sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

ÓRION EM NOVAS CORES

Nebulosa de Órion revelxa-se em outras cores

Nebulosa de Órion revela-se em outras cores
Esta imagem foi composta pelo russo Igor Chekalin, a partir dos dados brutos das observações feitas pelos astrônomos do ESO. [Imagem: ESO/Igor Chekalin]
Beleza materna
Esta nebulosa, além de bela, propicia aos astrônomos a oportunidade de observar de perto uma região de formação de estrelas gigantes, de grande massa.
A nova imagem da Nebulosa de Órion foi obtida pelo telescópio do ESO (Observatório Europeu do Sul), de 2,2 metros, instalado no Observatório de La Silla, no Chile.
Os dados utilizados para compor esta imagem foram selecionados por Igor Chekalin, da Rússia, que participou do concurso de astrofotografia "Tesouros Escondidos do ESO 2010".

Nebulosa de Órion
A Nebulosa de Órion, também conhecida como Messier 42, é um dos objetos celestes mais facilmente reconhecidos e melhor estudados.
Trata-se de um enorme complexo de gás e poeira onde se formam estrelas de grande massa. É a região deste tipo mais próxima da Terra.

O gás brilha tão intensamente que pode ser visto da Terra a olho nu, adquirindo contornos fascinantes quando observado através de um telescópio.

Apesar da sua proximidade e familiaridade, ainda temos muito a aprender sobre esta maternidade estelar. Por exemplo, foi apenas em 2007 que se concluiu que a nebulosa se encontra mais próxima da Terra do que anteriormente se pensava: 1.350 anos-luz, em vez de cerca de 1.500 anos-luz.

Anãs vermelhas
Os astrônomos utilizaram o instrumento Wide Field Imager (câmera de campo largo) para observar as estrelas no interior da Messier 42.

Eles descobriram que as estrelas anãs vermelhas de fraca luminosidade associadas ao gás brilhante liberam muito mais radiação do que o que se pensava anteriormente, o que nos fornece informação complementar sobre este famoso objeto e as estrelas que ele abriga.
Os dados compilados para este projeto científico, sem uma intenção original de produzir uma imagem a cores, foram agora reutilizados para criar esta imagem ricamente detalhada da Nebulosa de Órion.

Filtros de cores
A imagem é composta por várias exposições obtidas através de um total de cinco filtros diferentes.
A radiação que atravessou o filtro vermelho e o filtro que mostra o gás de hidrogênio brilhante, aparece em vermelho. A radiação vinda da região amarela-verde do espectro aparece como verde, a radiação azul aparece como azul mesmo e a radiação que passou através do filtro ultravioleta foi convertida para violeta. Os tempos de exposição foram cerca de 52 minutos para cada filtro.




A nebulosa M78 fica localizada na direção da constelação de Órion, a apenas 1600 anos-luz de distância, e é conhecida de astrônomos amadores, que podem vê-la através de telescópios menos potentes.

Essa imagem em particular foi a vencedora do concurso “tesouros escondidos 2010”, uma competição fotográfica organizada pelo European Southern Observatory. 

Para conferir mais fotos da competição acesse esse site. [Nasa]



Vários sites pela internet divulgaram que a estrela Betelgeuse logo irá virar uma supernova e, em 2012, irá brilhar em nosso céu como um segundo Sol.
No entanto, segundo cientistas, isso é completamente infundado.

De acordo com especialistas, a Betelgeuse está, sim, a caminho de se tornar uma supernova e isso deve acontecer logo – mas esse “logo” está em termos astronômicos, e pode acontecer daqui a um milhão de anos.

Ninguém tem certeza de quando a explosão irá acontecer realmente, mas mesmo que estejamos aqui para testemunhar, a supernova não apareceria no céu como um segundo Sol. Ela se aproximaria, no máximo, com o brilho de uma lua crescente.

Segundo os astrônomos, ela seria brilhante e apareceria no céu mesmo durante o dia e, com certeza, assustaria muita gente, mas não seria nem de perto tão brilhante quanto nosso Sol. [Life's Little Mysteries]

Estrelas recém-nascidas na “irmã mais nova” da Nebulosa de Órion 



Nem sempre é fácil ser o irmão mais novo, mas após sair da sombra de seu irmão maior – a Nebulosa de Orion (Messier 42) – Messier 43 tem finalmente sua chance de brilhar. A  recém-lançada imagem do telescópio Hubble mostra M43 fazendo o que os irmãos pequenos estão acostumados a fazer: imitar o seu irmão maior. 

Ambas as regiões estão produzindo estrelas bebê.


Ambos M42 e M43 são parte do maior complexo de nuvens moleculares chamado Orion que, a “apenas” 1.400 anos-luz de distância da Terra, é uma região bem documentadas do cosmos e um dos viveiros de estrelas massivas mais próximos da Terra. Estrelas jovens e muito quentes brilham.

Elas enviam poderosos ventos solares ao exterior, o que formam belos redemoinhos de poeira e gás – como é possível observar na foto.


M43 é uma área menos estudada do complexo de Orion, separado da bem documentada Nebulosa de Órion por uma faixa estreita e escura de poeira. A imagem em particular é um composto de imagens que o Hubble capturou usando filtros amarelos e infravermelhos.
[Popsci]

B 33 - Nebulosa da Cabeça do Cavalo

2011-08-15

Crédito: European Southern Observatory (ESO).
Telescópio: Very Large Telescope - Kueyen (Paranal Observatory, ESO).
Instrumento: FOcal Reducer/low dispersion Spectrograph 2 (FORS2).
 
Esta nebulosa, localizada na constelação de Orionte e próxima da Grande Nebulosa de Orionte (M 42), é um dos objectos celestes mais fotografados do céu. Esta nebulosa, que lembra a cabeça de um cavalo (donde o seu nome), é também conhecida pelos seu número de catálogo B 33, e é parte da nuvem molecular Lynds 1630, estando localizada na parede externa da região IC 434, uma nebulosa de emissão composta de hidrogénio ionizado (dita região H II). 
 
A distância a esta região é de cerca de 1400 anos-luz (430 pc). A cor vermelha é devida à emissão Hα do hidrogénio da região H II, enquanto que a cor azul-verde é luz dispersada na poeira da nebulosa.
 
Na parte superior da cabeça pode ver-se uma zona de interface brilhante que separa a poeira da nebulosa de emissão. Trata-se duma frente de ionização na qual os fotões ionizantes da região H II penetram na nebulosa, destruindo a poeira e as moléculas, e aquecendo e ionizando o gás interestelar.
 
Ao sofrer continuamente este tipo de erosão, as estruturas como esta nebulosa são necessariamente transientes, sendo destruídas numa escala de tempo da ordem de alguns milhares de anos. 
 
Fonte
Inovação Tecnológica
Portal do Astrónomo - Portugal
Com informações do ESO - 20/01/2011
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=nebulosa-orion&id=020130110120&ebol=sim

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