sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

NGC 6543 - NEBULOSA OLHO DE GATO

Imagem do Dia: NGC 6543 - Nebulosa Olho de Gato

2011-01-06

Crédito: NASA.
Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Wide Field and Planetary Camera 2 (WFPC2).
 
Esta nebulosa planetária, designada por NGC 6543 mas popularmente conhecida por nebulosa Olho de Gato, situa-se na constelação do Dragão, à distância de 3000 anos-luz.

Com uma idade estimada de 1000 anos, esta é uma das nebulosas planetárias mais complexas que se conhecem.
Esta imagem obtida com o Telescópio Espacial Hubble revela estruturas complicadas, como esferas de gás concêntricas, jactos de gás a alta velocidade e zonas de choque.
Uma análise inicial revelou que no centro da nebulosa poderá estar um sistema de estrelas duplo, responsável pela forma intrincada adoptada pelo gás em expansão. As nebulosas planetárias nada têm a ver com a formação de planetas, ao contrário do que o nome parece indicar. Elas são o produto dos estágios finais de estrelas como o Sol, que, ao terminarem a sua vida, expelem para o exterior as suas camadas.

Raios-X na nebulosa "Olho de Gato" (NGC6543)

2011-05-19

Crédito: NASA, UIUC, UMD & STScI.
 
Esta imagem espectacular da nebulosa planetária "Olho de Gato" (NGC6543) é uma composição formada pela imagem óptica obtida pelo Telescópio Espacial Hubble, aqui reproduzida no dia 18 de Junho, e a imagem de raios-X obtida pelo satélite Chandra. 
Esta mostra que a emissão de raios-X é muito intensa, indicando a presença de gás extremamente quente. 
A emissão de raios-X é representada a azul, enquanto que a emissão óptica se encontra a vermelho e verde. A estrela central a partir da qual esta nebulosa foi gerada está imersa em gás que se encontra a muitos milhões de graus de temperatura e que, por isso, é um forte emissor de raios-X.
O satélite Chandra foi lançado para o espaço em 23 de Julho de 1999, tendo sido o maior satélite posto em órbita pelo Space Shuttle.
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NGC 6543 -

Nebulosa Olho de Gato vista por telescópio amador


Nebulosa Olho de Gato 
(que você pode ver em mais detalhes aqui e aqui), 

uma das mais conhecidas nebulosas do espaço. Sua simetria é incrível, principalmente no meio da nebulosa. As cores são, infelizmente, falsas – parte de um processo feito para revelar as regiões gasosas da nebulosa.

O Nordic Optical Telescope, nas Ilhas Canárias, foi o responsável pela foto. Nebulosas, como essa, são conhecidas por serem a fase final da vida de estrelas como o sol.

Alguns cientistas estimam que essa fase pode durar 10 mil anos, outros acham que pode chegar a 50 mil ou a 90 mil anos. De qualquer forma, nem eu nem você veremos o fim da Olho de Gato. [Nasa]

Luciana Galastri é jornalista. Viciada em livros, lê desde publicações sobre física a romances de menininha do estilo "Crepúsculo". Toca piano desde os oito anos de idade e seu estilo de música preferido é o metal.
Belíssima a NGC 6543 ou Nebulosa do Olho de gato é uma nebulosa planetária na constelação do Dragão. Estruturalmente é uma das nebulosas mais complexas conhecidas

A NGC 6543 é uma nebulosa de grande complexidade estrutural. Os mecanismos capazes de moldar todas suas formas não são compreendidos com clareza. A porção mais brilhante interior é causada pela interação do vento estelar com o material expulso durante a formação da nebulosa
Cinemática e morfologia da nebulosa

Dado que a estrela central apresenta sinais de poder ser um sistema binário, a interação entre ambas estrelas contribui também para moldar as estruturas interiores da nebulosa. Neste caso poderia existir um disco de acreção com material fluindo de uma estrela à outra e com fenômenos de ejeção pelas regiões polares da estrela que está acrescentando material. 

Estes jorros de ejeção estariam submetidos a movimentos de precessão que poderia contribuir para formar as estruturas em forma de filamento presentes na nebulosa.

Além da nebulosa interior o halo exterior envolve o sistema numa série de anéis concéntricos formados em etapas planetária, quando a estrela interior estava no ramo asintótica das gigantes vermelhas do diagrama de Hertzsprung-Russell. 

Os anéis estão uniformemente distribuídos como pétalas ,num único mecanismo responsável de sua formação a intervalos regulares. Mais longe ainda um halo de material mais ténue se estende a largas distâncias da estrela.

- Essa imagem da Olho de Gato,como se estivesse numa bandeja de ouro velho,eu ainda não tinha visto.

Minha coleção da Olhos de Gato é um tesouro de variações coloridas. Tem a idêntica a uma flor vermelha,outra ,verde rendada é maravilhosa e está como símbolo do Portal do Astrônomo, um site de Portugal,excelente ,onde tem “Imagem do Dia” de mais de cinco anos.Imagina, 5 x 365 imagens belíssimas,com descrições relacionadas.Um tesouro imperdível.

2011-02-10

Crédito: Johannes Schedler.
Telescópio: Schmidt-Cassegrain Celestron C11.

Obtida por Johannes Schedler, esta imagem da nebulosa planetária NGC 6543 permite vislumbrar a forma complexa desta espectacular nebulosa. Também conhecida sugestivamente por nebulosa Olho de Gato, esta pode ser vista em todo o seu esplendor na imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble que aqui mostrámos no dia 18 de Junho de 2003. 
Sabe-se que esta nebulosa é o resultado da morte de uma estrela semelhante ao Sol situada a cerca de 3000 anos-luz de distância da Terra. 
O estudo deste tipo de nebulosas permite aos astrónomos antever o que acontecerá à nossa estrela daqui a ... 5 mil milhões de anos!


PORTAL DO ASTRÓNOMO- Portugal

http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=3020

2 comentários:

  1. Poderia essa nebulosa ser morfologicamente classificada como biopolar ?

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  2. Ah Menino, você me pegou!Mas veja o que pesquei no Wikipédia:

    A natureza das nebulosas planetárias permaneceu desconhecida até as primeiras observações espectroscópicas serem realizadas. A 29 de agosto de 1864, William Huggins tomou o primeiro espectro de uma nebulosa planetária,[12] a Nebulosa Olho de gato, mediante o uso de um prisma que dispersava a sua luz.[14] Ao analisar o seu espectro, Huggins esperava encontrar um espectro de emissão contínuo, como já observara anteriormente em outras nebulosas como a Galáxia de Andrômeda. Porém, o que observou foi um pequeno número de linhas de emissão. Em palavras do próprio Huggins:[15]
    Cquote1.svg ...Olhei no espectroscópio. O espectro não era como esperava! Apenas uma única linha brilhante! A princípio suspeitei que se tratava de um deslocamento do prisma... então tive a ideia da verdadeira interpretação. A luz da nebulosa era monocromática... o enigma das nebulosas ficava resolvido. A resposta, que nos chegara na luz mesma, dizia: não há um agrupamento de estrelas, mas gás luminoso.

    As nebulosas planetárias apresentam formas muito díspares, desde irregulares e de aparência complexa até quase perfeitamente esféricas. Contudo, estas últimas apenas representam 20% do total.[8]

    A maioria das nebulosas planetárias podem ser classificadas segundo a sua forma em esféricas, elípticas, ou bipolares (vistas desde a Terra, pois a forma depende do ângulo com o qual sejam observadas). Contudo, com menor intensidade também existem outras formas, como anulares, quadripolares, helicoidais, irregulares, e de outros tipos.[33] A nebulosa planetária Abell 39 apresenta forma esférica, e a Nebulosa Retina (IC 4406) forma bipolar. Em muitas ocasiões, a forma dá nome à nebulosa, como é o caso da Nebulosa do Anel, a Nebulosa de Hélix, ou a Nebulosa da Formiga.

    As nebulosas planetárias bipolares encontram-se perto do plano galáctico (3º máximo), pelo qual foram criadas por estrelas novas muito massivas (tipo espectral A), ao contrário das esféricas, mais afastadas do plano galáctico (de 5º a 12º), e cujas estrelas progenitoras eram mais antigas e menos massivas, similares ao Sol (tipo espectral G). As elípticas encontram-se num intervalo intermédio (tipo espectral B, 3º-5º). Isto é indicativo de que a massa da estrela progenitora determina as características morfológicas da nebulosa planetária, influindo pelo general com maior intensidade que outros fatores tais como a rotação ou o campo magnético.[34] Para além disso, quanto mais massiva é a estrela mais irregular se torna a nebulosa.[35]

    A razão da ampla variedade de formas não é bem compreendida,[36] embora pudesse ser devida a interações gravitacionais causadas por uma estrela companheira em sistemas estelares binários (estrelas duplas). Outra possibilidade é que os planetas perturbem o fluxo de material expelido pela estrela. Em janeiro de 2005 foi anunciada a primeira detecção de campos magnéticos ao redor das estrelas centrais de duas nebulosas planetárias, e foi postulado que estes fossem causadores, totais ou parciais, da forma da nebulosa.[11][37]

    (Pesquisa:Nebulosa planetária-Wikipédia)

    Agradeço-lhe o toque,vou pesquisar mais - quero aprender! Abração

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