quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

MISTÉRIOS DA VIDA E DO ESPAÇO




 
Mistérios do Espaço - Alienígenas - 47min

O HOMEM E O COSMOS


“Há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha vossa vã filosofia.” 
                                                                                  Shakespeare

O Som é a matéria prima do Universo, já dizia o Evangelho de São João: “No Princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. Tudo foi feito por Ele e nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele. Nele estava a vida, e a Vida era a Luz dos homens”. “...e o Verbo se fez carne e habitou entre nós”, portanto a Essência Divina pelo Verbo, manifestou-se na face da Terra.

“Deuses fomos e nos esquecemos disso”. Assim falou o iniciado cristão Santo Agostinho, apontando que a trajetória humana flui da inconsciência beatífica dos primeiros dias da Criação para a consciência deífica do “Sede Conosco”, quando o homem será uno com sua Consciência Superior, sua luz interior, atenta colaboradora. A mesma idéia se encerra na feliz e incompreendida parábola do filho pródigo, que abandona sua casa para viver as experiências do mundo e, por fim, retorna ao lar, despojado da herança paterna (consciência instintiva), porém maduro e reconhecido ao pai (consciência superior) que também o reconhece, acolhe e festeja.

Para esse retorno à Unidade, o homem precisa despertar sucessivamente os princípios latentes em seu interior, enquanto exercita os já realizados. Ao todo são sete, como os alegóricos dias da Criação, pois o homem e o Universo são da mesma essência e evoluem concomitantes. Mistério...? Para quem não procura a verdade.

Considerando que a ignorância gera mistérios, podemos afirmar que só há mistério onde há falta de conhecimento, e conclusivamente: Não há mistério. O que há é ignorância sobre as Leis da Natureza e do Universo, e que estas dormitam latentes dentro de cada ser.

Mas, então seriam ignorantes os homens?

Diríamos que não, apenas vivem desatentos aos assuntos transcendentes ligados à Realidade da Criação, à Evolução da Humanidade e à Constituição Superior de cada pessoa. Ignoram que cada ser humano é um microcosmo, reflexo do macrocosmo e que todas as forças-energias cósmicas têm sua correspondência na tessitura do corpo de cada ser.

Vivendo acossado por necessidades e impulsos que não entende, e por isso não controla, o ser humano tem vagado pela face do Planeta em lenta e penosa evolução. No entanto, ensina a Sabedoria Eterna, e garantem os místicos, sábios e iluminados de todas as épocas, que a Essência que habita em todos, paira acima de todas as circunstâncias humanas. E para muitos jaz ainda adormecida como resposta às fundamentais questões: “Quem somos? De onde viemos? Qual a nossa missão? Para onde vamos?”

Como enigmas de uma Esfinge que habitasse as trevas da consciência humana vigiando dia e noite os Portais da Eternidade, atenta ao passado e no que virá, àquelas cruciais questões, angustiam qualquer vivente, que encerram o drama e a grandeza da peregrinação humana. Como redentores da Humanidade, por tê-las resolvido, fizeram-se vários luminares; por aspirar resolvê-las, lavraram-se os sábios, os heróis e os santos; por tê-las pretendido dominá-las ou por desconsiderá-las (com se tal fosse possível...), forjaram-se os Césares de todas as épocas, algozes de si mesmos e dos demais; à parte, a massa dos pseudo-indiferentes, joguetes em geral, dos mais espertos ou mais egoístas permanece dominada e alienada.

Acreditar que está em paz com sua consciência, distribuindo benfeitorias aqui e ali, não justifica apagar todo um passado mal resolvido. Não se pode chegar à Casa Paterna com bagagem mundana às costas.

Considerando que alguns instrumentos necessitem de uma conexão em certa voltagem para funcionar, todos os homens que já conquistaram a força mental nesse nível sintonizam o conhecimento direto com os planos sutis da criação, pois seus instrumentos já estão nessa sintonia. Aquele que não estiver no mesmo diapasão ou na voltagem suficiente terá que setransformar, melhorar o seu estado de consciência, até entrar em sintonia: eis o Despertar da Consciência.

Resta ao homem, conscientemente, integrar-se com o Todo, a fim de que haja equilíbrio entre seus três estados de consciência: a física, a psíquica ou emocional e a espiritual. Uma vez equilibradas, o homem será harmônico consigo mesmo, com o meio em que vive e com o Todo Universal, de cuja integração passará a tomar conhecimento diretamente, através de seus próprios meios, pois os mecanismos, digamos assim, existentes na tessitura humana começam a funcionar.

Notamos que não há homens privilegiados. Nós é que fazemos, trabalhando nossas qualidades. Todos têm o mesmo potencial. Este, sim, em alguns já estão desperto e em outros, ainda adormecido, truncado, entretanto em outros deformados por atos praticados por pura ignorância das Leis do Universo, e de como tais leis funcionam e operam inexoravelmente.

É privilégio do Homem alinhar-se ao plano de eclíptica pessoal, que vale dizer: buscar o reencontro com a sua Natureza Superior, a começar pelo seu próprio íntimo até lograr dizer, consciente: “Eu e o Pai somos um só”.
http://naohareligiaosuperioraverdade.blogspot.com.br/2012/06/o-homem-e-o-cosmos.html
Postado há por

Programa Vida Inteligente
Eustáquio Andreas Patounas e Jorge Antônio Oro

 
   
Visitantes Alienígenas do Passado - 89min.

 
Planetas Alienígenas - 47min.

 
Alienígenas do Passado - desmascarado! - 19mim

 
Contatos Extra Terrestres - 89min.

 
 Alienígenas do Passad0 - 1/3 Tecnologia - 15min.

 Vida Extraterrestre?

terça-feira, 17 de dezembro de 2013


Expansão do universo pode acontecer de forma extremamente simples


 Quando a sopa é aquecida, ela começa a ferver. 

Quando o tempo e o espaço são aquecidos, um universo em expansão pode emergir, sem a necessidade de qualquer evento extraordinário como um “Big Bang”. Esta fase de transição entre um espaço vazio e sem graça para um universo em expansão contendo massa foi agora descrita matematicamente por uma equipe de pesquisa da Universidade de Tecnologia de Viena, na Áustria, juntamente com colegas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, também nos EUA, e da Universidade de Edimburgo, na Escócia. A ideia por trás deste resultado é uma conexão notável entre a teoria quântica de campos e teoria da relatividade de Einstein. Todo mundo sabe das transições entre as fases líquida, sólida e gasosa da matéria. No entanto, os físicos Steven Hawking e Don Page já apontaram, em 1983, que o tempo e o espaço também podem sofrer uma transição de fase semelhante. Eles calcularam que um determinado espaço vazio pode se transformar em um buraco negro a uma temperatura específica.

Pode um processo similar a este criar todo um universo em expansão assim como o nosso? Daniel Grumiller, da Universidade de Tecnologia de Viena, pesquisou este assunto juntamente com colegas dos EUA e da Grã-Bretanha. Seus cálculos mostram que há realmente uma temperatura crítica em que um espaço-tempo plano e vazio se transforma em um universo em expansão com massa. “O espaço-tempo vazio começa a ferver, forma pequenas bolhas. Uma destas bolhas se expande e, eventualmente, domina todo o espaço-tempo”, explica Grumiller. Para que isso seja possível, o universo tem de rotacionar – ou seja, a receita para a criação do universo é fundamentalmente “aquecer e agitar”. Entretanto, a rotação necessária pode ser arbitrariamente pequena. Primeiramente, um espaço-tempo com apenas duas dimensões espaciais foi considerado.

“Mas não há nenhuma razão para que o mesmo não seja verdade para um universo com três dimensões espaciais”, diz Grumiller. O modelo de fase de transição não tem o objetivo de substituir a teoria do Big Bang. “Hoje, os cosmólogos sabem muito sobre o início do universo – não estamos desafiando suas descobertas. Estamos interessados ​​na questão de que as transições de fase são possíveis para o tempo e o espaço e como a estrutura matemática do espaço-tempo pode ser descrita”, explica. A nova teoria é o próximo passo lógico após a chamada “correspondência AdS-CFT”, uma conjectura apresentada em 1997, que influenciou fortemente as investigações fundamentais da física desde então. A correspondência descreve uma ligação peculiar entre as teorias da gravidade e a quântica de campos – duas áreas que, à primeira vista, não têm muito em comum.

Entretanto, em certos casos-limites, de acordo com a AdS-CFT, declarações de teorias quânticas podem ser traduzidas em afirmações sobre teorias gravitacionais e vice-versa. Isso é quase tão surpreendente quanto a ideia de se fazer declarações sobre uma pedra caindo no chão baseado no cálculo da temperatura de um gás quente. Duas áreas completamente diferentes estão sendo conectadas – mas funciona. Nesse tipo de correspondência, a teoria quântica de campos é sempre descrita em uma dimensão a menos do que a teoria gravitacional. Isso é chamado de “princípio holográfico”. Semelhante a um holograma bidimensional que pode representar um objeto tridimensional, uma teoria quântica de campos com duas dimensões espaciais pode descrever uma situação física em três dimensões.

Para fazer isso, os cálculos gravitacionais geralmente têm que ser feitos a partir de um espécie exótica de geometria: a chamada “anti-de Sitter”, que é bastante diferente da geometria plana com a qual estamos acostumados. Todavia, pesquisadores suspeitam de que pode haver uma versão semelhante do “princípio holográfico” para espaços-tempos planos. Por muito tempo, no entanto, não existia modelo algum capaz de mostrar isso. No ano passado, Daniel Grumiller e seus colegas conseguiram desenvolver um modelo deste tipo (em duas dimensões espaciais, para simplificar). Isto levou à questão atual: transições de fase em teorias quânticas de campo são bem conhecidas, mas, por razões de simetria, isto significaria que as teorias gravitacionais deveriam apresentar transições de fase também.
“No começo, este era um mistério para nós”, diz Daniel Grumiller. “Isto significaria uma fase de transição entre um espaço-tempo vazio e um universo em expansão. Para nós, isto soa extremamente improvável”. No entanto, foi exatamente isto que os cálculos mostraram. “Estamos apenas começando a entender estas incríveis relações de correspondência​​”, conta Grumiller. Quais novas ideias sobre nosso próprio universo podem resultar a partir desta descoberta é difícil dizer – apenas o espaço-tempo nos dirá.
Fonte: Hypecience.com
[Phys]


Espaço

Universo em expansão pode surgir sem Big Bang


Com informações da TU Vienna - 30/12/2013
Universo em expansão pode surgir sem Big Bang
Será que poderemos deixar o Big Bang para trás? 
A nova receita para fazer um Universo se resume a aquecer e mexer. 
 [Imagem: TU Vienna]
Transição de fase do espaço-tempo
Um universo em expansão como o nosso pode emergir de uma forma extremamente simples, que mais parece uma receita de sopa instantânea - é só aquecer e mexer.

Quando uma sopa esquenta, ela começa a ferver e fica pronta.

Quando o tempo e o espaço são aquecidos, fica pronta não uma sopa, mas um universo em expansão, sem a necessidade de qualquer outro ingrediente - como um "Big Bang", por exemplo.
Esta transição de fase entre um espaço vazio entediante e um movimentado universo em expansão, pleno de matéria, acaba de ser demonstrado matematicamente por uma equipe das universidades de Tecnologia de Viena (Áustria), Edimburgo (Escócia), Harvard e MIT (EUA).

Mais do que tentar deixar de lado a ideia do Big Bang, a ideia por trás deste resultado estabelece uma conexão notável entre a teoria quântica de campos e a teoria da relatividade de Einstein.
Há poucos dias, outra equipe já havia demonstrado que os buracos de minhoca e o entrelaçamento quântico podem ser diferentes manifestações da mesma realidade física, também alinhavando uma conexão entre mecânica quântica e relatividade geral.
Um livro de receitas para o espaço-tempo
Todo o mundo conhece as transições entre as fases líquida, sólida e gasosa. Mas tempo e espaço também podem sofrer uma transição de fase, como os físicos Steven Hawking e Don Page demonstraram em 1983. Eles calcularam que o espaço vazio pode se transformar em um buraco negro a uma temperatura específica.

O que os físicos estão propondo agora é que um processo similar pode criar um universo em expansão inteiro - como o nosso - com uma temperatura crítica em que o espaço-tempo vazio se transforma em um universo, com toda a sua massa.

"O espaço-tempo vazio começa a ferver, pequenas bolhas se formam, uma das quais se expande, e eventualmente engloba todo o espaço-tempo," explica Daniel Grumiller, da Universidade de Tecnologia de Viena, o mesmo que está por trás da teoria do universo holográfico.
Para que isso seja possível, o universo tem de girar, de forma que a receita para a criação de um universo fica sendo simplesmente "aquecer e mexer". E a rotação necessária pode ser arbitrariamente pequena.

Nessa primeira abordagem da nova teoria, os físicos consideraram apenas um espaço-tempo com duas dimensões espaciais. "Mas não há nenhuma razão pela qual o mesmo não seja verdade para um universo com três dimensões espaciais," disse Grumiller.
Universo holográfico
A nova teoria é o passo lógico seguinte após a chamada "correspondência AdS-CFT", uma conjectura apresentada em 1997, que influenciou fortemente a investigação fundamental em física desde então. Ela descreve uma ligação entre as teorias da gravidade e as teorias de campo quântico, propondo que as afirmações das teorias quânticas de campo podem ser traduzidas em afirmações sobre teorias gravitacionais, e vice-versa.

Universo em expansão pode surgir sem Big Bang
A teoria do Universo Holográfico está ganhando cada vez mais a atenção dos físicos. [Imagem: Ephraim Brown]
Nesse tipo de correspondência, a teoria quântica de campos é sempre descrita em uma dimensão a menos do que a teoria gravitacional - esse é o chamado de "princípio holográfico".
De forma semelhante a um holograma bidimensional, que pode representar um objeto tridimensional, uma teoria quântica de campos com duas dimensões espaciais pode descrever uma situação física em três dimensões espaciais.

Para isso, os cálculos gravitacionais geralmente têm de ser feitos em uma espécie exótica de geometria - nos chamados "espaços anti-de Sitter", que são bastante diferentes da geometria plana à qual estamos acostumados.

No entanto, tem-se suspeitado já há algum tempo que possa haver uma versão semelhante do "princípio holográfico" para espaços-tempos planos. Mas, por muito tempo, ninguém conseguiu construir um modelo demonstrando isso.
No ano passado, Daniel Grumiller e seus colegas estabeleceram um modelo de princípio holográfico.

Isto levou ao problema agora abordado e à transição de fase do espaço-tempo.
Transições de fase em teorias quânticas de campo são bem conhecidas. Mas, por razões de simetria, isto significaria que as teorias gravitacionais também deveriam apresentar transições de fase.

"No começo, este era um mistério para nós," disse Grumiller. "Isso significaria uma transição de fase entre um espaço-tempo vazio e um universo em expansão. Para nós, isso soou extremamente improvável."

Mas os cálculos mostraram exatamente isso. "Estamos apenas começando a entender essas notáveis relações de correspondência," acrescenta Grumiller.
Quais novas ideias sobre nosso próprio Universo poderão ser derivadas desses novos conceitos é algo difícil dizer - só o espaço-tempo dirá.
Bibliografia:


 



quinta-feira, 6 de dezembro de 2012


Como identificar vida alienígena 

mesmo que seja MUITO diferente da nossa?

No evento TEDxUIUC, da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign (EUA), Christoph Adami contou uma experiência que teve com a NASA, a agência espacial norte-americana, e como usou seus conhecimentos para ajudá-los a detectar vida fora da Terra. Adami é professor de Ciências Biológicas Aplicadas no Insituto Keck, em Claremont, Califórnia (EUA), e professor visitante da Universidade Estadual de Michigan (EUA).

Ele investiga a natureza dos sistemas vivos, usando “vida artificial” – pequenos programas de computador autorreplicantes. O principal foco de sua pesquisa é a evolução darwiniana, que Adami estuda em diferentes níveis de organização (de moléculas simples ao complexo sistema do cérebro). Ele foi pioneiro na aplicação de métodos da teoria da informação no estudo da evolução, e projetou um sistema (Avida) que lançou o uso de vida digital como um instrumento para a investigação de questões básicas da biologia evolutiva.

Eis que tudo isso levou a NASA a pedir sua ajuda para procurar vida fora da Terra. Embora, em um primeiro momento, Adami tenha dito que “não fazia ideia de que como eles poderiam procurar vida fora da Terra”, a NASA já tinha uma resposta: biomarcadores. A agência queria determinar biomarcadores, ou seja, qualquer fenômeno mensurável que os permitisse indicar a presença de vida. Segundo Adami, definir vida é muito difícil. Certas coisas, quando olhamos para elas, sabemos que estão vivas. Mas e as coisas que não funcionam da maneira como esperaríamos?

Mesmo na Terra, alguns organismos não se comportam da maneira que definiríamos como vida. Por exemplo, um ser vivo é todo ser que um dia morre. Bom, exceto por um pólipo que pode retroceder para sua forma de embrião e crescer de novo, nunca morrendo. Nesses casos, a vida não é definida através de conceitos que estamos acostumados, mas somente através de processos.

A pesquisa de Adami
Tudo começou em 1990, na Nova Zelândia, quando alguém escreveu o que se tornou um dos primeiros bem sucedidos vírus de computador. Esse vírus era espalhado através de disquetes, e funcionava a uma taxa muito parecida com a expansão de um vírus da gripe. Entre espalhar o vírus e tentar contê-lo, uma “forma de vida” artificial muito parecida com um vírus realmente vivo surgiu. Seria essa então uma “vida artificial”? Segundo Adami, não, porque esses vírus não evoluíram sozinhos; hackers tiveram que os inventar. Mas não demorou muito para que os vírus se tornassem mais complexos e realmente pudessem evoluir por si só. Um dos primeiros exemplos de vida verdadeiramente digital, de acordo com Adami, é o sistema Tierra, exceto pelo fato que seus programas não cresciam em complexidade.
Eis que entra o próprio Adami. Ele quis construir um sistema que realmente imitasse a vida real em um nível artificial, evoluindo em complexidade – o Avida, feito em parceria com dois de seus estudantes no então Instituto de Tecnologia da Califórnia (EUA). O sistema autorreplicante tem mais de 10.000 programas. Mutações são comuns; os melhores programas sobrevivem em face à extinção de outros. Inovações são postas em prática de maneira consistente até um período de estagnação, seguido do surgimento de uma nova inovação, que então toma conta de todo o sistema de novo, sempre evoluindo em complexidade de uma forma geral.

Sendo assim, o Avida existe de uma maneira muito semelhante à que a vida existe na Terra.

Biomarcadores
Agora entra a pergunta-chave feita pela NASA à Adami: esses programas do Avida, eles têm algum biomarcador? Podemos medir esse tipo de vida? A NASA acreditava que, se pudesse medir vida artificial, poderia procurar por vida fora da Terra sem nenhum preconceito em relação à vida como a conhecemos. Adami então sugeriu procurar por uma “bioassinatura” baseada na vida como um processo universal. Usando sua pesquisa sobre vida artificial, ele pretendia chegar a um biomarcador livre de nossas pré-concepções do que é vida. Adami analisou amostras de compostos orgânicos (blocos de construção da vida) onde com certeza não havia vida, e amostras de compostos onde realmente havia algo vivo. Ele descobriu que a composição de ambos, apesar de ser feita de basicamente os mesmos elementos, é bastante diferente.

Uma certa distribuição de elementos era vista em qualquer organismo vivo (bactérias, plantas, animais…), em oposição a uma outra distribuição vista onde não havia vida. Em seguida, Adami aplicou o mesmo conceito para separar onde há vida e onde não há em seu sistema artificial, o Avida. Ele chegou a duas diferentes distribuições novamente, semelhantes às vistas no experimento com coisas realmente vivas e não vivas.  A conclusão? Existe uma certa distribuição de elementos (alguns em alta frequência, porque são úteis, outra em baixa frequência, porque são prejudiciais e só existem no nível do acaso) que é robusta e vista em qualquer situação onde há um sistema vivo.

Vida = processos de informações
Adami afirma que a vida pode ser definida em termos de processos de informações. Ou seja, entendendo processos fundamentais que não se referem a um substrato em particular, podemos procurar por vida em outros mundos. Em resumo, podemos encontrar vida que não se parece com a nossa usando o padrão universal de não vida e procurando por grandes desvios desse padrão. Por exemplo, analisando químicos em um planeta, os pesquisadores podem determinar tudo que é esperado pelo acaso e pela não vida, e, encontrando uma quantia realmente diferente do esperado, uma análise mais atenta de tal coisa pode resultar na descoberta de vida, mesmo que não haja nada ali que possamos detectar visualmente. Nada mal, certo?
Fonte: http://hypescience.com

[Ted]
 
 Esta imagem do "Olho do Saara  -
 Na Mauritânia  só pode ser vista inteiro via satélite - do Espaço



                                 Olho da África - Mauritânia

Olho do Saara - Olho da África



 Licenã padrão do YouTube
 http://astronomy-universo.blogspot.com.br/2012/12/como-identificar-vida-alienigena-mesmo.html
 http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?
artigo=universo-expansao-surgir-sem-big-bang&id=010130131230&ebol=sim

VIA LÁCTEA E ESTRELA PULSANTE ORIUNDA DE RS PUPPIS


 

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013


Luz pulsante oriunda de estrela variável 


© Hubble (estrela variável RS Puppis)
Esta imagem do Hubble mostra RS Puppis,
 um tipo de estrela variável conhecido como uma variável Cefeida. 
As estrelas variáveis ​​Cefeidas são objetos cósmicos fascinantes. 
Sua regularidade estranha no brilho permite aos astrônomos a utilizarem como velas padrão para medir distâncias no cosmo. 
A estrela variável RS Puppis está localizada a 6.500 anos-luz de distância no sul da constelação de Puppis. Ela tem 10 vezes a massa do Sol e 200 vezes maior, variando seu brilho por quase um fator de cinco vezes a cada 40 ou mais dias.   
A RS Puppis está encoberta por nuvens escuras de poeira permitindo um fenômeno conhecido como “eco de luz” que reflete a nebulosa empoeirada circundante. Seu brilho intrínseco médio é 15.000 vezes maior do que a luminosidade do Sol. 
Estas observações do Hubble mostram o objeto etéreo incorporado em seu ambiente empoeirado, contra um céu escuro cheio de galáxias de fundo. 
Estudar estrelas como RS Puppis 
nos ajuda a medir e compreender a grande escala do Universo.
Fonte:ESA

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010


Histórico de pesquisas da Via Láctea 

Fotografia panorâmica de 360° de toda a galáxia, vista do Sistema Solar.


Antes do século XX
O filósofo grego Demócrito (450 a.C. – 370 a.C.) foi o primeiro a propor que a Via Láctea era composta por estrelas distantes. A prova disso veio em 1610 quando Galileu Galilei usou um telescópio para a estudar e descobriu que era composta por um número incalculável de estrelas. Uma obra de Kant publicada em 1755 sugere (correctamente) que a Via Láctea era uma massa de muitíssimas estrelas em rotação, seguradas pela força da gravidade tal como o sistema solar mas numa escala gigantesca. Kant conjecturou também que algumas das nebulosas visíveis durante a noite deviam ser galáxias tal como a nossa. A primeira tentativa de descrever forma da Via Láctea e o posicionamento do sol foi feita por William Herschel em 1785 pela cuidadosa contagem do número de estrelas nas diferentes regiões do céu. Herschel construiu um diagrama com a forma da galáxia com o sistema solar próximo do centro. Em 1845, Lord Rosse construiu um novo telescópio e conseguiu distinguir as diferenças entre uma nebulosa elíptica e uma em forma de espiral.

Depois do século XX

Harlow Shapley
Até o início do século XX, acreditava-se que a Via Láctea fosse um sistema relativamente pequeno, com o Sol próximo de seu centro. Mediante a análise da distribuição espacial dos aglomerados globulares (esféricos ou elipsóides) na galáxia, Harlow Shapley realizou em 1917 o primeiro cálculo seguro das reais dimensões da Via Láctea. Shapley descobriu que o Sol se situava a trinta mil anos-luz do centro galáctico e que estava mais próximo das bordas. Calculou um diâmetro de cem mil anos-luz para a Via Láctea, e que havia corpos aparentemente em órbita desta, que em futuro próximo Edwin Hubble provou serem outras galáxias.

Fragmento da Via Láctea (Foto: Observatório de Paranal).
Edwin Hubble
Foi a partir do trabalho realizado pelo astrónomo norte-americano Edwin Hubble em 1924 que houve a determinação aproximada da extensão de nosso universo. Hubble provou pela teoria conhecida atualmente como a constante de Hubble que existem outras galáxias, e que estas se afastam de nós. Ao medir a razão (velocidade) a que as galáxias se afastavam (indicando assim que se encontravam a uma grande distância), permitiu demonstrar que afinal essas estruturas se encontravam fora da Via Láctea e eram "ilhas" constituídas por estrelas.

Walter Baade
O astrônomo Walter Baade observou pela primeira vez na década de 1940, durante suas pesquisas sobre a galáxia de Andrômeda, a teoria da nucleossíntese, que estabelece que a abundância de elementos pesados em gerações sucessivas de estrelas deve aumentar com o tempo, e que o processo de formação de estrelas terminou no halo há muito tempo, mas continua até os dias atuais no disco de Andrômeda. Através deste estudo, descobriu haver um paralelo também com a formação e evolução da Via Láctea pela análise da correlação existente entre a localização espacial de uma estrela no sistema galáctico e sua abundância em elementos pesados. Baade e outros astrônomos concluíram então que as estrelas encontradas no disco da Via Láctea são tipo população I (estrelas jovens e pouco abundantes em elementos pesados), e que as do halo classificam-se principalmente como população II (estrelas velhas e abundantes em elementos pesados), enquanto as do núcleo são uma mistura homogênea dos dois tipos.

Estrelas mais antigas da Via Láctea nasceram em outra Galáxia 


 Esta simulação mostra o halo de estrelas anciãs ao redor da Via Láctea, 
como ele deve estar hoje.[Imagem: Andrew Cooper/Durham University]

Estrelas órfãs

Muitas das estrelas mais antigas da Via Láctea são remanescentes de outras galáxias menores que foram dilaceradas por colisões violentas há cerca de 5 bilhões de anos. A afirmação é de um grupo internacional de cientistas, em estudo publicado pelo periódico Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. Essas estrelas anciãs são quase tão antigas como o próprio Universo. Os pesquisadores, de instituições da Alemanha, Holanda e Reino Unido, montaram simulações em computadores para tentar recriar cenários existentes na infância da Via Láctea.

Colisão de galáxias

O estudo concluiu que as estrelas mais antigas na galáxia, encontradas atualmente em um halo de detritos ao seu redor, foram arrancadas de sistemas menores pela força gravitacional gerada pela colisão entre galáxias. s cientistas estimam que o Universo inicial era cheio de pequenas galáxias que tiveram existências curtas e violentas. Esses sistemas colidiram entre eles deixando detritos que eventualmente acabaram nas galáxias existentes atualmente. Segundo os autores, o estudo apoia a teoria de que muitas das mais antigas estrelas da Via Láctea pertenceram originalmente a outras estruturas, não tendo sido as primeiras estrelas a nascer na galáxia da qual a Terra faz parte e que começou a se formar há cerca de 10 bilhões de anos. "As simulações que fizemos mostram como diferentes relíquias observáveis na galáxia hoje, como essas estrelas anciãs, são relacionadas a eventos no passado distante", disse Andrew Cooper, do Centro de Cosmologia Computacional da Universidade Durham, no Reino Unido, primeiro autor do estudo.

Geologia estelar

As simulações computacionais tomaram como início o Big Bang, há cerca de 13 bilhões de anos, e usaram as leis universais da física para traçar a evolução das estrelas e da matéria escura existente no Universo.
"Como as camadas antigas de rochas que revelam a história da Terra, o halo estelar preserva o registro do período inicial dramático na vida da Via Láctea, que terminou muito tempo antes de o Sol ser formado", explica Cooper. Uma em cada centena de estrelas na Via Láctea faz parte do halo estelar, que é muito mais extenso do que o mais familiar disco em espiral da galáxia.

 O estudo é parte do Projeto Aquário, conduzido pelo consórcio Virgo, 
que tem como objetivo usar as mais complexas simulações feitas em computador 
 para estudar a formação de galáxias.
Fonte:(Inovação Tecnológica)

 

segunda-feira, 26 de abril de 2010


Via-Láctea....Nossa Galáxia 


Com a ajuda do telescópio espacial Spitzer, da NASA, astrônomos conduziram a mais extensa análise estrutural de nossa galáxia e descobriram indícios tantalizantes de que a Via Láctea é muito diferente da galáxia em espiral comum.
A pesquisa usando o telescópio infravermelho em órbita forneceu detalhes de uma longa estrutura central em forma de barra que distingue a Via Láctea de galáxias espirais ordinárias.O grupo de astrônomos pesquisou em torno de 30 milhões de estrelas no plano da galáxia em um esforço para construir um retrato detalhado das regiões internas da Via Láctea.
A possibilidade de que a galáxia Via Láctea tenha uma longa barra estelar através de seu centro tem sido considerada há muito por astrônomos, e tais fenômenos não são inéditos na taxonomia galáctica. São claramente evidentes em outras galáxias, e é uma característica estrutural que soma definição além dos braços espiralados de galáxias espirais comuns.
O novo estudo fornece estimativas melhores do tamanho e orientação da barra, que são bem diferentes das estimativas anteriores.
"Disse o néscio no seu coração: Não há Deus. 
Têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras, 
não há ninguém que faça o bem." (Salmos 14:1)
Fonte: astronomiahoje.blogspot.com


segunda-feira, 24 de maio de 2010


O Sol dentro da Via Láctea 


Todos sabem que aproximadamente a cada 28 dias, a Lua completa uma volta ao redor da Terra. Também é de conhecimento básico que a Terra, junto com a Lua, executa o movimento de translação ao redor do Sol, que leva 365.25 dias para ser completado. Aliás, não é só a Terra que circunda o Sol, mas todos os planetas, luas, asteróides e satélites executam esse movimento de translação. O que poucos sabem, no entanto, é que nosso Sol, com tudo que gira ao seu redor, também circunda alguma coisa, mas essa "coisa" está tão longe que nós nem percebemos o movimento. Estamos falando do centro a Via Láctea, ao redor do qual o Sol e mais de 200 bilhões de estrelas giram.

Toda a Via Láctea descreve um movimento de rotação ao redor de um ponto central, mas seus componentes não se deslocam à mesma velocidade. As estrelas que estão mais distantes do centro movem-se a velocidades mais baixas do que aquelas que estão mais próximas. Nosso Sol descreve uma órbita praticamente circular em torno da Via Láctea e sua velocidade de translação é de 225 km/s. Para dar uma volta completa ao redor do centro da Galáxia, o Sol leva aproximadamente 200 milhões de anos. Como a idade da nossa estrela é de 4.5 bilhões de anos, podemos afirmar que desde que existe, o Sol já deu 22 voltas ao redor da Galáxia.

A Via Láctea é uma galáxia espiral formada por 4 braços maiores - Perseu, Norma, Crux-Scutum e Carina-Sagitário - e os braços menores de Órion e Cignus. Atualmente, o Sol ocupa uma posição na periferia da Via Láctea, conhecida como Braço de Órion, distante cerca de 27 mil anos-luz do centro galáctico. Até 1953 os astrônomos não tinham conhecimento da existência dos braços da Via Láctea. A observação da estrutura espiralada era obstruída pela poeira estelar, além de ser dificultada por ser feita de dentro da própria Galáxia.

Segundo o modelo proposto pelo astrofísico Robert Benjamin, da Universidade de Wisconsin, a Via Láctea possui apenas dois braços principais: Perseus e Scutum-Centaurus, sendo os demais braços reclassificados como braços menores ou ramificações. Centaurus e Perseus contêm uma enorme concentração de estrelas jovens e brilhantes. Como vimos, a Via Láctea é classificada como sendo uma galáxia espiral e seus braços giram em torno do núcleo à semelhança de um grande cata-vento. 

Em seu interior,
 nosso Sol não passa de um minúsculo grão de areia vagando pelo Universo.

terça-feira, 13 de julho de 2010


O Centro da Via Láctea em raios-X


Crédito: NASA/MIT/PSU.
O centro da nossa galáxia é visto em raios-X nesta imagem obtida pelo observatório Chandra. Cobrindo os 10 anos-luz mais centrais da Via Láctea, a imagem evidencia a emissão de raios-X proveniente de uma extensa nuvem de gás quente que rodeia o buraco negro de dimensões colossais que se pensa existir na zona central da galáxia (Sagitário A). 
Este gás emite raios-X porque foi aquecido a elevadíssimas temperaturas (milhões de graus) devido a choques provocados por supernovas e por colisões ocasionadas por ventos estelares produzidos por estrelas jovens de elevada massa.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010


Encontradas bolhas gigantes de radiação no centro da Via-Láctea

As emissões da bolha são muito mais energéticas
 do que emissões de raios gama de outras partes da galáxia

De uma extremidade a outra, as bolhas de raios gama estendem-se por 50.000 anos-luz, 
metade do diâmetro da Via Láctea. [Imagem: Goddard Space Flight Center]
O Telescópio de Raios Gama Fermi, da Nasa, revelou uma estrutura até então desconhecida, centrada na Via-Láctea. Essa característica se expande por 50.000 anos-luz e pode ser o vestígio de uma erupção do buraco negro gigante do centro da galáxia. "O que vemos são duas bolhas emissoras de raios gama que se estendem por 25.000 anos-luz para o norte e para o sul do centro galáctico", disse Doug Finkbeiner, astrônomo do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica, por meio de nota. "Ainda não entendemos completamente sua natureza e origem". A estrutura abarca mais da metade do céu visível, da constelação de Virgem à de Grus, e pode ter milhões de anos.

Um artigo a respeito da descoberta aparece no Astrophysical Journal. Finkbeiner e sua equipe descobriram as bolhas ao processar dados disponibilizados ao público pelo Telescópio de Grande Área (LAT) do Fermi. Cientistas agora estão realizando mais análises para entender melhor a formação da estrutura. As emissões da bolha são muito mais energéticas do que emissões de raios gama de outras partes da galáxia. E as duas partes da bolha parecem ter bordas bem definidas. Isso tudo sugere que ela se formou numa liberação enorme e relativamente veloz de energia, cuja causa permanece um mistério. Uma possibilidade inclui o jato de partículas de um buraco negro supermassivo no centro galáctico.

Em muitas outras galáxias, astrônomos observam jatos acelerados de partículas, alimentados pela queda de material nos buracos negros centrais. Embora não haja sinal de que o buraco negro da Via-Láctea tenha jatos assim, ele pode ter produzido algo semelhante no passado. A bolha também pode ter se formado como resultado do fluxo de gás de uma grande onda de formação de estrelas, talvez a mesma que gerou muitos aglomerados no centro da Via-Láctea, há milhões de anos.

quinta-feira, 5 de maio de 2011


Telescópios revelam as profundezas do centro da Via Láctea 


Composição mostra o resultado final da imagem captada por três telescópios espaciais. 
A cena mostra o centro da Via Láctea, com o buraco negro super maciço localizado na área branca do lado direito da imagem. 
 Crédito:NASA, ESA, SSC, CXC, and STScI.
Se você acha que apenas as grandes metrópoles são poluídas, confusas e caóticas, então é porque ainda não conhece o centro da Via Láctea, um local hostil, repleto de estrelas que nascem e morrem e eternamente envolto em gás ionizado e dominado por um gigantesco e implacável buraco negro. 

 Três imagens vistas separadamente, cada uma "vendo" o céu em comprimentos de ondas diferentes. 
Crédito:NASA, ESA, SSC, CXC, and STScI.
 A cena mostrada foi produzida por uma série de três telescópios espaciais e retrata o centro da nossa Via Láctea visto em três comprimentos de onda diferentes, compreendidos desde o infravermelho até os raios-x. A imagem foi divulgada pela Nasa e comemora 400 anos desde que Galileu apontou o primeiro telescópio para o céu.
 O local é de fato bastante turbulento. Ali se desenrola o espetáculo da evolução do Universo onde os vibrantes berçários estelares convivem com outras estrelas em diferentes fases da vida, desde as adultas e quentes até às frias e antigas. O centro é dominado por uma entidade absoluta - o buraco negro - restos mortais de uma estrela super maciça com aproximadamente 4 milhões de vezes a densidade do nosso Sol. 
Nesta espetacular visão, observações feitas em raios-x e infravermelho puderam atravessar a obscura região de partículas cósmicas entre a Terra e o centro da Via Láctea e revelar a intensa atividade próxima ao núcleo galáctico, localizado dentro da brilhante área clara no lado direito da cena. Apesar das gigantescas distâncias envolvidas, a imagem completa cobre aproximadamente meio grau angular na abóbada celeste, o equivalente ao tamanho da Lua cheia.

Imagens Separadas

Para a construção da cena, cada telescópio sondou a região com seus sensores especializados, criando três imagens coloridas que após combinadas resultaram na composição final. As cores amarelas foram captadas pelo telescópio espacial Hubble no seguimento do infravermelho e mostram as energéticas regiões dos nascedouros estelares, composto de centenas de milhares de estrelas. Os tons avermelhados foram registrados no comprimento de onda do infravermelho pelo telescópio espacial Spitzer. A radiação e o vento das estrelas criam uma gigantesca nuvem de partículas brilhantes, dotadas de complexas estruturas em diversos formatos que vão desde glóbulos esféricos e compactos até longos e fibrosos filamentos gasosos.

As cores azuis e violetas representam as imagens captadas pelo telescópio espacial Chandra, dentro do comprimento de onda dos raios-x. Esses raios são emitidos pelo gás aquecido a milhões de graus pelas explosões estelares e pelos também pelos gigantescos fluxos de partículas jorradas pelo buraco negro no centro da Galáxia. Um pequeno pingo azulado visto do lado esquerdo da cena é provocado pela forte emissão radioativa proveniente de um duplo sistema estelar, contendo uma estrela de nêutrons ou um buraco negro.


quinta-feira, 27 de maio de 2010


Descobertos mais berçários de estrelas no interior da Via-Láctea

Cientistas vão usar regiões 
para analisar a evolução da nossa galáxia


Ilustração da Via-Láctea, galáxia da qual fazemos parte. Divulgação/Nasa-JPL-Caltech
Astrônomos descobriram na Via-Láctea um grande número de regiões, até então desconhecidas, onde estrelas gigantes estão nascendo. A descoberta, dizem seus autores, oferece novas informações sobre a estrutura da galáxia da qual a Terra faz parte e pode trazer pistas sobre sua composição química. 
 "Podemos relacionar claramente a localização desses pontos de formação de estrelas à estrutura maior da galáxia. Estudos posteriores permitirão entender melhor o processo de formação de estrelas e comparar a composição química desses locais em diversas distâncias do centro galáctico",
 disse, em nota, o astrônomo Thomas Bania, da Universidade de Boston. O trabalho realizado por Bania e colegas foi apresentado na reunião da Associação de astronomia dos EUA, em Miami. As regiões formadoras de estrelas que os autores buscaram, chamadas H II, são locais onde os átomos de hidrogênio têm seus elétrons arrancados pela radiação intensa das estrelas jovens e grandes. Para encontrar essas regiões, escondidas pelo gás e poeira da Via-Láctea, os pesquisadores se valeram de telescópios de infravermelho e rádio. Eles encontraram concentrações dessas áreas na extremidade da barra central da galáxia e em seus braços espirais. A análise mostrou que 25 regiões estão mais distantes do centro galáctico que o Sol.
Fonte:Estadão

quinta-feira, 3 de junho de 2010


Astrônomos descobrem origem das nuvens de hidrogênio na Via Láctea 


Concepção artística mostra as regiões da Via Láctea estudadas pelos astrônomos, com as nuvens de hidrogênio mais abundantes localizadas onde a barra central da galáxia funde-se com um braço espiral. O ponto brilhante, embaixo ao centro, mostra a localização do Sistema Solar.[Imagem: Bill Saxton, NRAO/AUI/NSF]

Nuvens de hidrogênio
A descoberta de que as nuvens de hidrogênio, encontradas em abundância no interior e acima da nossa Via Láctea, encontram-se em pontos bem específicos, deu aos astrônomos uma pista fundamental sobre a origem dessas nuvens, até agora desconhecida. Eles estudaram agrupamentos de nuvens de hidrogênio situados a 400 e a 15.000 anos-luz fora do plano em formato de disco da Via Láctea. O disco contém a maioria das estrelas dos gases da galáxia, e é circundado por um halo de gás mais distante do que as nuvens que os astrônomos agora estudaram. O que torna as nuvens intrigantes é justamente o fato de estarem a meio caminho entre o corpo principal da galáxia e o halo que a envolve. As nuvens consistem de hidrogênio neutro, com uma massa média equivalente a cerca de 700 sóis. Seus tamanhos variam muito, mas a maioria têm cerca de 200 anos-luz de diâmetro. Os astrônomos estudaram cerca de 650 dessas nuvens nas duas regiões.
Evolução das galáxias
Quando os astrônomos compararam as observações das duas regiões, eles viram que uma região continha três vezes mais nuvens de hidrogênio do que a outra. Além disso, as nuvens da região mais densa estão, em média, duas vezes mais distantes do plano da galáxia. A diferença dramática, acreditam eles, deve-se ao fato de a região com mais nuvens estar próxima da "barra" central da galáxia, onde a barra se funde com um grande braço espiral. Esta é uma área de intensa formação de estrelas, contendo muitas estrelas jovens cujos ventos fortes podem impulsionar o gás para longe da região.
 "Nós concluímos que essas nuvens são formadas por gases que foram ejetados do plano da galáxia por explosões de supernovas e pelos violentos ventos emanados de estrelas jovens em áreas de intensa formação de estrelas," 
 propõe Alyson Ford, da Universidade de Michigan, que chegou a esta conclusão com a colaboração dos seus colegas Felix Lockman e Naomi McLure-Griffiths.  
"As propriedades dessas nuvens mostram claramente que elas se originaram como uma parte do disco da Via Láctea, e são um importante componente da nossa Galáxia. Entendê-las é importante para compreender como o material se move entre o disco da galáxia e o seu halo, um processo crítico na evolução das galáxias," disse Lockman.
Fonte:(Inovação tecnológica)


ALDEBARAN

 Fontes:
Inovação Tecnológica-Wikipédia
  astronomiahoje.blogspot.com - www.portaldoastronomo.org   
 http://astronomy-universo.blogspot.com.br/2010/05/o-sol-dentro-da-via-lactea.html
 http://astronomy-universo.blogspot.com.br/2013/12/luz-pulsante-oriunda-de-estrela-variavel.html