sábado, 15 de janeiro de 2011

O CENTRO DA VIA LÁCTEA

 

O Centro da Via Láctea em raios-X

2011-01-15

Crédito: NASA/MIT/PSU.
Telescópio: Chandra.

O centro da nossa galáxia é visto em raios-X nesta imagem obtida pelo observatório Chandra. Cobrindo os 10 anos-luz mais centrais da Via Láctea, a imagem evidência a emissão de raios-X proveniente de uma extensa nuvem de gás quente que rodeia o buraco negro de dimensões colossais que se pensa existir na zona central da galáxia (Sagitário A). 
Este gás emite raios-X porque foi aquecido a elevadíssimas temperaturas (milhões de graus) devido a choques provocados por supernovas e por colisões ocasionadas por ventos estelares produzidos por estrelas jovens de elevada massa.



 Amor
Fonte
Portal do Astrónomo - Portugal
http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=3029

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

GALÁXIAS ESCONDIDAS - Satélite Planck

Satélite Planck revela novos aglomerados de galáxias

Astrofísicos europeus anunciam a descoberta de conjuntos de galáxias distantes bilhões de anos-luz da Terra. Dados coletados pelo satélite europeu Planck ajudam a entender a evolução do Universo.


O satélite Planck, lançado em 2009 pela Agência Espacial Europeia (ESA) com a finalidade de pesquisar radiação cósmica de fundo em microondas, tem rendido novas descobertas astronômicas, afirmaram astrônomos europeus esta semana.

Distante 1,5 milhão de quilômetros da Terra, a sonda espacial tem apresentado evidências da existência de um aglomerado de galáxias escondido a bilhões de anos-luz e que produz estrelas numa velocidade muito maior do que o conhecido.
"O que acontece é que, em galáxias empoeiradas, temos a formação de estrelas, [e estas passam] a maior parte do tempo cobertas pela poeira, dentro da galáxia que você está observando", explica David Clements, professor de física no Imperial College London.
Com o satélite Planck, os cientistas são capazes de fazer uso dessa poeira, que "reprocessa" a energia da estrela e a devolve como energia infravermelha, acrescenta Clements.
Cientistas esperam que o Planck forneça dados sobre a origem do Universo após o Big BenBildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift:  Cientistas esperam que o Planck forneça dados sobre a origem do Universo após o Big Ben
  Outros telescópios, como o Hubble, observam a formação de estrelas fazendo uso apenas da luz visível (luz branca). Isso quer dizer que, com os telescópios tradicionais, cientistas podem ver apenas a metade do total de energia produzido pelos fenômenos estelares do universo.

"É uma forma direta de relatar a evolução das galáxias nessa metade perdida", diz o professor. "Você pode completar a história oculta do universo, porque existe essa quantidade de energia surgindo da poeira, há esse monte de estrelas se formando, as quais você não pode ver com a luz visível", explica.

O satélite Planck pode detectar "poeira fria", ou partículas de poeira com uma temperatura de aproximadamente 20 graus Kelvin, ou -243 graus Celsius, e que representam os primeiros estágios do desenvolvimento estelar.

O Planck descobriu mais de 900 agrupamentos de poeira fria na Via Láctea.
Entre outros resultados, o satélite também coletou dados sobre aglomerados de galáxias (conjuntos que reúnem inúmeras galáxias), incluindo 20 novos aglomerados antes desconhecidos. Essas informações ajudam os astrofísicos a determinar o formato, a natureza, o volume e a evolução do universo.

A próxima data para a divulgação de dados enviados pelo Planck está programada para 2013. Ela deverá descrever numa riqueza de detalhes até então desconhecida a radiação cósmica de fundo. Com isso, os cientistas esperam lançar luz sobre os estágios iniciais do Universo.

"Estes novos resultados são partes essenciais de um quebra-cabeça que pode nos dar uma visão completa da evolução tanto do nosso 'quintal' cósmico, ou seja, a Via Láctea em que vivemos, como também da origem do Universo", disse David Parker, diretor de ciência espacial e exploração da agência espacial do Reino Unido.

Autor: Cyrus Farivar (df)
Revisão: Alexandre Schossler

 Fonte:
DW-WORLD.DE
http://www.dw-world.de/dw/article/0,,14766660,00.html

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

BERÇÁRIOS DE ESTRELAS

Nebulosas da Águia (M 16) e do Cisne (M 17)

2011-01-05

Crédito: Russell Croman.

As nebulosas da Águia e do Cisne são duas regiões de formação de estrelas na constelação do Sagitário.
Para a obtenção desta imagem, o astro-fotógrafo Russell Croman (http://www.rc-astro.com/ ) usou filtros destinados a isolar a luz emitida por átomos de enxofre, hidrogénio e oxigénio.
Estes átomos são excitados pela radiação emitida por estrelas jovens no interior das nebulosas. A nebulosa da Águia, visível do lado esquerdo, situa-se a cerca de 7000 anos-luz de distância. A nebulosa do Cisne, do lado direito da imagem, situa-se um pouco mais perto da Terra, a cerca de 5000 anos-luz de distância.




Portal do Astrónomo - Portugal

NGC 6543 - NEBULOSA OLHO DE GATO

Imagem do Dia: NGC 6543 - Nebulosa Olho de Gato

2011-01-06

Crédito: NASA.
Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Wide Field and Planetary Camera 2 (WFPC2).
 
Esta nebulosa planetária, designada por NGC 6543 mas popularmente conhecida por nebulosa Olho de Gato, situa-se na constelação do Dragão, à distância de 3000 anos-luz.

Com uma idade estimada de 1000 anos, esta é uma das nebulosas planetárias mais complexas que se conhecem.
Esta imagem obtida com o Telescópio Espacial Hubble revela estruturas complicadas, como esferas de gás concêntricas, jactos de gás a alta velocidade e zonas de choque.
Uma análise inicial revelou que no centro da nebulosa poderá estar um sistema de estrelas duplo, responsável pela forma intrincada adoptada pelo gás em expansão. As nebulosas planetárias nada têm a ver com a formação de planetas, ao contrário do que o nome parece indicar. Elas são o produto dos estágios finais de estrelas como o Sol, que, ao terminarem a sua vida, expelem para o exterior as suas camadas.

Raios-X na nebulosa "Olho de Gato" (NGC6543)

2011-05-19

Crédito: NASA, UIUC, UMD & STScI.
 
Esta imagem espectacular da nebulosa planetária "Olho de Gato" (NGC6543) é uma composição formada pela imagem óptica obtida pelo Telescópio Espacial Hubble, aqui reproduzida no dia 18 de Junho, e a imagem de raios-X obtida pelo satélite Chandra. 
Esta mostra que a emissão de raios-X é muito intensa, indicando a presença de gás extremamente quente. 
A emissão de raios-X é representada a azul, enquanto que a emissão óptica se encontra a vermelho e verde. A estrela central a partir da qual esta nebulosa foi gerada está imersa em gás que se encontra a muitos milhões de graus de temperatura e que, por isso, é um forte emissor de raios-X.
O satélite Chandra foi lançado para o espaço em 23 de Julho de 1999, tendo sido o maior satélite posto em órbita pelo Space Shuttle.
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NGC 6543 -

Nebulosa Olho de Gato vista por telescópio amador


Nebulosa Olho de Gato 
(que você pode ver em mais detalhes aqui e aqui), 

uma das mais conhecidas nebulosas do espaço. Sua simetria é incrível, principalmente no meio da nebulosa. As cores são, infelizmente, falsas – parte de um processo feito para revelar as regiões gasosas da nebulosa.

O Nordic Optical Telescope, nas Ilhas Canárias, foi o responsável pela foto. Nebulosas, como essa, são conhecidas por serem a fase final da vida de estrelas como o sol.

Alguns cientistas estimam que essa fase pode durar 10 mil anos, outros acham que pode chegar a 50 mil ou a 90 mil anos. De qualquer forma, nem eu nem você veremos o fim da Olho de Gato. [Nasa]

Luciana Galastri é jornalista. Viciada em livros, lê desde publicações sobre física a romances de menininha do estilo "Crepúsculo". Toca piano desde os oito anos de idade e seu estilo de música preferido é o metal.
Belíssima a NGC 6543 ou Nebulosa do Olho de gato é uma nebulosa planetária na constelação do Dragão. Estruturalmente é uma das nebulosas mais complexas conhecidas

A NGC 6543 é uma nebulosa de grande complexidade estrutural. Os mecanismos capazes de moldar todas suas formas não são compreendidos com clareza. A porção mais brilhante interior é causada pela interação do vento estelar com o material expulso durante a formação da nebulosa
Cinemática e morfologia da nebulosa

Dado que a estrela central apresenta sinais de poder ser um sistema binário, a interação entre ambas estrelas contribui também para moldar as estruturas interiores da nebulosa. Neste caso poderia existir um disco de acreção com material fluindo de uma estrela à outra e com fenômenos de ejeção pelas regiões polares da estrela que está acrescentando material. 

Estes jorros de ejeção estariam submetidos a movimentos de precessão que poderia contribuir para formar as estruturas em forma de filamento presentes na nebulosa.

Além da nebulosa interior o halo exterior envolve o sistema numa série de anéis concéntricos formados em etapas planetária, quando a estrela interior estava no ramo asintótica das gigantes vermelhas do diagrama de Hertzsprung-Russell. 

Os anéis estão uniformemente distribuídos como pétalas ,num único mecanismo responsável de sua formação a intervalos regulares. Mais longe ainda um halo de material mais ténue se estende a largas distâncias da estrela.

- Essa imagem da Olho de Gato,como se estivesse numa bandeja de ouro velho,eu ainda não tinha visto.

Minha coleção da Olhos de Gato é um tesouro de variações coloridas. Tem a idêntica a uma flor vermelha,outra ,verde rendada é maravilhosa e está como símbolo do Portal do Astrônomo, um site de Portugal,excelente ,onde tem “Imagem do Dia” de mais de cinco anos.Imagina, 5 x 365 imagens belíssimas,com descrições relacionadas.Um tesouro imperdível.

2011-02-10

Crédito: Johannes Schedler.
Telescópio: Schmidt-Cassegrain Celestron C11.

Obtida por Johannes Schedler, esta imagem da nebulosa planetária NGC 6543 permite vislumbrar a forma complexa desta espectacular nebulosa. Também conhecida sugestivamente por nebulosa Olho de Gato, esta pode ser vista em todo o seu esplendor na imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble que aqui mostrámos no dia 18 de Junho de 2003. 
Sabe-se que esta nebulosa é o resultado da morte de uma estrela semelhante ao Sol situada a cerca de 3000 anos-luz de distância da Terra. 
O estudo deste tipo de nebulosas permite aos astrónomos antever o que acontecerá à nossa estrela daqui a ... 5 mil milhões de anos!


PORTAL DO ASTRÓNOMO- Portugal

http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=3020

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

NGC 6357 - MAIOR ESTELA DESCOBERTA


Por razões desconhecidas, essa nebulosa, a NGC 6357, está formando uma das maiores estrelas massivas já vistas pelo homem. Você pode vê-la bem ao centro dessa imagem, em uma espécie de “casulo estelar” de gás e poeira espacial.

Essas estruturas apresentadas pela nebulosa são formadas pelas complexas interações entre ventos interestelares, pressurização causada pela radiação, campos magnéticos e gravidade. O brilho da nebulosa é resultado da emissão de hidrogênio ionizado.

A nebulosa abriga o aglomerado de estrelas Pismis 24 que, por sua vez, abriga inúmeras estrelas gigantes e azuis. O centro da nebulosa, mostrado na foto, tem cerca de 10 anos-luz de comprimento e fica a 8 mil anos luz de distância da Terra, na direção da constelação de Escorpião. [Nasa]

HypesCience

http://hypescience.com/foto-espacial-uma-das-maiores-estrelas-descobertas/

Eklipsi i Diellit i dates 4 Janar 2011 - WwW.UniversAlb.CoM


Eclípse do Sol
boa hora para remodelar
- o ano novo.
*

Eklipsi i Diellit i dates 4 Janar 2011 - WwW.UniversAlb.CoM


Eclípse do Sol
boa hora pra remodelar
- o ano novo.
*

domingo, 2 de janeiro de 2011

Felix Mendelssohn Bartholdy Symphonie Nr. 4 in a op. 90



FELIZ ANO NOVO !
Seja 2011 o primeiro dos melhores anos da sua vida!

A flor de luz
abre-se em clareira
- na escuridão da mata.
*
Minúsculas flores
agrupam-se em galáxias
- na Terra jardim.
*
Estrela e flor
irmãs gêmeas no encantar
- em todas dimensões.
*
Pousam na Terra
amáveis, aconchegantes
- flores da luz alada.
*
O inseto e a flor
amorosamente se dão
- no jardim-paraíso.
*
Na trama dos dias
mil flores cantam a mágica
- de estar no mundo.
*
O universo real
é uma máquina de fazer deuses!
- Nós !

sábado, 1 de janeiro de 2011

HIPÁTIA ( HIPÁCIA )


Hipátia(Hipácia)

"Há cerca de 2000 anos, emergiu uma civilização científica esplêndida na nossa história, e sua base era em Alexandria. Apesar das grandes chances de florescer, ela decaiu. Sua última cientista foi uma mulher, considerada pagã. Seu nome era Hipácia. Com uma sociedade conservadora à respeito do trabalho da mulher e do seu papel, com o aumento progressivo do poder da Igreja, formadora de opiniões e conservadora quanto à ciência, e devido à Alexandria estar sob domínio romano, após o assassinato de Hipácia, em 415, essa biblioteca foi destruída.
Milhares dos preciosos documentos dessa biblioteca foram em grande parte queimados e perdidos para sempre, e com ela todo o progresso científico e filosófico da época."
"Hipátia (370-415 DC), filha de Theron, era uma cientista, matemática, astrônoma, líder da escola de filosofia neo-platônica e diretora da Biblioteca de Alexandria. Cirilo, o arcebispo de Alexandria, a odiava por ela ser um símbolo da ciência e da cultura que, para a igreja, representavam o paganismo.
Ela continuou seu trabalho apesar das ameaças até que, no ano de 415, foi cercada pelos monges e paroquianos de Cirilo, despida e esfolada até a morte com cacos de cerâmica. Seus restos foram queimados, suas obras destruídas e Cirilo foi canonizado.
 
Carl Sagan
A morte trágica de Hipátia foi determinante para o fim da gloriosa fase da matemática alexandrina, de toda matemática grega e da matemática na Europa Ocidental.
Após seu desaparecimento, nada mais seria produzido por um período mil anos e, por cerca de doze séculos, nenhum nome de mulher matemática foi registrado.

O Mensageiro das Estrelas
Astronomia Blog - (31°S 52°W)
http://mensageirodasestrelas.blogspot.com/2009/12/carl-sagan.html