quinta-feira, 10 de junho de 2010

OLHO DE GATO - NEBULOSA NGC 6543


A três mil anos-luz de distância
uma estrela moribunda atira
bombas de gás brilhante.

Esta imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble revela que a Nebulosa Olho de Gato é uma das nebulosas planetárias mais complexas entre as conhecidas. Na realidade, características vistas na Olho de Gato são tão complexas que os astrônomos suspeitam que o objeto central brilhante seja um sistema binário, ou seja, duas estrelas orbitando entre si.

O termo ‘nebulosa planetária’, usado para descrever genericamente esta classe de objetos, é ambíguo. Estes objetos podem parecer redondos e com formato de planetas em telescópios pequenos. 

Mas imagens de alta resolução revelam que elas são estrelas rodeadas por casulos de gás, soprado das mesmas, nos seus últimos estágios da evolução estelar

Aqui você pode baixar a olho de gato como papel de parede para o seu monitor. [APOD, Hubble]


olho de gato -
A nebulosa Olho de Gato recebe um novo olhar
a partir da Nasa, Chandra X-ray Observatory 
e do Telescópio Espacial Hubble.

O objeto conhecido formalmente como NGC 6543 é uma nebulosa planetária que representa um instantâneo futuro do que o nosso sol pode parecer vários bilhões de anos. Na sua fase de gigante vermelha, nosso Sol começará a funcionar fora do combustível e derramou suas camadas exteriores.

O núcleo ainda quente eventualmente colapsa para formar uma estrela anã branca que empurra a atmosfera ejetado para fora e forma colorida estruturas filamentosas.

dados do Chandra de raios-X aparece em azul e mostra uma nuvem de vários milhões de graus de gás em torno da estrela central. Os astrônomos podem comparar onde os raios-X sentar-se em relação às estruturas de vermelho e roxo visto por lente ótica do Hubble. A imagem mostra o combinado material derramado pela estrela continua a se expandir a uma velocidade de cerca de 4000 mil milhas por hora.

    * Top 10 Mistérios Star
Fonte:
OBERVATÓRIO NACIONAL - RIO
NASA- Space.com

sábado, 5 de junho de 2010

T TAURI




T TAURI

The wispy remains of the gas cloud that formed the bright star at bottom/center in RY Tau.
This system is approximately 450 light-years away and spans about 2/3 of a light-year.
The central star is a variable star that ranges between visual magnitudes 9 and 11 over
an irregular period of time. (Space.com)

Traduçãp Google
O wispy restos da nuvem de gás que formou a estrela brilhante no fundo / centro, RY Tau.
 Este sistema é de aproximadamente 450 anos-luz de distância e mede cerca de 2 / 3
de um ano-luz. A estrela central é uma estrela variável que varia entre magnitudes visuais
9 e 11 durante um período de tempo irregular.
Representação artística de uma estrela T Tauri com um disco circumestelar

As estrelas T Tauri são um tipo de estrelas variáveis irregulares nomeadas a partir do objecto prototípico do grupo, a estrela T Tauri. São estrelas jovens que ainda não entraram na sequência principal (estrelas pré-sequência principal). Encontram-se perto de nuvens moleculares e se identificam pela variabilidade estelar e presença de linhas intensas na sua cromosfera.
 Características
As estrelas T Tauri são as estrelas mais jovens visíveis,[1] de tipo espectral F, G, K e M e com uma massa inferior a duas massas solares.[2] As suas temperaturas superficiais são similares à das estrelas da sequência principal de massa parecida, mas a sua luminosidade é significativamente mais alta dado o seu maior raio. As suas temperaturas centrais são provavelmente demasiado baixas para iniciar reacções termonucleares. Em seu lugar, a sua fonte de energia é baseada na libertação de energia gravitacional à medida que a estrela se contrai para formar uma estrela da sequência principal, podendo tardar em alcançar este estado entre 10 e 100 milhões de anos. As estrelas T Tauri têm curtos períodos de rotação (por volta de doze dias comparado com um mês para o Sol) e são muito activas e variáveis.


Mostram emissões intensas e variáveis de raios X e de ondas de rádio, e muitas apresentam ventos solares muito fortes. Os seus espectros apresentam maior abundância de lítio que o Sol e outras estrelas da sequência principal, já que este elemento químico se destrói a temperaturas superiores a 2.500.000 K.
Aproximadamente a metade das estrelas T Tauri estudadas possuem discos circumestelares, denominados neste caso discos protoplanetários, dado que se trata dos possíveis progenitores de sistemas planetários como o Sistema Solar. A maioria das estrelas T Tauri encontram-se em sistemas binários.


Objectos parecidos com as estrelas T Tauri mas com massa maior (de 2 a 8 massas solares) são as chamadas estrelas Herbig Ae/Be, que correspondem a estrelas de tipo espectral A e B que ainda não entraram na sequência principal. Não se observaram objectos deste tipo com massa superior a 8 massas solares, pois evoluem muito rapidamente: quando são visíveis já se produz a fusão do hidrogénio no núcleo e são, portanto, estrelas da sequência principal.



 Fonte:
SPACE.com - Wikipedia

UC Davis Symphony & Chorus: Mozart & Haydn

terça-feira, 1 de junho de 2010

LÍTIO - ÁGUA DO MAR - HIDROGÊNIO

Sociedade do Lítio: 

da água do mar ao hidrogênio


Sociedade do lítio: da água do mar ao hidrogênio

Cientistas japoneses descobriram uma forma de armazenar quimicamente a luz do Sol e depois utilizá-la para quebrar as moléculas de água e produzir hidrogênio de uma forma limpa e sustentável. [Imagem: ChemSusChem]
Cientistas japoneses descobriram uma forma de armazenar quimicamente a luz do Sol e depois utilizá-la para quebrar as moléculas de água e produzir hidrogênio de uma forma limpa e sustentável.
Embora estejam sendo feitos progressos nas células a combustível, uma espécie de gerador capaz de produzir eletricidade a partir do hidrogênio ou etanol, gerando apenas água como subproduto, a produção do hidrogênio ainda é um gargalo a ser vencido caso se queira que o gás torne-se algum dia o combustível do presente.

Até lá, o hidrogênio permanecerá como um combustível do futuro.

Rota química
Agora, a equipe do professor Haoshen Zhou, do Instituto de Pesquisas em Tecnologias Energéticas, do Japão, descobriu como usar uma rota química para produzir hidrogênio.
E, o que parece ser ainda mais vantajoso, o novo processo não gera apenas o gás, mas também produz eletricidade.
Os cientistas usaram o mesmo processo que já espantou milhões de estudantes ao redor do mundo, no qual o professor de química demonstra a violenta reação entre o sódio e a água, na qual o sódio é reduzido.

Hidrogênio e eletricidade
Os metais que demonstram esse comportamento são os chamados metais alcalinos, um grupo que inclui também o potássio, o césio, e o lítio - o mesmo lítio das baterias recarregáveis.
O que a equipe do Dr. Zhou fez foi controlar a reação entre o lítio e a água, mantendo-a no interior de um sistema fechado.
No processo controlado, dois objetivos podem ser atingidos simultaneamente: a reação química gera hidrogênio e ainda produz uma corrente elétrica que pode ser aproveitada.

Célula de combustível
O processo funciona em uma espécie de célula de combustível fechada, composta por dois compartimentos separados por uma membrana: um compartimento contém uma solução de lítio (anodo) em um solvente orgânico, enquanto o outro contém uma solução aquosa com um eletrólito (catodo).
A oxidação do lítio gera elétrons, que fluem do anodo para o catodo, produzindo uma corrente elétrica.
Quando os elétrons chegam ao catodo, eles reduzem a água, quebrando a molécula para produzir oxigênio e hidrogênio. O controle da corrente elétrica que flui ao longo da célula também controla a taxa de geração do hidrogênio.

Armazenando a luz do Sol
Outro aspecto atrativo desta tecnologia é que o lítio metálico pode ser produzido a partir de soluções salinas (por exemplo, água do mar), usando a luz solar.
Em outras palavras, a energia do Sol pode ser "armazenada" no metal, e usada quando necessário na reação do lítio no interior da célula de combustível.
Recarregar essa "bateria" seria uma questão de substituir a célula de lítio metálico - para comparação, veja outra tecnologia que permite "completar a bateria" na reportagem Baterias poderão ser reabastecidas com carga.

Sociedade do lítio
"O lítio, que já é largamente utilizado nas baterias de íons de lítio, e também será usado no futuro nas células de combustível de ar-lítio e neste novo sistema de célula lítio-água/hidrogênio/combustível, poderá levar a humanidade a uma 'sociedade do lítio' totalmente sustentável, baseada em redes inteligentes de produção de energia a partir do lítio," vislumbra o Dr. Zhou.
Vários grupos de pesquisadores ao redor do mundo trabalham na utilização da luz do Sol para produzir eletricidade limpa e hidrogênio. A maioria dos esforços até agora se concentrava nos processos conhecidos como fotossíntese artificial.
Esta é a primeira vez que se demonstra que o lítio pode ser a base para a produção totalmente sustentável de energia.

Uma pitada de lítio cria hidrogênio metálico supercondutor

National Science Foundation - 16/10/2009
Uma pitada de lítio cria hidrogênio metálico supercondutor
Modelo previsto do cristal de lítio-hidrogênio. Átomos de lítio estão em verde, pares de hidrogênio estão em branco e os íons negativos de hidrogênio estão em roxo.[Imagem: Eva Zurek]
 
Hidrogênio metálico
A ciência tem uma longa história de insucessos nas tentativas de criar hidrogênio sólido, transformando o gás em um metal pela aplicação de pressões incrivelmente elevadas.
A teoria prevê que o hidrogênio metálico será um supercondutor de alta temperatura. Um supercondutor é um estado da matéria onde os elétrons - e, portanto, a eletricidade - pode fluir indefinidamente e sem resistência. Os supercondutores conhecidos somente funcionam em temperaturas criogênicas.
Agora, um novo estudo teórico prevê que a metalização de misturas gasosas ricas em hidrogênio poderá ocorrer sob pressões significativamente mais baixas.

Uma pitada de lítio
Adicionando pequenas quantidades de lítio ao hidrogênio, os cientistas calculam que o sistema resultante poderá ser metalizado sob uma pressão equivalente a um quarto da pressão prevista para a solidificação do hidrogênio puro.
O hidrogênio e o lítio - usado em baterias recarregáveis - são o primeiro e o terceiro elementos mais leves no universo, respectivamente. Sob a pressão e a temperatura normais encontradas na Terra, o hidrogênio é um gás e o lítio é um metal.

No gás hidrogênio, os átomos são fortemente ligados em pares, com cada átomo de hidrogênio contribuindo com um elétron para a ligação. É por isso que, no mundo da química, o hidrogênio é conhecido por H2 - uma molécula formada pela forte ligação dos dois átomos de hidrogênio.
O hidrogênio e o lítio normalmente reagem entre si, formando um composto estável. Este composto de lítio-hidrogênio, ou LiH, não é metálico.

Pressão planetária
Acredita-se que o hidrogênio metálico esteja presente no interior de planetas como Júpiter e Saturno, por causa das intensas forças gravitacionais e das pressões encontradas em seus núcleos.
Os pesquisadores vêm tentando arrancar um elétron do hidrogênio comprimindo-o sob as faces de uma célula de pressão - conhecida como bigorna de diamante - já tendo alcançado pressões de 3,4 milhões de atmosferas. A pressão ao nível do mar na Terra equivale a uma atmosfera. A pressão no centro da Terra tem cerca de 3,5 milhões de atmosferas. Os cientistas não tiveram sucesso em alcançar essa pressão com esse método de pressão constante. Mas eles conseguiram com técnicas de ondas de choque. E nem assim alcançaram o tão sonhado hidrogênio metálico.

Reações simuladas
Como o hidrogênio insiste em não se metalizar sob as condições atualmente alcançáveis em condições de laboratório, os pesquisadores passaram a usar sofisticados programas de computador para simular as condições alcançáveis e o que ocorre em cada uma delas.
Os simuladores computacionais calcularam que o hidrogênio poderá se metalizar pela combinação de um átomo de lítio com vários átomos de hidrogênio, sob as pressões alcançáveis em laboratório.
Uma das combinações estudadas contém um átomo de lítio para cada seis átomos de hidrogênio, formando o LiH6, um composto que não ocorre naturalmente na Terra.
Os cálculos preveem que, nesse composto hipotético, o átomo de lítio libera o elétron de sua camada mais externa, que é alocado entre as três moléculas de H2.
Sob pressão, a reação forma um composto de hidrogênio metálico estável.

Múltiplas opções
Os cientistas também calculam que o LiH6 pode se tornar um metal sob pressões normais. Entretanto, sob essas condições, ele não é estável e se decompõe para formar LiH e H2.
"O composto metálico LiH6 deverá se tornar estável sob uma pressão de cerca de 1 milhão de atmosferas, o que é cerca de 25 por cento da pressão exigida para metalizar o hidrogênio sozinho," explica Eva Zurek, principal autora do artigo.

"O que é muito interessante é que, entre 1 e 1,6 milhão de atmosferas, todas as combinações de lítio e hidrogênio são estáveis ou metaestáveis e todas são metálicas," disse Roald Hoffmann, coautor do estudo.

Novos estados da matéria
Os cientistas responsáveis pela simulação teórica já estão em contato com seus colegas experimentalistas, discutindo a melhor abordagem para fabricar o composto. Segundo estes, a melhor abordagem será começar com o composto LiH, adicionando-se átomos de hidrogênio, um de cada vez.
Se tiverem sucesso, o estudo representará um passo importante ao demonstrar a possibilidade de combinações não-tradicionais de elementos leves, levando não apenas à fabricação do longamente sonhado hidrogênio metálico, como também à descoberta de novos materiais e novos estados da matéria.

Fonte: 

Redação do Site Inovação Tecnológica 
- 01/06/2010
INOVAÇÃO Tecnológica - ENERGIA
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=sociedade-do-litio-agua-mar-hidrogenio&id=010115100601&ebol=sim

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Mozart - Concerto No. 26 "Coronation" mvt 1, part 1

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Alegria sem fim
hoje se instala cantando
- a beleza da vida.

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TEORIA DAS CORES - Young-Helmholtz



Belas aplicações da Teoria das Cores de Young-Helmholtz:
As sombras coloridas e as cores da Lua cheia
com o Prof. Fernando Lang da Silveira (IF-UFRGS)

Dia 24 de maio (segunda-feira), às 18h, no Salão de Eventos do Instituto Eletrotécnico.

A Teoria das Cores de Young-Helmholtz remonta ao início do século XIX
e está concretizada, por exemplo, na tela dos nossos televisores e computadores.

O preconceito de que as sombras não têm cores é revelado falso
quando observamos o interessante efeito das sombras coloridas.
Essa é apenas uma das aplicações de um conhecimento
cujos fundamentos já possui mais de 200 anos.

Vide uma apresentação sobre as sombras coloridas em
http://www.if.ufrgs.br/~lang/Sombras_coloridas.pdf


 
FONTES:
CREF - Centro de Referência para o Ensino de Física
Instituto de Física - UFRGS
http://www.if.ufrgs.br/cref

___ Fis-profisica mailing list
Fis-profisica@...
https://grupos.ufrgs.br/mailman/listinfo/fis-profisica

http://br.groups.yahoo.com/group/amadoresPOA/message/7441
amadoresPOA · AstroAmadores POA


  http://sites.google.com/site/subeletro/semana-academica-10-1/palestras/belas-aplicacoes-da-teoria-das-cores-de-young-helmoltz-as-sombras-coloridas-e-as-cores-da-lua-cheia-

quarta-feira, 26 de maio de 2010

MAIOR COLISÃO GALÁCTICA


Astrônomos revelam maior colisão entre galáxias já registrada

Colisão de aglomerados de galáxias (Foto: NASA/STScI/IfA/C. Ma et 
al.)
Imagem foi obtida com combinação de dados de três telescópios
Ampliar imagem
 
Astrônomos identificaram a maior colisão entre aglomerados de galáxias já registrada, a partir da combinação de imagens captadas por três telescópios diferentes.
Usando dados do telescópio espacial Hubble, do Observatório Chandra e do Observatório Keck, no Havaí, os cientistas conseguiram determinar a geometria tridimensional e o movimento dos aglomerados, a uma distância de 5,4 bilhões de anos-luz da Terra.

Os pesquisadores descobriram que quatro aglomerados distintos se envolveram em uma fusão tripla, em um fenômeno que, segundo eles, poderá ajudar a entender o que ocorre quando alguns dos maiores corpos do Universo se chocam.
Aglomerados de galáxias interagem gravitacionalmente uns com os outros, e colisões entre eles são normais

'Notável'
Os objetos envolvidos na colisão pertencem a um sistema batizado pelos astrônomos de MACJ0717, um "filamento" de galáxias, gases e matéria negra com 13 milhões de anos-luz de extensão e em constante fluxo de material.
"Além de ser lotado de movimentos, este sistema também é notável por causa de sua temperatura - uma das mais altas já conhecidas", afirmou Cheng-Jiun Ma, da Universidade do Havaí e o chefe da pesquisa.
"Trata-se do aglomerado mais espetacular e mais perturbado que eu já vi", disse. "Creio que ele pode nos ensinar muito mais sobre como as estruturas do Universo crescem e evoluem."

Para a descoberta, o telescópio de Keck e o Hubble forneceram informações ópticas sobre o movimento e densidade das galáxias ao longo de uma linha, mas não sobre o que ocorria na rota perpendicular a esta linha.
Ao combinar os dados de raio-X vindos do Observatório Chandra, os cientistas conseguiram os detalhes tridimensionais da imagem.
Ma e seus colegas esperam no futuro poder utilizar imagens de raio-X ainda mais penetrantes para medir a temperatura dos gases ao longo de toda a extensão do filamento.
 Fonte:
BBC- BRASIL