quarta-feira, 30 de junho de 2010

PRIMEIRAS ESTRELAS



Primeiras estrelas Cientistas afirmam que estrelas mais antigas encontradas na Via Láctea são anteriores à própria galáxia, tendo sobrevivido à destruição de seus sistemas originais (divulgação)

Primeiras estrelas

Agência FAPESP – Muitas das estrelas mais antigas da Via Láctea são remanescentes de outras galáxias menores que foram dilaceradas por colisões violentas há cerca de 5 bilhões de anos. A afirmação é de um grupo internacional de cientistas, em estudo publicado pelo periódico Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.
Essas estrelas anciãs são quase tão antigas como o próprio Universo. Os pesquisadores, de instituições da Alemanha, Holanda e Reino Unido, montaram simulações em computadores para tentar recriar cenários existentes na infância da Via Láctea.

O estudo concluiu que as estrelas mais antigas na galáxia, encontradas atualmente em um halo de detritos em torno dela, foram arrancadas de sistemas menores pela força gravitacional gerada pela colisão entre galáxias.
Os cientistas estimam que o Universo inicial era cheio de pequenas galáxias que tiveram existências curtas e violentas. Esses sistemas colidiram entre eles deixando detritos que eventualmente acabaram nas galáxias existentes atualmente.

Segundo os autores, o estudo apoia a teoria de que muitas das mais antigas estrelas da Via Láctea pertenceram originalmente a outras estruturas, não tendo sido as primeiras estrelas a nascer na galáxia da qual a Terra faz parte e que começou a se formar há cerca de 10 bilhões de anos.
“As simulações que fizemos mostram como diferentes relíquias observáveis na galáxia hoje, como essas estrelas anciãs, são relacionadas a eventos no passado distante”, disse Andrew Cooper, do Centro de Cosmologia Computacional da Universidade Durham, no Reino Unido, primeiro autor do estudo.
“Como as camadas antigas de rochas que revelam a história da Terra, o halo estelar preserva o registro do período inicial dramático na vida da Via Láctea, que terminou muito tempo antes de o Sol ser formado”, disse.

As simulações computacionais tomaram como início o Big Bang, há cerca de 13 bilhões de anos, e usaram as leis universais da física para traçar a evolução das estrelas e da matéria negra existente no Universo.
Uma em cada centena de estrelas na Via Láctea faz parte do halo estelar, que é muito mais extenso do que o mais familiar disco em espiral da galáxia.
O estudo é parte do Projeto Aquário, conduzido pelo consórcio Virgem, que tem como objetivo usar as mais complexas simulações feitas em computador para estudar a formação de galáxias.

Fonte: Boletim Agência FAPESP - 30/6/2010
Quarta-feira, 30 de Junho de 2010 8:36
De:
Monthly Notices of the Royal Astronomical Society:

terça-feira, 29 de junho de 2010

MOLÉCULAS ORGÂNICAS NO ESPAÇO

Redação do Site Inovação Tecnológica - 22/06/2010
Moléculas orgânicas super complexas são encontradas no espaço

Moléculas como o antraceno são prebióticas, o que significa que, quando elas são submetidas à radiação ultravioleta e combinadas com água e amônia, podem produzir aminoácidos e outros componentes essenciais para o desenvolvimento da vida.[Imagem: Gaby Perez/Susana Iglesias-Groth)
Moléculas orgânicas no espaço
Cientistas conseguiram identificar uma das moléculas orgânicas mais complexas já encontradas no material entre as estrelas, o chamado meio interestelar.
A descoberta do antraceno no espaço profundo pode ajudar a resolver um mistério astrofísico que desafia os cientistas há décadas - como as moléculas orgânicas podem surgir no espaço.
O antraceno é uma molécula formada por três anéis hexagonais de carbono, circundados por átomos de hidrogênio.
A descoberta foi feita por uma equipe de cientistas do Instituto de Astrofísica das Canárias, na Espanha, e da Universidade do Texas, nos Estados Unidos
.
Química pré-biótica
"Nós detectamos a presença de moléculas de antraceno em uma nuvem densa na direção da estrela Cernis 52, na constelação de Perseu, a cerca de 700 anos-luz do Sol," conta Susana Iglesias Groth, coordenadora do estudo.
Segundo Susana, o próximo passo é investigar a presença de aminoácidos no meio interestelar.
Moléculas como o antraceno são pré-bióticas, o que significa que, quando elas são submetidas à radiação ultravioleta e combinadas com água e amônia, podem produzir aminoácidos e outros componentes essenciais para o desenvolvimento da vida.
"Dois anos atrás", conta a pesquisadora, "encontramos a prova da existência de uma outra molécula orgânica, o naftaleno, no mesmo lugar. Então tudo indica que nós descobrimos uma região de formação estelar rica em química pré-biótica."

Anti-inflamatório
A nova descoberta sugere que uma boa parte dos componentes-chave na química pré-biótica terrestre podem estar presentes na matéria interestelar.
Até agora, o antraceno havia sido detectado apenas em meteoritos - nunca no meio interestelar.
Formas oxidadas dessa molécula são comuns em sistemas vivos e são bioquimicamente ativas. Na Terra, o antraceno oxidado é um componente básico da planta aloé, com propriedades anti-inflamatórias.

Bandas espectrais
Desde a década de 1980, centenas de bandas encontradas no espectro do meio interestelar - conhecidas como bandas espectrais difusas - têm sido associadas com a matéria interestelar, mas sua origem não havia sido identificada até agora.
A nova descoberta indica que elas podem se originar de formas moleculares baseadas em antraceno ou em naftaleno. Como elas estão largamente distribuídas no espaço interestelar, podem ter desempenhado um papel fundamental na produção de muitas das moléculas orgânicas presentes no momento da formação, por exemplo, do Sistema Solar.


 Fonte: INIVAÇÃO TECNOLÓGICA-BR
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=moleculas-organicas
Bibliografia:
Anthracene cations toward the Perseus molecular complex
S. Iglesias-Groth, A. Manchado, R. Rebolo, J. I. Gonzalez Hernandez, D. A. Garcia-Hernandez, D.L. Lambert
Monthly Notices of the Royal Astronomical Society
21 June 2010- Vol.: In press
http://arxiv.org/abs/1005.4388

domingo, 27 de junho de 2010

Amazing speech by war veteran_LEGENDADO_PT_BR


...soldados....
o Sol é dado pra vida
- .....viva e deixa viver


Ley Hermetica Metafisica Universal de " Vibración o Frecuencia"

A mente, é a mina
fonte de preciosos metais
- a serem descobertos.

sábado, 26 de junho de 2010

MARAVILHAS DO UNIVERSO

Nebulosas Planetárias

Estrelas não são objetos cósmicos eternos. Elas se formam, evoluem,
se transformam e,como tudo mais no Universo, em algum momento
chegarão ao fim de sua existência.O processo de evolução estelar é
bastante complexo pois, para descrever o longoperíodo de existência
de uma estrela, temos que fazer uso de, praticamente, todo o nosso
conhecimento em física. Essa é a área da astrofísica que chamamos de
"evolução estelar" e nela usamos a física de gases, física de baixas
temperaturas,física nuclear, física de partículas e até mesmo física do
estado sólido!

É usando essa imensa mistura de conhecimentos que descrevemos
as propriedadescaracterísticas de cada estrela. E o resultado é que
ficamos sabendo que nem todaspossuem o mesmo processo evolutivo
e, consequentemente, o mesmo destino.Algumas explodirão como
supernovas deixando ou não um resíduo estelar. Se oresíduo existe,
ele é uma estrela de nêutrons ou um buraco negro. Mas isso só
acontece com as estrelas de grande massa, aquelas que têm massa
superior a 8 massas solares.

Mas, o que acontece com as estrelas que possuem massa inferior
a esse limite?Para o grupo de estrelas com massa menor que esse
limite (o qual inclueobviamente o nosso Sol) o destino é bem diferente.
Elas irão evoluir e, emalgum momento de sua existência, se
transformarão em "nebulosas planetárias".

Como você verifica imediatamente, a despeito do seu nome, as nebulosas
planetárias não têm qualquer relação com planetas! Nebulosas planetárias
têm origem no processo de evolução de estrelas. O nome "nebulosa
planetária"é usado por razões históricas: antigos astrônomos, os primeiros
que viram essesobjetos através de seus pequenos telescópios, notaram que
eles tinham formasemelhante a um planeta gigante tal como Júpiter e
suspeitaram que eles também fossem planetas. O astrônomo francês
Charles Messier foi o primeiro a observaruma nebulosa planetária, em
1764, na constelação Vulpecula, à qual ele deu onúmero 27 (M27)
do seu catálogo de objetos difusos. Foi o astrônomo William
Herschel quem atribuiu a esses objetos o nome "nebulosa planetária"
por acharque eles se pareciam com o planeta Urano que ele havia
recentemente descoberto.Essa é a origem do nome que, embora possa
induzir ao erro, ainda é usado pelaAstronomia. A verdadeira natureza
das nebulosas planetárias só foi conhecida após as primeiras observações
espectroscópicas, o que ocorreu somente em meados do século XIX.

Como se formam as nebulosas planetárias

Estrela semelhantes ao nosso Sol, após esgotarem o hidrogênio
existente na sua região central, começam a contrair. Isso significa
um aumento contínuo natemperatura dessa região. Quando essa
temperatura é da ordem de 100 milhõesde graus tem inicio a queima
nuclear do hélio nessa mesma região. Dizemos entãoque a estrela
entrou em uma nova fase de sua evolução: ela aumenta muito o seu
tamanho, transformando-se em uma "gigante vermelha". Na fase
"gigante vermelha",devido a grandes pulsações que ocorrem na estrela,
o gás que forma suas camadas mais externas começa a ser expulso sob
a forma de fortes ventos estelares.Como conseqüência disso, a região
central da estrela, muito quente, ficacada vez mais exposta, já que as
camadas opacas que a rodeavam vão diminuindo continuamente.

À medida que as camadas atmosféricas vão sendo expelidas, regiões
cada vez mais profundas são expostas. Essas regiões estão
progressivamente a temperaturas cada vez maiores (quanto mais
profunda a camada estelar mais alta sua temperatura). Em um
determinado momento a temperatura da superfície exposta é da
ordem de 30000 K. Agora já há suficiente radiação
ultravioleta, bastante energética, sendo emitida por essa região
central bastante quente. Essa radiação incide sobre o material
gasoso que havia sido ejetado e que, conseqüentemente, começa
a brilhar. Em linhas bem gerais, é assim que se forma uma nebulosa
planetária.

Em algumas dezenas de milhares de anos (um tempo curto pelos
padrões astronômicos) o material ejetado será dispersado no meio
interestelar e a estrela central lentamente esfriará e, em um dado
momento, deixará de ser uma estrela.

As nebulosas planetárias são muito importantes pois desempenham
um papel principal na evolução química da galáxia onde elas se
encontram. Lembre-se que para criar uma nebulosa planetária a
estrela tem que estar em um avançado estado de sua evolução.
Isso significa que os processos de queima nuclear que ocorreram
no seu interior já geraram muitos elementos químicos pesados, tais
como carbono, nitrogênio, oxigênio, etc. A esse processo de
formação de elementos pesados damos o nome de nucleossíntese.
Ao lançar no espaço todo o seu envoltório gasoso ou seja, os gases
que envolvem sua região central,a estrela enriquece o meio interestelar
com esses elementos pesados. Em algum momento esse gás e poeira
interestelares, agora enriquecido com elementos químicos pesados,
dará origem a novas estrela (assim como novos sistemas
planetários)

É importante notar que a formação de uma nebulosa planetária,
embora ocorrendo em um estado avançado de evolução de uma
estrela, não significa o fim dela. A região central da estrela que deu
origem à nebulosa planetária (ao expulsar todo o gás que existia
em torno do seu centro) ainda é uma estrela, que continuará
a evoluir vindo futuramente a se transformar em uma estrela anã 
branca. Essa estrela anã branca irá lentamente diminuindo sua
luminosidade até finalmente "apagar" no espaço, transformando-se
naquilo que alguns chamam de "anã negra".

O destino do nosso Sol é se transformar em nebulosa planetária
possivelmente daqui a 10 ou 13 bilhões de anos. Como a idade
atual do Sol é de "apenas" 4,7 bilhões de anos, ainda nos resta
algum tempo para aprender astrofísica antes que isso aconteça.
Infelizmente, como o Sol antes de se transformar em nebulosa
planetária terá que passar pelo estágio de estrela gigante vermelha,
um objeto tão grande que o limite de sua superfície alcançará a
órbita da Terra certamente eliminando a possibilidade de vida no
nosso planeta, não veremos a formação de sua nebulosa planetária.
Resta-nos apenas sonhar que a nebulosa planetária criada
futuramente pelo Sol seja tão ou mais bonita que as várias
nebulosas planetárias que conhecemos hoje.

Sua distribuição, quantidade e características físicas

Conhecemos cerca de 3000 nebulosas planetárias na nossa
Galáxia mas estima-se que existam cerca de 10000 desse
objetos nela.

As nebulosas planetárias se localizam preferencialmente
próximas ao plano da nossa Galáxia, que chamamos de
Via Láctea. Sua maior concentração é próxima à região
central da Galáxia.

No entanto esse número pode nos enganar uma vez que
as nebulosas planetárias existem por um tempo relativamente
curto, algumas dezenas de milhares de anos, muito pouco se
comparado com o tempo de vida típico de uma estrela que é
de bilhões de anos.

Uma nebulosa planetária típica tem cerca de 1 ano-luz de diâmetro.
Ela é formada por gás extremamente rarefeito, com densidade de
cerca de 1000 partículas por centimetro cúbico. Para ver como isso
é rarefeito, compare com a densidade da atmosfera da Terra: 2,5 x 1019
(ou seja, 25.000.000.000.000.000.000) partículas por centimetro cúbico.
No entanto, as nebulosas planetárias jovens algumas vezes apresentam
densidades bem maiores, algo por volta de 106 (ou seja, 1.000.000)
partículas por centimetro cúbico. A diferença em densidade ocorre à
medida que a nebulosa planetária envelhece: com o passar do tempo,
o gás que a forma se expande no meio interplanetário com uma
velocidade de alguns quilômetros por segundo, o que faz a densidade
diminuir.

As incríveis formas das nebulosas planetárias

As nebulosas planetárias são, em geral, objetos celestes com
brilho fraco, o que faz com que nenhuma delas seja visível a olho nu.
Com a entrada em funcionamento dos grandes telescópios, assim
como dos telescópios espaciais tais como o Hubble Space Telescope,
os astrônomos passaram a ter uma visão mais completa das nebulosas
planetárias. Muitas novos objetos desse tipo foram descobertos e suas
formas analisadas pelos cientistas.

Durante muito tempo acreditou-se que as nebulosas planetárias
apresentavam, de modo geral, uma forma geométrica com simetria
esférica. As novas observações mostraram que isso nem sempre ocorre.
Somente cerca de 20% das nebulosas planetárias conhecidas mostram
formas esfericamente simétricas. Hoje conhecemos nebulosas planetárias
com as mais diversas formas, algumas delas mostrando estruturas bem
complexas.






















 Não se sabe ainda o que causa estas formas tão originais.
Acredita-se que se a estrela que gerou uma nebulosa planetária
faz parte de um sistema estelar binário, formas bem estranhas
podem ser causadas por interações gravitacionais com a estrela
companheira.

Existe uma classificação morfológica das nebulosas planetárias
criada pelo astrofísico russo Vorontsov Velyaminov, que as
separa nos seguintes grupos:
  1. imagem estelar

  2. disco suave

    • a - mais brilhante na direção do centro
    • b - brilho uniforme
    • c - vestígios de uma estrutura de anel

  3. disco irregular


    • a - distribuição de brilho muito irregular
    • b - vestígios de estrutura de anel

  4. estrutura de anel

  5. forma irregular, semelhante a uma nebulosa difusa

  6. formas anomalas
Algumas nebulosas planetárias apresentam estruturas ainda mais
complexas que as descritas acima. Nesse caso elas são classificadas
como combinações das categorias que acabamos de citar. Por exemplo,
um nebulosa espiral que apresente anel e disco é classificada como
"4+2" e se ela mostra dois anéis recebe a classificação "4+4".

Alguns exemplos de nebulosas planetárias

Mostramos a seguir alguns impressionantes exemplos de nebulosas
planetárias. No entanto, o leitor deve ficar alerta de que as cores aqui
mostradas não são aquelas que o seu olho irá perceber ao observar
esses objetos através de um telescópio. As nebulosas planetárias emitem
luz em cores muito específicas.

A maior parte de sua radiação é emitida nos intervalos azul-verde
e vermelho, sem que haja uma grande emissão no intervalo entre
essas duas cores.
  • Abell 39























    Situada a cerca de 7000 anos-luz de nós, na constelação Hercules, esta
    nebulosa planetária tem o diametro de cerca de 6 anos-luz e é uma das
    maiores estruturas esféricas existentes em nossa Galáxia. Sua concha
    esférica tem a espessura de cerca de um terço de ano-luz. A estrela que
    deu origem a essa nebulosa planetária está deslocada 0,1 anos-luz em
    relação ao centro da esfera e não se sabe a razão disso. Através do gás
    da nebulosa, assim como em torno dela, vemos várias galáxias localizadas
    a milhões de anos-luz de nós.

  • BD+30363

  • Essanebulosa planetária está localizada a cerca de 10000 anos-luz da Terra,
  • na direção da constelação Cygnus. Em torno da estrela central existe um anel 
  • brilhante formado por gás hidrogênio emitido pela estrela ainda na sua fase de 
  • estrela gigante vermelha. Essa imensa concha é aproximadamente 100 vezes
  • maior do que todo o nosso Sistema Solar. Futuramente essa concha vai ser 
  • destruida pela radiação ultravioleta emitida pela estrela central.




     

  • NGC 6302











    Essa nebulosa planetária está localizada a cerca de 3400 anos-luz
    de nós, na constelação Scorpius. Seu diâmetro é um pouco
    superior a 3 anos-luz. Análises do espectro dessa nebulosa
    planetária mostraram que sua estrela central é um dos objetos
    mais quentes conhecidos em nossa Galáxia, com uma temperatura
    na superfície superior a 200000 K o que nos leva a supor que a
    estrela que formou essa nebulosa planetária era muito grande.
    Apesar de suas característica essa estrela central nunca foi
    observada devido ao fato de estar encoberta por um disco
    de poeira e gás bastante denso.

    A nebulosa planetária NGC 6302 se caracteriza por mostrar uma
    estrutura bipolar, com dois grandes lobos primários se projetando
    de uma região central. Estima-se que NGC 6302 foi formada há
    cerca de 1900 anos.




  • M27 (NGC 6853)

















  • NGC 2392
  • Essa nebulosa planetária está a cerca de 1240 anos-luz de nós, na constelação Vulpecula. Possivelmente seu diâmetro é de quase 3 anos-luz. Sua estrela central, que pode ser vista nessa imagem, continua a ionizar o gás que a circunda. Ela é a maior estrela anã branca conhecida até o momento, tendo um raio de cerca de 0,055 vezes o valor do raio do Sol.

    Mostramos, a seguir, a imagem da nebulosa planetária M27 obtida na região espectral do vermelho longinquo e infravermelho próximo. As estrela de fundo mostradas aqui têm sua luminosidade bastante diminuida pela poeira que existe na nebulosa e que absorve a luz estelar.





  • LOcalizada a cerca de 3000 anos-luz de nós na constelação Gemini, essa nebulosa planetária é uma estrutura complexa formada formada por conchas duplas. Estima-se que NGC 2392 tenha cerca de 1060 anos de idade. Os filamentos internos visíveis na imagem estão sendo ejetados por fortes ventos de partículas provenientes da estrela central. O disco mais externo contém filamentos de cor laranja, não usuais, com cerca de 1 ano-luz de comprimento.










  • NGC 7293


    A nebulosa planetária NGC 7293 está localizada a cerca de 
  • 650 anos-luz de nós, na constelação Aquarius. Ela é uma das 
  • nebulosas planetárias mais próximas a nós. Seu diâmetro é de 
  • cerca de 3 anos-luz, aproximadamente 3/4 da distância entre o 
  • Sol e a estrela mais próxima de nós. Cuidadosos estudos da
  • morfologia dessa nebulosa planetária mostraram que ela não
  • tem a forma de bolha mas sim a de um cilindro que, por acaso, 
  • tem sua base apontada para a Terra. Estima-se que esta nebulosa 
  • planetária tenha 10600 anos de idade. A cor azul corresponde ao 
  • oxigênio excitado no gás da nebulosa. A cor vermelha corresponde
  • ao hidrogênio e nitrogênio excitados também presentes no gás nebular.




  • M2-9

















     Localizada a 2100 anos-luz de nós na constelação Ophiuchus. No seu centro estão duas estrela em órbita dentro de um disco gasoso cujo diâmetro equivale a 10 vezes a órbita do planeta anão Plutão. Os astrônomos acreditam que a natureza bipolar mostrada por essa nebulosa planetária foi formada quando o envoltório gasoso expelido pela estrela ultrapassou esse disco de matéria gasosa. Acredita-se que a nebulosa planetária M2-9 tenha 1200 anos de idade. Note que o "M" que aparece no nome dessa nebulosa não significa "catálogo Messier".

  • M57 (NGC 6720)











    Localizada na constelação Lyra, a uma distância de 2300 anos-luz, a nebulosa M57 possui um diâmetro de cerca de 2,6 anos-luz. Acredita-se que ela foi formada a cerca de 1610 anos. A estrela central possui uma temperatura de superfície de cerca de 125000 K sendo, no momento, 200 vezes mais luminosa que o Sol. As cores mostradas na imagem ilustram como o gás que forma essa nebulosa planetária é ionizado e brilha como resultado da incidência da radiação ultravioleta emitida pela estrela central residual, uma estrela anã branca cuja temperatura da superfície chega a 120000 graus. A cor azul mostra emissão proveniente do hélio muito quente que está localizado principalmente próximo à estrela central. A cor verde representa o oxigênio ionizado, que está localizado longe da estrela. A cor vermelha mostra o nitrogênio ionizado localizado bem mais afastado da estrela.








    x



  • M76 (NGC 650/651)











    Localizada a cerca de 3400 anos-luz de nós, na constelação Perseus, a nebulosa planetária M76 é um dos objetos mais fracos registrados no catálogo Messier. Seu diâmetro parece ser de 2,6 anos-luz mas tanto esse valor como sua distância até nós, que pode estar entre 1700 e 15000 anos-luz, são bastante incertos. Sua estrela central ainda pode ser registrada, possuindo a magnitude fotográfica 16,5. Os astrônomos acreditam que ela possui massa no intervalo de 0,6 a 0,9 massas solares e que sua temperatura parece ser de 60000 K.

    Essa nebulosa planetária possui dois números "NGC" porque o astrônomo William Herschel acreditou tratar-se de uma nebulosa dupla não resolvida (ou seja, não observada separadamente) opticamente.

  • M97 (NGC 3587)











    Essa nebulosa planetária está localizada a cerca de 2900 anos-luz de nós na constelação Ursa Major e tem um diâmetro de cerca de 3 anos-luz. Ela se formou há cerca de 6000 anos. M97 é uma das mais complexas nebulosas planetárias conhecidas. As cores na imagem correspondem a oxigênio ionizado [OIII] em azul, nitrogênio ionizado [NII] em verde e hidrogênio [H-alpha] em vermelho.










  • NGC 3242











    Esima-se que esta nebulosa planetária está a cerca de 1400 anos-luz de nós, na constelação Hydra. As extermidades vermelhas que aparecem na imagem ainda não foram explicadas pelos cientistas.

  • NGC 40










    A nebulosa planetária NGC 40 está a cerca de 3500 anos-luz de nós, na constelação Cepheus, e tem cerca de 0,6 anos-luz de diâmetro. Sua estrela central é bastante brilhante, com uma magnitude de 11,6 e massa de cerca de 0,7 massas solares. A temperatura dessa estrela é cerca de 50000 K. Os cientistas acreditam que a nebulosa planetária NGC 40 existirá por apenas mais 30000 anos, deixando para trás uma estrela anã branca com aproximadamente o tamanho da Terra.

  • NGC 6369











    Localizada na constelação Ophiucus, esta nebulosa planetária está a cerca de 2000 anos-luz de nós. A principal estrutura em anel da nebulosa planetária tem cerca de 1 ano-luz de diâmetro. Podemos ver próximo ao centro da nebulosa planetária a estrela anã branca que irradia fortemente em comprimentos de onda do ultravioleta e faz brilhar o gás em expansão que forma a nebulosa. As cores vistas na imagem corresponde aos átomos ionizados que fazem a nebulosa planetária brilhar: oxigênio (azul), hidrogênio (verde) e nitrogênio (vermelho).

    Mostramos abaixo a imagem da nebulosa planetária NGC 6369 obtida na região infravermelho do espectro eletromagnético.









  • NGC 6543


    Esta nebulosa planetária está situada a cerca de 3300 anos-luz de nós, na constelação Draco. Ela é uma das mais complexas nebulosas planetárias que conhecemos até hoje apresentando uma estrutura que engloba nós, jatos e arcos resistentes que até hoje não foram inteiramente compreendidos pelos astrônomos. Essas estruturas gasosas complexas em geral são criadas quando a estrela que cria a nebulosa planetária pertence anteriormente a um sistema binário de estrelas. No caso da nebulosa planetária NHC 6543 ainda não existe evidência que a estrela que deu origem a ela pertecesse a um sistema estelar binário.









    A estrela central da nebulosa planetária NGC 6543 é muito quente, do tipo O, com uma temperatura da superfície de cerca de 80000 K. Essa estrela é cerca de 1000 vezes mais luminosa que o Sol mas seu raio é apenas 0,65 do raio solar.

  • NGC7009









    Localizada a uma distância incerta de nós, que pode estar entre 2000 e 4000 anos-luz, essa nebulosa planetária pode ser vista na constelação Aquarius. A dificuldade em determinar sua distância até nós deve-se ao fato de que, em sua vizinhança, não existem estrelas que possam ser tomadas como referência para a obtenção dessa medida. Os astrônomos acreditam que a estrela central dessa nebulosa planetária expeliu primeiro o gás aqui mostrado em cor verde e que agora aparece na forma de uma barra. Este gás "verde" agora confina os ventos estelares provenientes da estrela central, criando um jato que forma a estrutura que tem a cor vermelha nas pontas.

  • IC 418


    Situada a uma distância de cerca de 2000 anos-luz de nós, na constelação Lepus, essa nebulosa planetária se caracteriza pelo intricado desenho que os gases formam no seu interior. Seu diâmetro é de apenas 0,3 anos-luz. A cor vermelha mostra emissão a partir de nitrogênio ionizado, que é o gás mais frio existente na nebulosa planetária, localizado bem distante da sua região central. A cor verde mostra emissão produzida pelo hidrogênio e a cor verde mostra a emissão do oxigênio ionizado, o gás mais quente e que se encontra próximo à estrela central.








  • NGC 2440











    Essa nebulosa planetária está a cerca de 4000 anos-luz de nós, na constelação Puppis. A estrela que deu origem a essa nebulosa planetária é o ponto branco que podemos percebre no centro da imagem. Ela é uma das estrelas anãs brancas mais quentes que conhecemos atualmente, com uma temperatura da superfície de cerca de 200000 K. A cor azul mostra a presença de hélio, a cor azul-esverdeado corresponde ao oxigênio e a cor vermelha ao nitrogênio e hidrogênio.

  • SuWt 2











    Localizada a cerca de 6500 anos-luz da Terra,na constelação Centaurus, a nebulosa planetária SuWt 2 consiste de anel de gás brilhante quase visto de borda em relação a nós. A imagem nos mostra uma estrutura brilhante, com a forma de um anel, que se apresenta em torno de uma estrela brilhante central. Essa estrela central é na verdade um sistema estelar binário com estrelas muito próximas uma da outra. As duas estrelas giram uma em torno da outra em apenas 5 dias. A interação entre esse sistema binário e a estrela mais massiva que deu origem a essa nebulosa planetária é que formou essa estrutura em forma de anel. Até hoje os astrônomos não conseguiram localizar essa estrela de maior massa.

  • NGC 2371











    Essa nebulosa planetária está localizada a cerca de 4300 anos-luz de nós na constelação Gemini. Sua estrela central possui uma temperatura superior a 130000 K. A imagem mostra aspectos intrincados da estrutura nebular. O mais notável são as nuvens de cor rosa que se localizam em lados opostos da estrela central. Também chama a atenção os numerosos pontos muito pequenos e na cor rosa que marcam as posições de "nós" pequenos e relativamente densos de gás. A razão dessa estrutura complicada ainda não é bem entendida mas pode estar relacionada com a presnça de uma segunda estrela em órbita em torno da estrela central visível na imagem.


www.on.br

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Mozart Piano Concerto 5 (Malcolm Frager, piano) movement 2



Sejam felizes todos os seres.Vivam em paz todos os seres.Sejam abençoados todos os seres.

terça-feira, 22 de junho de 2010

LÍTIO - ELEMENTO CHAVE

Será o Lítio um elemento chave                                                         para a busca de sistemas planetários extra-solares?


Infografía de un hipotético sistema planetario con una estrella 
similar al Sol. Crédito: Gabriel Pérez, Servicio Multimedia/IAC 
(www.iac.es)
Desenho de um hipotético sistema planetário com uma estrela similar ao Sol. Crédito: Gabriel Pérez, Servicio Multimedia/IAC (www.iac.es) 

As estrelas similares ao Sol com baixo conteúdo de lítio destacam-se como fortes candidatas a abrigar planetas, segundo afirma um estudo liderado por pesquisadores do Instituto de Astrofísica de Canárias (IAC). O lítio (um dos elementos mais leves que se conhece e bem fácil de detectar através das análises do espectro da luz emanada por estrelas) agora se destaca como um novo rastro a seguir na busca de sistemas planetários semelhantes ao nosso.

Os resultados, publicados pela revista Nature, foram obtidos a partir de uma amostra de cerca de 500 estrelas. O estudo destes dados demonstrou que a baixa proporção de lítio em estrelas similares ao Sol está diretamente relacionada com a presença de exoplanetas. Enquanto as estrelas com sistemas planetários ao seu redor contam com apenas um por cento de suas reservas primitivas de lítio, as estrelas “solitárias” muitas vezes retêm quantidades dez vezes maiores.

O enigma do esgotamento de lítio no Sol

“Nossos resultados indicam claramente que o problema do esgotamento de lítio em nosso Sol, que havia sido um enigma durante 60 anos, requer uma maior compreensão da interação dos planetas com sua estrela mãe”, destaca Garik Israelian, que dirige este estudo liderado pela IAC. A equipe de pesquisadores, que pertencem a centros de Portugal, Suíça e Itália, sugere pela primeira vez que as estrelas do tipo do Sol têm destruído o lítio muito eficientemente devido à presença de planetas.

Atualmente, há milhares de estrelas que são objeto de observação rotineira, mas somente cerca de 10% há planetas detectados. “Podemos aumentar a eficiência para detectar sistemas planetários ao redor de estrelas gêmeas do Sol nos concentrando naquelas com conteúdo muito baixo em lítio”, disse Rafael Rebolo, astrofísico do IAC. Além disso, a detecção é muito simples: o lítio pode ser medido com poucos minutos de observação com um telescópio de tamanho mediano equipado com um espectrógrafo.

“Depois de dez anos trabalhando neste campo, não havíamos encontrado nenhum elemento químico como o lítio, com comportamento tão peculiar nas estrelas, condicionado pelos planetas que giram ao seu redor”, explica Israelian, que acrescenta que uma das razões que explicaria o consumo extra de lítio poderia estar relacionada com a rotação das estrelas.

Os pesquisadores compararam os dados de diferentes estrelas para demonstrar que o esgotamento deste elemento químico naquelas que possuem planetas não está relacionado com a idade nem com sua metalicidade. “Estes parâmetros não são suficientemente significantes para explicar por si só a baixa quantidade de lítio que observamos em estrelas similares ao Sol”, indica Elisa Delgado, doutorada participante da pesquisa. Por outro lado, a astrofísica Carolina Domínguez considera que observações de berílio, um elemento um pouco mais robusto, “poderia ajudar a entender o processo responsável pelo esgotamento do lítio nas estrelas”.

As 500 estrelas da pesquisa foram monitoradas durante anos pelos espectrógrafos HARPS e UVES, ambos no Chile, assim como pelo Telescópio Nacional Galileo, no Observatório de Roque de los Muchachos, na ilha de La Palma. O estudo liderado por Israelian é parte do projeto “Abundancias de elementos químicos en estrellas: claves para la formación de la galaxia, agujeros negros y planetas”.

ANIMAÇÃO - Vídeo com uma representação gráfica de um hipotético sistema planetário com uma estrela similar ao Sol (download).

Fontes

 http://eternosaprendizes.com/2009/11/16/sera-o-litio-um-elemento-chave-para-a-busca-sistema-planetarios-extra-solares/

IAC (Instituto de Astrofísica de Canárias): El litio, nueva clave para la búsqueda de sistemas planetarios