quarta-feira, 15 de maio de 2013

ASTRONOMIA, ASTROLOGIA E MITOLOGIA - Nuno Crato






 Gravura extraida de Atlas Coelestis seu Harmonica Macrocosmica,
 de Andreas Cellarius, Amesterdão, 1661

Astronomia, Astrologia e Mitologia




Há cinco mil ou seis mil anos, quando os homens começaram a registar o movimento dos astros, o firmamento estava ainda povoado por deuses e demónios. Os céus eram responsáveis pela miséria e pela prosperidade, pelo dilúvio e pela calmaria, pelo desvario da luta e pela sorte na caça.


Os primeiros astrónomos viviam num mundo de deuses, de monstros e de heróis. As suas observações conseguiram um notável rigor, mas estavam marcadas pelas suas crenças. Alguns dos conceitos que criaram para descrever o movimento dos astros ainda hoje estão tingidos por essas crenças, apesar de terem entrado no mundo da ciência. Quem hoje fala em signos e em zodíaco pode fazê-lo por acreditar numa influência dos astros na vida dos homens, mas pode também referir esses termos na sua moderna acepção científica. Há o zodíaco dos astrólogos e o zodíaco dos astrónomos.


A separação da astronomia e da mitologia ocorreu ainda no tempo dos gregos. Embora muitos cidadãos helénicos acreditassem literalmente nas histórias mitológicas, a maioria dos filósofos que reflectiam sobre o cosmos não via os astros como entidades mitológicas, mas sim como elementos de um mundo envolvente.


A separação da astronomia e da astrologia ocorreu muito mais tarde, já nos séculos XVI e XVII. Apesar de muitos pensadores gregos rejeitarem a astrologia, o certo é que a crença nos astros como condicionantes do futuro humano persistiu ao longo de toda a antiguidade clássica e se manteve até ao fim do Renascimento, sendo determinante mesmo entre as pessoas cultas da época. Talvez tenha sido a grande polémica sobre o sistema coperniciano que Galileu despertou que tenha determinado o desprestígio da astrologia no mundo científico. Se a escolha entre os grandes sistemas do mundo podia e devia ser resolvida pela observação e pelo raciocínio, então os homens de ciência deviam rejeitar crenças astrológicas impossíveis de testar empiricamente ou discutir racionalmente.


Com a separação entre a astronomia, a mitologia e a astrologia, perdeu-se a ideia antiga da unidade do mundo e do homem. Mas essa perca é, afinal, a grande conquista moderna da separação entre fé, princípios morais e actividade científica. É essa separação que permite o grande desenvolvimento moderno da ciência e o pluralismo cultural. Em vez de lamentar a divisão do pensamento humano, será melhor saudá-la como uma grande conquista da Humanidade.


Nos textos seguintes deste Tema do Mês discutiremos astronomia, astrologia e mitologia.



  • A história mitológica que abaixo reproduzimos é retirada do livro Zodíaco: Constelações e Mitos, Nuno Crato, Gradiva 2001.
    Trata-se de um conto que adapta livremente uma versão da lenda grega que envolve a luta entre o caçador Oríon e o Escorpião. Como o leitor verá, para além da beleza poética do mito, a história constitui uma óptima menmónica para a localização destas constelações no céu e para recordar os momentos de seu aparecimento e desaparecimento ao crepúsculo. Esta história é um exemplo das relações que existem entre a mitologia do céu e alguns factos astronómicos. Por ela se vê também como as histórias mitológicas podem servir de incentivo à observação das constelações.

    A Lenda de Oríon e Escorpião






















     Em princípios de Novembro, Orion nasce a leste cerca das 22 horas, em princípios de Dezembro, cerca das 20 horas. O mapa do céu mostra a posição das estrelas em relação ao horizonte leste em ambas as alturas.

    Orion era o maior dos gigantes. Era filho de Posídon, o deus do mar a quem os romanos chamavam Neptuno. Dizia-se que era filho também de Gaia, a Mãe Terra. Era um gigante poderoso. Do pai, tinha herdado o poder de andar sobre as ondas do mar. Da mãe, tinha herdado o porte gigantesco. Com os tempos, tornou-se esbelto e atlético, com uma bela figura, cobiçado pelas mulheres e pelas deusas. Desposou em primeiras núpcias Side, que se dizia ser a mais bela de todas as jovens da Grécia antiga. Mas Side era orgulhosa e gabava-se de ser mais bela ainda do que as imortais, mais bela do que a própria Hera, a rainha das deusas e esposa de Zeus. Ciumenta, Hera vingou-se e precipitou a jovem do cimo das montanhas do Tártaro, matando-a.

    Privado da esposa, Orion deambulou perdido pela Terra. A certa altura, ao passar pela ilha de Quios, famosa pela sua caça grossa, avistou Mérope, a princesa do reino, que tocava a sua flauta nas margens de um rio. Mal se viram, os jovens apaixonaram-se. Mérope nunca tinha visto um gigante tão belo e Orion nunca tinha visto uma jovem tão inocente e tão dotada. Mas os seus amores estavam também destinados à tragédia.

    O pai da jovem, o rei Enópion, era conhecido por ter introduzido o vinho tinto - o seu nome, em grego, significa "o que bebe vinho". Nessa altura, o vinho era ainda pouco conhecido e Enópion conseguia enganar os passantes e embriagá-los. Opondo-se aos amores dos dois jovens, conseguiu embriagar Orion. Quando o gigante estava ferrado no sono pesado do álcool, Enópion cegou-o com uma espada e conseguiu expulsá-lo do reino. Orion, contudo, com a ajuda de um menino que se sentou nos seus ombros e o guiou, conseguiu caminhar até ao Sol Nascente.

    Quando a deusa da aurora o viu, apaixonou-se pelo jovem gigante e decidiu ajudá-lo. Com as suas artes, conseguiu recuperar-lhe a vista. Orion ficou alguns tempos com a deusa, mas os seus amores foram curtos e em breve partiu para novas conquistas.



















     O mapa celeste mostra o céu de oeste em fins de Outubro pouco depois do ocaso. Na gravura mostra-se a posição do Sol abaixo da linha de horizonte, portanto invisível. As estrelas de Escorpião estão já muito perto do horizonte, portanto difíceis de observar.

    Ao longo das suas viagens, Orion tinha-se tornado um caçador exímio. Com as suas longas pernas e a sua agilidade, orgulhava-se de não haver animal que lhe escapasse. Com a sua espada e a sua clava, um cacete feito do pinheiro mais alto que tinha encontrado, orgulhava-se de conseguir matar qualquer animal que existisse sobre a terra. Orion passava dias e dias na caça, que se tornou a sua paixão. No decorrer das suas andanças, haveria de encontrar a deusa Ártemis, a que os romanos chamaram Diana, e que era também famosa por se dedicar apaixonadamente à caça de animais selvagens.

    Os dois famosos caçadores do mundo antigo juntaram-se e criaram uma forte amizade. Durante o dia, partiam à procura de novas florestas onde encontrassem animais selvagens. À noite, sentavam-se em redor da fogueira e contavam um ao outro as suas aventuras. Dizia-se que estavam apaixonados, mas a verdade é que Ártemis, deusa sempre jovem e casta, apenas pensava nos desportos, no ar livre e na caça.

    Ártemis era uma personagem misteriosa. Dizia-se que era a deusa da Lua, tal como o seu irmão Apolo era o deus do Sol - e a verdade é que ela se passeava nas noites de Lua Cheia. Dizia-se também que era fria e vingativa, que matava por gosto - e a verdade é que Apolo e a deusa se tinham muitas vezes entretido a massacrar jovens guerreiros. Talvez o gosto pelo sangue lhes tivesse ficado dos combates antigos com os gigantes que desafiavam Zeus, o chefe dos deuses que os dois irmãos ajudaram nessa guerra antiga.

    Ártemis e Orion eram amigos, mas a deusa, que se manteve sempre virgem, não queria nada mais do que a amizade. O que se passava com Orion nunca ninguém chegou a saber. É possível que se tivesse apaixonado por Ártemis, que era muito bela, de uma beleza atlética que devia ter agradado ao caçador gigante. Mas é possível que não, que as más línguas são capazes de tudo.

    O que se passou em seguida nunca ninguém soube explicar. Um dia, quando o gigante se passeava pelas terras de Delos, apareceu-lhe pela frente um escorpião gigantesco. Orion estava habituado a esmagar essas criaturas. Mas este escorpião era maior que qualquer dos animais que existia sobre a Terra. Era maior que o jovem caçador e tinha uma carapaça que nem a espada de Orion conseguia penetrar.

    Dizem uns que o escorpião fora enviado pela própria deusa Ártemis, pois uma noite Orion, não resistindo ao desejo, tinha querido violentá-la. Dizem outros que a besta fora enviada pela própria Gaia, a Mãe Terra, pois Orion tinha-se vangloriado de não haver animal que a Terra criasse que ele não pudesse vencer. O certo é que se seguiu uma luta furiosa e que o gigantesco escorpião, impenetrável à espada do caçador e indiferente aos seus golpes, conseguiu aplicar-lhe um golpe mortal, com o ferrão venenoso da sua cauda.

    Orion jazia já morto e ainda o escorpião continuava a ferrá-lo quando Zeus apareceu. Impressionado com o poder do animal, o chefe dos deuses levou-o para o céu. Comovido com o heroísmo do gigante vencido, transportou-o também para o firmamento, mas colocou-o em posição oposta à do seu vencedor, de forma que os dois inimigos pudessem estar nos céus sem nunca se verem. Assim estão até hoje: quando a Primavera começa, Orion desaparece no brilho do Sol; quando o Outono aparece, o perigoso escorpião é engolido pelo horizonte do ocaso.
  • O zodíaco dos astrónomos e o zodíaco dos astrólogos  Em altura incerta da evolução das sociedades humanas, certamente há muitos milhares de anos, na chamada pré-história, os nossos antepassados terão começado a notar que o aspecto do céu nocturno muda periodicamente e que o ciclo dessa mudança coincide com o ciclo das estações. De facto, ao movimento nocturno aparente das estrelas, derivado da rotação da Terra, sobrepõe-se um outro, mais lento, derivado da translação do nosso planeta, e que tem como resultado uma rotação completa da esfera celeste no decurso de um ano. 

  • No meio do Outono, por exemplo, a constelação de Carneiro nasce a leste logo ao princípio da noite, enquanto a de Capricórnio se deita a oeste logo a seguir ao Sol. Se seguirmos a posição de Carneiro ao longo das semanas, veremos que esta constelação passa a nascer no céu de leste cada dia mais cedo. No princípio do Inverno, já Carneiro aparece bem acima do horizonte ao começo da noite, quando as primeiras estrelas revelam o seu brilho. Algumas semanas mais tarde, já as noites se iniciam com essa constelação muito alto, acima do horizonte sul. Noite após noite, as estrelas parecem descrever um percurso no céu que as leva de leste para oeste. No fim do Inverno, a noite começa com Carneiro perto do horizonte oeste. Então, à medida que os dias avançam, essa constelação aparece cada vez mais brevemente, deitando-se logo a seguir ao Sol. No início da Primavera, a constelação não é visível. Semanas mais tarde, reaparece no céu nocturno, mas desta vez no horizonte leste e logo antes da madrugada. Há pois algumas semanas em que as estrelas de Carneiro não estiveram visíveis.

    Os astrónomos das primeiras civilizações perceberam que a posições do Sol e da constelação coincidiram no céu durante essas semanas em que a constelação não se conseguia observar: o Sol estava em Carneiro. Os observadores antigos perceberam também que havia outras estrelas no caminho do Sol e que esse caminho descreve um arco que atravessa o céu de leste para oeste: um círculo máximo sobre a esfera celeste a que se chama eclíptica. No nosso hemisfério, esse arco passa pela esfera celeste acima do horizonte sul.


    O calendário origina os signos













     A imagem mostra a posição do Sol visto da Terra e projectado contra a esfera celeste, no tempo dos Gregos antigos por alturas do solstício de Verão. Actualmente, projecta-se entre Touro e Gémeos por alturas do solstício

    Ao organizarem o seu calendário, os babilónios, tal como muitos outros povos, basearam-se no ciclo anual das estações, que é astronomicamente marcado pela passagem do Sol pelas constelações. Mas os babilónios procuraram harmonizar a medida solar do tempo com a medida lunar. Ora a posição do Sol no fundo estelar demora cerca de 365 dias e um quarto a perfazer uma rotação completa, num ciclo que é chamado ano sideral. Entretanto, a Lua demora cerca de 29 dias e meio a regressar à mesma fase, num ciclo chamado lunação ou mês sinódico. Num ano solar cabem pois 12 meses lunares, embora fiquem de fora cerca de 11 dias, o que sempre constituiu uma complicação para os calendários. É esta coincidência aproximada que levou à divisão do ano em doze meses e à criação dos doze signos do zodíaco.

    Ao que parece, os babilónios foram os primeiros a dividir em doze partes a banda celeste por onde o Sol passa no seu movimento aparente, dando a cada uma dessas partes o nome de uma constelação, ou seja, de uma área determinada da esfera celeste, constituída em função de um motivo imaginado pelo desenho das estrelas. Às constelações que estão no caminho do Sol deu-se o nome de signos. São os doze signos do zodíaco.

    A palavra "zodíaco" chegou-nos pelo grego "zoidiakos", adjectivo usado na expressão "zoidiakos kuklos", que designava o "círculo de animais" com que se representavam as constelações. A raiz do termo persiste ainda hoje nas línguas ocidentais em vocábulos como "zoológico". Modernamente, o zodíaco designa uma banda celeste com 8 graus para cada lado da eclíptica - a linha por onde o Sol parece deslocar-se. O Sol, a Lua e os planetas parecem todos mover-se na banda do zodíaco. Na realidade, são os planetas que rodam em torno do Sol. Mas rodam todos perto de um mesmo plano, pelo que nos parece que é o Sol que se movimenta no mesmo arco que a Lua e os planetas - o arco que passa pelos signos do zodíaco.


    A precessão


    Quando os antigos marcaram o trajecto do Sol contra o fundo estelar, o eixo de rotação da Terra tinha uma inclinação diferente da que tem hoje. Essa inclinação tem vindo a mudar, de acordo com um ciclo de cerca de 26 mil anos chamado ciclo de precessão. A precessão é muito lenta, mas é visível quando se comparam observações astronómicas feitas ao longo de diferentes séculos. Ao que parece, terá sido o astrónomo alexandrino Hiparco (século II a. C.) o primeiro a notar esse movimento da esfera celeste. Designou-o por precessão dos equinócios, pois ele é observável na deslocação do ponto da esfera celeste onde o Sol se projecta nos momentos dos equinócios. Assim, por exemplo, o início da Primavera, marcado pelo equinócio vernal (Março), coincidia antigamente com a passagem do Sol pela constelação Carneiro - Aries em latim - pelo que os astrónomos ainda hoje chamam a esse ponto celeste "primeiro ponto de Aries". A precessão fez com que o início da Primavera já não encontre o Sol nessa constelação, mas a astrologia, que herdou os signos dos gregos, não teve em conta esse desfasamento.

    Actualmente, as pessoas nascidas entre 21 de Março e 20 de Abril pertencem ao signo astrológico de Carneiro. Mas o Sol encontra-se nessa altura na constelação Peixes. O mesmo se passa com todos os signos. O Sol não entra a 21 de Maio em Gémeos, ao contrário do que a astrologia e a tradição apontam. Só entra na constelação de Castor e Pólux em 22 de Junho.

    Const.Desap. a oeste, no ocasoIngresso do Sol na constelaçãoEgresso do Sol da constelaçãoReaparecimento a leste, de madrugadaMelhor visibilidade Signo astrológico
    Carneiromeados de Abril19 de Abril14 de Maioprincípios de MaioOutubro e Novembro21 de Março a 20 de Abril
    TouroPrincípios de Maio15 de Maio21 de JunhoFins de JunhoDezembro e Janeiro21 de Abril a 20 de Maio
    Gémeosmeados de Junho22 de Junho20 de JulhoFins de JulhoJaneiro, Fevereiro e Março21 de Maio a 20 de Junho
    Caranguejomeados de Junho21 de Julho10 de AgostoFins de JulhoFevereiro e Março21 de Junho a 21 de Julho
    Leãofins de Julho11 de Agosto16 de Setembromeados de SetembroFevereiro, Março e Abril22 de Julho a 22 de Agosto
    Virgemprincípios de Setembro17 de Setembro30 de Outubroprincípios de NovembroAbril e Maio23 de Agosto a 22 de Setembro
    Balançameados de Outubro31 de Outubro22 de NovembroFins de NovembroMaio e Junho23 de Setembro a 22 de Outubro
    Escorpião
    Ofíuco
    meados de Outubro23 de Novembro
    29 de Novembro
    28 de Novembro
    16 de Dezembro
    princípios de JaneiroMaio, Junho e Julho23 de Outubro a 21 de Novembro
    Sagitáriomeados de Dezembro17 de Dezembro18 de JaneiroFins de JaneiroMaio, Junho e Julho22 de Novembro a 21 de Dezembro
    Capricórniomeados de Janeiro19 de Janeiro15 de Fevereiroprincípios de MarçoJunho e Julho22 de Dezembro a 21 de Janeiro
    Aquárioprincípios de Fevereiro16 de Fevereiro11 de Marçoprincípios de AbrilAgosto e Setembro21 de Janeiro a 20 de Fevereiro
    Peixesprincípios de Março12 de Março18 de Abrilprincípios de Maio Setembro e Outubro21 de Fevereiro a 20 de Março
    A tabela mostra os momentos de entrada (ingresso) e saída (egresso) do Sol, referidos às fronteiras dessas constelações. As datas de desaparecimento e de aparecimento das constelações no céu nocturno são apenas muito indicativas e estão referidas aos asterismos, isto é, aos padrões de estrelas identificados com as figuras mitológicas. As datas que se referem como de melhor visibilidade das constelações coincidem com a altura em que a parte central do asterismo culmina a sul por volta da meia noite. Devido à precessão, há um desfasamento entre as datas de passagem do Sol pelas constelações e os signos do zodíaco, tal como considerados pelos astrólogos. Durante a idade média, a astrologia debateu-se com este problema sem o conseguir resolver. Actualmente, os astrólogos esquecem-no simplesmente, aceitando signos astrológicos desfasados das constelações que lhes deram o nome.

    Ofíuco, o décimo terceiro signo

    Para os antigos, as fronteiras das constelações estavam pouco definidas, o que importava eram os agrupamentos de estrelas, os chamados asterismos, que associavam a personagens míticas. Em 1922, quando a União Astronómica Mundial chegou a um acordo para dividir o céu em áreas perfeitamente determinadas, foram estabelecidas 88 constelações, cobrindo ambos os hemisférios. Na zona do zodíaco e em outras áreas, procurou-se respeitar a divisão estabelecida pelos antigos, mas foi necessário proceder a algumas adaptações, de forma a englobar os asterismos antigos que se sobrepunham. Assim, as modernas constelações do zodíaco não dividem a eclíptica em doze partes iguais. Além disso, há uma constelação que os antigos não incluíam no zodíaco e por onde o Sol passa: é a Ofíuco, que representa o deus da medicina dos antigos gregos.
  • Pedro Nunes e a astrologia   

























     Pedro Nunes com a sua poma (esfera) e um compasso, tal como aparece representado no Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa

    Abraão Zacuto (fl. 1500) era astrólogo, tal como os outros matemáticos e cosmógrafos que auxiliaram os pilotos dos Descobrimentos. Igualmente astrólogos eram Tycho Brahe (1546-1601), Johannes Kepler (1571-1630) e outros astrónomos respeitadíssimos pela comunidade científica moderna. O próprio Galileu (1564-1642) fez horóscopos, hoje recolhidos no volume 81 dos seus manuscritos. Não é pois de espantar que Pedro Nunes se possa ter dedicado à prática da Astrologia, embora seja perfeitamente evidente pelos seus escritos que as suas preocupações maiores eram de ordem matemática e astronómica.

    No século de Pedro Nunes (1502-1578), a astrologia era aceita entre os homens cultos com perfeita naturalidade. Já tinham surgido alguns autores a criticá-la frontalmente, nomeadamente Giovanni Pico della Mirandola (1464-1494), mas esses críticos eram marginais ao espírito da época.

    A astronomia e a astrologia eram estudadas em conjunto. Os homens que sabiam registar e prever o movimento dos astros eram os mesmos que sabiam estabelecer horóscopos. A astrologia era estudada aprofundadamente nos cursos de medicina, pois aceitava-se, de acordo com o que Cláudio Ptolomeu de Alexandria (séc. II d.C.) tinha escrito e sistematizado no seu Tetrabiblos, que os astros tinham uma influência determinante sobre as doenças. Para se ser médico era pois necessário ser-se astrólogo. Pedro Nunes, que se tornou Doutor em Medicina, a única área científica que na época fornecia o grau académico máximo, fez certamente horóscopos para reis e príncipes e foi naturalmente consultado sobre temas astrológicos. O mais provável é que, mesmo que se tivesse interessado pouco pela astrologia, Pedro Nunes não se questionasse sobre ela. Só muito mais tarde, com a Revolução Científica e a crítica sistemática às crenças antigas e ao misticismo, é que a astrologia e a astronomia se separaram como inimigas. Na época de Pedro Nunes, não se questionavam crenças da mesma forma que mais tarde se passou a fazer.

    O que havia desde há séculos era discussões sobre aspectos da astrologia, sendo muito criticada e rejeitada pela Igreja Católica a chamada astrologia judiciária, isto é, a prática de aceitar que os astros determinassem ou influenciassem decisivamente a vida e o futuro dos homens. A Igreja criticava essa versão da astrologia por esta se opor ao livre arbítrio, princípio fundamental da doutrina católica. Se o homem tinha a capacidade de escolher entre o Bem e o Mal, então o seu futuro não podia estar escrito nos astros.


    Ainda por outro motivo via a Igreja com suspeita certas práticas astrológicas: a crença na influência determinante dos corpos celestes poderia desembocar na idolatria dos astros. Por essa razão, o mundo católico aceitava a prática astrológica enquanto esta discutisse influências sobre o mundo material, nomeadamente o tempo, as secas, as colheitas e, naturalmente, a saúde dos homens. Mas não podia aceitar o poder dos astros sobre a alma nem que estes determinassem o futuro, como o defendia a astrologia judiciária.

    Pedro Nunes refere-se à astrologia apenas uma vez, na introdução ao seu livro De crepusculis (1542). O que diz, contudo, é muito breve. Dirigindo-se ao rei D. João III, refere-se ao príncipe D. Henrique, futuro Cardeal Rei, de quem era tutor. Diz que o seu discípulo "compraz-se de modo admirável com a teórica da Astronomia, isto é, da ciência que se ocupa do curso dos astros e da universal composição do céu, que não da crendice vã e já quase rejeitada que emite juízos sobre a vida e a fortuna."




  • Na mesma obra em que se refere de passagem à astrologia, Pedro Nunes propõe um processo de subdivisão de escalas que viria a ser conhecido como nónio e que seria uma das criações do matemático que lhe dariam maior projecção internacional.

    Na gravura vê-se réplica do único instrumento da época que sobrevive e que está dotado de nónio. Trata-se do Quadrante de Kynuyn, fabricado em 1595 em Londres e descoberto há poucos anos em Florença pelo comandante Estácio dos Reis

    Pedro Nunes e a Astrologia1, por Gomes Teixeira













     Gomes Teixeira (1851-1933) foi um dos maiores matemáticos portugueses de sempre e, no fim da vida, um notável historiador das matemáticas em Portugal

    Percorrendo os belos livros do ilustre Conde de Sabugosa, reconhece-se claramente, pela forma e pelos assumptos, que foram escritos por pena de fidalgo português que ama a sua Pátria. Com efeito, o estilo é simples e nobre, a linguagem é elegante e vernácula e os assumptos são tirados da História de Portugal, fonte abundante de Lendas encantadoras, de Narrativas interessantes, de Tragédias que emocionam e de Epopeias que assombram. Nas suas Neves de Antanho encontra-se um artigo consagrado a Pedro Nunes e a sua filha Guiomar, ao qual vou ajuntar aqui uma Nota singela, fragmento de um livro inédito2.


    A Astrologia foi introduzida na Europa, juntamente com a Astronomia, pelos Árabes e Judeus, e o numero de crentes nos seus prognósticos era tão grande e a fé neles tão intensa que os médicos eram obrigados a conhecê-la, ainda que não acreditassem nos seus vaticínios, a fim de poder tirar todo o proveito material da sua profissão.
    No mesmo caso estavam os astrónomos. Regiomontano e Kepler, por exemplo, tiveram de escrever obras sobre praticas astrológicas a fim de obter recursos para poderem entregar-se aos cálculos e observações que lhes imortalizam os nomes. Isto mesmo afirmou o próprio Kepler, dizendo que a Astronomia tem uma filha muito doida, chamada Astrologia, mas que a mãe não despreza a filha, porque esta é rica e sustenta a mãe, que é pobre.
    No século XVI, em que viveu Pedro Nunes, ainda a Astrologia era forte e respeitada, mas começava a decair, combatida pela Igreja católica e por muitos homens cultos; mas o golpe mortal só lhe foi dado mais tarde pelos trabalhos dos filósofos e sábios dos séculos seguintes.
    Em Portugal, no referido século XVI, misturaram ainda André do Avelar, no seu Repertório dos tempos, e Manoel de Figueiredo, na sua Hydrogaphia, sérios assuntos astronómicos com variadas fantasias astrológicas; e, no mesmo século, o judeu português. Francisco Faleiro, residente em Sevilha, publicou na sua Arte de marear, ao lado de sã doutrina sobre Astronomia aplicada á Náutica, duas páginas onde se fala da influência de Saturno sobre os melancólicos, de Vénus sobre os fleumáticos, etc.
    Nas Obras de Pedro Nunes só se fala da Astrologia na Introdução ao livro De Crepusculis, mas é para qualificar a aplicação da Astronomia às predições sobre a vida e sorte dos homens e das nações como quimeras e como superstições felizmente quase extintas. Por isso soubemos com surpresa, pelas Neves de Antanho, de um acto de pratica astrológica atribuído ao grande matemático pelo Padre José Pereira Bayão, que escreveu no século XVIII.
    Este acto passou-se em 1568 quando, ao atingir D. Sebastião a idade de catorze anos, a Rainha Regente D. Catarina d'Áustria resolveu entregar-lhe o governo de Portugal.
    Dias antes de se realizar a cerimonia da posse do novo Rei, dirigiu-se Pedro Nunes à Regente para a avisar de que convinha retardar a entrega do governo ao neto, porque no dia que se escolhera estavam os astros em posição de mau agouro, e que por isso, se EI-Rei começasse a governar nesse dia, seria o seu reinado instável, cheio de inquietações e de curta duração.
    D. Catarina observou que já não era possível fazer-se a transferência da cerimonia para outra ocasião, por estarem feitos os preparativos, e, diz o cronista, Pedro Nunes terminou, exclamando: vejo que são inevitáveis os trabalhos deste reino da parte dos quais Vossa Alteza será testemunha ainda que não dou remate deles!
    Como explicar esta contradição entre as opiniões de Pedro Nunes na força da vida e na sua velhice?
    De certo naquele momento solene, o afecto á criança de 14 anos, que acabava de ser seu discípulo e que ia tomar nas suas mãos o peso de um ceptro, lhe despertou na alma alguns restos de superstição inconsciente que lá tivessem deixado as quimeras da educação filosófica que recebera na sua juventude.
    Mas talvez a narrativa de Bayão seja mais uma lenda (deturpação de um facto sucedido quando D. Duarte subiu ao trono, também contado pelo Conde de Sabugosa), a ajuntar a muitas outras, sobre o visionário e simpático monarca, mistura de louco, de herói e de santo, que, julgando-se destinado por Deus a dilatar pela Mauritânia o domínio de Portugal e a fé de Cristo, ficou a dormir lá eternamente em campa rasa e em lugar desconhecido, sem uma cruz a indicar que jaz ali um Cristão, sem uma coroa a indicar que jaz ali um Rei.
    Pedro Nunes morreu poucos dias antes da tragédia de Alcácer Quibir3, quando Portugal moribundo já não precisava dos cálculos do seu cosmógrafo.
    F. Gomes Teixeira.
     REITOR HONORARIO DA UNIVERSIDADE DO PORTO
     
    1In Conde de Sabugosa: In Memoriam, Portugália Editora, 1924
    2Refere-se Gomes Teixeira ao texto "Elogio histórico de Pedro Nunes", incluído no seu livro Panegíricos e Conferências, Imprensa da Universidade, Coimbra, 1925.
    3Trata-se de deslize de Gomes Teixeira, sempre muito cuidadoso nas suas referências. Segundo mostrou documentalmente António Baião, Pedro Nunes faleceu em 11 de Agosto de 1578, enquanto a batalha de Alcácer Quibir ocorreu a 4 do mesmo mês. No livro em que veio a incluir este extracto, G. T. corrigiu o erro de datas.
Autoria:
Nuno Crato
Professor Associado de Matemática e Estatística,
 Instituto Superior de Economia e Gestão, Lisboa
Associado do NÚCLIO 
 Fonte:
Portal do Astrónomo-Portugal
http://www.portaldoastronomo.org/tema94.php


sexta-feira, 10 de maio de 2013

ALDEBARÃ - Alpha Tauri

 

 
 A Vida das Estrelas -Carl Sagan 4/4

 A Vida das Estrelas - Carl Sagan - 1/6 -10m

 Via Láctea - Cosmos - 10m


Aldebarã

 
Alpha Tauri (α Tau)
 Aldebarã ou Aldebaran


A Constelação de Taurus, por Johannes Hevelius – Aldebarã aparece junto ao olho esquerdo do touro
 
Alpha Tauri (α Tau) conhecida como Aldebarã ou Aldebaran é a estrela mais brilhante da constelação Taurus. É também designada pelos nomes de Cor Tauri; Parilicium ou ainda, pelos códigos HR 1457 e HD 29139. Na Grécia antiga era conhecida como "tocha" ou "facho".

Descrição e localização

Se imaginarmos a imagem sugerida para a constelação, a estrela ocupará sensivelmente a posição do olho esquerdo do Touro mítico. O seu nome provém da palavra árabe الدبران al-dabarān que significa "aquela que segue" – referência à forma como a estrela parece seguir o aglomerado estelar das Plêiades durante o seu movimento aparente ao longo do céu nocturno. Quase parece que Aldebarã pertence ao mais disperso dos enxames estelares (as Híades) que constitui, também, o aglomerado mais próximo da Terra. Contudo, a maior parte dos autores crê que, na verdade, está apenas localizada na mesma direcção da linha de visão entre a Terra e as Híades – sendo, portanto, uma estrela independente.

Aldebarã é uma das estrelas mais facilmente identificáveis no céu nocturno, tanto devido ao seu brilho como à sua localização em relação a uma das figuras estelares mais conhecidas do céu. Identificamo-la rapidamente se seguirmos a direcção das três estrelas centrais da constelação de Orion (designadas popularmente por “três Marias” ou “Três reis Magos”), da esquerda para a direita (no hemisfério norte) ou da direita para a esquerda, no hemisfério sul – Aldebarã é a primeira das estrelas mais brilhantes que encontramos no seguimento dessa linha. Pode ser vista em Portugal (zona média do hemisfério norte) de Outubro a Março.



Comparação do tamanho relativo de Aldebaran e do Sol
 
Aldebarã é uma estrela de tipo espectral K5 III (é uma gigante vermelha), o que significa que tem cor alaranjada; tem grandes dimensões, e saiu da sequência principal do Diagrama de Hertzsprung-Russell depois de ter gasto todo o hidrogénio que constituía o seu “combustível”. Tem uma companheira menor (uma estrela mais pálida, tipo M2 anã que orbita a várias centenas de UA). Actualmente, a sua energia provém apenas da fusão de hélio, da qual resultam cinzas de Carbono e Oxigénio

O corpo principal desta estrela expandiu-se para um diâmetro de aproximadamente 5,3 × 107 km, ou seja, cerca de 38 vezes maior que o Sol (outras fontes referem que é 50 vezes maior). As medições efectuadas pelo satélite Hipparcos localizam a estrela a 65,1 anos-luz da Terra, e permitem saber que a sua luminosidade é 150 vezes superior à do Sol, o que a torna a décima terceira estrela mais brilhante do céu (0,9 de magnitude). 

É ligeiramente variável, do tipo variável pulsante, apresentando uma variação de cerca de 0.2 de magnitude. Outras fontes [1] referem que se situa a 72 anos-luz da Terra e que é 360 vezes mais luminosa que o Sol (outras, ainda, referem apenas 100 vezes mais luminosa). Em 1997, uma equipa de astrónomos (incluindo Artie P. Hatzes e William D. Cochran) anunciou a descoberta de um corpo satélite que pode ser um grande planeta ou uma anã castanha que terá, no mínimo, 11 vezes a massa de Júpiter e que orbitaria a uma distância de 1.35 UA. 

A descoberta não foi, contudo, ainda confirmada por outros astrónomos, sendo referidas outras explicações para os dados apresentados.

 Aldebarã

Significados místicos e astrológicos

Em termos astrológicos, Aldebarã é considerada uma estrela propícia, portadora de honra e riqueza. Segundo Ptolomeu, é da natureza de Marte. O astrólogo e alquimista Cornelius Agrippa escreveu que "o talismã feito sob Aldebarã com a imagem de um homem voando, confere honra e riqueza.
É uma das quatro “estrelas reais” (a guardiã do leste), assim designadas pelos Persas, cerca de 3000 a.C.. Também como guardiã do leste corresponde, na tradição, ao arcanjo Miguel ("o que é como Deus"), o Comandante dos Exércitos Celestes. Indicou o equinócio de outono no hemisfério norte em uma fase inicial da história a que se referem escrituras védicas.

Para os cabalistas é associada à letra inicial do alfabeto hebraico, Aleph, e portanto à primeira carta do Tarô, O Mago. Segundo a mitologia própria da Stregheria, ou bruxaria tradicional italiana, Aldebarã é um anjo caído que, durante o equinócio da Primavera, marca a posição de Guardião da porta oriental do céu.


CONSTELAÇÃO DO TOURO 

- Aldebaran






Taurus

Nome em português: Touro
Genitivo: Tauri
Abreviatura: Tau
Área em graus quadrados: 797 (17/88)
Origem: A . Desenho da constelação


Descrição da constelação: Por estar bem próxima ao Orion a constelação do Touro é de fácil localização. A estrela avermelhada, Aldebaran (alfa) e a forma característica da "cabeça" não deixam dúvida. O aglomerado das Plêiades, visível mesmo quando a transparência não é a ideal, é o objeto mais interessante em Touro.
Mapa :

Estrelas mais importantes:
Estrela Nome da estrela Magnitude aparente
a (alfa) ALdebaran 0,8
b (beta) El Nath 1,7
e (epsilon) Ain 3,5
h (eta) Alcyone 2,9
l (lambda) Hyadum Primus 3,5
d (delta) Hyadum II 3,0
16 Kelaine 5,4
17 Electra 3,7
19 Taygete 4,3
20 Maia 3,9
21 Asterope 5,7
23 Merope 4,2
27 Atlas 3,6
28 Pleione 5,1

Objetos interessantes:
Nebulosa do caranguejo (M1, NGC 1952)
Plêiades (M 45, NGC 1432)

Híades





 

ALDEBARÃ
Aldebaran, ou Alfa Tauri, vem de Al Dabaran, o seguidor (no caso, o seguidor das Pleiades, ja que nasce logo depois delas). O nome, agora monopolizado pela estrela, originalmente foi dado ao inteiro grupo das Hiades, e Aldebaran era chamada de "Na'ir al Dabaran", a mais brilhante das seguidoras.

Seu nome apareceu no Ocidente pela primeira vez em 1483, nas Tabuas Alfonsinas.
Aldebaran era uma das estrelas reais, ou guardas do céu, na antiga Pérsia. Já
recebeu dezenas de nomes em diferentes culturas.

A imagem atachada (norte para baixo) mostra o triangulo das Hiades (que
representa a cabeca do Touro), com a grande estrela laranja, Aldebaran (que
representa o olho do Touro). Assim, Aldebaran tambem era referida como Óculus Tauri e Bull's Eye, o olho-de-boi.
Aldebaran e uma estrela gigante vermelha, 
portanto está em processo de extinção.

Seu diâmetro é 36 vezes maior que o Sol, sua magnitude aparente é 0,86, fica a  68 anos luz de distância, sua classe espectral é K5, com temperatura superficial de 3000 Kelvin, e seu brilho total eé100 vezes superior ao do Sol.

Aldebaran (Alpha Tauri). Aldebaran is by far the brightest, and therefore the Alpha , star of the constellation Taurus . Aldebaran é de longe o mais brilhante, e, portanto, a Alpha , estrela da constelação de Touro . O nome antigo, do árabe, significa "o seguidor", como a estrela parece seguir o Pleiades ou Sete Irmãs estrela cluster , através do céu. 



. Aldebaran, 67 anos-luz de distância, está posicionado em frente ao alastrando Hyades aglomerado de estrelas (na mitologia, meia-irmãs das Plêiades) que fazem a cabeça da Taurus , o Touro, mas não é uma parte dela, o cluster (em 150 anos-luz) duas vezes mais longe. No entanto, faz um guia muito bem a ele. In most renderings of the constellation , Aldebaran makes the celestial Bull's eye. Na maioria das representações da constelação , Como parte de uma constelação do zodíaco ,

Aldebaran está perto de Sun o caminho, o Sol passa para o norte de que cerca de 01 de junho, a estrela também regularmente coberta, ou ocultado, pela lua . Esta classe K (K5) estrela gigante , de primeira magnitude (0,85) e 14 brilhantes no céu, é uma estrela variável irregular nível baixo, que oscila erraticamente e imperceptível ao olho por cerca de dois décimos de magnitude. de temperatura da superfície do Aldebaran de 4.010 graus Kelvin (em comparação com o dom 's 5.780 graus de temperatura)

Aldebaran, "O Olho da Iluminação"


Aldebaran, a estrela mais brilhante na constelação de Touro, ergue-se no outono ao pôr do sol, e é a décima terceira estrela mais brilhante no céu. Seu nome vem do árabe Al Dabaran, o seguidor, pois Aldebaran parece seguir as Plêiades através da céu noturno.

Como o Olho do Touro, Aldebaran é chamado o Olho da Revelação. É referido por astrônomos e cosmólogos como o Oriental Royal Star , um dos quatro Real Stars consideradas as sentinelas vigiando outras estrelas. . É também conhecido como Buda, a estrela, a estrela de Iluminação, e Olho de Deus. 


Essa estrela magnífica tem sido usada durante séculos na navegação, e é conhecido por muitas civilizações para ser conectado com os espíritos da chuva e da fertilidade da terra. Aproximadamente 5.000 anos atrás, o surgimento de Aldebaran marcou o equinócio da primavera ( 1 ) e marcou o início do novo ano babilônico.

Taurus is often associated with royalty and divine power. Touro é freqüentemente associada com a realeza e do poder divino. Ao longo dos séculos Aldebaran foi espiritualmente reconhecida por seu alinhamento com a divindade. "... 


... Há uma relação simbólica entre Aldebaran, o" olho "na cabeça do touro, o terceiro, à luz dos olhos ou na cabeça, e os diamantes. A consciência do Buda foi chamado de" diamante olho. "( 2 )

Os hindus que se refere o Aldebaran e Touro como Rohini (a Red Deer), o nome do rio no Nepal, onde o Buda nasceu na época da lua cheia de Maio , por volta de 563 aC. Outro nome hindu para Aldebaran é Sataves, o que significa o "líder das estrelas ocidentais."

. Pale laranja-avermelhado em cor, Aldebaran tem um companheiro estrela anã vermelha que compartilha seu movimento através do espaço. Localizado um pouco ao sul da eclíptica, no caminho da Lua da Terra nossa, Aldebaran tem uma magnitude de 1.2 e é uma das primeira magnitude poucas estrelas a lua pode ocultismo . Cerca de 40 vezes o tamanho do nosso Sol, Aldebaran é de 68 anos-luz a Terra, e é cerca de 3 vezes o brilho de Polaris, a nossa atual Estrela do Norte.


Além da estrela Aldebaran, existem duas outras estrelas e famosos clusters muito bonita, na constelação de Touro: Para localizar ou Aldebaran de Touro, siga a linha das três estrelas que compõem o cinturão de Órion, que apontam diretamente para o oeste em direção a Aldebaran. Olhe para cima durante o mês de inverno e outono, pouco depois do sol, e você verá o Cinturão de Órion e Aldebaran crescente no leste, viajando em direção noroeste.
No exato única oposição de duas grandes estrelas; Aldebaran fica a 9 graus do signo de Gêmeos, com Antares, a 9 graus do signo de Sagitário.

Aldebaran é dito ser um portal para os mistérios da mente e quando equilibrada com a estrela Antares fixo, um portal para os mistérios do coração, isso cria um eixo stargate poderosa que é iluminado bi-annally quando o Sol passa por Aldebaran às primeiro de junho e, em seguida, a Antares cerca de seis meses depois.

. Recentemente, Plutão passou a constelação de Escorpião e conjunção Antares, também conhecido pelas suas qualidades de transformação. Plutão Escorpião visitas apenas uma vez a cada 248 anos. . Durante a sua varrer esta parte do zodíaco, é a órbita de Plutão traz mais perto do Sol do que Neptuno durante aproximadamente 20 anos.

Plutão é uma força dinâmica de criação e destruição. o primeiro raio planeta de força de vontade e propósito do nosso sistema solar contribui para a destruição dos desejos inferiores, para que mais qualidades altamente evoluído pode ser expresso pelo ser humano. Com a destruição dos antigos formulários ~ sejam eles físicos, astral ou mental ~ Plutão literalmente muda sua estrutura atômica. Plutão faz grandes mudanças e as forças da transcendência de desejos pessoais em uma orientação mais universal. . Plutão é o planeta da morte e do renascimento.


Ele personifica a destruição das coisas cujo tempo chegou ao fim, e à regeneração do que é novo. É como se tornando decadente folhas de outono nutrientes para a primavera, a lagarta se transformar em uma borboleta. It is the transformer that stimulates and catalyzes the Will . É o transformador que estimula e catalisa a Will .

For more about Pluto and the quality of Transformation, click here . Para mais informações sobre Plutão e da qualidade de Transformação, clique aqui .

Este evento cósmico rara de Plutão ter passado por Antares é significativo, como também era diretamente oposta à Aldebaran, Buda, a estrela da revelação e iluminação. : Isso trouxe uma oportunidade para a humanidade como um todo a evoluir as energias de conflito, raiva, orgulho e vingança, como tivemos a oportunidade de convidar as qualidades da revelação e iluminação para trabalhar com as energias de Plutão em Antares para trazer a transformação e evolução :

 

No mito estelar, Aldebaran é Vision Suporte para a missão na Terra starseed, definindo o que emissários de luz pode fazer melhor servir à humanidade através da transição evolutiva.

Em termos de baixo para a Terra, Aldebaran tem a visão de líderes mundiais e os servidores do mundo, o planejamento administrativo inspiradora dos assuntos do mundo, especificamente para a logística física e uma infra-estrutura global destinado a apoiar a humanidade através de desenvolvimento evolutivo e mudanças globais. . alinhamentos proeminentes com a Aldebaran / eixo Antares pode expressar na arena política e global.

As visões que sintonizam muitas pessoas a respeito centros de vida alternativos, os centros educativos, a preparação de programas de emergência, etc, são parte da inspiração da estrela emanações isso. Inspira negócio que suporta a família. Aldebaran nos inspira a tomar as medidas físicas necessárias para manifestar nossas visões.

. No signo de Touro, quando o desejo se transforma em aspiração , a escuridão dá lugar à luz e iluminação . O olho do touro, o terceiro olho espiritual ou o "único olho" do Novo Testamento, é aberto.. "Se os teus olhos forem simples, todo o teu corpo será cheio de luz", disse o Cristo (Mateus 6:22).


Este único olho toma o lugar dos dois olhos do ser pessoal. ( 3 ) Como a atenção da humanidade torna-se centrada na realização espiritual, que trilhar o Caminho do Apocalipse .

A vida é cheia de revelações. O processo evolutivo completo é essencialmente nada mais que uma revelação crescente.
. Os dois conceitos Evolução e

Enquanto evoluímos, percebemos mais do que jamais sabia que era inexistente ou imperceptível, mas estamos apenas percebendo o que sempre esteve lá. O Caminho do Apocalipse é através da descoberta e das devoluções de nossas próprias limitações. ( 4 )

Revelação, tal como definido pelo dicionário da Escritura e do mito, é uma comunicação simbólica "da natureza superior para o inferior, transmitindo verdades do universo invisível e da alma. Como a revelação não faz e não pode surgir da sua natureza inferior, é auto-evidente que a mente inferior ou objetivo do homem não compõem a revelação, mas é apenas o receptivo de navios em que a mensagem divina é derramado. "

A revelação é relacionado a Deus Imanente, para Deus em forma, a Deus no coração humano, e que escondido Suprema Realidade e motivar toda a existência velada ~ sempre consciente de si mesma. Apocalipse é um avanço da penetração. Primeiro na Mente, em seguida, no coração e, finalmente, para o propósito da Divindade. ( 5 )

. Enquanto a estrela de iluminação, Aldebaran irradia a maneira usando a potência aplicada de transformação. . Em busca da iluminação, podemos cultivar a capacidade de usar a mente como um refletor de alma leve. ( 6 ) Uma maior compreensão sobre o processo de revelação pode ajudar a compreender a qualidade ea importância do Aldebaran.

Uma forma que recebemos a revelação é através do contato com a alma . . Quanto mais consciente que nós desejamos, a procura e entraremos em contato, o mais perto que estamos a receber o necessário próxima revelação Como percebemos claramente a revelação depende de nossa capacidade de acalmar a mente e ouvir a voz interior.

Um dos aspectos mais difíceis do nosso serviço é compreender corretamente a precipitar a verdade da informação, ou a revelação que está sendo impresso. Precisamos de tempo para absorver a revelação e incorporá-la em um tempo presente forma útil.


Como alguém se torna um exemplo vivo desse entendimento divino e entender melhor o significado da estrela Aldebarã? . Uma sugestão é meditar sobre o triângulo criado pelo Plêiades , a Ursa Maior , e nosso sistema solar .

Imagine a energia segue o caminho para chegar ao nosso planeta. See the energy of the Will as a brilliant golden light emanating from the constellation the Great Bear. Veja a energia da Vontade como uma luz dourada brilhante que emanava da constelação da Ursa Maior.
Visualize essa luz que flui para uma das sete estrelas das Plêiades, observar as estrelas é naturalmente magnetizada na direção. 


Conheça a energia está sendo lentamente desceu em vibração, uma vez que atinge essa estrela. Watch it leave the Pleiades and enter into our solar system. Assista deixar as Plêiades e entra em nosso sistema solar.
Aldebaran, a estrela de iluminação, concentrando-se como uma lente a força da luz, Fohat , a Inteligência Ativa, a Terra do Pólo Norte.


Então veja esta força de ser absorvido pela Alma da Humanidade. . Visualize um fio de ouro da luz que entra no topo de sua cabeça, e aberto a receber revelações e insights sobre seus efeitos no divino plano .

Quando a energia da força da luz é liberada para as nações, raças e indivíduos que produz dois efeitos: o aumento da auto-vontade, demonstrando como decotes, desejos distintos, metas ou idéias de uma, nação-estado, família ou indivíduo, sem levar em conta a necessidade de um todo. T O segundo efeito estimula a Vontade de Servir o Plano, o todo, e produz a unidade e harmonia, benéfica para todo o processo de evolução.

Burnham's Celestial Handbook,

ALDEBARAN – ESTRELA DO LESTE – 

“O OLHO DO TOURO”

Esta estrela possui a cor vermelha alaranjada. Representa o olho esquerdo da constelação de Touro, também chamada do Olho da Revelação.

Dabaran do Al, seu nome árabe quer dizer “Seguidor de Al” porque parece seguir as Plêiades. Considerada a estrela de Buda, a estrela da iluminação.

Há mais de 5000 anos marcava o inicio do Ano Novo Babilônico.

Para os árabes era a líder das estrelas. Touro é associado ao poder divino, o Grande Construtor, o Grande Arquiteto.

Aldebaran é 40 vezes maior que o nosso Sol. Estrela real oriental. 


 
A Constelação de Touro
Fernando Costa (Monitor OAFR)
03/02/09


Introdução
A constelação de Touro é uma das mais facilmente identificáveis no céu. Muitos já devem ter visto um conjunto de estrelas muito brilhantes designado por 'sete irmãs'. Pois elas se localizam exatamente na constelação do Touro, que ainda traz outros objetos muito interessantes, como a estrela Aldebarã, ou olho de touro, as Híades e a famosa nebulosa do Caranguejo. Estamos na melhor época do ano para observar esta constelação, o verão, pois é quando ela mais se destaca no céu, nascendo a leste por volta de 18 horas e estando visível praticamente a noite toda.
Mitologia
         Segundo a mitologia grega, há muito tempo atrás, havia no reino de Tiro, um rei, Agenor, cuja filha era muito bela. Seu nome era Europa, e Zeus se apaixonou perdidamente por sua beleza. Queria possuí-la a qualquer preço. Movido por essa determinação, Zeus decidiu utilizar-se de seu estratagema principal, ou seja, o de se metamorfosear de algum ser ou coisa. Por alguma razão, Zeus jamais aparecia diante das suas eleitas na sua forma pessoal, preferindo assumir sempre outra aparência qualquer. Assim, depois de muito pensar, decidiu transformar-se num grande touro, branco como a neve. Em uma das praias de Tiro onde um grupo de moças se divertia, entre elas, Europa, a calma das jovens foi abalada pela aparição do touro branco, assustando o grupo. De todas as moças a única que não foge é Europa, que se aproxima do touro e acaricia o pêlo alvo do animal e o enfeita com flores. Quando as moças ganham confiança e se aproximam, o touro se levanta e foge em direção ao mar, a galope sobre as ondas, com Europa no dorso.
Pintura retratando o rapto de Europa pelo Touro
         Europa pede socorro às companheiras, mas o touro, correndo dia e noite sem parar, nadou até uma praia em Creta, onde se abaixou para que a jovem pudesse descer. Aí Zeus retoma a sua forma divina e une-se a Europa que, com o tempo, dá a ele dois filhos, entre eles Minos, futuro rei de Creta e pai do Minotauro. O Touro brilha até hoje no céu como uma constelação, para recordar essa união.

Aldebarã
         A estrela Aldebarã (ou alfa Tauri) é a estrela mais brilhante da constelação de touro. É conhecida popularmente como o olho do touro, pois sua localização na imagem sugerida para a constelação ocupa sensivelmente a posição do olho esquerdo do Touro mítico.
       O seu nome provém da palavra árabe al-dabarān que significa "aquela que segue" – referência à forma como a estrela parece seguir o aglomerado das Plêiades durante o seu movimento aparente ao longo do céu. Aldebarã é uma das estrelas mais facilmente identificáveis no céu noturno, tanto devido ao seu brilho como à sua localização. Identificamo-la rapidamente se seguirmos a direção das três estrelas centrais da constelação de Orion (designadas popularmente por “três Marias”), da direita para a esquerda, no hemisfério sul – Aldebarã é a primeira das estrelas mais brilhantes que encontramos no seguimento dessa linha. É uma estrela de tipo espectral K5 III (é uma gigante vermelha-laranja), o que significa que tem cor alaranjada; tem grandes dimensões, e saiu da seqüência principal do Diagrama HR depois de ter gasto todo o hidrogênio que constituía o seu “combustível”. Atualmente, a sua energia provém apenas da fusão de hélio da qual resultam cinzas de carbono e oxigênio. O corpo principal desta estrela expandiu-se para um diâmetro de aproximadamente cerca de 40 vezes maior que o Sol. Localiza-se a 65 anos-luz da Terra, e sua luminosidade é 150 vezes superior à do Sol, o que a torna a décima terceira estrela mais brilhante do céu (0,9 de magnitude).

Plêiades
        O aglomerado estelar aberto das Plêiades é o grupo de estrelas mais brilhante em todo o céu. As Plêiades também são conhecidas por vários outros nomes tais como "Sete Irmãs", “Sete-estrelo” em algumas passagens bíblicas, como M 45 pela classificação do catálogo Messier, e como "Subaru" no Japão.
       O nome Plêiades deriva do grego plein, que significava a abertura e o fechamento da estação da navegação entre os gregos. Na mitologia grega, as Plêiades são as sete irmãs, filhas de Pleione e Atlas, perseguidas por Órion que estava encantado com a beleza das moças, e que para escapar da perseguição do caçador, recorreram aos deuses, que as transformaram em sete estrelas. Seus nomes eram: Maia, Electra, Taígeta, Astérope, Mérope, Alcíone e Celeno.
      Um modo fácil de localizar as plêiades no céu é tomando a reta formada pelas estrelas Betegeuse (na constelação de Orion) e Aldebarã, ambas fáceis de ser identificdas por ter cor avermelhada. Seguindo a reta chegaremos ao aglomerado das Plêiades, bem no pescoço do touro.
        As Plêiades, como é típico dos enxames abertos, constituem um grupo de estrelas que se formaram a partir de uma mesma massa inicial de gás e poeira. Trata-se de um enxame muito jovem: a sua idade é estimada em 100 milhões de anos, pelo que terão nascido numa altura em que a Terra era dominada pelos dinossauros. Em fotografias de longa exposição ainda é possível observar o que resta desse gás inicial. O enxame compreende pelo menos 500 estrelas, predominantemente de cor branco-azuladas e muito quentes, e situa-se a 380 anos-luz. Estima-se que durará cerca de 300 milhões de anos para que as estrelas deste aglomerado se dispersem.

Híades
        Nas proximidades das Plêiades, é possível observar outro aglomerado aberto, ainda que menos espetacular: as Híades. Na mitologia grega, as Híades eram filhas de Atlas e Etera, e, portanto irmãs das Plêiades pelo lado paterno. Os antigos acreditavam que o nascer e o pôr helíaco das Híades estavam associados às chuvas. A palavra Híades significa literalmente água ou chuva. As Híades têm um formato em "V" simbolizando a cara do Touro, com a estrela Aldebarã representando um olho.
        Aldebarã, na realidade, não pertence ao aglomerado das Híades, mas devido ao efeito de superposição, é impossível não associá-los, pois as suas estrelas distribuem-se, aparentemente, em torno dela. Mas isso não passa de um efeito de perspectiva - enquanto Aldebarã se situa a 60 anos-luz da Terra, as Híades encontram-se a 150 anos-luz. Ainda assim, as Híades constituem o enxame aberto mais próximo de nós. A rotação aparente da esfera celeste dá-nos a sensação de que Aldebarã e as Híades seguem as Plêiades. Por essa razão, o nome árabe daquela estrela, al-dabarān, significa “aquela que segue”.

Nebulosa do Caranguejo
        A Nebulosa do Caranguejo (catalogado como M1, NGC 1952 ou ainda por Taurus A) foi observada pela primeira vez em 1731, e é o remanescente de uma supernova (resultado da morte de uma estrela massiva, que colapsou e explodiu liberando uma enorme quantidade de energia) que foi registrada, como uma estrela visível à luz do dia, por astrônomos chineses em 1054. Esta super estrela era o 3º corpo mais brilhante no céu (contando com o Sol e a Lua) e pôde ser observada durante o dia por mais de dois meses apesar de se encontrar a cerca de 6300 anos luz de distância. A Nebulosa do Caranguejo se tornou o primeiro objeto astronômico reconhecido como sendo ligado a uma explosão de supernova.
       Sua magnitude aparente é de 8,4, não podendo ser vista a olho nu. No entanto, não é difícil sabermos sua localização, visto que está bem próxima de um dos chifres do touro, conforme mostra a figura abaixo.
       No interior desta nebulosa, existe um pulsar (uma fonte de rádio) e que também pode ser chamada de Estrela de Nêutrons, que gira rapidamente em torno de seu eixo a uma velocidade de 30 vezes por segundo, diminuindo gradativamente esta velocidade em razão da interação magnética com a nebulosa. A energia liberada à medida que o pulsar desacelera é enorme e cria uma região incomumente dinâmica no centro da Nebulosa do Caranguejo. Enquanto a maior parte dos objetos astronômicos evoluem tão lentamente que mudanças somente são visíveis em escalas de tempo de muitos anos, as partes internas do Caranguejo mostram mudanças em escalas de tempo de apenas alguns dias.
 Li-Sol-Sou-30
 Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 http://radeiris.blogspot.com/2010/10/constelacao-do-touro.html
Pesquisado por Dharma dhannyaEL

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ALTAIR - Alpha da Constelação da Águia


 Constelação Órion e Scorpios - 22m.
Dr. Rodrigo Silva-
 
 
Altair

Estrela próxima do Sol, de cor branca e a mais brilhante da constelação de Aquila ou Águia. Por isso também pode ser denominada por Alpha Aquila.
 
  Altair é uma estrela dupla visual, sendo a estrela companheira francamente menos brilhante, tendo uma magnitude de 10. 
 
 Altair está situada na região central da ave imaginada e por isso é por vezes chamada coração da águia. Esta estrela faz parte ainda de um segundo desenho imaginado, que. não sendo uma constelação oficial, é ainda assim bastante conhecido: o Triângulo de verão, onde as outras duas estrelas do triângulo são Vega e Deneb, respetivamente as estrelas Alpha de Lyra (Lira) e de Cygnus (Cisne). Magnitude aparente: 0,77; magnitude absoluta: 2,3; classe espetral: A7 Vn; distância: 5,0 parsec ou 16,3 anos-luz.