Hitória da astronomia
A Astronomia é provavelmente a ciência natural mais antiga, datando a épocas da antiguidade, com suas origens em praticas religiosas pré-históricas: vestígios dessas práticas que ainda são encontrados na astrologia, uma disciplina que por muito tempo foi entrelaçada com a astronomia e, no mundo ocidental, não muito diferente da mesma até aproximadamente 1750-1800. A astronomia antiga envolvia-se em observar os padrões regulares dos movimentos de objetos celestiais visíveis, especialmente o Sol, a Lua, estrelas, e os planetas vistos à olho nu. Um exemplo da astronomia antiga poderia envolver o estudo da mudança da posição do Sol ao longo do horizonte ou as mudanças nos aparecimentos de estrelas no curso de um ano, o que poderia ser usado para estabelecer um calendário ritualístico ou agrícola. Em algumas culturas os dados obtidos eram usados em prognósticos astrológicos.
Astrônomos da antiguidade eram capazes de diferenciar entre uma estrela e uma planeta, já que as estrelas permaneciam relativamente fixas durante os séculos enquanto planetas moviam-se consideravelmente em um tempo comparativamente menor.
História Antiga
Culturas antigas identificavam objetos celestes com deuses e espíritos. Eles relacionavam esses objetos (e seus movimentos) a fenômenos como a chuva, estações, secas, e marés. Normalmente acredita-se que os primeiros astrônomos profissionais foram sacerdotes (como os Magi), e seu conhecimento do “céu” era visto como “divino”, daí se origina a antiga conexão com o que é conhecido atualmente como astrologia. Antigas estruturas que apresentavam alinhamentos astronômicos (como o Stonehenge) provavelmente preenchiam tanto funções astronômicas quanto religiosas.
Calendários ao redor mundo normalmente são fixados em relação ao Sol ou a Lua (medindo-se o dia, o mês e o ano), e tinham grande importância para sociedades agrícolas, onde a colheita dependia do plantio em uma época correta do ano. O calendário moderno mais comum é baseado no calendário Romano, que é dividido em 12 meses que alternam em meses de trinta e trinta e um dias. Em 46 a.C Julio César instigou uma reforma no calendário e criou uma forma de ano bissexto.
A Bíblia contém um número de afirmações sobre a posição da Terra no Universo e a natureza das estrelas e planetas.
Mesopotâmia
As origens da astronomia Ocidental podem ser encontradas na Mesopotâmia, a “terra entre dois rios”, Tigre e Eufrates, eram os reinos antigos dos Sumérios, Assírios, e Babilônios eram localizados. Uma forma de escrita conhecida como cuneiforme surgiu entre os sumérios aproximadamente em 3500-3000 a.C. Os sumérios somente praticavam uma forma básica de astronomia, mas tiveram uma importante influência na sofisticação da astronomia dos babilônios. A Teologia Astral, que deu aos deuses planetários um papel importante na Mitologia e religião mesopotâmica, começou com os sumérios. Eles também usavam um sistema numérico sexagenal (base 60), que simplificava a tarefa do registro de números muito grandes ou muito pequenos. A prática moderna de dividir um círculo em 360 graus, de 60 minutos cada, começou com os sumérios. Para maiores informações, veja os artigos em numerais babilônios e matemática.
Fontes clássicas normalmente usam o termo Caldeus  para os astrônomos da Mesopotâmia, que foram, na verdade, sacerdotes  escribas especializados em astrologia e outras formas de divinação. As  atividades mais antigas de astrônomos babilônios foram as observações de  fenômenos astronômicos significativos que eram considerados presságios.  O melhor exemplo conhecido é o tablete Vênus de Ammisaduqa, um registro  da primeira e última visibilidade observada do planeta    
Vênus no  século XVI a.C. Os textos do tablete de Vênus foi posteriormente  incluído em um extenso compêndio de presságios chamado de Enuma Anu  Enlil.
Um aumento  significante tanto na freqüência quanto na qualidade das observações  babilônias surgiu durante o reinado de Nabonassar (747-733 a.C). O  registro sistemático de fenômenos considerados como mau agouro em  diários astronômicos que se iniciou nesse período, permitiu que fosse  descoberto um ciclo repetitivo de eclipses lunares a cada 18 anos, por  exemplo. O astrônomo grego Ptolomeu posteriormente usou os registros  feitos na época de Nabonassar para consertar o inicio de uma era, já que  ele sentiu que as observações usáveis mais antigas haviam sido feitas  naquela época.
O  último estágio no desenvolvimento da astronomia babilônia ocorreu  durante o perigoso do Império Selêucida (323-60 a.C) No terceiro século,  astrônomos começaram a usar “textos anuais” para predizer os movimentos  dos planetas. Esses textos compilavam registros de observações passadas  para encontrar ocorrências repetitivas de fenômenos considerados como  mau agouro para cada planeta. Aproximadamente na mesma época, ou um  pouco depois, astrônomos criaram modelos matemáticos que os permitiram  predizerem os fenômenos diretamente, sem necessitar da consulta nos  registros antigos.
As  influências Mesopotâmicas na astronomia ocidental são extensas. Foi dos  mesopotâmicos que os gregos ganharam seus conhecimento sobre os  planetas visíveis e as constelações do zodíaco, os séculos de registros  de observações astronômicas e até a idéia de que os movimentos dos  planetas poderiam ser preditos com precisão.
 
Grécia  Antiga
O principal fragmento da Máquina de  Antikythera, o primeiro computador analógico da história
Os gregos antigos  desenvolveram a astronomia, a qual eles relacionavam como um ramo da  matemática, a um nível bem sofisticado. O primeiro astrônomo a  desenvolver um modelo geométrico de três - dimensões para explicar o  movimento aparente dos planetas foi Eudoxo de Cnido no século IV a.C;  seu modelo era baseado em esferas homocêntricas, e era geocêntrico. Seu  contemporâneo mais jovem Heraclides do Ponto propôs que a Terra rodavam  ao redor de seu eixo.
Aristóteles  (384-322 a.C) desenvolveu uma idéia de Universo, com a Terra no seu  centro e com todo o resto rodando ao seu redor em órbitas que eram  círculos perfeitos, que tinha um poder explanatório considerável e  prevaleceu por séculos. Ao desenvolver e popularizar esse modelo  cosmológico, Aristóteles tenha talvez mais prejudicado o conhecimento do  que o ajudado.
A  Máquina de Antikythera, um dispositivo originário da Grécia antiga que  calculava os movimentos dos planetas, data de aproximadamente 80-87 a.C e  foi o primeiro ancestral dos computadores astronômicos. Foi encontrado  nos destroços de um antigo naufrágio na ilha grega de Antikythera, entre  Kythera e Creta. O dispositivo ficou famoso por usar uma engrenagem  diferencial, que anteriormente se acreditava ter sido inventada no  século XVI, e pela miniaturização e complexidade de suas partes, que  foram comparadas a um relógio feito no século XVII. O mecanismo original  está exposto na Coleção do Bronze do Museu Nacional Arqueológico de  Atenas, acompanhado por uma replica. Outra replica está em exposição no  Museu do Computador Americano em Bozeman, Montana.
O estudo da astronomia  pelos gregos antigos não eram limitado somente à Grécia, mas foi  posteriormente desenvolvido nos séculos II e III a.C, nos estados  helenísticos e em particular na Alexandria. No terceiro século antes de  cristo,    
Aristarco  de Samos foi o primeiro a propor um sistema inteiramente  heliocêntrico, enquanto Eratóstenes , usando ângulos de sombras criadas  em regiões totalmente distintas, estimou a circunferência da Terra com  uma grande precisão.
No  século seguinte,    
Hiparco  fez inúmeras contribuições importantes, incluindo a primeira medição da  precessão e a compilação do primeiro catalogo de estrelas. Ele propôs  uma física alternativa a de Aristóteles, em um tratado que infelizmente  foi perdido. Hiparco, que foi o primeiro astrônomo grego a insistir na  precisão das medições, foi a fonte principal de Ptolomeu que escreveu a  obra de arte da astronomia geocêntrica, o 
Magale Syntaxis (Grande  Síntese), mais conhecido pelo seu titulo árabe Almagesto, que teve um  efeito duradouro na astronomia até a Renascença. Hiparco também propôs  nosso sistema moderno de magnitude aparente.
 
China
A astronomia na China tem  uma longa história. Casas em Banpo de 4000 a.C eram orientadas a uma  posição coincidente com a culminação da constelação Yingshi (Parte do  que chamamos de Pegasus), logo após o solstício de inverno. Isso era  feito com o propósito de fornecer uma boa quantidade de luz solar para a  casa. Mosaicos de duas das quatro mega-constelações (Dragão, Fênix,  Tigre, Tartaruga) flanqueavam um sepultamento Longshan em Puyang  praticamente na mesma época. O observatório astronômico de Taosi  (2300-1900 a.C) usava as colinas ao leste como marcador.
Oráculos de ossos da  Dinastia Yin (segundo milênios a.C) registraram eclipses e supernovas.  Registros detalhados de observações astronômicas eram feitos desde o  século 6 a.C, até a introdução da astronomia ocidental e do telescópio  no século XVII. Astrônomos chineses eram capazes de predizer com  precisão eclipses e cometas.
Muito da astronomia chinesa servia aos propósitos  de medir o tempo. Os chineses usavam um calendário lunar-solar, mas  devido à diferença entre os ciclos do Sol e da Lua, astrônomos  frequentemente preparavam novos calendários e faziam observações para  esse propósito.
A  divinação astrológica também era uma parte importante da astronomia  chinesa. Astrônomos faziam anotações cuidadosas sobre as “estrelas  novatas” que apareciam repentinamente entre as estrelas fixas. Eles  foram os primeiros a registrar uma supernova, nos Anais Astrológicos do  Houhanshu em 185 d.C. Por exemplo, a supernova que criou a    
Nebulosa  do Caranguejo em 1054 é um exemplo de uma “estrela novata”  observada por astrônomos chineses, embora tal fenômeno não tenha sido  registrado pelos europeus contemporâneos. Registros astronômicos antigos  de fenômenos como supernovas e cometas são algumas vezes usados em  estudos astronômicos modernos.
 
Leste da Ásia
O primeiro observatório  astronômico do leste da Ásia foi desenvolvido em Silla, um dos Três  Reinos da Coréia, sobre o reinado da Rainha Seondeok de Silla. Foi  batizada de Cheomsongdae, e é uma das mais antigas instalações  científicas que ainda existe da Terra.
 
Astronomia Islâmica e da  Idade Média
Os gregos realizaram contribuições importante no campo da  Astronomia, mas o progresso tornou-se estagnado na Europa medieval. A  Europa Ocidental entrou na Idade Média com grandes dificuldades que  prejudicaram a produção intelectual do continente. Muitos dos tratados  da Antiguidade Clássica(em grego) não estavam disponíveis, restando  somente sumários e compilações simplistas. Em contraste, os textos  gregos prosperaram no mundo Árabe e nas mãos de padres em paróquias  remotas que necessitavam de conhecimentos básicos em astronomia para  calcular a data exata da Páscoa, um procedimento chamado de Cálculo da  Páscoa. O mundo Árabe, sobre a influencia do Islã, havia se tornado mais  culto, e muitos trabalhos importante da Grécia antiga foram traduzidos  para o Árabe, usados e guardados em bibliotecas. O astrônomo persa do  final do século 9 al-Farghani (Abu'l-Abbas Ahmad ibn Muhammad ibn Kathir  al-Farghani), escreveu extensivamente sobre o movimento de corpos  celestes. Seu trabalho foi traduzido para o Latim no século XII.
No final do século X, um  grande observatório foi construído perto de Teerã, no Irã, pelo  astrônomo al-Khujandi que observou uma série de trânsitos meridianos do  Sol, que o permitiu calcular a obliqüidade do elíptico, também conhecido  como a Inclinação axial da Terra em relação ao Sol. Na Pérsia, Omar  Khayyam compilou muitas tabelas e realizou uma reforma no calendário que  era um pouco mais preciso que o Juliano e bem próximo ao Gregoriano.  Uma grande façanha foi seu cálculo do ano que foi de 365,24219858156  dias, que é preciso até a sexta casa decimal.
No ano de 1100, a Europa começava a  experimentar um aumento de interesse pelo estudo da natureza como parte  da Renascença do século XII. A astronomia, na época, foi considerada uma  das sete artes liberais, fazendo-o um dos assuntos centrais de qualquer  Studium Generale (conhecido como "Universidade"). O modelo dos gregos  mais relembrado durando a Idade Média foi o modelo geocêntrico, no qual a  Terra esférica estava no centro do cosmos ou universo, com o Sol, a Lua  e os outros planetas cada um ocupando sua própria esfera concêntrica.  As estrelas fixas compartilhavam a esfera mais distante.
No século XIV, Nicole  d'Oresme, posteriormente bispo de Lisieux, mostrou que nem as escrituras  sagradas ou os argumentos contra o movimento da Terra eram  demonstráveis e apresentou o argumento de simplicidade para a teoria de  que a Terra é que move, e não o céu. Entretanto ele concluiu: "todos  mantém, e eu penso, que o céu que se move e não a Terra: Já que Deus  estabeleceu um mundo que não pode ser movido." No século 15 o cardeal  Nicolau de Cusa sugeriu em alguns de seus escritos científicos, que a  Terra girava em torno do Sol, e que cada estrela era na verdade um sol  distante. Entretanto, ele não estava descrevendo uma teoria científica  verificável sobre o Universo.
 
Civilizações  Mesoamericanas
Os códices maias incluíam tabelas detalhadas para  calcular as fases da Lua, a repetição de eclipses e o aparecimento e  desaparecimento de Vênus como a estrela da manhã ou como da tarde.  Acredita-se que os Maias orientavam um grande número de estruturas em  relação ao extremo nascer e pôr de Vênus. Para os antigos maias, Vênus  era o patrono da guerra, e acredita-se que muitas das batalhas que foram  registradas tenham sido sincronizadas com os movimentos desse planeta.  Marte também é citado e preservado em códices astronômicos antigos e na  antiga mitologia maia.
Embora o calendário Maia não seja atrelado ao Sol, John Teeple  propôs que os Maias calcularam o ano solar de com mais precisão que o  calendário Gregoriano
.  Tanto a astronomia quanto intrincados esquemas numerológicos para medir  o tempo eram componentes de vital importância para a Religião Maia.
 
A Revolução de Copérnico
Galileu construiu seu próprio  telescópio e descobriu que nossa Lua tinha crateras, que Júpiter tinha  luas, que o Sol tinha manchas, e que Vênus tinha fases como a Lua.  Galileu argumentava que essas observações apoiavam o sistema de  Copérnico, onde os planetas orbitavam ao redor do Sol, e não da Terra,  com se defendia na época.
Kepler,  usando observações a olho nu feitas pelo astrônomo    
Tycho  Brahe, descobriu as leis do movimento planetário que carregam seu  nome (embora ele as tenha publicado misturadas com outras idéias, e não  dava a importância que damos a elas hoje).
Galileu foi um dos primeiros a observar o céu  noturno com um telescópio, e após construir um telescópio refrator 20x,  descobriu as quatro maiores luas de    
Júpiter  em 1610. Essa foi a primeira observação conhecida de satélites orbitando  outro planeta. Ele também observou que nossa Lua apresentava crateras, e  observou (e explicou corretamente) as manchas solares. Isso somado ao  fato de Galileu ter notado que Vênus exibia um completo conjunto de  fases, similar as fases da Lua, foi visto como incompatível com o modelo  geocêntrico defendido pela igreja, o que levou a muita controvérsia.
 
Unificando a Física com a Astronomia
Embora os movimentos dos  corpos celestes tenham sido qualitativamente explicados em termos físico  desde a introdução de Aristóteles dos motores celestiais em sua  Metafísica e um quinto elemento em seu "Sobre os Céus", Kepler foi o  primeiro a tentar derivar movimentos celestiais de causas físicas  assumidas. Isaac Newton apertou ainda mais os laços entre a física e a  astronomia através de sua Lei da Gravitação Universal. Percebendo que a  mesma força que atraia os objetos para o centro da Terra, manteria a Lua  em órbita ao redor da Terra, Newton conseguiu explicar - em um único  quadro teórico - todos os fenômenos gravitacionais. Em seu Philosophiae  Naturalis Principia Mathematica, ele derivou as Leis de Kepler dos  primeiros princípios. Os desenvolvimentos teóricos de Newton criaram  muitos dos alicerces da física moderna.
 
Novas visões do Cosmo  surgem
No  final do século XIX, cientistas começaram a descobrir formas de luz que  eram invisíveis ao olho nu: raios-X, raios gama, ondas de rádio,  microondas, radiação ultravioleta e radiação infravermelha. Essas  descobertas tiveram um grande impacto na astronomia, criando os campos  da astronomia infravermelha, rádio astronomia, astronomia do raio-X e  finalmente astronomia dos raios gama. Com o advento da espectroscopia  foi evidenciado que outras estrelas eram similares ao Sol, mas com  temperaturas , massas e tamanhos diferentes. A existência de nossa  galáxia, a Via Láctea, como um grupo separado de estrelas só foi  evidenciado no século XX, junto com a descoberta de galáxias "externas",  e logo após, a expansão do Universo visto pela recessão da maioria das  galáxias em relação a nossa. 
O século XX foi um século excitante para a  astronomia onde cada avanço instrumental levava a uma nova descoberta  reformuladora para o entendimento do Universo.
 
Astronomia  Moderna
No final do século XIX foi descoberto que, quando a Luz do Sol era  decomposta, uma miríade de linhas espectrais era observada (regiões  onde havia pouca ou nenhum luz). Experimentos com gases aquecidos  mostraram que as mesmas linhas podiam ser observadas no espectro de  gases, linhas especificas correspondendo a elementos específicos. Foi  evidenciado que, elementos químicos encontrados no Sol (majoritariamente  hidrogênio e hélio) também eram encontrados na Terra. Durante o século  XX, a espectroscopia (e estudo dessas linhas) avançou, especialmente  devido ao advento da física quântica, que era necessária para  compreender as observações.
Mesmo que nos séculos anteriores os astrônomos notáveis eram  exclusivamente homens, na virada do século XX as mulheres passaram a  desempenhar um papel importante nas grandes descobertas astronômicas.  Nesse período anterior aos computadores modernos, mulheres no United  States Naval Observatory (Observatório Naval dos Estados Unidos), na  Universidade de Harvard, e em outras instituições de pesquisa  astronômicas frequentemente serviam de "computadores humanos", que  realizam a tarefa tediosa de calcular enquanto os cientistas realizavam  as pesquisas que necessitavam de conhecimentos mais profundos no  assunto. Muitas das descobertas desse período eram notadas inicialmente  por mulheres que "computavam" e então reportadas a seus supervisores.  Por exemplo, Henrietta Swan Leavitt descobriu a relação entre o período  de luminosidade e a variabilidade de uma estrela Cefeida, Annie Jump  Cannon organizou os tipos espectrais estelares de acordo com a  temperatura estelar, e Maria Mitchell foi a primeira pessoa a descobrir  um cometa usando um telescópio (para saber mais sobre mulheres  astrônomas). Algumas dessas mulheres receberam pouco ou nenhum  reconhecimento durante suas vidas, devido a baixa reputação profissional  no campo da astronomia. E embora suas descobertas sejam ensinadas em  salas de aula de astronomia ao redor do mundo, poucos estudantes de  astronomia conseguem atribuir o trabalho a suas respectivas autoras.
 
Cosmologia e a expansão do Universo
Muito do conhecimento atual  em astronomia, foi descoberto durante o século XX. Com a ajuda do uso  da fotografia, objetos menos brilhantes foram finalmente observados.  Nosso Sol fazia parte de uma galáxia formada por bilhões de estrelas. A  existência de outras galáxias, um dos tópicos do "O Grande Debate", foi  resolvido por    
Edwin  Hubble, que identificou a nebulosa de Andrômeda como uma galáxia  diferente, e muitas outras a grandes distâncias, afastando-se de nossa  galáxia.
Cosmologia  Física, uma disciplina de grande intercessão com a astronomia, realizou  grandes avanços no século XX, com o modelo do Big Bang quente fortemente  apoiado pelas evidências fornecidas pela astronomia e física, como o  redshift de galáxias bem distantes e fontes de rádio, a Radiação cósmica  de fundo, lei de Hubble, e a abundância cosmológica de elementos.