sábado, 23 de fevereiro de 2013

EVOLUÇÃO QUÍMICA : LUZ - E CALOR



 Cientistas estudam como os elementos químicos mudam com o tempo e com a posição dentro das galáxias. Foco de Projeto Temático no IAG-USP são as estrelas centrais de nebulosas planetárias (Nasa)

Pesquisa mostra evolução química das galáxias

Especiais- 16/11/2011
Por Janaína Simões

Agência FAPESP – Assim como o vento sopra a poeira na Terra, os ventos estelares sopram matéria para fora das estrelas ao longo da vida desses astros. O vento estelar interessa aos astrônomos porque é um fenômeno preliminar do que vai ocorrer no fim da vida da estrela.

Descobrir a composição química desses ventos e qual a influência dessa composição no processo de perda de material estelar é o projeto de doutorado de Graziela Keller, que conta com Bolsa da FAPESP.
O estudo é um dos que integram o Projeto Temático “Nebulosas fotoionizadas, estrelas e evolução química de galáxias”, coordenado por Walter Maciel, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, e financiado pela FAPESP.

Maciel está à frente de um grupo que estuda a evolução química das galáxias, ou seja, como os elementos químicos mudam com o tempo e com a posição dentro das galáxias. No Projeto Temático, o foco são as estrelas centrais de nebulosas planetárias.

“As mudanças vão depender da evolução com o tempo. Então, precisamos saber qual é a idade delas. Estamos calculando as variações da composição química, mas precisamos saber a que época da vida da galáxia elas se aplicam”, disse Maciel.

“A composição química atual da Via Láctea é diferente de 5 bilhões ou de 10 bilhões de anos atrás. Precisamos estudar objetos que tenham idades correspondentes a cada uma das fases da vida da galáxia e, para isso, é preciso calcular as idades de cada objeto em estudo”, explicou.

As estrelas centrais de nebulosas planetárias estudadas pelo grupo do IAG são fases muito evoluídas da vida de estrelas como o Sol. “Elas já perderam todo o ‘envelope’, isto é, a nebulosa planetária que estava ao redor delas. O que mostram agora em sua superfície é a composição química que antes ficava dentro da estrela, algo que não conseguimos enxergar”, disse Keller.

Ao observar essas estrelas, os pesquisadores obtêm informações que ajudam a testar e aperfeiçoar modelos de evolução e de estrutura de estrelas já descritos pela ciência.

A perda de material por meio dos ventos estelares se relaciona com a luminosidade das estrelas e, basicamente, é a decomposição da luz, por meio de espectroscopia, que conta do que uma estrela é feita. Com isso, cientistas calculam a metalicidade, ou seja, quais os elementos químicos a formam e em que quantidade. Esses dados podem ser usados para estimar a idade das estrelas.

Uma hipótese científica para explicar os ventos é a pressão de radiação: a luz gera uma pressão, empurrando o material das camadas mais externas da estrela. “Dependendo do elemento químico que estiver naquele material, a luz vai empurrar menos ou mais vento. Se soubermos quais são os elementos químicos presentes, podemos dizer se um modelo é capaz de gerar ou não a perda de massa que a gente observa”, disse Keller.

Para estudar os ventos, ela utilizou códigos de atmosferas estelares desenvolvidos por outros cientistas durante vários anos de estudo. Passou um ano na Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, para aprender a usar um programa computacional chamado CMFGEN, que a ajudou a fazer cálculos e determinar as características físicas de estrelas centrais de nebulosas planetárias.

“Esses códigos simulam o que estamos observando. Damos todas as características da estrela e o código nos devolve o espectro da estrela, ou seja, a divisão da luz nas diversas cores”, explicou Keller.
Comparando os espectros devolvidos pelos códigos com o espectro observado, é possível determinar a massa da estrela, sua gravidade superficial, temperatura, luminosidade, taxa de perda de massa, a velocidade do vento e a composição química. “Se pudermos saber quais são os elementos químicos presentes na superfície dessas estrelas, poderemos determinar quais mecanismos de perda de massa são capazes de acelerar o que a gente observa”, disse.

Ainda dentro de seu doutorado, Keller estudou as instabilidades causadas pelo mecanismo de aceleração do vento. A força que empurra o vento é proporcional à aceleração desse vento. Quanto mais rápido o vento, maior a força que o empurra e vice-versa.

Esse processo aumenta a velocidade até criar choques no vento, o que provoca as chamadas inomogeneidades – característica de um corpo que não tem as mesmas propriedades em todos os pontos. No caso do vento, a movimentação gera regiões mais rarefeitas intercaladas com regiões mais densas. Essas inomogeneidades impactam no que se observa da estrela.

Para estudar esse aspecto dos ventos estelares, Keller utilizou outro tipo de código computacional, o H-DUST, desenvolvido pelo pesquisador Alex Carciofi, também do IAG-USP. Ele serve para simular o que ocorre com a luz da estrela quando ela passa pela atmosfera da estrela, mas é tridimensional.
Esses dados poderão ser comparados com os gerados pelo código CMFGEN usado por ela nos Estados Unidos, mostrando se o que ela adotou como inomogeneidade dos ventos na primeira parte de seu doutorado está próximo da previsão mostrada pelo sistema tridimensional do código de Carciofi.

Idade das estrelas
O Projeto Temático coordenado por Maciel desenvolveu também dois novos modelos para calcular a idade de estrelas localizadas no centro de nebulosas. A equipe já havia desenvolvido três métodos, cujos resultados foram publicados no início de 2010 na revista Astronomy and Astrophysics.

Inicialmente, eles analisaram uma amostra de 230 nebulosas entre as cerca de 2 mil nebulosas planetárias existentes na Via Láctea. Agora, no estudo “Kinematic Ages of The Central Stars of Planetary Nebulae”, publicado na edição impressa de outubro da Revista Mexicana de Astronomía y Astrofísica, o grupo apresenta os resultados da aplicação dos métodos cinemáticos que desenvolveram para calcular a idade das estrelas.

“Pelo método cinemático, podemos calcular as idades com base em seus movimentos. As estrelas jovens em nossa galáxia giram em torno do centro da galáxia, mas não se movem muito na direção perpendicular. Com as estrelas mais velhas é o contrário: a velocidade maior se dá na direção perpendicular e menor na direção da rotação. Além disso, as velocidades das estrelas variam com o tempo de uma maneira conhecida”, explicou Maciel.

Os pesquisadores calcularam as idades para duas amostras, uma com 230 estrelas, montada pela própria equipe do IAG-USP, e outra de 900 estrelas de um catálogo internacional. Além de desenvolver os novos métodos, o objetivo dessa fase do estudo foi ampliar a amostra em relação ao trabalho já feito para comprovar a robustez do método desenvolvido pelos pesquisadores.

Assim como no primeiro estudo publicado em 2010, nesse segundo, usando amostras e métodos diferentes, os cientistas chegaram à conclusão de que a maior parte das estrelas centrais das nebulosas planetárias estudadas têm idades abaixo de 3 bilhões de anos. 

O Sol tem cerca de 4,5 bilhões de anos. 
 
Leia reportagem na revista Pesquisa FAPESP sobre conexão entre a evolução química da Via-Láctea e a formação de planetas terrestres. 

Evolução química das galáxias é alvo de estudo

Além de hidrogênio e hélio, no Universo
 há um conjunto de outros elementos químicos, 
como oxigênio, carbono, ferro e lítio,
 chamados genericamente de “metais” pelos astrofísicos 

 Pesquisadores do IAG da USP iniciam projeto para estudar os tipos e a quantidade de metais presentes nos gases que envolvem grupos de galáxias

Agência FAPESP – Além de hidrogênio e hélio, no Universo há um conjunto de outros elementos químicos, como oxigênio, carbono, ferro e lítio, chamados genericamente de “metais” pelos astrofísicos.
Ao estudar o tipo e a quantidade (metalicidade) desses elementos presentes no gás que envolve as galáxias, por exemplo, é possível estimar a evolução delas.

Um grupo de pesquisadores do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo (USP) iniciou um projeto de pesquisa, realizado com apoio da FAPESP, para estudar a metalicidade de aglomerados de galáxias (união de diversas galáxias).

“Ao compreender melhor os processos de produção e transferência de elementos químicos que ocorrem nesses objetos, que são os de mais larga escala em equilíbrio no Universo, será possível preencher uma peça de um grande quebra-cabeça que é entender a evolução química do espaço como um todo”, disse Gastão Cesar Bierrenbach Lima Neto, professor do IAG e coordenador do projeto, à Agência FAPESP.

De acordo com o pesquisador, à exceção do hidrogênio, hélio e lítio, todos os demais metais presentes no Universo são produzidos pelas estrelas (em um processo denominado nucleossíntese estelar), que, por sua vez, se formam em galáxias.

À medida que as estrelas evoluem, elas ejetam esses metais no meio galáctico interestelar – onde o material é reciclado e, eventualmente, pode dar origem a novas gerações de estrelas.
Como esses processos são altamente complexos, é preciso fazer simulações numéricas com computação de alto desempenho a fim de estudar a metalicidade das galáxias.

“Nós precisamos de computadores muito grandes,
 além de códigos complexos e o envolvimento
 de um grupo de pesquisadores”, 
explicou Lima Neto.
Além disso, são necessárias observações por raios X, como as que Lima Neto e a pesquisadora Tatiana Ferraz Laganá farão durante a pesquisa. Laganá realiza um projeto de pós-doutorado no Núcleo de Astrofísica Teórica (NAT) da Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul), no âmbito do programa Jovens Pesquisadores, da FAPESP.

“Os raios X nos mostram
 a composição do gás situado entre as galáxias,
 que é enriquecido por elas”, explicou Lima Neto.
Novo cluster de computadores
A fim de realizar suas simulações numéricas, os pesquisadores do IAG utilizam um dos maiores e mais potentes clusters (aglomerados de computadores) voltado exclusivamente para pesquisas astronômicas, instalado no início de 2012 no Departamento de Astronomia.


Avaliado em mais de US$ 1 milhão, o equipamento foi adquirido com apoio da FAPESP por meio do Programa Equipamentos Multiusuários, no âmbito de um projeto realizado pelo IAG em parceria com o NAT, da Unicsul.

Composto por três torres, do tamanho de geladeiras domésticas que juntas pesam três toneladas, o conjunto de computadores possui 2,3 mil núcleos de processamento.

O sistema possibilitou um aumento de 60 vezes na escala de processamento do Departamento de Astronomia da USP. O cluster utilizado anteriormente pela instituição possuía 40 núcleos de processamento.
“O novo cluster de computadores agregou um poder de cálculo brutal às nossas simulações numéricas”, avaliou Lima Neto. 

“Simulações 
que antes levariam meses, 
agora nós fazemos em alguns dias”, 
comparou.

O pesquisador Rubens Eduardo Garcia Machado, que realiza pós-doutorado no IAG com Bolsa da FAPESP, começou a rodar as primeiras simulações numéricas de colisões de aglomerados de galáxias, que também provocam mudanças em suas composições químicas.

Colaboração sul-americana
Por meio de colaborações com colegas de outros países da América do Sul, os pesquisadores do IAG também pretendem adaptar códigos de simulações numéricas de evolução química.


Nos últimos anos, os pesquisadores brasileiros iniciaram conversas com colegas do Instituto de Astronomia e Física do Espaço (Iafe) do Conselho Nacional de Investigações Científicas e Técnicas (Conicet) e da Universidade de Buenos Aires (UBA) da Argentina para começar uma colaboração formal de pesquisa.

No início de fevereiro, uma das pesquisadoras do Iafe, a astrofísica argentina Patricia Tissera, esteve no Brasil, por meio de um Auxílio Pesquisador Visitante, concedido pela FAPESP, para discutir com os pesquisadores brasileiros sobre a colaboração.

Na ocasião, Tissera deu uma palestra na Conferência USP sobre Cosmologia, Estruturas de Larga Escala e Primeiros Objetos , realizada nos dias 4 a 7 de fevereiro, em São Paulo, sobre como os padrões químicos e dinâmicos representam uma rota de pesquisa desafiadora para entender a formação das galáxias.

A pesquisadora desenvolveu um código de simulação numérica de evolução química e formação estelar, além de outros processos astrofísicos que os pesquisadores brasileiros pretendem começar a estudar.
“Nós temos interesse em colaborar com colegas de países como a Argentina e o Chile há bastante tempo”, afirmou Lima Neto.

“A ideia é montarmos uma rede de pesquisa 
sobre astronomia extragaláctica no Cone Sul,
a exemplo das existentes nos Estados Unidos e Europa”,
 contou.
Fontes:
site da FAPESP
 Agência FAPESP-© NASA/JPL
ELTON ALISSON | Edição Online 17:55 22 de fevereiro de 2013
 

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Céu da Semana 23 de fevereiro a 3 de março de 2013


Céu da Semana 23 de fevereiro a 3 de março de 2013



O que há para ver a olho nu no céu de São Paulo 
na semana 23 de fevereiro a 3 de março de 2013. 

Com o astrofísico
 Gustavo Rojas, 

do Laboratório Aberto de Interatividade (LAbI) da UFSCar.

 Todas as semanas, Gustavo Rojas apresenta dicas 
de como olhar para o céu, quais constelações estão em destaque,
 fases da lua e os principais fenômenos astronômicos.


Fonte:
Sejam felizes todos os seres.Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

O DESPERTAR DE SÍRIUS


O DESPERTAR DE SÍRIUS  



Uma mensagem de Gillian MacBeth-Louthan


Numa manhã silenciosa do abafado mês de julho, a estrela Sírius vai se levantar antes da Estrela do Dia, nosso Sol, declarando para todos que o Ano Novo Atlante-Egípcio-Siriano acaba de nascer. Isto criará uma abertura para a oportunidade de se nadar com a onda estelar de consciência que precede a luz do dia.

Os antigos egípcios viam Sírius como uma doadora de vida, porque ela sempre reaparecia na época da enchente anual do Nilo. Quando a estrela mergulhava no oeste e desaparecia do céu noturno, ficava escondida durante 70 dias, antes de surgir no leste pela manhã. Isto era visto como um período de morte e renascimento. Sírius, conhecido como nosso Sol Espiritual, é o coração e a alma do nosso Sol físico. Durante os Dias da Canícula(1), quando Sírius desaparece na luz do nosso Sol, o nosso Sol físico está abraçando o nosso Sol Espiritual.

Órbita de Sírius

Quando o sol emite seus raios de claridade, uma explosão supersônica pessoal e planetária é ouvida por toda a terra. São explosões atômicas de tudo que é antigo e é jogado fora como poeira num aspirador de pó. A verdade se descortina para ser vista em toda a sua extensão, contando uma estória de ninar que só pode ser aprendida pelo coração. O sono acena, mas a energia grita tão alto e é tão exigente, que o sono é breve e nem um pouco suave.
                                         Sírius B -  NGC 2440
Sírius Alpha e Beta -

A conjunção entre Sírius e o Sol não ocorre no mesmo instante em todas as latitudes, e nunca é constante. Em 2010, Sírius se levantará antes do Sol no último dia de julho, em algumas áreas.

Sírius - Órion

Quando Sírius se elevar acima do horizonte leste, este despertar helíaco ocorrerá na área de São Francisco, no dia 7 de agosto de 2010. Em cada lugar, fuso horário e continente será um pouco diferente, por isso acho que o melhor é que cada um se sintonize energeticamente com o aparecimento da Estrela Sírius na sua área. Use sua intuição para isto. 

O despertar helíaco 
é a primeira e breve aparição visível 
de uma estrela no horizonte antes do nascer do sol.

O PROTÓTIPO ESPIRITUAL DE SÍRIUS

Sírius tem sido conhecida e reverenciada desde a Antiguidade. Na antiga Atlântida, os mistérios eram baseados em informações recebidas pelos Mestres de Sírius. Depois da terceira queda da Atlântida, os mistérios sirianos se espalharam para o antigo Egito. Já em 3000 AC os egípcios começaram a celebrar o nascer helíaco da estrela Sírius, considerando-o como o Ano Novo, quando o Nilo inundava suas margens no período do grande leão, no mês de Leo.

Sírius é o lar da Consciência Crística,
não só para o nosso planeta e sistema solar, 
mas também para toda esta Galáxia Una. 

Diz-se que todos os grandes Avatares 
são originários de Sírius, 
a estrela mais brilhante dos nossos céus.


Sírius sempre foi 
um protótipo espiritual para a Terra 
e desempenhou um papel importante
no início da evolução da Terra. 

A energia espiritual
se irradia da estrela Sírius
para o chacra cardíaco do nosso Sol 
e depois se dirige à Terra 
através dos raios abençoados do Sol.

À medida que os raios de Sírius
se dirigirem para a Terra 
através do pré-alvorecer do Sol,
as sementes Crísticas dentro de cada um de nós 
serão levadas a um novo
padrão quântico. 

Estas sementes Crísticas são codificações do DNA que esperaram por esta emanação e configuração estelar particular para abrirem registros até então selados, que revelam verdades que estavam caladas.

Nos momentos de silêncio 
entre as palavras e pensamentos 
é que vocês encontrarão a chave 
que destranca o que não foi visto até agora.

No dia 8 de agosto de 2010 nos será oferecida uma oportunidade rara para atravessar mais um “Portal do Despertar Acelerado”, o PORTAL 8:8 DE LEÃO. Este Despertar ocorrerá no interior dos registros celulares de todos os seres. 

Estes registros celulares 
são mantidos dentro de um código cristalino
que existe em cada fio de DNA.

 Miolo do Lótus
Símbolo da alma humana 

Na Antiguidade, os “Registros da Lembrança” eram escondidos fisicamente nas profundezas da Terra, sob, acima e ao redor de locais sagrados. A Matriz Mãe dessas codificações vive dentro da Grande Pirâmide do Egito, tendo a Esfinge como Sentinela Estelar. 

Quando os céus antigos se alinhavam numa configuração estelar específica, abria-se uma passagem energética para os locais sagrados, permitindo a entrada através dessas codificações geométricas sagradas. Todos nós trazemos, dentro de nós, o conhecimento celular de todos os locais sagrados que já foram oferecidos à Terra desde os começo dos tempos neste planeta e através dos tempos no nosso sistema solar imediato.

Precisamos apenas sintonizar
nossa intenção para receber essas energias.

A única maneira de a Terra evoluir 
é através do coração.

Todas as ferramentas, meditações e entoação de OM são como uma árvore que não dá frutos, a menos que nos coloquemos em contato direto com o coração, ativando um portal de amor tão amplo que sejamos incluídos sem nenhum esforço. Estamos destinados a nos tornarmos mais do que imaginamos. Esta nova imagem refletida nos dará aquilo que temos esperado há éons.

O dia 8 de agosto é uma passagem natural. Não há nada que seja forçado, estimulado ou artificial; apenas uma lembrança natural ativando nossos códigos de luz adormecidos, elevando-nos para um espaço de onde poderemos ver o desfile de luz que ainda está para chegar. 

O TEMPO 
conhecido e desconhecido se combinam, 
enquanto a corrente de sincronismo do universo 
faz uma pausa para calibrar a si mesma. 
Tudo que estava escondido é visto,
tudo que era visto fica claro.

 Tradução de Vera Corrêa
(1) Dias da Canícula = No hemisfério Norte, o período mais quente do ano, correspondente ao começo do verão.

Gillian MacBeth-Louthan - PO box 217 - Dandridge, Tennessee 37725-0217 - www.thequantumawakening.com thequantumawakening@hughes.net

Tradução de Vera Corrêa 
Li-Sol-som sou-30
Fonte

O DESPERTAR DE SÍRIUS EM 2010

Uma mensagem de Gillian MacBeth-Louthan de 18 de julho de 2010
Sejam felizes todos os seres. Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.
 

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

EXOPLANETAS SEMELHANTES À TERRA: VIZINHOS





Exoplanetas semelhantes à Terra podem ser nossos vizinhos

2013-02-07
 
Em cima: Imagem conceptual que mostra um hipotético planeta habitável com duas luas que orbita uma anã vermelha. Crédito: David A. Aguilar (CfA). Em baixo: Analisando dados disponíveis do Kepler, astrónomos do CFA identificaram 95 candidatos planetários em torno de anãs vermelhas. Destes, três orbitam dentro da zona habitável (marcada a verde) - distância a que eles podem ser suficientemente quentes para conterem água líquida na superfície. Esses três candidatos planetários (marcados com pontos azuis) têm 0,9, 1,4 e 1,7 vezes o tamanho da Terra. Neste gráfico, a luz recebida pelo planeta aumenta da esquerda para a direita e, em consequência, a distância à estrela diminui da esquerda para a direita. O tamanho do planeta aumenta de baixo para cima. Crédito: C. Dressing (CfA).
 
 
Através de dados provenientes do Telescópio Espacial Kepler,
 astrónomos do Centro Harvard-Smithsoniano de Astrofísica (CfA), 
da NASA descobriram que 6% das estrelas anãS vermelhas têm planetas
habitáveis, do tamanho da Terra. Como as anãs vermelhas são as estrelas mais comuns na nossa galáxia, o planeta parecido à Terra mais próximo poderá estar a apenas 13 anos-luz de distância.

"Pensávamos que teríamos de ir muito longe para encontrarmos um planeta como a Terra. Agora percebemos que existe a possibilidade de haver uma outra Terra no nosso próprio quintal, à espera de ser descoberta", disse Courtney Dressing, astrónoma de Harvard e principal autora do artigo, e que apresentou as suas descobertas numa conferência de imprensa no Centro Harvard-Smithsoniano para Astrofísica, em Cambridge, Massachusetts.

As estrelas anãs vermelhas são mais pequenas, mais frias e mais fracas do que o nosso Sol

. Uma anã vermelha média tem apenas um terço do tamanho e uma milésima parte do brilho do Sol. Nenhuma anã vermelha é visível da Terra a olho nu.

Não obstante o seu fraco brilho, estas estrelas são bons lugares para procurar planetas parecidos à Terra. Três em cada quatro estrelas da nossa galáxia são anãs vermelhas, para um total de pelo menos 75 mil milhões. Como estas estrelas são pequenas, o sinal de planetas em trânsito

é maior, pois um mundo do tamanho da Terra consegue tapar uma maior porção do disco de uma anã vermelha. E como para estar na zona habitável um planeta tem de definir uma órbita mais próxima em torno da estrela fria, há maior probabilidade do seu trânsito poder ser observado da Terra.

Dressing analisou o catálogo Kepler de 158000 estrelas alvo para identificar todas as anãs vermelhas. Voltou, então, a analisar as estrelas, para calcular com mais precisão dimensões e temperaturas, e descobriu que quase todas elas eram mais pequenas e mais frias do que se pensava.

Uma vez que o tamanho de um planeta em trânsito é determinado em relação ao tamanho da estrela (com base na porção do disco da estrela que o planeta cobre no seu trânsito), se a estrela for mais pequena o planeta também será. E uma estrela mais fria terá uma zona habitável mais estreita.

Dressing identificou 95 candidatos planetários orbitando estrelas anãs vermelhas, o que implicava que pelo menos 60% destas estrelas albergavam planetas menores que Neptuno

. No entanto, a maior parte dos planetas não tinha exactamente o tamanho ou a temperatura certos para serem considerados semelhantes à Terra. Três candidatos revelarem ser em simultâneo quentes e aproximadamente do tamanho da Terra. Em termos estatísticos, isto significa que 6% do total de estrelas anãs vermelhas deve albergar um planeta parecido à Terra.

"Sabemos agora qual a taxa de ocorrência de planetas habitáveis em torno das estrelas mais comuns na nossa galáxia", disse o co-autor David Charbonneau (CFA). "Esta taxa significa que será muito mais fácil procurar vida fora do Sistema Solar
do que se pensava."

O nosso Sol está rodeado por um enxame de anãs vermelhas, representando estas cerca de 75% das estrelas mais próximas. Tendo em conta que 6% delas devem hospedar planetas habitáveis, então o mundo mais próximo parecido com a Terra poderá estar a apenas 13 anos-luz de distância.

A localização de mundos próximos semelhantes à Terra pode exigir um pequeno telescópio espacial dedicado ou uma grande rede de telescópios terrestres. Estudos de acompanhamento realizados com instrumentos como o Telescópio Gigante de Magalhães ou o Telescópio Espacial James Webb poderiam dizer-nos se algum dos planetas quentes, em trânsito, tem uma atmosfera e, ainda, qual a sua química.


Tal mundo seria diferente do nosso. Com uma órbita tão próxima à sua estrela, o planeta provavelmente sofreria acoplamento de maré (sempre a mesma face voltada para a estrela). No entanto, isso não impediria a vida, pois uma atmosfera razoavelmente espessa ou um oceano profundo poderiam transportar o calor

em redor do planeta. E como as jovens estrelas anãs vermelhas emitem fortes fulgurações de luz ultravioleta

, uma atmosfera poderia proteger a vida na superfície do planeta. Na verdade, estas tensões poderiam ajudar a vida a evoluir.

"Não precisamos de um clone da Terra para termos vida", disse Dressing.

Como as anãs vermelhas vivem muito mais tempo que as estrelas semelhantes ao Sol, esta descoberta levanta a interessante possibilidade de a vida num planeta deste tipo poder ser muito mais antiga e evoluída do que a vida na Terra.

"Podemos encontrar uma Terra com 10 mil milhões de anos", especulou Charbonneau.

Os três candidatos planetários da zona habitável, identificados neste estudo, são: o Objeto Kepler de Interesse (KOI) 1422,02, que tem 90% do tamanho da Terra numa órbita de 20 dias; KOI 2626,01, com 1,4 vezes o tamanho da Terra numa órbita de 38 dias; e KOI 854,01, com 1,7 vezes o tamanho da Terra numa órbita de 56 dias. Todos os três estão localizados a cerca de 300-600 anos-luz de distância e orbitam estrelas com temperaturas entre os 5700 e 5900 graus Fahrenheit

. (Para comparação, a temperatura da superfície do nosso Sol é de 10000 graus F.)



                                                  
Estes resultados serão publicados no The Astrophysical Journal.

Fonte da notícia: http://www.cfa.harvard.edu/news/2013/pr201305.html