terça-feira, 4 de maio de 2010

BELAS NEBULOSAS



Nebulosa do Pelicano (M20)

2010-05-03

Crédito: Adam Block/NOAO/AURA/NSF.

A nebulosa do Pelicano é uma nebulosa de emissão e reflexão situada a cerca de 5000 anos-luz de distância na constelação do Sagitário. Estrelas jovens quentes ionizam o gás envolvente a partir do qual se formaram e fazem-no emitir. É uma das nebulosas mais jovens que se conhece, com uma idade estimada de 300000 anos. Na imagem vê-se parte desta nebulosa, sendo visíveis inúmeras zonas escuras, algumas com formas bem peculiares e características. Estas zonas são regiões de grande concentração de poeira que obscurecem a luz das estrelas. É do colapso gravitacional destas regiões que se formam mais estrelas novas.

Nebulosa de Orion (M 42)



Crédito: NASA.
Telescópio: Hubble Space Telescope (HST).

M 42, a famosa nebulosa de Orion, é uma das mais espectaculares regiões do céu. Visível a olho nu como uma ténue nebulosidade, M 42 é aqui vista através de uma imagem recente de alta resolução obtida pelo Telescópio Espacial Hubble. Zonas intensas de radiação contrastam com zonas de gás e poeira envolvendo estrelas jovens em formação. A nebulosa de Orion estende-se por cerca de 40 anos-luz e fica a cerca de 1500 anos-luz de distância da Terra. É uma das regiões de formação de estrelas mais intensamente estudadas.

Mz 3 - Nebulosa da Formiga


Crédito: NASA, ESA & The Hubble Heritage Team (STScI/AURA).
Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Wide Field Planetary Camera 2 (WFPC2).
 
Mz 3, também conhecida por Nebulosa da Formiga, é uma nebulosa planetária - o resultado de uma fase avançada da vida de uma estrela como o Sol, quando as camadas mais externas da estrela são expelidas formando uma nebulosa de gás à volta do núcleo despido da estrela - com uma extensão de 1 ano-luz. A forma bipolar de Mz 3 desafia os astrónomos a explicarem como é que uma estrela, sendo esférica, produz simetrias não esféricas tão proeminentes. Uma possível resposta consiste em admitir que no centro se encontra uma segunda estrela, menos brilhante, que orbita muito próximo da estrela visível no centro da nebulosa, exercendo forças gravitacionais muito fortes que dão esta forma ao gás expelido. Uma outra hipótese alternativa considera que a rotação da estrela juntamente com o seu forte campo magnético, cujas linhas vão tomando formas complexas que lembram spaghetti, conseguem canalizar para o espaço o vento estelar, podendo este atingir velocidades até 1 000 km/s. Estes ventos de partículas carregadas são muito densos, tornando-se visíveis devido à luz ultravioleta da estrela central, ou através das colisões supersónicas com o gás, que torna o material fluorescente.


Fonte: PORTAL DO ASTRÔNOMO - PORTUGAL

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