe, por aproximadamente 0.2 valores.

Variações radiais da velocidade

Em 1993, medidas radiais da velocidade de Aldebaran A, Arcturus e Pollux mostrado esse Aldebaran A exibiu um longo-período a oscilação radial da velocidade, que poderia ser interpretada como um companheiro substellar com uma massa mínima 11.4 vezes de que Jupiter em um dia 643 orbite em uma separação de 2.0 AU em a suavemente excêntrico órbita.[1] Entretanto, todas as três estrelas examinaram mostraram as oscilações similares que rendem massas similares do companheiro, e os autores conclíram que a variação era provável ser intrínseca à estrela melhor que devido ao efeito gravitacional de um companheiro.

Na uma mão, deve-se anotar que o companheiro à estrela Pollux, postulado no papel 1993 tem sido confirmado desde (veja Pollux b).[2]
Uma análise mais adicional do spectrum de Aldebaran A não mostrou nenhuma variação correlacionada à oscilação radial de uma velocidade de 643 dias, que se esperaria se a causa fosse intrínseca.

A melhor solução orbital foi encontrada para ser ao redor 653.8 dias com uma excentricidade de 0.182, e um limite de uma massa mais baixa de 11 massas de Jupiter. O valor elevado para a massa mínima significa que é provável que o objeto, se existir, excede 13 massas de Jupiter e é conseqüentemente a anão marrom. Entretanto é possível que a oscilação é devido a uma combinação das pulsações, e até à data de 2006, este companheiro não foi confirmado.[3]

O Sistema de Aldebaran
Companheiro
(em ordem da estrela)
Massa
(MJ)
Período orbital
(dias)
Linha central de Semimajor
(AU)
Excentricidade
"b" ~11 ~653.8 ~1.35 ~0.182















Visibilidade

Aldebaran é uma das estrelas as mais fáceis a encontrar no céu da noite, em parte devido a seu brilho e em parte devido a sua relação spatial a um do mais visível asterisms no céu. Se um seguir as três estrelas de Orion'a correia de s da esquerda para a direita (no hemisfério do norte) ou direito à esquerda (no do sul), a primeira estrela brilhante encontraram continuando que a linha é Aldebaran.

Esta estrela é próxima bastante ao eclíptica ser occulted pelo lua. Tais occultations ocorrerem quando a lua nó ascending está perto do equinócio autumnal, como seja o caso ao redor 2015.

Etymology e significado cultural

O Aldebaran conhecido vem do Árabe (الدبران al-dabarān) o meaning “o seguidor” e consulta à maneira que a estrela segue Pleiades conjunto da estrela em sua nightly viagem através do céu.
Em Persia soube-se como Satvis e Kugard.[4]

Sabe-se como o  (Bìxiùwŭ, a quinta estrela da rede) no chinês. Aldebaran é identificado como mansion lunar Rohini na astronomia Hindu e como um do twenty-seven filhas de Daksha e a esposa do deus Chandra.

Romans chamado lhe Palilicium.
Para os Dakotas (uma filial do Americano nativo Sioux o tribe), Aldebaran fêz exame em um aspecto heroic. A estrela nova era a criança do sol e da senhora estrela azul. Um dia, desejou caçar búfalo branco ( Pleiades). Depois que puxou para cima sapling para fazer uma lança, um furo foi feito na terra e poderia ver todos os povos da terra para baixo abaixo. O búfalo branco fêz exame desta possibilidade empurrá-lo completamente. Foi encontrado por uma mulher velha e devia ser sabido como o neto da mulher velha.

Na terra, matou muitos monsters estranhos que têm incomodado os americanos nativos; um monster de que era uma serpente que causasse a seca. O herói novo matou a serpente, liberando um córrego grande da água que se tornasse Rio de Mississippi. A tempo, o neto da mulher velha recordou o búfalo branco e retornou-o à caça no céu para cumprir seu destiny.

Para Seris de México do noroeste, esta estrela está fornecendo a luz para as sete mulheres que dão o nascimento (Pleiades). Tem três nomes diferentes: Hant Caalajc Ipápjö, Queeto, e Oo Caap de Azoj Yeen (“estrela que vai adiante”). O mês lunar que corresponde a outubro é chamado Yaao de Queeto De “trajeto Aldebaran”.[5]

Na religião de Stregheria, Aldebaran é a anjo caído e guardian de um quarto da porta oriental.
Aldebaran foi pensado para ser um ponto possível da origem para Übermensch em Mysticism Nazi.[a citação necessitou]
ALDEBARAN
Figura 3: Mapa de busca para Aldebaran


















A grande diferença entre os dois modelos facilita nosso teste. Eu sugiro que ele seja realizado por você. Vamos escolher uma estrela que fique aproximadamente no plano da órbita da Terra. 

Embora Davino diga, indiretamente, que esse plano não existe, isso não vem ao caso. O que importa é verificar se o ângulo Estrela-Terra-Sol é constante ou se muda sempre e passa por valores próximos de zero e de 180 graus em épocas separadas por seis meses. No modelo de Davino, esse ângulo é fixo; no modelo dos astrônomos, ele muda muito com o tempo. 

Vou indicar uma estrela que você possa encontrar com facilidade. Você deve olhar para ela pelo menos uma vez por mês e medir aquele ângulo. Minha sugestão é Aldebaran, a estrela brilhante vermelha da constelação do Touro, que pode ser encontrada com a ajuda do mapa da figura 3. Use como referência as Três Marias, que são muito conhecidas, Sirius, que é a estrela mais brilhante do céu noturno, e as Plêiades, um grupo de estrelas que desperta nossa curiosidade. 

A melhor época do ano para encontrar Aldebaran é em dezembro, quando ela fica visível por toda a noite.
Agora, preste atenção ao que descobri quando eu mesmo realizei repetidamente esse teste, ano após ano, durante décadas:

A) No início de junho, Aldebaran fica escondida pelo brilho solar, o que sugere um ângulo Aldebaran-Terra-Sol próximo de zero. Essa verificação foi algumas vezes realizada no início da noite, com o Sol um pouco abaixo do horizonte oeste, e outras vezes no fim da madrugada, com o Sol um pouco abaixo do horizonte leste. Não é possível ver essa estrela em nenhum dos dois casos.
B) No início de setembro, um pouco antes de o Sol nascer, o ângulo Aldebaran-Terra-Sol fica próximo de 90 graus, porque o Sol está logo abaixo do horizonte leste e Aldebaran está na parte alta do céu, perto do meridiano local.

C) No início de dezembro, logo após o Sol se pôr, o ângulo Aldebaran-Terra-Sol fica próximo de 180 graus, porque o Sol está logo abaixo do horizonte oeste e Aldebaran está logo acima do horizonte leste, em oposição ao Sol. Olhando-se no final da madrugada, o mesmo ângulo se confirma, porque o Sol está logo abaixo do horizonte leste e Aldebaran está logo acima do horizonte oeste.

D) No início de março, logo após o Sol se pôr, o ângulo Aldebaran-Terra-Sol fica novamente próximo de 90 graus, porque o Sol está logo abaixo do horizonte oeste e Aldebaran está na parte alta do céu, perto do meridiano local.


Depois desse experimento prático que fiz várias vezes na vida, desde cedo, e que, espero, você também venha a fazer, não restam dúvidas de que o modelo correto é mesmo o dos astrônomos. O movimento aparente que faz o Sol atravessar as constelações do Zodíaco durante o ano é inegável por sua própria nitidez, mas, pelo modelo de Davino, o Sol deveria ser visto sempre na mesma constelação. Assim, tudo o que se vê no céu sugere que a Terra gira em torno do Sol, como afirmou Galileu a um alto preço numa época que parece estar sendo revivida pela inquisição cibernética dos leigos de hoje. 

http://emarchiori.blogspot.com/2010/05/estrela-aldebaran-k5.html
http://www.worldlingo.com/ma/enwiki/pt/Aldebaran
http://www.silvestre.eng.br/astronomia/polemicas/giradavino/

domingo, 12 de dezembro de 2010

PLANETA VÊNUS





MITOLOGIA     
CONHECENDO VÊNUS    
A EXPLORAÇÃO DE VÊNUS


Símbolo
O espelho, símbolo da deusa da beleza e da feminilidade.
   
      Conhecida popularmente como estrela d'Alva, quando nasce na madrugada antes do Sol. Na mitologia grega é chamada de Afrodite, deusa do amor. Na mitologia romana a deusa correspondente é Vênus.
      A escultura que representa a deusa do amor, que mostramos na foto ao lado, é chamada de Afrodite de Milos pois foi encontrada na ilha de Melos. Hoje a conhecemos como Vênus de Milos.

    DEUSA VÊNUS
Deusa na mitologia

b - Conhecendo Vênus
Nome......................................     Vênus
Massa.....................................     4,8 . 1024kg
Diâmetro.................................     12104km
Distância: Vênus - Sol .............    108 milhões de km
Temperatura na Superfície     aproximadamente 485ºC
Período de Rotação/
duração do dia em Vênus.............243 dias terrestres
Atmosfera (val.aproximados).....  95% de dióxido de carbono
4% de Nitrogênio
1% de Água




      A primeira vista Vênus têm algumas características semelhantes a da Terra, o seu tamanho, a massa, sua composição e distância em relação ao Sol. Embora existam estas semelhanças elas terminam por aí. Vênus tem uma atmosfera extremamente denso, que torna impossível ver a sua superfície, as informações que temos sobre a superfície foram enviadas por sondas espaciais americanas e russas.

      Graças a sua atmosfera, composta de 95% de gás carbónico, o restante de oxigênio, vapor d'água e gases raros, a temperatura na superfície é bastante alta: 425ºC. Sua atmosfera é repleta de nuvens que são as responsáveis em refletir a luz que chega do sol, formando um planeta brilhante como é visto da Terra.
      A alta densidade da atmosfera, torna a pressão na superfície de Vênus insuportável. A pressão na superfície corresponde a 90 vezes a pressão da Terra ao nível do mar. Para que tenhamos uma idéia da intensidade desta pressão, ela equivale a pressão no mar a uma profundade de 900 metros. Este é um dos motivos pelos quais as sondas que pousaram na superfície de Vênus não suportaram mais que algumas horas em funcionamento.

VÊNUS CRATERA         
Imagem da cratera de Dickinson. Seu nome foi dado em homenagem a poetisa norte americana Emily Dickinson. Esta é uma típica cratera de impacto, cujo diâmetro é de 69 quilômetros. A análise fotográfica da cratera é bastante complexa, através desta foto os cientistas são capazes de chegar a uma série de conclusões de como deve ter ocorrido o impacto.


      A análise é possível graças a sofisticação dos radares da sonda Magellan ou seja, do grande poder de resolução de suas antenas. Esta tecnologia é utilizada em satélites espiões, que podem analisar regiões do nosso planeta tanto de dia como à noite, independentemente das condições climáticas. Assim foi possível analisar e distinguir crateras de impacto das crateras de origem vulcânica na superfície de Vênus.

       Estranhamente, Vênus gira em um sentido oposto aquele da Terra, que significa que se você estivesse em Venus, veria o sol levantar-se no oeste e por-se no leste. Sua rotação é tão lenta que um dia em Vênus corresponde a aproximadamente 243 dias da Terra. FERNANDO DE MAGALHÃES
Magalhães

      Em 1962, os Estados Unidos lançaram o Mariner 2, a primeira sonda que resistiu às altas temperaturas do planeta. Desde então, houve uma série de missões bem sucedidas à Vênus, revelando aos poucos quem é o planeta Vênus, apesar da sua atmosfera ser muito densa e dificultar a observação da sua superfície.
      Para responder a uma série de dúvidas deixadas pelas missões Mariner (americana) e Venera (russa), em 1989 a NASA lançou a nave Magalhães (Magellan) em homenagem ao navegador Fernando de Magalhães, que com sua frota realizou a primeira circunavegação ao redor do nosso planeta.


VÊNUS SUPERFÍCIE   
Esta imagem é uma simulação de um importante relevo da superfície de Vênus, conhecido como Régio Alfa. Podemos notar que é um terreno extremamente irregular, cheio de fraturas como pode ser visto nesta perspectiva tridimensional da superfície do planeta.


O local da imagem é uma pequena região composta por sete colinas, este conjunto possui um diâmetro de 25 quilômetros, onde a altura máxima destas colinas é de 750metros. Três destas colinas estão visíveis no centro da imagem, bem como as fraturas no relevo, algumas mais recentes que as colinas e outras mais antigas. As bordas das colinas estão mais luminosas, possivelmente isto indica a presença de escombros de pedra ou pode estar relacionado aos declives dos montes. A imagem foi produzida pelo laboratório, JPL Multimission Image Processing Laboratory.

      A nave Magalhães aproximou-se de Vênus no dia 10 de agosto de 1990, usando equipamentos especiais para estudar a superfície do planeta e penetrar a sua densa atmosfera. Com isto conseguiu obter imagens da maior parte da superfície Vênus. Revelou também que aproximadamente 85% da superfície do planeta é coberta por rochas vulcânicas, o fluxo de lavas foi o responsável pela formação de grandes regiões planas no planeta. Não foram encontradas nenhuma evidência da existência de vulcões ativos nos dias de hoje, porém pela composição química dos gases da atmosfera, existem algumas dúvidas.

RAIAS DE VENTOS
Foram encontradas raias de vento na Cratera Mead. O grande impacto que deu origem a Mead esparramou escombros por 500 km sobre as planícies circunvizinhas. As raias visualizadas pelo radar nesta imagem representam escombros do impacto que foi modificado por ventos que ocorrem na superfície soprando de noroeste a sudeste.

      O restante da superfície é terreno montanhoso deformado repetidamente pela atividade geológica. Nota-se uma pequena erosão na superfície provocada por leves ventos que varrem a superfície. Algumas imagens feitas por radar mostram a presença de raias e dunas de areia provocadas pelos ventos. O tipo de composição química da atmosfera, altamente corrosiva deve alterar de alguma forma as rochas. Verificamos na superfície do planeta um certo número de crateras devido ao impacto de meteoros espalhadas aleatoriamente pelo planeta.

      Após dois anos estudando o planeta, os cientistas alteraram a órbita da nave Magalhães para trazê-la mais perto do planeta para observações adicionais da atmosfera e estudo da gravidade.

  
  Das informações enviadas pela nave Magalhães, os cientistas criaram mapas de Vênus e terão por algum tempo muito material para estudar sobre o planeta.

VÊNUS CRATERAS 
Nesta fotografia são exibidas três crateras provocadas pelo impacto de corpos com a superfície do planeta. A foto dá uma visão tridimensional da superfície de Vênus e suas crateras. Este local fica numa região conhecida como planície Lavinia. Uma das crateras é conhecida como de Howe, cujo diâmetro é de 37.3 quilômetros. Danilova é a segunda cratera, cujo diâmetro é de 47.6 quilômetros, na foto ela está acima e à esquerda de Howe. Aglaonice a terceira cratera, cujo diâmetro é de 62.7 quilômetros, na foto é vista à direita de Danilova. Esta imagem foi produzida pelo laboratório, JPL Multimission Image Processing Laboratory


VÊNUS - SUPERFÍCIE 
    Esta imagem tridimensional mostra uma parte do planeta Vênus, conhecida como Eistla Régio com o vulcão Gula Mons. Pelo formato do topo do vulcão, temos a impressão de que as erupções vulcânicas não são do tipo explosivas. As lavas vindas do interior foram derramadas para a parte externa na forma de rios. Estas lavas se estendem por centenas de quilômetros pela planície fraturada.A elevação do vulcão Gula Mons que pode ser vista no centro da imagem é de 3000m. Esta imagem foi produzida pelo laboratório, JPL 

 Fonte:
VIAJANDO PELO SISTEMA SOLAR `VÊNUS 
http://www.ciencia-cultura.com/Astronomia/venus.html
Multimission Image Processing Laboratory