domingo, 17 de outubro de 2010

CONSTELAÇÃO DO ESCULTOR

 

Galáxia NGC 300



Crédito: European Southern Observatory (ESO).
Telescópio: MPG/ESO 2.2m.

Localizada a cerca de 7 milhões de anos-luz de distância, a galáxia espiral NGC 300 é um magnífico exemplo de uma galáxia semelhante à Via Láctea. Situa-se na direcção da constelação do Escultor e faz parte do grupo de galáxias com o mesmo nome. Dada a sua relativa proximidade, NGC 300 ocupa uma grande área no céu, quase tanto quanto a área ocupada pela Lua Cheia. 
É igualmente bastante brilhante, podendo ser vista com a ajuda de um mero par de binóculos. Esta imagem foi obtida com o Wide Field Imager (WFI) instalado no telescópio do ESO de 2.2m no Observatório de La Silla. Esta câmara avançada, com 67 milhões de pixeis e o seu grande campo de visão, é um instrumento extremamente apropriado para mostrar a galáxia NGC 300 em toda a sua extensão, bem como a sua imediata vizinhança no céu povoada por milhares de outras galáxias
Fonte:
Portal do Astrônomo - Portugal

sábado, 16 de outubro de 2010

BÚSSOLA CASEIRA - Como fazer


Construção de uma bússola caseira


Figura 1 - Detalhe da bússola caseira. Figura 2 - Comparação com uma bússola comum.
Construir uma bússola é muito simples. Basta imantar uma agulha de costura e depois colocá-la para flutuar numa vasilha com água. Leia as instruções abaixo, que explicam como fiz a minha:

  1. Pegue uma bacia de plástico e encha-a com água.
  2. Esfregue um ímã numa agulha de aço, sempre em um mesmo sentido, para direcionar seu magnetismo.
  3. Faça duas fendas opostas na parte lateral da tampinha plástica de uma garrafa de refrigerante.
  4. Encaixe a agulha imantada na tampinha da garrafa de modo firme.
  5. Coloque o dispositivo para flutuar na bacia com água e sua bússola estará pronta.

Ao flutuar livremente na água, com pouco atrito, a agulha cederá facilmente à influência do campo magnético da Terra e se alinhará com ele. Quando a agulha parar de balançar, ela ficará numa posição paralela à de uma bússola comum. Para determinar qual extremidade é a Norte e qual é a Sul, utilize a orientação pelo nascer (ou pôr) do Sol.


É importante lembrar que uma bússola não aponta para os pólos geográficos da Terra. Para determinar a direção dos pólos verdadeiros (geográficos) é preciso conhecer o erro que a bússola apresenta no local onde você a utiliza, que varia com o tempo. Em Uberlândia, essa diferença é de cerca de 19 graus (em 2007). Para corrigir a bússola, você deve ficar de frente para a posição Norte apontada por ela e girar seu corpo 19 graus para a direita (no sentido do Leste). Após esse procedimento, você estará de frente para o Pólo Norte (o verdadeiro), em alinhamento com a rosa-dos-ventos local. 

Procure saber qual é o erro atual da bússola em sua cidade, chamado de deflexão magnética local. Você precisará dele para aplicar a correção. 

 Fonte:
ASTRONOMIA

 http://www.silvestre.eng.br/astronomia/astrodicas/bussola/

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

GRANDE NUVEM DE MAGALHÃES

 

 N11B - maternidade de estrelas


Crédito: Hubble Heritage Team (AURA / STScI), Y.-H. Chu (UIUC), ESA, NASA.
Telescóp - Hubble Space Telescope (HST).- 2010-11-03

N11 é umas das regiões de formação de estrelas mais em evidência na Grande Nuvem de Magalhães, uma das galáxias vizinhas da nossa Via Láctea. Na imagem vê-se parte desta região, designada por N11B, onde ventos estelares, provenientes de estrelas maciças, esculpem as muitas nuvens de gás e poeira existentes na região.

O estudo desta região permitiu concluir que existem três gerações sucessivas de estrelas nesta zona. Na parte de cima, à direita da imagem, podem-se ver glóbulos de poeira, casulos de onde novas estrelas estão a emergir. Zonas brilhantes contrastam com zonas extremamente escuras, criando um misto de luz e escuridão próprio destes viveiros de novas estrelas. 

'Bola de árvore de Natal' no espaço

Bolha de gás se expande a quase 18 milhões de km/h

  ampliar
A explosão de uma estrela provoca o espetáculo 
SAIBA MAIS
 
O Telescópio Espacial Hubble, da Agência Espacial Norte-Americana (NASA), capturou a imagem de uma fina esfera vagando pelo espaço – segundo a agência, o objeto parece um enfeite de Natal.

Essa bolha de gás, que tem cerca de 217 trilhões de km de diâmetro, formou-se após a explosão de uma estrela na Grande Nuvem de Magalhães, pequena galáxia que fica próxima à Via Láctea, onde a Terra está localizada.

Essa bola está se expandindo a 18 milhões de km/h. A imagem divulgada é uma combinação entre fotos feitas pelo telescópio em 2006 e em 2010.

http://www.ufo.com.br/noticias/bola-de-arvore-de-natal-no-espaco

Duplo enxame globular NGC 1850


Crédito: European Southern Observatory (ESO).
Telescópio: Very Large Telescope - Antu (Paranal Observatory, ESO).
Instrumento: FOcal Reducer/low dispersion Spectrograph 1 (FORS1).
 
NGC 1850 é um duplo enxame de estrelas na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da Via Láctea a 168 000 anos-luz. Este aglomerado de estrelas é representativo de uma classe de objectos que não tem contrapartida na nossa Galáxia.
 
A peculiariedade de NGC 1850 reside em ter uma natureza dupla: é composta por um enxame globular principal, com cerca de 40 milhões de anos, e um segundo aglomerado, também globular, menor, com apenas 4 milhões de anos e que é essencialmente composto por estrelas extremamente quentes.

Estima-se que cerca de 1000 estrelas no aglomerado principal tenham explodido como supernovas nos últimos 20 milhões de anos.
Uma teoria propõe que a formação do enxame mais jovem terá sido provocada pelo efeito das supernovas nas nuvens de gás residual à volta do enxame principal. Na imagem, o hidrogénio brilha a vermelho, mostrando que ainda resta muito gás na região.

Embora parte deste possa ainda pertencer à nuvem mãe, donde nasceram os dois enxames, a estrutura do gás, com a presença de filamentos, favorece a teoria das supernovas.

Nebulosa de emissão N 44

2011-05-07

Crédito: European Southern Observatory (ESO).
Telescópio: MPG/ESO 2,2m (La Silla Observatory, ESO).

Instrumento: Wide Field Imager (WFI).
N44 é uma região complexa e já muito estudada na Grande Nuvem de Magalhães. Nesta região, predomina uma nebulosa em forma de anel, associada a um agregado estelar com estrelas muito luminosas. Esta nebulosa emite raios-X, um indício de que várias estrelas de massa elevada terão explodido como supernovas nos últimos poucos milhões de anos. 
 
A morfologia desta nebulosa parece ser bem explicada pela acção combinada de ventos estelares muito rápidos e remanescentes de supernovas, bem como formação estelar sequencial. Contudo, a origem e interpretação dos componentes individuais deste ambiente complexo são ainda enigmáticas. Por exemplo, os movimentos do gás ionizado em N 44 são estranhos: não é ainda claro se se trata de movimentos internos do gás nas nuvens de gás e poeira aí existentes, ou se se trata de várias camadas da nebulosa que possuem velocidades diferentes.
 
Observações da distribuição dos diferentes componentes desta região (estrelas, nuvens de gás e poeira, gás ionizado) ajudarão a perceber melhor este ambiente tão rico, mas também tão complexo em N 44.

Nebulosa N44C vista pelo VLT



Crédito: European Southern Observatory (ESO).
Telescópio: Very Large Telescope (VLT).- 2010-10-27

Esta imagem, obtida com o Very Large Telescope do ESO, mostra a peculiar nebulosa N44C situada na Grande Nuvem de Magalhães. Na imagem pode-se ver uma nuvem de hélio ionizado (HeII) perto das duas estrelas centrais.

Esta nuvem de gás é bastante diferente da nebulosa normal, formada por hidrogénio ionizado (HII) (a vermelho) e oxigénio duplamente ionizado (a verde). A região central desta nebulosa cobre assim, como um véu cósmico, as estrelas centrais. 

Esta é uma nebulosa algo misteriosa dado que nenhuma das estrelas que se conhece pode ser responsável pelo nível de excitação do gás nesta região. 

N44F - Bolha estelar

2011-04-07

Crédito: NASA, ESA, Y. Nazé (University of Liége, Belgium) & Y.-H. Chu (University of Illinois, USA).
Telescópio: Hubble Space Telescope (HST).

Este objecto cósmico, designado por N44F, é uma bolha de gás formada a partir de ventos fortíssimos gerados por uma estrela muito quente existente no seu interior.
Em comparação com o nosso Sol, esta estrela está a emitir, por segundo, 100 milhões de vezes mais massa. Esta tempestade cósmica atinge velocidades da ordem de 7 milhões de kilómetros por hora. 
Os ventos gerados colidem com o gás envolvente, formando a bolha visível na imagem. N44F situa-se na nossa galáxia vizinha Grande Nuvem de Magalhães, a cerca de 160000 anos-luz de distância.

Remanescente de supernova DEM L71

2003-04-03

Crédito: NASA/CXC/Rutgers/J.Hughes et al.
Telescópio: Chandra X-ray Observatory (NASA).
Instrumento: Advanced X-ray astrophysics facility CCD Imaging Spectrometer (ACIS).
 
DEM L71 é um remanescente de supernova na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da Via Láctea a 180 000 anos-luz. Esta imagem de raios-X exemplifica perfeitamente a estrutura de duplo choque que se forma pela explosão da supernova. 
O material ejectado expande-se e cria uma onda de choque que o lidera no seu avanço pelo gás interestelar - é o bordo brilhante que observamos na imagem. A pressão atrás desta onda de choque provoca uma outra onda de choque, agora na direcção do interior do remanescente, que aquece o material ejectado, excitando os átomos de ferro e silício - é a nuvem interna que vemos na imagem brilhar a azul claro.

Esta imagem permitiu aos astrónomos calcular a massa e composição do material ejectado, chegando à conclusão que se trata dos restos da explosão de um estrela anã branca.
A anã branca terá roubado demasiada matéria a uma companheira próxima e quando a sua massa ultrapassou 1,4 vezes a massa do Sol, tornou-se instável e sofreu uma explosão. A origem de DEM L71 foi assim uma supernova do tipo Ia, e não do tipo II, que, por sua vez, resulta da explosão de uma estrela de massa elevada. 

Aglomerado estelar Hodge 301

2003-04-05

Crédito: The Hubble Heritage Team (AURA / STScI / NASA).
Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Wide Field Planetary Camera 2 (WFPC2).
 
Hodge 301, o algomerado estelar em baixo à direita na imagem, está localizado no interior da conhecida Nebulosa da Tarântula, na Grande Nuvem de Magalhães. Este aglomerado de estrelas muito brilhantes e com massas extremamente elevadas, não é o algomerado mais brilhante ou com maior número de estrelas no seio desta nebulosa, mas é de longe o mais velho. 

Muitas das estrelas de Hodge 301 já explodiram como supernovas, tendo enviado grandes quantidades de material para a sua vizinhança, a velocidades de cerca de 350 km/s. Este material ejectado a alta velocidade mergulha na nebulosa da Tarântula, comprimindo o gás em múltiplas camadas e filamentos, visíveis em cima e à esquerda da imagem.
Igualmente visíveis perto do centro da imagem, pequenos glóbulos densos e colunas de gás e poeira interestelar, nos quais novas estrelas se encontram em formação, são progressivamente vaporizados pelo intenso vento estelar devido ao fortíssimo campo de radiação aí existente.

Nebulosa de emissão N 44

2010-12-09

Crédito: European Southern Observatory (ESO).
Telescópio: MPG/ESO 2,2m (La Silla Observatory, ESO).
Instrumento: Wide Field Imager (WFI).
 
N44 é uma região complexa e já muito estudada na Grande Nuvem de Magalhães. Nesta região, predomina uma nebulosa em forma de anel, associada a um agregado estelar com estrelas muito luminosas. Esta nebulosa emite raios-X, um indício de que várias estrelas de massa elevada terão explodido como supernovas nos últimos poucos milhões de anos.
A morfologia desta nebulosa parece ser bem explicada pela acção combinada de ventos estelares muito rápidos e remanescentes de supernovas, bem como formação estelar sequencial.
Contudo, a origem e interpretação dos componentes individuais deste ambiente complexo são ainda enigmáticas. Por exemplo, os movimentos do gás ionizado em N 44 são estranhos: não é ainda claro se se trata de movimentos internos do gás nas nuvens de gás e poeira aí existentes, ou se se trata de várias camadas da nebulosa que possuem velocidades diferentes.
Observações da distribuição dos diferentes componentes desta região (estrelas, nuvens de gás e poeira, gás ionizado) ajudarão a perceber melhor este ambiente tão rico, mas também tão complexo em N 44.

Nebulosa da Tarântula

2010-12-07

Crédito: ESA/NASA, ESO, Danny LaCrue (copyright).
Telescópio: Hubble Space Telescope + New Technology Telescope.
 
Esta imagem da nebulosa da Tarântula consiste num mosaico formado por imagens obtidas pelo Hubble Space Telescope e pelo New Technology Telescope do ESO.

A Tarântula situa-se a cerca de 170000 anos-luz de distância e faz parte da Grande Nuvem de Magalhães, podendo ser vista a olho nu no hemisfério Sul como uma pequena mancha leitosa no céu.
No centro da Tarântula existe um pequeno enxame de estrelas de elevada massa, designado por R136. Este enxame têm "apenas" 5 milhões de anos de idade e contém estrelas que ainda estão em formação. Na parte de baixo da imagem pode-se ainda ver Hodge 301, um enxame de estrelas cerca de 10 vezes mais velho do que R136. 
Algumas das estrelas de pertencentes a Hodge 301 são tão velhas que já explodiram sob a forma de supernova.

NGC 2070 - Nebulosa da Tarântula

2003-03-01

Crédito: European Southern Observatory (ESO).
Telescópio: Very Large Telescope - Kueyen (Paranal Observatory, ESO).
Instrumento: FOcal Reducer/low dispersion Spectrograph 2 (FORS2).
 
Esta nebulosa, também conhecida por 30 Doradus, ou ainda pelo número de catálogo NGC 2070, encontra-se na constelação do Dourado e pertence à Grande Nuvem de Magalhães, uma das nossas galáxias satélite, a uma distância de 170 000 anos-luz.
Esta nebulosa é uma das regiões de formação estelar mais extensas que se conhecem no nosso Grupo Local de galáxias. Começou por ser catalogada como uma estrela, mas foi depois reconhecida como nebulosa pelo astrónomo francês A. Lacaille, em 1751-1752.
A nebulosa da Tarântula é a única nebulosa extragaláctica que pode ser observada à vista desarmada. No seu centro, encontra-se um aglomerado estelar aberto, R 136, contendo muitas das estrela maiores, mais quentes e com maior massa que se conhecem. 
Esta imagem, obtida com o telescópio Kueyen de 8,2 m de diâmetro do VLT em 2000 é uma composição de 3 exposições nos filtros B (30 s, qualidade de imagem de 0,75 segundos de arco), V (15 s, qualidade de 0,70 segundos de arco), e R (10 s, qualidade 0,60 segundos de arco).

Nebulosa de emissão na Grande Nuvem de Magalhães

2010-12-20

Crédito: Y. Naze, G. Rauw, J. Manfroid, J. Vreux (Univ. Liege), Y. Chu (Univ. Illinois), ESO.
Telescópio: Very Large Telescope (VLT) - Melipal.
 
Imagem composta de uma nebulosa de emissão na Grande Nuvem de Magalhães obtida com um dos quatro telescópios que compõem o Very Large Telescope do ESO. Esta nebulosa está a ser excitada pela radiação emitida por uma estrela maciça existente na sua vizinhança.
A cor azul representa emissão proveniente de hélio, a verde de oxigénio e a vermelha de hidrogénio. Os filamentos de hélio que compõem esta nebulosa fazem dela bastante intrigante e misteriosa. A imagem cobre uma extensão correspondente a 150 anos-luz.
A Grande Nuvem de Magalhães, situada a cerca de 170000 anos-luz de distância, é uma galáxia companheira da nossa Via Láctea, visível à vista desarmada, embora só a partir do Hemisfério Sul. Foi baptizada a partir do nome do navegador português Fernão de Magalhães, um dos primeiros europeus a explorar as regiões a sul do equador.

Galáxia NGC 4945

2011-05-04

Crédito: R. Hurt (IPAC).
Telescópio: 2 Micron All Sky Survey (2MASS).

NGC 4945 é um exemplo de uma galáxia extremamente luminosa no infravermelho. 
Pensa-se que este tipo de galáxias esteja a ser sujeito a um intenso processo de formação de estrelas. O núcleo de NGC 4945 é a fonte infravermelha mais intensa do hemisfério Sul, a seguir às Nuvens de Magalhães.
Supõe-se que este núcleo 
possa estar a ser "alimentado" 
por uma buraco negro super-maciço. 
O fino disco desta galáxia espiral está orientado de perfil em relação a nós e obscurecido por camadas de poeira, o que torna esta galáxia relativamente difícil de observar, apesar da sua relativa proximidade
 Fonte:
NUCLIO-Portal do Astrônomo - Portugal
http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=43
http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=2992
http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=2990

CONSTELAÇÃO DE ÓRION


 Órion ou Orionte, o caçador Órion, é uma constelação do equador celeste. As estrelas que compõem esta constelação podem ter como elemento do seu nome o genitivo "Orionis".



Órion é uma constelação reconhecida em todo o mundo, por incluir estrelas brilhantes e visíveis de ambos os hemisférios.

A constelação tem a forma de um trapézio formado por quatro estrelas: Betelgeuse (Alpha Orionis) de magnitude aparente 0,50, Rigel (Beta Orionis) de magnitude aparente 0,12, Bellatrix (Gamma Orionis) de magnitude aparente 1,64 e Saiph (Kappa Orionis) de magnitude aparente 2.06.



É uma constelação fácil de ser enxergada pois, dentre as estrelas que a compõem, destaca-se a presença de três, Mintaka (Delta Orionis) de magnitude aparente 2,23, Alnilam (Epsilon Orionis) de magnitude aparente 1,70 e Alnitak (Zeta Orionis) de magnitude aparente 2,03, popularmente conhecidas como "As Três Marias", que formam o cinturão de Órion e estão localizadas no centro da constelação.

Nesta constelação também encontra-se uma das raras nebulosas que podem ser vistas a olho nu, a Nebulosa de Órion que é uma região de intensa formação de estrelas.



As constelações vizinhas são Gemini (Gêmeos),
Taurus (Touro), Eridanus, Lepus (Lebre) e Monoceros (Unicórnio).

A constelação vista da américa do sul.
 Constelação de Órion, o caçador.



 Constelação de Órion, o caçador.

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O Trapezio- Órion

Glóbulo NGC 1999
2003-02-06

Crédito: NASA & The Hubble Heritage Team (STScI/AURA).
Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Wide Field Planetary Camera 2 (WFPC2).
 
NGC 1999 é uma nebulosa de relfexão situada a cerca de 1 500 anos-luz de nós, numa região activa em formação de novas estrelas na constelação do Orionte. As nebulosas de reflexão brilham porque os grãos de poeira refletem a luz de estrelas embebidas na nebulosa.
Ao contrário das nebulosas de emissão, cujo brilho avermelhado se deve à excitação dos átomos do gás, as nebulosas de reflexão são azuladas porque os grãos de poeira reflectem preferencialmente a luz azul. NGC 1999 é iluminada por uma estrela quente muito jovem, V380 Orionis, que se encontra ligeiramente à esquerda do centro da imagem.
À direita do centro, encontra-se uma pequena nuvem escura que é um exemplo de um glóbulo de Bok. Trata-se de uma nuvem de gás molecular frio e poeira, que por ser tão espessa e densa, bloqueia toda a luz que vem por trás dela. Os glóbulos de Bok formam estrelas no seu interior.

Esta imagem foi obtida logo após a missão de reparação do telescópio espacial Hubble em Dezembro de 1999.

B 33 - Nebulosa da Cabeça do Cavalo


Crédito: European Southern Observatory (ESO).
Telescópio: Very Large Telescope - Kueyen (Paranal Observatory, ESO).
Instrumento: FOcal Reducer/low dispersion Spectrograph 2 (FORS2).
 
Esta nebulosa, localizada na constelação de Orionte e próxima da Grande Nebulosa de Orionte (M 42), é um dos objectos celestes mais fotografados do céu. Esta nebulosa, que lembra a cabeça de um cavalo (donde o seu nome), é também conhecida pelos seu número de catálogo B 33, e é parte da nuvem molecular Lynds 1630, estando localizada na parede externa da região IC 434, uma nebulosa de emissão composta de hidrogénio ionizado (dita região H II).

A distância a esta região é de cerca de 1400 anos-luz (430 pc).
A cor vermelha é devida à emissão Hα do hidrogénio da região H II, enquanto que a cor azul-verde é luz dispersada na poeira da nebulosa. Na parte superior da cabeça pode ver-se uma zona de interface brilhante que separa a poeira da nebulosa de emissão.

Trata-se duma frente de ionização na qual os fotões ionizantes da região H II penetram na nebulosa, destruindo a poeira e as moléculas, e aquecendo e ionizando o gás interestelar.
Ao sofrer continuamente este tipo de erosão, as estruturas como esta nebulosa são necessariamente transientes, sendo destruídas numa escala de tempo da ordem de alguns milhares de anos.

Órion, a constelação do caçador, se encontra em uma enorme nuvem cósmica de hidrogênio, a 1500 anos luz de distância de nós.

A foto retrata Órion da cabeça aos pés (os pés estão na direita e a cabeça na esquerda).  

A Grande Nebulosa de Órion, a maior estrutura de formação de estrelas da região, se localiza quase no centro da imagem. As três estrelas que formam o cinturão de Órion, como você pode imaginar, estão no centro da imagem.

Você também pode encontrar a gigante vermelha Betelgeuse na esquerda e a estrela Rigel, azul e brilhante, no seu “pé esquerdo”. Conseguimos ver essas formações a olho nu, porem as nuvens de poeira espacial retratadas na imagem são muito mais difíceis de serem capturadas e, até mesmo, fotografadas. [Nasa]

Orionte no infravermelho

2011-03-21

Crédito: Infrared Processing and Analysis Center (NASA), Caltech/JPL.
Telescópio: InfraRed Astronomical Satellite (IRAS).
Instrumento: Detector de infravermelhos.
 
A familiar constelação de Orionte tem uma aparência espectacular no infravermelho, como se pode ver nesta imagem construída a partir de dados obtidos pelo Infrared Astronomical Satellite (IRAS), lançado em 1983.
 
Esta figura, que cobre cerca de 30x24 graus, é composta por dados obtidos em três bandas centradas em 12, 60 e 100 mícrones. A imagem realça as grandes regiões de poeira interestelar que são aquecidas pela luz estelar e brilham no infravermelho.
 Fonte:
 [Nasa] e
Portal do Astrônomo - Portugal
http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=56;44
http://www.meteobrasil.com.br/