sexta-feira, 29 de outubro de 2010

SISTEMA SOLAR - JÚPITER - USP



Figura 1: Na figura acima o anel de Júpiter foi destacado no desenho





 
 
 
 
 
 
Júpiter Then felt I like some watcher of the skies 
when a new planet swims into his ken. - John Keats

Todos os planetas, de Mercúrio a Marte são chamados planetas terrestres, pois são planetas sólidos e que possuem uma superfície rígida para pisar. De Júpiter à Netuno, até onde se sabe, são planetas gasosos ou seja não têm superfície sólida que se possa pisar sem afundar.Júpiter tem 1.300 vezes o volume da Terra, mas sua massa é apenas 318 vezes maior que a Terra. A composição de Júpiter é parecida com a do Sol, hidrogênio e hélio. Esse planeta só não é uma estrela como o Sol porque a quantidade de massa não é suficiente para elevar a pressão e a temperatura dos gases a ponto de produzir grandes reações nucleares. Mesmo assim, Júpiter tem seu núcleo muito quente e libera para o espaço 3 vezes mais energia do que a que ele recebe do Sol.









Figura 2: Algumas características de Júpiter



















Histórico

Terminados os planetas internos ou terretres em Marte, inicia-se em Júpiter os planetas externos ou jovianos. Júpiter, o maior planeta do sistema solar, é considerado gasoso possuindo uma quantidade enorme de furacões, dos quais se destaca a grande mancha vermelha, que é um furacão observado a mais de três séculos e que provavelmente permanecera lá por tempo igual ou maior. Pela presença dessas manchas foi possível determinar o seu período de rotação que é de nove horas e cinqueta minutos. Verificou-se também que a rotação é mais rápida no equador que nos polos, que é semelhante á rotação diferenciada do Sol.


Atmosfera ou superfície

Não se sabe se existe uma superfície sólida em Júpiter. O que podemos observar são somente suas nuvens. A constituição dessa atmosfera é bem diferente da terretre. A presença de amoníaco e do metano indicam a ausência de oxigênio livre, que normalmente destrói esses componentes.
Quando observado da Terra nota-se inúmeras faixas escuras paralelas ao equador. Se a observação for mais cuidadosa e com um bom telescópio, pode-se notar que essas faixas possuem cores variadas, desde o violeta até o rosa.
Foram levantados traços de dois componentes capazes de dar o colorido que conhecemos da alta atmosfera de Júpiter, a fosfina (PF3) e o germano (GeH4) a uma temperatura de -173oC.
 
Com o lançamento da série de sondas Voyager, foi confirmada a presença de hélio, hidrogênio, amoníaco, fosfina, etano e acetileno. Nos pontos quentes (temperatura de -13oC), em que aparecem os buracos na atmosfera superior, geralmente vistos em cor marrom, são formados por furacões e que dão acesso a alguns dados sobre o interior dessa atmosfera e do próprio planeta. Através desses buracos encontrou-se indícios de vapor d'agua, germano, ácido cianidríco e monóxido de carbono. Além disso constatou-se uma variação desses gases de acordo com a latitude. Um exemplo disso é uma maior concentração de hidrocarbonetos etano e acetileno (estes formados pela ação da luz solar sobre o metano), na região dos trópicos, mas não são esses gases que proporcionam o colorido observado principalmente nessa região do planeta. 

A natureza dos corantes ainda não é bem determinada. Acredita-se que os tons vermelhos sejam formados pela presença do fósforo puro.


Provável Interior

Nas décadas de 40 e 50 pôde-se verificar que a baixa densidade do planeta e a predominância de hidrogênio e hélio revelam uma composição semelhante à do Sol. Tomando-se por base as propriedades do hidrogênio e do hélio, há a hipótese de que o interior do planeta seja líquido nas camadas mais externas e sólido no núcleo, devido à crescente pressão com a diminuição da altitude, chegando a dez milhões de atmosferas e a uma temperatura de 68.000 K.

O hidrogênio em tais condições adquire propriedades de metais, deixando elétrons livres no meio plasmático. Isso gera grandes correntes elétricas que por sua vez geram forte campo magnético. As perturbações nesse campo produzem ondas de rádio, fazendo do planeta o segundo maior emissor dessas radiações, depois do Sol.
 
As informações sobre o interior de Júpiter são bastante precárias, mas as poucas existentes deram aos cientistas a base para a elaboração de uma teoria sobre a composição do interior jupiteriano. Essa teoria alega que o núcleo é formado por rochas e gelo que correspondem a 4% ou 5% da massa total do planeta. Esse núcleo é circundado por uma camada de hidrogênio líquido metálico com espessura de mais de 40.000 km e uma terceira camada circundando a anterior, composta de hidrogênio e hélio líquidos. A alta temperatura do centro não permite a solificação do hidrogênio, por isso a camada de hidrogênio metálico está no estado líquido e esta passa para o estado líquido-molecular quando a pressão cai abaixo de três milhões de atmosferas.


Campo Magnético

Devido a rápida rotação do planeta, à camada de hidrogênio metálico movimenta-se provocando a circulação de correntes elétricas geradas pelos elétrons livres. Essas correntes formam um intenso campo magnético no planeta, que influencia todo o espaço ao redor de Júpiter, inclusive seus satélites, atingindo até 100 raios planetários na direção do Sol e no lado oposto, a calda magnética chega a atingir 700 milhões de quilômetros de sua órbita. Esse campo é quatorze vezes maior que o da Terra e está inclinado onze graus com o eixo de rotação.


Anéis de Júpiter

Os anéis de Júpiter foram descobertos em março de 1979 pela sonda Voyager I, e constatou-se ser um sistema de anéis de partículas sólidas que circundam o planeta na região equatorial. Sabe-se que a faixa principal do anel tem aproximadamente 6.800 km de largura e está a 50.200 km das nuvens superiores do planeta. Constatou-se também que a densidade de partículas é muito baixa e o brilho do planeta evitou que ele fosse anteriormente observado da Terra. Quatro dias após sua descorbeta, e conhecendo-se as condições atmosféricas ao seu redor, os anéis foram confirmados a partir de observações terrestres.


Satélites de Júpiter

O planeta gigante é o centro de um sistema de satélites que parece uma miniatura do sistema solar, só que ao invés de oito planetas, são sessenta e três satélites. Io, Europa, Ganimedes e Calisto em ordem de distância de Júpiter foram os quatro primeiros a serem descobertos, em 1610 por Galileu Galilei (1564-1642).
 
IO: 
O mais interno deles, faz uma revolução completa ao redor de Júpiter em 42 horas e tem dimensões próximas às de nossa Lua. As imagens transmitidas pelas sondas exibem um grande número de centros vulcânicos em atividade (os primeiros encontrados fora da Terra), fazendo de Io um dos objetos mais ativos do sistema solar. Isto deve-se a sua grande proximidade com Júpiter, caso contrário seria tão inativo quanto a Lua. Não se detectou crateras de impacto em sua superfície, apesar da grande atividade de meteoritos em sua região. 

Isso revela que Io tem uma superfície recente e bastante dinâmica, capaz de modificar-se com rapidez. As estruturas dominantes de sua superfície são as vulcânicas que geralmente são rodeadas por manchas escuras com algumas dezenas de quilômetros. Nas regiões polares os sistemas vulcânicos estão em menor número, mas são numerosas as montanhas com vários quilômetros de altura. Por estar muito próximo do planeta, Io está sujeito a muitas tensões, principalmente as de marés, que é intencificado por Europa. Essas tensões são fontes de energia que fundem grandes quantidades de matéria no núcleo do satélite e provocam fraturas em sua superfície. Os principais componentes expelidos pelos vulcões é o enxofre e o anidrido sulfuroso, a uma temperatura máxima de 17 oC.
 
Europa: 
Pouco menor que a Lua, tem uma translação de cerca de 3,5 dias terrestres. Parece ser recoberto de gelo e outros materiais claros. Esse satélite foi o menos estudado devido à posição de sua órbita, quando as Voyagers passaram por Júpiter. Sabe-se que sua densidade é cerca de 3 g/cm3, sua composição é rochosa com pontos onde há uma mistura de silicatos com metais formando áreas com densidade pouco mais elevada, sendo detectada grande quantidade de água e gelo. As fotos da Voyager apesar da baixa resolução, indicaram que grande parte de sua superfície é de gelo, que reflete mais de 60% da luz incidente. Nessas imagens pode-se observar que o satélite é atravessado por grandes linhas de até 3.000 km, que se entrecruzam. Elas podem ser resultados de movimentos tectônicos em todo o satélite. A ausência de crateras de impacto pode indicar algumas semelhanças com Io.



Esse mosaico de imagens (acredite ou não, é um mosaico e não apenas uma imagem) foi montado com os dados obtidos pela sonda Galileu, que orbitou Júpiter de 1995 a 2003.

Aí estão visíveis planícies de gelo, cânions e lugares mais escuros que parecem feitos de gelo e de terra.

A Europa é um satélite com tamanho aproximado ao da Lua. Evidências de outras missões e da Galileu sugerem que pode haver um oceano líquido sob sua superfície congelada. Para testar a hipótese de que lá poderia haver vida a Nasa está preparando uma missão para verificar se a camada de gelo é fina o suficiente. Se for, uma segunda missão poderá levar “hidro-robôs” para analisar o oceano.
A primeira missão está sendo programada para 2020. [Nasa]
 
Acredita-se que logo após sua formação o núcleo ainda quente provocou uma desgasificação das rochas, que deu origem a uma fina camada de água sob a crosta. Devido aos movimentos tectônicos, essa água subiu para a superfície e em contato com o ambiente frio externo congelou-se, fazendo de Europa o objeto celeste mais liso do sistema solar.
 
Ganimedes: 
O maior dos satélites do sistema solar, com 78% do diâmetro de Marte. Sua translação é cerca de sete dias terrestres. O estudo do seu espectro indica uma absorção característica do gelo, que deve recobrir grande parte de sua superfície. Supõem-se que sua constituição seja gelo e silicato em quantidades mais ou menos iguais. Isso pode ser evidenciado pela sua baixa densidade. Dois tipos de solo podem ser distiguidos no satélite: Os solos escuros - que são basicamente planos, apresentando um elevado número de crateras. E os solos claros - que apresentam vales paralelos de aspecto ondulado. A aparência de crateras deformadas nessas regiões é sinal de mudanças ocorridas na crosta gelada. O maior número de crateras mostra que as regiões escuras são bem mais antigas em relação às regiões claras.
 
Calisto: 
o mais externo, é quase do tamanho de Mercúrio. Porém, é o que reflete menos luz devido à presença de mateiras escuros misturados ao gelo na sua superfície. Seu período de translação é de pouco mais de duas semanas. Com densidade de 1,8 g/cm3 , acredita-se que tenha a mesma constituição de Ganimedes. Porém, seu processo de evolução permitiu maior estabilidade na crosta. Isso é evidenciado pelo grande número de crateras, em relação aos demais satélites. As grandes depressões do satélite podem ter tido a mesma origem das depressões lunares (impactos de grandes meteoritos). Para sua estrutura interna é previsto um núcleo de silicatos com raio de 1.200 km e sobre esse núcleo um manto de 1.000 km de espessura, constituido de gelo e água. E por último a crosta com espessura de 100 a 200 km formada de gelo e compostos escuros de sílicio.


Outros Satélites de Júpiter

As Voyagers descobriram vários satélites totalizando dezessete, mas esse número não é definitivo, por causa das pequenas dimensões desses satélites, e ainda hoje se descobrem satélites, através das análises das fotos tiradas pelas Voyagers. Com os novos instrumentos e sondas empregadas na observaão de Júpiter, o número atual de satélites é de 64 corpos orbitando ao redor do gigante joviano.
 
Os outros doze satélites dividem-se em três famílias com quatro membros cada. A família dos que tem suas órbitas internas a de Io, que são Amaltéia, Adrastéia, Metis e Tebe.
 
A família dos satélites diretos, que orbitam além de Calisto e suas órbitas estão no mesmo sentido de rotação de Júpiter, que são Leda, Himália, Lisistéia e Elera. Por último a família dos retrógrados (orbitam no sentido contrário), que também são exteriores a Calisto e que reune: Pasifae, Sínope, Carme e Ananquê. As duas últimas famílias também podem ser distintas da primeira pelo alto valor das excentricidades de suas órbitas. 

Acredita-se ainda que esses satélies sejam asteróides capturados pelo campo gravitacional de Júpiter. Essa hipótese é reforçada pela baixa capacidade de reflexão de luz, que é característica dos asteróides.
  
Na família dos internos é característico o alongamento do satélite na direção de Júpiter, devido ao efeito de maré provocado pelo planeta.





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CDA-CDCC USP/SC 16/05/2000
http://cdcc.sc.usp.br/cda/aprendendo-basico/sistema-solar/jupiter.html

JÚPITER



 Júpiter é o quinto planeta mais próximo do Sol e é o maior no sistema solar.



Figura USP-1: 
Na figura acima o anel de Júpiter foi destacado no desenho

Se Júpiter fosse oco, caberiam mais de mil Terras no seu interior. 



USP-Figura 2: Algumas características de Júpiter


Contém também mais matéria do que todos os outros planetas juntos. 

Tem uma massa de 1.9 x 1027 kg e um diâmetro de 142,800 quilómetros (88,736 milhas) no equador.

Júpiter tem 16 satélites, quatro dos quais - Calisto, Europa, Ganímedes e Io - foram observados por Galileu já em 1610. 

Tem um sistema de anéis, que é muito ténue e totalmente invisível visto da Terra. (Os anéis foram descobertos em 1979 pela Voyager 1.) 

A atmosfera é muito profunda, talvez compreendendo todo o planeta, e tem algumas semelhanças com a do Sol. É composta principalmente de hidrogénio e hélio, com pequenas porções de metano, amónia, vapor de água e outros componentes. 

A grande profundidade dentro de Júpiter, a pressão é tão elevada que os átomos de hidrogénio estão quebrados e os electrões estão livres, de tal modo que os átomos resultantes consistem de simples protões. Isto produz um estado em que o hidrogénio se torna metálico. 

Faixas coloridas latitudinais, nuvens atmosféricas e tempestades ilustram o dinâmico sistema meteorológico de Júpiter. O padrão das nuvens mudam de hora para hora, ou de dia para dia. A Grande Mancha Vermelha é uma tempestade complexa que se move numa direcção anti-horária. Na borda, a matéria parece rodar em quatro a seis dias; perto do centro, o movimento é menor e numa direcção quase aleatória.

Podem-se descobrir cadeias de outras tempestades mais pequenas e redemoinhos pelas diversas faixas de nuvens.
Foram observadas emissões aurorais, semelhantes às auroras boreais da Terra, nas regiões polares de Júpiter. As emissões aurorais parecem estar relacionadas a matéria de Io que cai na atmosfera de Júpiter, movendo-se em espiral segundo as linhas do campo magnético. 

Também foram observados relâmpagos luminosos acima das nuvens, semelhantes aos super-relâmpagos na alta atmosfera da Terra.

O Anel de Júpiter

Ao contrário dos intrincados e complexos padrões de anéis de Saturno, Júpiter tem um simples anel que é quase uniforme na sua estrutura. É provavelmente composto por partículas de poeira com menos de 10 microns de diâmetro -- aproximadamente a dimensão de partículas de fumo dos cigarros. O limite exterior chega até 129,000 quilómetros (80,161 milhas) do centro do planeta e o limite interior está a cerca de 30,000 quilómetros (18,642 milhas). A origem do anel é provavelmente o bombardeamento de micrometeoritos das pequenas luas que orbitam dentro do anel. 

Os anéis e luas de Júpiter estão dentro de uma cintura de radiação intensa de electrões e iões capturados no campo magnético do planeta. Estas partículas e campos compõem a magnetosfera joviana ou ambiente magnético, que se estendem até 3 a 7 milhões de quilómetros (1.9 a 4.3 milhões de milhas) em direcção ao Sol, e se estica em forma de manga de vento até à órbita de Saturno - uma distância de 750 milhões de quilómetros (466 milhões de milhas). 

Animações de Júpiter
 Vistas de Júpiter
 






Júpiter










Esta imagem foi obtida pelo Telescópio Espacial Hubble, da NASA, em 13 de Fevereiro de 1995. A imagem mostra uma vista detalhada de um aglomerado único de três tempestades brancas de forma oval a sudoeste (abaixo e à esquerda) da Grande Mancha Vermelha de Júpiter.

O aspecto das nuvens, nesta imagem, é consideravelmente diferente do aspecto das mesmas apenas sete meses antes. Estas estruturas estão a aproximar-se enquanto a Grande Mancha Vermelha é levada para oeste pelos ventos predominantes, enquanto as ovais brancas são movidas para leste. 
 
As duas tempestades de fora formaram-se no final da década de 1930. No centro deste sistema de nuvens o ar sobe, levando gás de amónia fresco para cima. Novos cristais brancos se formam quando o gás ascendente congela ao atingir as nuvens geladas do cimo onde as temperaturas são de -130°C (-200°F).

O centro branco da tempestade, uma estrutura em forma de corda à esquerda das ovais, e a pequena mancha castanha, formaram-se em células de baixa pressão. As nuvens brancas colocam-se acima dos locais onde o gás desce para as regiões mais baixas e mais quentes.

 
















Júpiter
Esta imagem foi obtida pela câmara planetária de campo aberto do telescópio Hubble. É uma composição em cor verdadeira de todo o disco de Júpiter. Todas as características nesta imagem são formações de nuvens na atmosfera joviana, que contêm pequenos cristais de amónia congelada e traços de compostos coloridos de carbono, enxofre e fósforo. Esta fotografia foi obtida em 28 de Maio de 1991. (Cortesia NASA/JPL)

 

















Telescópio Óptico Nórdico
Esta imagem de Júpiter foi obtida com o Telescópio Óptico Nórdico, de 2.6 metros, localizado em La Palma, nas Ilhas Canárias. É um bom exemplo das melhores imagens que podem ser obtidas de telescópios situados na Terra. (c) Nordic Optical Telescope Scientific Association (NOTSA).

 













Júpiter com os Satélites Io e Europa
A sonda Voyager 1 obteve esta fotografia de Júpiter e dois dos seus satélites (Io, à esquerda, e Europa, à direita) em 13 de Fevereiro de 1979. Nesta vista, Io está a cerca de 350,000 quilómetros (220,000 milhas) acima da Grande Mancha Vermelha de Júpiter, enquanto Europa está a cerca de 600,000 quilómetros (373,000 milhas) acima das nuvens de Júpiter.

Júpiter estava a cerca de 20 milhões de quilómetros (12.4 milhões de milhas) da sonda no momento desta foto. Há evidência do movimento circular na atmosfera de Júpiter. Enquanto os movimentos dominantes em larga escala são de oeste para leste, os movimentos em pequena escala incluem circulações semelhantes a redemoinhos dentro e entre as faixas. (Cortesia NASA/JPL)

 

















As Auroras de Júpiter
Estas imagens do HST revelam alterações nas emissões aurorais de Júpiter e mostram o modo como pequenas manchas aurorais um pouco além dos anéis de emissão estão ligadas à lua vulcânica do planeta, Io. A parte superior mostra os efeitos das emissões de Io.

A imagem à esquerda mostra o modo como Io e Júpiter estão ligadas por uma corrente eléctrica invisível de partículas carregadas chamada tubo de fluxo. As partículas, ejectadas de Io por erupções vulcânicas, fluem pelas linhas do campo magnético de Júpiter, que se alinha por Io até aos pólos magnéticos norte e sul.
A imagem superior direita mostra as emissões aurorais de Júpiter nos pólos norte e sul. Logo a seguir a estas emissões estão as manchas aurorais chamadas "pegadas".

As manchas são criadas quando as partículas do "tubo de fluxo" de Io atingem a atmosfera superior de Júpiter e interagem com o gás hidrogénio, tornando-o fluorescente. 

As duas imagens ultravioleta na base da figura mostram como as emissões aurorais mudam no brilho e na estrutura durante a rotação de Júpiter. Estas imagens em cor falsa também mostram como o campo magnético está afastado do eixo de rotação de Júpiter 10 a 15 graus.

Na imagem do lado direito, a emissão auroral do norte está a elevar-se no lado esquerdo; a oval auroral do sul está a começar a baixar. 

A imagem da esquerda, obtida numa data diferente, mostra uma vista completa da aurora de norte, com uma forte emissão dentro da oval auroral principal.
Créditos: John T. Clarke e Gilda E. Ballester (Universitdade de Michigan), John Trauger e Robin Evans (Jet Propulsion Laboratory) e NASA.

 

















A Grande Mancha Vermelha
Esta vista dramática da Grande Mancha Vermelha de Júpiter e os arredores foi obtida pela Voyager 1 em 25 de Fevereiro de 1979, quando a sonda esta a 9.2 milhões de quilómetros (5.7 milhões de milhas) de Júpiter.

Consegue-se ver detalhes de nuvens com um diâmetro de 160 quilómetros (100 milhas). A nuvem colorida e ondulada à esquerda da Grande Mancha Vermelha é uma região de movimentos ondulatórios extraordinariamente complexos e variáveis. (Cortesia NASA/JPL)

 










A Grande Mancha Vermelha de Júpiter em Cor Falsa
Esta imagem é uma representação em cor falsa da Grande Mancha Vermelha de Júpiter obtida com o sistema de imagem da Galileu através de três diferentes filtros próximo do infravermelho. É um mosaico de dezoito imagens (6 em cada filtro) que foram obtidas com um período de 6 minutos em 26 de Junho de 1996.

A Grande Mancha Vermelha aparece em cor-de-rosa e as regiões vizinhas em azul por causa do código especial de cor utilizado na representação. O canal vermelho é um reflexo de Júpiter num comprimento de onda em que o metano é fortemente absorvido (889nm). Por causa desta absorção, unicamente as nuvens altas podem reflectir a luz do sol neste comprimento de onda. O canal verde é o reflexo num comprimento de onda em que o metano é absorvido, mas num modo menos forte (727nm). 

As nuvens mais baixas podem reflectir a luz do sol neste comprimento de onda. Finalmente, o canal azul é um reflexo num comprimento de onda onde quase não há absorção na atmosfera joviana (756nm) e pode-se ver a luz reflectida pelas nuvens mais baixas. 

Assim, a cor de uma nuvem nesta imagem indica a sua altura, representando o vermelho ou o branco as mais altas e o azul ou o preto as mais baixas. Esta imagem mostra a Grande Mancha Vermelha como sendo relativamente alta, por há algumas nuvens mais pequenas a nordeste e noroeste que são surpreendentemente semelhantes às nuvens de tempestades terrestres. As nuvens mais baixas estão num colar que rodeia a Grande Mancha Vermelha, e também a noroeste da nuvem alta (brilhante) no canto noroeste da imagem. Modelos preliminares mostram que estas nuvens têm uma altura de cerca de 50km. (Cortesia NASA/JPL)

 






















A Mancha Vermelha pela Galileu
Esta vista da Grande Mancha Vermelha de Júpiter é um mosaico de duas imagens obtidas pela sonda Galileu. A imagem foi criada usando dois filtros, violeta e próximo do infravermelho, em cada uma de duas posições da câmara. A Grande Mancha Vermelha é uma tempestade na atmosfera de Júpiter e existe há pelo menos 300 anos. O vento sopra na direcção anti-horária à volta da Grande Mancha Vermelha a cerca de 400 quilómetros por hora (250 milhas por hora).

A dimensão da tempestade é maior do que o diâmetro da Terra (13,000 quilómetros ou 8,000 milhas) na direcção norte-sul e mais do que dois diâmetros terrestres na direcção este-oeste. Neste ponto de vista oblíquo, em que a Grande Mancha Vermelha é mostrada no limite do planeta, parece maior na direcção norte-sul. A imagem foi obtida em 26 de Junho de 1996. (Cortesia NASA/JPL)

 











O Anel de Júpiter
O anel de Júpiter foi descoberto pela Voyager 1 em Março de 1979. Esta imagem foi obtida pela Voyager 2 e foi pseudo colorida. O anel Joviano tem cerca de 6,500 quilómetros (4,000 milhas) de largura e provavelmente menos de 10 quilómetros (6.2 milhas) de espessura. (Crédito: Calvin J. Hamilton)

 








O Equador de Júpiter
Esta imagem mostra a região equatorial de Júpiter. Foi criada a partir de um mosaico de diversas imagens. A Grande Mancha Vermelha é à esquerda da imagem. (Crédito: Calvin J. Hamilton, e NASA)

 
















As Luas de Júpiter
Esta imagem mostra à escala as luas de Júpiter Amaltea, Io, Europa, Ganímedes, e Callisto. (Crédito: Calvin J. Hamilton)

 

















Galeria Fotográfica do Hubble dos Satélites Galileanos
Este é um retrato de família obtido pelo Telescópio Espacial Hubble das quatro maiores luas de Júpiter, primeiramente observadas pelo cientista italiano Galileo Galilei há cerca de quatro séculos.

Localizadas a cerca de meio bilião de milhas de distância, as luas são tão pequenas que, à luz visível, parecem discos indistintos quando vistos pelos maiores telescópios terrestres.

O Hubble consegue obter detalhes da superfície anteriormente só vistos pela sonda Voyager no início dos anos 1980. 

O Hubble permitiu a descoberta de actividade vulcânica na superfície activa de Io, descobriu uma fraca atmosfera de oxigénio na lua Europa, e identificou ozono na superfície de Ganímedes. As observações em ultravioleta de Calisto mostram a presença de gelo fresco na superfície que pode indicar impactos de micrometeoritos e de partículas carregadas da magnetosfera de Júpiter. (Crédito: STScI/NASA)

 Raios-X de Júpiter

2003-10-29

Crédito: NASA/CXC/SWRI.
Telescópio: Chandra.
Instrumento: HRC.
 
Esta imagem de Júpiter mostra uma grande emissão de raios-X provenientes dos seus pólos magnéticos norte e sul. Apesar de não ser a primeira vez que são detectados raios-X de Júpiter, os investigadores não esperavam que as fontes de raios-X estivessem tão perto dos pólos. 
Julga-se que estes são emitidos por iões energéticos de oxigénio e súlfur que são aprisionados no campo magnético do planeta e que acabam por colidir com a superfície deste.

Até estas observações serem realizadas pelo satélite Chandra, a teoria mais aceite sustentava que estes iões deveriam de ter a sua origem a partir de regiões próximas da órbita da lua de Júpiter, Io.
Este modelo fica agora em séries dúvidas após estas observações. 

Aurora em Júpiter

2011-04-02

Crédito: European Southern Observatory (ESO).
Telescópio: Very Large Telescope (VLT) - Antu (Paranal Observatory, ESO).Instrumento: Infrared Spectrometer And Array Camera (ISAAC).
 
Esta imagem do planeta gigante Júpiter foi obtida durante o período de testes de um novo detector no instrumento de infravermelhos ISAAC (Infrared Spectrometer And Array Camera), montado no telescópio ANTU, um dos telescópios de 8 metros que constitui o Very Large Telescope (VLT) no Observatório do Paranal (ESO), Chile. 
 
A imagem mostra toda a extensão de uma aurora no norte e parte de uma aurora no sul de Júpiter. Foi também registada uma erupção vulcânica em Io, uma lua de Júpiter muito activa (à esquerda). 
 
Apesar desta observação ser de natureza experimental, ela demonstra um grande potencial para o estudo da magnetosfera de Júpiter através de telescópios situados em solo terrestre.
 Fonte:
Portal do Astrônomo - Portugal 
http://www.if.ufrgs.br/ast/solar/portug/jupiter.htm 
Copyright © 1997 by Calvin J. Hamilton. All rights reserved.

CONSTELAÇÃO DO SAGITÁRIO

M 20 - Nebulosa da Trífida vista pelo Hubble

2010-12-30

Crédito: NASA & Jeff Hester (Arizona State University).
Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Wide Field Planetary Camera 2 (WFPC2).
 
Esta imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble (HST) mostra uma região na nebulosa da Trífida onde radiação proveniente de uma estrela de elevada massa se encontra a destruir um local de formação de estrelas. 
Esta imagem obtida pelo Hubble põe em evidência a existência de um jacto estelar de matéria, visível no canto superior esquerdo. A fonte deste jacto é uma estrela jovem em formação que se encontra mergulhada no interior poeirento da nuvem. 
A estrela de massa elevada responsável por iluminar a nebulosa não é visível nesta imagem. Mas é a radiação que ela emite que varre o material à sua volta, fazendo com que o gás da nebulosa a partir do qual novas estrelas se estão a formar, se "evapore", dificultando, assim, a formação de mais estrelas. 
A nebulosa da Trífida, também designada por M 20 ou NGC 6514, dista 9000 anos-luz de nós, na direcção da constelação do Sagitário.

Região central da nebulosa da Trífida (M 20)

2010-10-26

Crédito: NASA, ESA, The Hubble Heritage Team (AURA/STScI).
Telescópio: Hubble Space Telescope.

A nebulosa da Trífida, também designada por M 20 ou NGC 6514, é uma conhecida região de formação de estrelas da nossa galáxia situada a cerca de 9000 anos-luz de distância na direcção da constelação do Sagitário.
Esta nova imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble permite-nos ver o centro da nebulosa, local onde se encontra um grupo de estrelas de elevada massa recentemente formadas.
Estas estrelas iluminam o gás e a poeira, fazendo com que algumas regiões sejam esculpidas nas mais diversas formas devido à forte radiação ultra-violeta emitida por estas estrelas.

Nebulosa do Pelicano (M20)

2010-12-16

Crédito: Adam Block/NOAO/AURA/NSF.

A nebulosa do Pelicano é uma nebulosa de emissão e reflexão situada a cerca de 5000 anos-luz de distância na constelação do Sagitário. Estrelas jovens quentes ionizam o gás envolvente a partir do qual se formaram e fazem-no emitir. 
É uma das nebulosas mais jovens que se conhece, com uma idade estimada de 300000 anos. Na imagem vê-se parte desta nebulosa, sendo visíveis inúmeras zonas escuras, algumas com formas bem peculiares e características.
Estas zonas são regiões de grande concentração de poeira que obscurecem a luz das estrelas. É do colapso gravitacional destas regiões que se formam mais estrelas nova

Tempestade gasosa em M 17

2010-11-29

Crédito: European Space Agency, NASA, J. Hester (Arizona State University).
Telescópio: Hubble Space Telescope (HST).

Por ocasião do 13º aniversário do lançamento do Telescópio Espacial Hubble ocorrido em 24 de Abril de 1990, a NASA e a ESA disponibilizaram esta imagem de uma pequena região da nebulosa M 17, também conhecida por nebulosa do Cisne ou nebulosa Ómega.
Esta imagem mostra um oceano de gases incandescentes, incluindo hidrogénio, oxigénio e enxofre. Radiação ultravioleta proveniente de estrelas jovens de elevada massa está a esculpir a enorme massa de gás que constitui a nebulosa, exercendo enormes pressões em algumas regiões, o que origina uma verdadeira tempestade na zona.

M 17 situa-se a cerca de 5000 anos-luz de distância na direcção da

WR-104, O VERDADEIRO ARMAGEDON.













A maior parte das detonações de raios gama são feixes de energia de alta radiação produzidos pelo colapso de estrelas maciças
17 de abril de 2009
Uma brilhante detonação de raios gama pode ter causado um evento de extinção em massa na Terra 440 milhões de anos atrás - e catástrofe celestial semelhante poderia acontecer de novo, de acordo com um novo estudo.
A maior parte das detonações de raios gama, de acordo com os cientistas, são feixes de energia de alta radiação produzidos quando acontece o colapso de uma imensa quantidade de de massa, como a explosão de uma estrela maciça.

O estudo apresenta um novo modelo de computador segundo o qual um feixe de raios gama dirigido à Terra, desde uma distância de até 6,5 mil anos-luz, poderia ter causado desgaste na camada de ozônio, provocando chuva ácida e iniciando um período de resfriamento global.

Um desastre como esse poderia ter sido responsável pela extinção em massa de até 70% das criaturas marinhas que viviam durante o Período Ordoviciano (de 488 milhões a 443 milhões de anos atrás), sugere o diretor científico do estudo, o astrofísico Brian Thomas, da Universidade Washburn, no Kansas.

A simulação também demonstra que mais ou menos uma vez a cada bilhão de anos uma detonação de raios gama de escala significativa pode acontecer ao alcance da Terra, ainda que os feixes de radiação precisariam estar alinhados de uma maneira muito específica para que atingissem o planeta. No momento, a WR104, uma estrela maciça a oito mil anos-luz de distância, na constelação de Sagitário, está em posição que a torna potencialmente ameaçadora, disse Thomas.

Mas o estudo, que foi submetido ao Jornal Internacional de Astrobiologia, não está necessariamente causando pânico entre os demais astrofísicos.
"Certamente não há nada de errado em estudar o que uma detonação de raios gama poderia causar, se acontecesse perto o bastante de nós, como fez o autor deste trabalho. É assim que a ciência funciona", disse David Thompson, astrofísico da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa) e vice-diretor de projeto no Telescópio Espacial Fermi, que opera na banda dos raios gama.

Mas Thompson compara o risco de uma futura detonação de raios gama para a Terra com "o perigo que eu correria de encontrar um urso polar dentro do meu armário em Bowie, Maryland". "Não é não possa acontecer, mas é tão improvável que não vale muito a pena se preocupar com isso", acrescentou.

Danos persistentes
Adrian Melott, antigo orientador do autor do estudo, foi o primeiro a propor, em 2004, que uma detonação de raios gama perto da Terra teria eliminado a vida no Período Ordoviciano. Desde então, os dois pesquisadores vêm trabalhando com aspectos diferentes desse enigma.
De acordo com seus mais recentes modelos, a radiação gama de uma detonação próxima extirparia rapidamente a maior parte da camada de ozônio que protege a Terra, permitindo que mais radiação ultravioleta do sol atingisse a superfície do planeta.

Em prazo mais longo, as reações químicas na atmosfera produziriam gases escuros, com base em nitrogênio, que bloqueariam o calor do sol e deflagrariam o aquecimento global, enquanto os raios gama continuariam a desbastar a camada de ozônio e permitir maior entrada de raios ultravioleta, sugerem os autores.
Parte dessa poluição se precipitaria sobre a superfície na forma de uma devastadora chuva ácida, capaz de causar severas perturbações a ecossistemas.

A atmosfera conseguiria se recuperar em uma década, e uma alta nos danos ao ADN causados pela exposição ampliada à radiação ultravioleta poderia desaparecer dentro de alguns meses ou anos, apontam os pesquisadores. Mas os demais impactos biológicos ¿a exemplo da produtividade reduzida dos oceanos- poderiam persistir por período desconhecido, disse Thomas.

O problema com os trilobitas
Bruce Lieberman, paleontologista da Universidade do Kansas, ajudou a desenvolver a teoria inicial sobre a extinção no ordoviciano, mas não é co-autor dos trabalhos mais recentes.

A idéia prevalecente é a de que uma era glacial causou o evento de extinção, ele diz, mas questiona que essa hipótese explique todos os acontecimentos. "Houve outros momentos nos quais aconteceram eras glaciais sem extinções em massa", ele diz.

Além disso, a era glacial do ordoviciano foi comparativamente curta, durando apenas 500 mil anos antes que o clima retornasse a um ciclo quente - quase como se algo de incomum tivesse deflagrado o frio.

Até agora, Thomas e Melott conseguiram descobrir um padrão de radiação ultravioleta mais elevada durante a extinção do ordoviciano que poderia se equiparar a um bombardeio cósmico por sobre o Polo Sul. E Lieberman acredita que o desaparecimento dos trilobitas, artrópodes extintos aparentados aos caranguejos, possa estar vinculado ao evento do ordoviciano.

Ainda que a maioria dos trilobitas vivesse no lodo do fundo do oceano, os jovens de algumas de suas espécies tinham um estágio de vida que os levava a flutuar em águas rasas, o que os tornaria vulneráveis à radiação ultravioleta.
Mas como Thompson, da Nasa, Lieberman acrescenta que a preocupação quanto a uma futura detonação de raios gama "não é algo que me faça perder o sono".

Em lugar disso, ele aprecia o novo trabalho por apontar que a Terra é uma parte vulnerável do cosmos. "Isso nos oferece uma nova perspectiva sobre coisas como a seleção natural e a adaptação", diz.

Nebulosas da Águia (M 16) e do Cisne (M 17)

2011-01-05

Crédito: Russell Croman.
As nebulosas da Águia e do Cisne são duas regiões de formação de estrelas na constelação do Sagitário.

Para a obtenção desta imagem, o astro-fotógrafo Russell Croman (http://www.rc-astro.com/ ) usou filtros destinados a isolar a luz emitida por átomos de enxofre, hidrogénio e oxigénio.
Estes átomos são excitados pela radiação emitida por estrelas jovens no interior das nebulosas. A nebulosa da Águia, visível do lado esquerdo, situa-se a cerca de 7000 anos-luz de distância. 
A nebulosa do Cisne, do lado direito da imagem, situa-se um pouco mais perto da Terra, a cerca de 5000 anos-luz de distância.

  M 20 - Nebulosa da Lagoa
 2011-02-14


Crédito: Rui Tripa
Telescópio: TMB 130mm f/6
Instrumento: Atik ATK-16HR
 
A Nebulosa da Lagoa, M 20, é um dos mais espectaculares e reconhecidos objectos celestes do céu de verão. Situada na constelação de Sagitário, em plena Via Láctea, este objecto é um conjunto de nebulosa de reflexão, emissão e enxame de estrelas, que lhe dão a sua forma tão peculiar. 
Esta imagem a cores do astrónomo Rui Tripa é o resultado do processamento digital de 5 imagens de 300s utilizadas como informação de luminância, conjugadas com 5 imagens de 210s para cada uma das cores vermelha, verde e azul.

M 17 - Nebulosa Omega

2011-04-06

Crédito: European Southern Observatory (ESO).
Telescópio: New Technology Telescope (NTT).
Instrumento: Son Of ISAAC (SOFI).
 
Esta imagem dá-nos uma perspectiva geral da região gigante de formaçao de estrelas conhecida por M 17 ou nebulosa Omega. Esta região fica na constelação do Sagitário, perto do plano da Via Láctea, a cerca de 5000 anos-luz de distância. 
 
Estas observações, caracterizadas pelo seu grande campo de visão, elevada sensibilidade e elevada qualidade de imagem, têm como objectivo identificar estrelas de elevada massa em fase de formação e registar o seu espectro de infravermelho para um estudo físico detalhado destes objectos raros.
 
Estrelas de massa elevada em formação são muito mais difícieis de encontrar do que as de pequena massa como o Sol, isto porque elas vivem muito menos tempo e passam pelas diferentes fases de evolução muito mais rapidamente.
 
A formação de estrelas, tanto de pequena como de elevada massa, não pode ser observada na região do óptico, devido ao elevado obscurecimento provocado pela poeira existente nas nuvens onde as estrelas se formam. Daí o recurso a instrumentos sensíveis à radiação infravermelha como o SOFI.
constelação do Sagitário.
Fonte:
Portal do Astrônomo - Portugal
 
http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=2982
http://cosmoemportugues.blogspot.com/2009/09/maior-parte-das-detonacoes-de-raios.html