sábado, 25 de dezembro de 2010

CONSTELAÇÃO DA SERPENTE


Nebulosa da Águia (M 16)

2010-12-23

Crédito: Johannes Schedler - http://panther-observatory.com/

M 16, também conhecida como Nebulosa da Águia, tornou-se famosa após as espectaculares imagens obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble (ver Imagem do Dia de 23 de Maio de 2003).
No entanto, podemos igualmente obter imagens espectaculares desta nebulosa com um telescópio ao alcance de um astrónomo amador. É o caso desta imagem obtida pelo astro-fotógrafo Johannes Schedler. Nela são visíveis diferentes formações de gás e poeira, incluindo os famosos "Pilares da Criação", visíveis no centro da imagem. 
A luz leva cerca de 8000 anos a chegar até nós desde M 16. Esta nebulosa, que pode se vista com a ajuda de uns binóculos na constelação da Serpente, e que foi descoberta por Messier no séc. XVIII, é um exemplo de uma nebulosa de emissão, sendo a sua cor vermelha devido à emissão proveniente de hidrogénio ionizado.

Objecto de Hoag

2011-02-12

Crédito: NASA, Hubble Heritage Team.
Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Wide Field Planetary Camera 2 (WFPC2).
 
Este objecto estranho é uma galáxia descoberta em 1950 pelo astrónomo Art Hoag. Hoag julgou que a estrutura anelar deste objecto se assemelhava a uma nebulosa planetária, os restos brilhantes de uma estrela como o nosso Sol. Mas essa hipótese foi por ele descartada rapidamente, tendo sugerido que este objecto misterioso deveria de ser uma galáxia.
 
Conhecida hoje por Objecto de Hoag, veio a confirmar-se, na década de 70, que se tratava, de facto, de uma galáxia. Situando-se a 600 milhões de anos-luz de distância na constelação da Serpente, esta galáxia tem cerca de 120 000 anos-luz de diâmetro, sendo ligeiramente maior que a Via Láctea. 
 
O anel azul é constituído por estrelas jovens de elevada massa, e constrasta com o núcleo central de estrelas velhas e vermelhas. As galáxias com forma anelar podem se formar a partir de diversos processos. Uma possibilidade é através da colisão com outra galáxia. No entanto, no caso do Objecto de Hoag não há sinais de uma segunda galáxia, pelo que a explicação para a sua forma peculiar é ainda desconhecida.
Fonte:
PORTAL DO ASTRÓNOMO - Portugal

http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=3006

GALÁXIAS ATIVAS

A galáxia activa NGC 1068

2010-12-24

Crédito: Raios-X: NASA/CXC/MIT/UCSB/P.Ogle et al.; Óptico: NASA/STScI/A.Capetti et al.
Telescópio: Raios-X: Chandra X-Ray Observatory (NASA); Óptico: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Raios-X: Advanced CCD Imaging Spectrometer (ACIS) & High Energy Transmission Grating Spectrometer (HETGS); Óptico: Wide Field Planetary Camera 2 (WFPC 2).
 
Esta imagem da galáxia activa NGC 1068 (M 77) é uma composição de imagens de raios-X (a azul e verde) e do óptico (a vermelho). Regiões de formação de estrelas são observadas nos braços espirais mais centrais da galáxia, tanto em raios-X como no óptico.
 
No centro desta galáxia reside um buraco negro de massa elevadíssima. Gás da vizinhança do buraco negro é lançado para o espaço num vento de alta velocidade, formando uma nuvem alongada, bem visível em raios-X. Esse gás vem, não só dum tórus de gás frio e poeira que rodeia o buraco negro, mas também do disco, mais interior, de gás quente formado pela matéria que cai em espiral para dentro do buraco negro. 
 
As observações indicam que estamos a observar o tórus de gás de perfil e vendo efeitos indirectos do buraco negro. NGC 1068 encontra-se a cerca de 50 milhões de anos-luz, na direcção da constelação da Baleia.
 
 Fonte:
PORTAL DO ASTRONOMO - Portugal
http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=3007

CONSTELAÇÃO DA CASSIOPEIA


"As Montanhas da Criação"

2010-12-25

Crédito: NASA/JPL-Caltech/Harvard-Smithsonian CfA/ESA/STScI.
Telescópio: Spitzer Space Telescope (NASA).

O Spitzer, um telescópio espacial de infravermelhos actualmente em órbita obteve esta imagem das designadas "Montanhas da Criação". Estas massas de gás frio e de poeira cósmica ficam situadas numa região de formação de estrelas designada por W5, na constelação da Cassiopeia
Situam-se a cerca de 7000 anos-luz de distância.

O Spitzer, ao estar equipado com câmaras de infravermelho, consegue penetrar nestas nuvens escuras e detectar imensas estrelas jovens em formação e desconhecidas até agora. Isto porque a luz infravermelha consegue viajar através da poeira, enquanto que a luz visível é bloqueada por ela.
Além disso, a própria poeira é aquecida pela luz das estrelas circundantes e emite no infravermelho.

SN 1572 -                                                                Remanescente da supernova Tycho

2008-03-18

Crédito: NASA/CXC/SAO.
Telescópio: Chandra X-ray Observatory (NASA).
Instrumento: Advanced X-ray astrophysics facility CCD Imaging Spectrometer (ACIS).
 
Esta é uma imagem dos restos turbulentos criados pela explosão da supernova observada pelo astrónomo dinamarquês Tycho Brahe, em 1572. Também conhecida por SN 1572, encontra-se a 7500 anos-luz, na constelação da Cassiopeia.
As cores mostram os diferentes níveis de energia de raios-X: vermelho, verde e azul representam baixa, média e alta energia, respectivamente.
O corte em baixo deve-se a que a região mais a Sul do remanescente de supernova encontra-se fora do campo de visão do detector. O remanescente de supernova expande-se criando uma onda de choque, cujo contorno é formado por gás a 20 milhões de graus Celsius, que aparece na imagem como arcos circulares azuis, muito brilhantes.
Os restos estelares estão a uma temperatura de cerca de 10 milhões de graus e só são visíveis em raios-X; na imagem aparecem como uma mancha pintalgada por dedos amarelos, verdes e vermelhos de gás. Não se detecta uma fonte central neste remanescente, o que é consistente com outras evidências de que a supernova de Tycho é uma supernova do tipo Ia – resulta da explosão de uma anã branca pertencente a um sistema binário quando a sua massa ultrapassa o limite de Chandrasekhar, devido a ter

Fonte:
http://www.portaldoastronomo.org/npod.php

M82 - VENTO SUPERGALÁTICO



 
A M82 é uma galáxia irregular, que foi “bagunçada” por ter passado perto, recentemente, da galáxia M81.
No entanto, isso não explica a fonte desse gás 
vermelho que está se expandindo.

Evidências sugerem que esse gás está sendo provocado por partículas que emergem das várias estrelas da galáxia, criando o que os cientistas chamam de vento supergalático.

A foto mostra os filamentos de gás hidrogênio ionizado, que se estendem por mais de 10 mil anos luz.

Também conhecida como “Galáxia Cigarro”, a M82 está a 12 milhões de anos luz de distância da Terra, na direção da constelação Ursa Maior. 

Quem envia sinais de rádio
a partir da galáxia M82?

Investigadores desconhecem objecto que emite ondas nunca antes observadas em todo o Universo

2010-04-22
Galáxia M82 (Crédito: NASA, ESA e The Hubble Heritage Team)
Galáxia M82 (Crédito: NASA, ESA e The Hubble Heritage Team)
 

Algo estranho está a passar-se nas proximidades da nossa galáxia. A menos de 12 milhões de anos-luz da Via Láctea, um misterioso objecto começou a emitir ondas de rádio, numa forma que era desconhecida até ao momento em todo o Universo.

Os astrónomos questionam-se sobre o que pode estar a causar as estranhas emissões, mas a verdade é que estes sinais não são compatíveis com nenhum dos fenómenos conhecidos.

Segundo os cientistas, a resposta mais plausível terá a ver com a própria galáxia onde se encontra o estranho emissor. A M82 é, de facto, uma starburst galaxy, ou em português, uma galáxia de explosão estelar, na qual a taxa de nascimento de estrelas é muito superior a uma galáxia normal.
Por este motivo, a M82 é até cinco vezes mais brilhante que a Via Láctea. No entanto, e após um ano de intensas observações, a realidade é que ninguém sabe ainda explicar a razão das microondas.

“Não sabemos o que é”, afirma Tom Muxlow, do Centro de Astrofísica Jodrell Bank, na Grã-bretanha, e co-descobridor deste fenómeno.

Velocidade mais rápida do que a luz

A estas características insólitas junta-se mais uma também surpreendente: a velocidade aparente do objecto é quatro vezes superior à da luz, ou seja, um milhão e duzentos mil quilómetros por segundo.

Sala de controlo do Centro de Astrofísica Jodrell Bank
Sala de controlo do Centro de Astrofísica Jodrell Bank
 
Até então, essas classes de velocidades supraluminais tinham sido apenas observadas em fluxos de matéria que expelem alguns dos maiores buracos negros do Universo.

“O novo objecto, que apareceu em Maio de 2009, deixou-nos a pensar. Nunca tínhamos visto nada sequer parecido”, assegura Muxlow.

Brilho intenso e constante

Desde essa data, os investigadores têm estudado algumas das características da galáxia. Por exemplo, a rotação e o brilho: “O objecto gira muito rapidamente, uma vez a cada poucos dias e o brilho não dá sinais de atenuar desde que foi detectado”, explica o cientista.

Estes dados descartam a possibilidade de o objecto ser uma supernova, algo considerado habitual em galáxias como a M82. Se assim fosse, o objecto brilharia em longitudes de onda de rádio durante apenas algumas semanas para depois ir apagando-se em poucos meses − o que não está a acontecer a este objecto, cujo brilho permanece constante.

O objecto, ainda sem nome, foi descoberto casualmente enquanto a equipa de Muxlow estudava uma explosão estelar na M82, utilizando a rede de radiotelescópios britânica MERLIN. Os cientistas depararam-se com um potente emissor que, ao contrário das supernovas não se apagava lentamente, mas que mudava de intensidade de brilho ao longo de todo o ano, mantendo um espectro constante.

Imagem rádio da M82 através da MERLIN. Captada entre 25 de Abril e 3 de Maio de 2009, demonstra  a aparição súbita do misterioso objecto
Imagem rádio da M82 através da MERLIN. Captada entre 25 de Abril e 3 de Maio de 2009, demonstra a aparição súbita do misterioso objecto


Os restos de uma explosão de estrelas

O objecto em questão não esta próximo do centro do M82, onde o grande buraco negro central pode expulsar matéria a velocidades aparentemente similares, mas encontra-se na sua periferia, onde esta classe de fenómenos relativistas não é de todo possível.

Existem poucas possibilidades que expliquem a existência do objecto. Uma delas é que se trate de um pequeno microquasar, ou seja, o restante de uma explosão de uma estrela massiva, um pequeno buraco negro ou uma estrela de neutrões de entre dez a vinte massas solares que começa a alimentar-se de uma outra.

Os microquasares emitem ondas de radiofrequência, mas nenhum dos anteriormente observados o faziam com intensidade detectada no M82.

Alem disto, os microquasares emitem também raios X, mas o misterioso objecto permanece em silêncio absoluto nessas longitudes de onda.

Corpos densos numa galáxia especial

Poderá tratar-se de um megamicroquasar? Muxlow não se atreve a afirmar tal coisa e prefere não arriscar até possuir mais dados. Para o investigador, a melhor explicação é que esta estranha fonte de rádio é alguma classe de corpo muito massivo e denso, talvez um buraco negro numa estrutura pouco habitual.

Impressão artística de um microquasar
Impressão artística de um microquasar
 
Como a M82 é uma galáxia com uma elevada taxa de formação estelar, pode ser que essa característica lhe permita a existência de tais objectos, desconhecidos nas outras galáxias.

“Acabamos de começar a processar os dados da região central da M82 procedentes de vinte radiotelescópios de todo o mundo. Essas imagens vão permitir-nos examinar a estrutura da nova fonte de rádio com mais detalhe. De qualquer modo, processar uma quantidade tão grande de dados será um trabalho árduo e penoso”, afirma Muxlow que conclui: “Só depois poderemos dizer efectivamente se se trata ou não de uma forma rara de microquasar” ou de algo novo e completamente desconhecido até ao momento.

Fontes
CiênciaHoje
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=41908&op=all

EVIDÊNCIA DE OUTROS UNIVERSOS


 Atualmente, pesquisas revolucionárias no campo da astronomia e da cosmologia estão sendo feitas. Exoplanetas, por exemplo. Outra idéia é a do universo cíclico, apresentada nesse post, que sugere que nosso universo é apenas um dos muitos que vieram antes dele. Agora uma nova descoberta, de que nosso universo coexiste com outros, pode estar em progresso.

Pesquisadores da Universidade de Londres basearam-se no modelo da “inflação eterna”, que prega que o nosso universo é parte de um multiverso maior e que se expande infinitamente. Nosso universo seria contido em uma espécie de bolha cósmica, e existiria ao lado de outros universos, contidos em suas próprias bolhas.

Se essa teoria estiver correta, pode ser que nosso universo tenha colidido com outros no passado, e essas colisões teriam deixado traços nas microondas cósmicas deixadas pelo Big Bang.

Os pesquisadores buscaram essas evidências e dizem tê-las encontrado em dados da sonda Wilkinson Microwave Anisotropy. Mas nada ainda foi comprovado – mais dados, principalmente da missão Planck, serão analisados.
  Fonte:
 http://hypescience.com/pesquisadores-encontram-evidencias-de-outros-universos/
 

INÍCIO DA LUZ EM ONDAS DE RÁDIO





O universo primitivo passou por sua própria idade das trevas antes das primeiras estrelas serem formadas e emitirem a primeira luz. Agora, os astrônomos estão tentando desvendar esta primeira época para descobrir quando e de que forma isso aconteceu.

O período em que as primeiras estrelas do universo se formaram e começaram a brilhar é chamada de época da reionização. Os astrônomos acreditam que isso ocorreu em torno de algumas centenas de milhões de anos após o Big Bang ter posto o universo em movimento 13,7 bilhões de anos atrás.

Porém, os pesquisadores gostariam de reconsiderar essa estimativa. Antes dessa época, o universo era feito principalmente de gás hidrogênio, aproximadamente uniforme. Realmente não havia nenhuma luz sendo gerada.

Então, ondulações leves desse hidrogênio fizeram com que áreas densas se juntassem a gravidade, eventualmente acumulando massa suficiente para se colapsar em estrelas e começar a fusão nuclear.
A radiação emitida por estas estrelas interagiu com o gás de hidrogênio residual em torno delas, excitando os átomos de hidrogênio e expulsando seus elétrons, criando íons de hidrogênio carregados positivamente. Daí o nome “época de reionização”.

Ainda assim, os detalhes de como e quando isso aconteceu são desconhecidos. Ninguém sabe quando as primeiras estrelas foram formadas.
Até agora, tem sido difícil aprender sobre o universo jovem porque qualquer evidência é extremamente distante e fraca. Mas um novo estudo sobre ondas de rádio antigas trouxe esperanças para os pesquisadores.

Para investigar a história do universo, os cientistas construíram uma antena de rádio. Já que a identificação da luz através das primeiras estrelas e galáxias é tão difícil, os astrônomos tentaram um caminho diferente. Eles programaram o dispositivo para procurar gás de hidrogênio entre as galáxias, o que teria emitido um sinal de rádio característico.

Então, eles procuraram evidências de como este sinal poderia ter mudado ao longo do tempo, devido ao surgimento de galáxias e estrelas que tinham o gás ionizado. Eventualmente, quando todo o gás fosse ionizado, o sinal de hidrogênio neutro se apagaria.

Segundo os pesquisadores, a experiência foi projetada para descobrir se a formação das estrelas foi rápida ou não. Como eles não detectaram qualquer alteração, isso significa que demorou mais do que cerca de 3 a 12 milhões anos para as galáxias e estrelas se formarem, e a reionização ocorrer.

Essa medida está em consonância com a maioria dos modelos do início do universo. Porém, continuam existindo muitas teorias, de forma que a pesquisa não ajudou a eliminar suposições.

Os avanços reais devem vir em breve, quando os cientistas forem capazes de refinar a concepção dos instrumentos e procurar uma ampla gama de frequências de rádio. O trabalho é muito recente, e os pesquisadores ainda tem que testar as principais teorias.



Fonte:
[LiveScience
http://hypescience.com/pesquisa-com-ondas-de-radio-pode-dizer-quando-a-luz-comecou-no-universo/

domingo, 19 de dezembro de 2010

PÃO DE MEL ALEMÃO - DW


Alemanha

Pão de mel alemão é apreciado no mundo inteiro

 

Deutsche Welle
04:52

Alemanha

Pão de mel alemão é apreciado no mundo inteiro


DW


sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Mozart, Piano Quartet in G minor, KV 478, third movement, Rondeau (anima...


Que tesouro de alegria
brincadeira de gênio
- faz a gente saltitar.

Handel, Hallelujah Chorus from the Messiah (with scrolling bar-graph score)


Hoje, de nono aurora se impõe
desta vez em Aleluia!