sábado, 10 de abril de 2010

GALÁXIIA DE ANDRÔMEDA E BELAS NEBULOSAS



Galáxia de Andrómeda (M 31


Crédito: Robert Gendler (copyright) - http://www.robgendlerastropics.com/

Este é o objecto mais distante que conseguimos ver a olho nu. M 31, também conhecido por galáxia de Andrómeda, situa-se a cerca de 2 milhões de anos-luz de distância na direcção da constelação com o mesmo nome. Estende-se por mais de 200000 anos-luz mas aparece-nos como uma ténue nebulosidade quando vista sem telescópio. Nesta imagem de hoje, o resultado de mais de 90 horas de exposição, vê-se o seu núcleo brilhante, bem como uma série de faixas escuras de poeira entre os seus braços espirais azuladas, cheios de estrelas novas e em formação. Há menos de 100 anos atrás, não se sabia se estas "nebulosas espirais" faziam parte da nossa Galáxia, ou se, pelo contrário, eram elas próprias sistemas estelares independentes.

NGC 6960 - Nebulosa do Véu



Crédito: T. Rector/University of Alaska, Anchorage e WIYN/NOAO/AURA/NSF
Telescópio: WIYN
Instrumento: Mosaic Camera
 
Esta imagem da Nebulosa do Véu foi obtida com a câmara de mosaicos do telescópio WIYN, de 0,9 metros no Kitt Peak National Observatory.

Este objecto, que se encontra na constelação de Cisne, são os restos de uma, ou possivelmente de duas supernovas que explodiram há mais de 15 mil anos, a uma distância de 2500 anos-luz da Terra. Esta supernova pôde ser vista na altura como uma estrela muito brilhante, rivalizando em brilho com a Lua crescente.

A imagem brilhante perto do centro da imagem, com o nome de 52 Cygnus, não está associada com a supernova. Esta imagem é uma combinação de três imagens de banda estreita, em que uma exposição em H-alpha, [OIII] e S[II] foram utilizadas como vermelho, azul e verde respectivamente. Norte é para a esquerda, e Este para baixo.


Imagem do Dia: Galáxia de Andrómeda

2011-02-08

Crédito: Bill Schoening, Vanessa Harvey/REU program/NOAO/AURA/NSF.
Telescópio: Burrell Schmidt (CWRU - KPNO).

Imagem da galáxia de Andrómeda, também conhecida por M31 ou NGC224, e das suas pequenas companheiras M32 (em baixo, ao centro) e M110 (em cima, à direita).
 
Andrómeda é uma galáxia espiral muito semelhante à Via Láctea, embora seja um pouco maior. Para além das irregulares mas famosas Nuvens de Magalhães, Andrómeda é a galáxia regular que se encontra mais perto de nós, situando-se a cerca de 2.2 milhões de anos-luz de distância. Embora só se consiga observar o seu núcleo central mais brilhante, Andrómeda é visível a olho nú, sendo conhecida, pelo menos, deste o ano 964 dC, quando o astrónomo persa Al-Sufi a descreveu como uma "pequena nuvem".
 
Apesar de estar relativamente perto de nós, Andrómeda é o objecto mais distante que o olho humano consegue observar sem ajuda de instrumentos.

Nebulosa do Cone


Crédito: NASA, Ford (JHU), Illingworth (USCS/LO), Clampin (STScI), Hartig (STScI), ACS Science Team & ESA.
Telescópio: Huble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Advanced Camera for Surveys (ACS).
 
A Nebulosa do Cone reside a 2500 anos-luz, na zona sul do enxame NGC 2264, uma região activa em formação de estrelas na constelação do Unicórnio. Esta imagem apanha os 2,5 anos-luz do topo do pilar de gás e poeira em forma de cone que constitui a nebulosa e se estende por 7 anos-luz. A radiação de estrelas jovens e quentes, que se encontram mais acima do que a imagem mostra, erodiu a nebulosa ao longo de milhões de anos. A luz ultravioleta aquece os bordos da nuvem escura, libertando gás para a região vizinha, que é relativamente vazia. Aí, mais radiação ultravioleta faz com que o hidrogénio brilhe, produzindo um halo vermelho de luz que se vê à volta do pilar. Um processo semelhante ocorre em menor escala à volta de uma única estrela, formando o arco que se vê à esquerda e no topo do Cone. A luz branca e azulada resulta da reflexão da luz de estrelas próximas pela poeira.

Nebulosa da Roseta



Crédito: T.A. Rector, B.A. Wolpa, M. Hanna, NOAO/AURA/NSF.
Telescópio: NSF 0.9m (Kitt Peak National Observatory).

Esta espectacular imagem da nebulosa da Roseta na constelação do Unicórnio foi obtida com o telescópio de 90 cm da National Science Foundation localizado no Observatório de Kitt Peak, no Arizona (EUA). A Roseta, também conhecida por NGC2237, é uma região activa de formação de estrelas, cujo brilho é devido à emissão de radiação ultra-violeta proveniente de estrelas jovens e quentes que se encontram no seu interior. Os ventos estelares devidos a estas estrelas têm escavado a região central da nebulosa, dando origem ao "buraco" que se vê nesta imagem. Esta nebulosa, situada a cerca de 2600 anos-luz de distância, ocupa uma grande região no céu, sendo a sua área superior a seis vezes a área da lua cheia.

NGC 6543 - Nebulosa Olho de Gato



Crédito: Johannes Schedler.
Telescópio: Schmidt-Cassegrain Celestron C11.

Obtida por Johannes Schedler (http://panther-observatory.com), esta imagem da nebulosa planetária NGC 6543, permite vislumbrar a forma complexa desta espectacular nebulosa. Também conhecida sugestivamente por nebulosa Olho de Gato, esta pode ser vista em todo o seu esplendor na imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble que aqui mostrámos no dia 18 de Junho de 2003. Sabe-se que esta nebulosa é o resultado da morte de uma estrela semelhante ao Sol situada a cerca de 3000 anos-luz de distância da Terra. O estudo deste tipo de nebulosas permite aos astrónomos antever o que acontecerá à nossa estrela daqui a ... 5 mil milhões de anos!

Estrela da Pistola - A estrela mais luminosa que se conhece


Crédito: Don F. Figer (UCLA) & NASA.
Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Near-Infrared Camera and Multi-Object Spectrometer (NICMOS).
 
Astrónomos, usando o Telescópio Espacial Hubble, identificaram uma estrela que pode ser a estrela mais luminosa que se conhece. Esta estrela, no centro da imagem, pode ser 10 milhões de vezes mais luminosa do que o Sol e o seu diâmetro pode ser tão grande quanto a órbita da Terra. A energia emitida por esta estrela em alguns segundos é igual à que o Sol emite num ano.

A imagem obtida em infravermelho também revela uma nebulosa brilhante que foi criada devido às erupções da estrela. A sua forma valeu-lhe o nome de Nebulosa da Pistola, de modo que a estrela é conhecida por Estrela da Pistola. A nebulosa é tão grande (4 anos-luz) que a sua extensão é quase a distância entre o Sol e a estrela mais próxima, Alpha Centauri.

Fonte
Portal do Astomo - Portugal
 

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