terça-feira, 3 de maio de 2011

PODEM EXISTIR 05 PARTÍCULAS DIVINAS





O grande objetivo do Large Hadron Collider, o LHC, é encontrar uma única partícula, chamada de bóson Higgs – também conhecida como a partícula divina. Mas novas evidências sugerem que podem haver não apenas uma, mas cinco partículas divinas.

Você pode até se perguntar “mas no que isso muda a minha vida”? 

Se existirem cinco partículas como a bóson Higgs, as leis da física serão mudadas.

Primeiro é importante esclarecer que a partícula divina não tem nada a ver com Deus. O apelido vem da importância que ela tem para a física que conhecemos – é essa partícula sub-atômica que explica porque todas as outras partículas têm massa (em termos gerais). 

Por décadas cientistas tentam detectar “a bichinha”, mas até agora ninguém teve sucesso.

A idéia de que pode existir mais de uma partícula divina vem de um experimento feito em outro acelerador de partículas, o Tevatron, localizado nos Estados Unidos (mais precisamente, em Illinois). O experimento, batizado de DZero, forçava colisões de prótons e antiprótons no Tevatron.

As colisões produziram mais pares de partículas de matéria do que de anti-matéria – essa “assimetria” não pode ser explicada pelo modelo de física atual, mas pode existir se houverem múltiplas partículas de bóson Higgs.

Elas teriam aproximadamente a mesma massa, mas cargas elétricas diferentes. 

O modelo físico atual pode explicar o que conhecemos como quatro forças fundamentais, a gravidade e a matéria (não a matéria escura, que, estima-se, forma 25% do universo), então muitos físicos já o consideram defasado. 

Um novo modelo, 
que englobasse novas partículas divinas,
talvez pudesse explicar 
nosso universo com mais exatidão. 

.
Luciana Galastri é jornalista. 
Viciada em livros, lê desde publicações sobre física 
a romances de menininha do estilo "Crepúsculo". 
Toca piano desde os oito anos de idade 
e seu estilo de música preferido é o metal.
 Fonte:
 
http://hypescience.com/podem-existir-5-particulas-divinas/
Sejam felizes todos os seres. Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.

ENTRELAÇAMENTO QUÂNTICO A OLHO NÚ




Um experimento realizado por físicos da Universidade de Genebra, Suíça, proporcionou a seres humanos enxergar o fenômeno quântico do entrelaçamento a olho nu.

Eles usaram pessoas como detectores de fótons.

E o que é entrelaçamento?

É um fenômeno quântico que liga duas partículas em uma distância tal que quaisquer atividades que aconteçam com uma delas imediatamente mudam as prioridades da outra – mesmo que a distância entre elas seja o universo inteiro. 

O cientista Albert Einstein chamava este fenômeno de “ação assustadora à distância”, e com assustadora ele queria dizer que tal evento era de dar medo! E, realmente, é bem estranho.

O pesquisador Nicolas Gisin notou que cientistas Italianos já haviam tentado realizar um experimento interessante de entrelaçamento de fótons. Ao invés de ligar apenas alguns, como geralmente acontece, eles entrelaçaram um par de fótons e depois ampliaram um deles para criar uma chuva de fótons contendo milhares de partículas, todas ligadas àquele fóton do par original. 

Como resultado, eles tinham um fóton microscópico e uma chuva macroscópica de fótons, todos ligados em nível quântico.

Então ele pensou que o olho humano não enxerga um único fóton, mas poderia enxergar milhares. Ele tentou reproduzir o experimento dos italianos, com a diferença de que, ao invés de um detector na frente dos fótons macroscópicos, ele e seus colegas ficaram frente ao fenômeno, assistindo ao que iria acontecer. 

O feixe de partículas produzido pelo amplificador apareceria em uma das duas posições no quarto escuro, dependendo do estado de polarização do fóton. Quando os presentes testaram usaram detectores de fótons, os resultados foram positivos, toda vez.

A história pode parecer com um bando de cientistas em um quarto escuro olhando luzinhas piscando, mas este acontecimento poderia a primeira vez que um entrelaçamento quântico foi observado a olho nu. 

E foi quase. Os pesquisadores suíços descobriram que, na verdade, o que eles assistiram não era necessariamente um entrelaçamento macro/micro, mesmo quando o teste deu positivo.

Isto acontece por causa da imperfeição destes detectores (até os humanos) e uma falha (loopholes) no chamado teste dos experimentos de Bell, usado para medir os entrelaçamentos, o que traria ao estudo certo grau de incerteza

O que eles realmente sabem é que, quando a experiência começou, eles tinham dois fótons entrelaçados. Mesmo que possam ter ocorrido falhas durante o processo de ampliação, eles ainda assim puderam “ver” os efeitos do entrelaçamento. Os italianos, do primeiro experimento, agora vão tentar verificar o entrelaçamento micro/macro usando lasers.

Infelizmente, os humanos não podem ser usados como detectores deste experimento, porque os raios de luz seriam a última coisa que eles veriam.

Fonte:
http://hypescience.com/entrelacamento-quantico-visto-a-olho-nu/
em 2.05.2011
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quinta-feira, 28 de abril de 2011

VOLTA AOS PRIMÓRDIOS DO UNIVERSO

Estrelas responsáveis por produzir elementos há 12 bilhões de anos tinham rotação rápida, indica estudo com participação brasileira publicado na Naturefoto: Athena Stacy/Univ. Texas)
Especiais

Volta aos primórdios do Universo

28/04/2011
Por Maria Guimarães
– No início da formação do Universo, estrelas de grande massa (pelo menos dez vezes a massa do Sol) e vida curta eram as principais fábricas de elementos químicos que entravam na composição de novas estrelas.

Além de grandes, esses corpos celestes também giravam depressa, propõe um estudo liderado pela astrônoma brasileira Cristina Chiappini, do Instituto Leibnitz para Astronomia de Potsdam, na Alemanha, publicado na edição desta sexta-feira (28/4) da revista Nature.

“A presença de alguns elementos em estrelas antigas só pode ser explicada se as estrelas massivas da época tivessem rotação rápida”, disse Cristina.

A ideia brotou do trabalho de Beatriz Barbuy, professora titular do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP), que em 2009 publicou um artigo no qual analisou estrelas muito velhas – por volta de 12 bilhões de anos – no centro da Via Láctea.

Barbuy coordena o Projeto Temático
por espectroscopia e imageamento", apoiado pela FAPESP.

A pesquisadora examinou imagens captadas pelo Very Large Telescope (VLT), do Observatório Europeu do Sul (ESO), que registram os espectros de elementos que compõem a atmosfera dos corpos celestes. Notou uma abundância excessiva de bário e lantânio, elementos pesados que precisam de um processo lento para se formarem.

Só que essas estrelas nasceram no início da formação do Universo, quando ainda não tinha passado tempo suficiente para que esses elementos se formassem da forma tradicionalmente aceita. “Mas ninguém percebeu essa dica no meu trabalho, até que a Cristina o leu com atenção”, disse Barbuy.

Chiappini, que fez o doutorado no IAG com Bolsa da FAPESP, leu e logo percebeu a ligação com o trabalho do grupo do Observatório de Genebra, a que está associada, com modelos de alta rotação de estrelas.

A rotação poderia explicar a presença desses metais porque funciona como uma batedeira. A rotação da estrela mistura as camadas nas quais o ferro se formou com outras ricas em nêutrons, que são adicionadas ao ferro, dando origem a elementos mais pesados.

Chiappini então entrou em contato com Barbuy e pediu que verificasse por meio dos espectros a quantidade de outros metais, como ítrio e estrôncio, nessas estrelas antigas.

A professora do IAG voltou às imagens e o que viu se encaixou exatamente no modelo de Chiappini: só estrelas de grande massa em rotação vigorosa poderiam gerar aqueles elementos nas quantidades necessárias para compor as anciãs ainda vivas hoje.
Mais tempo de observação
Não é a única explicação possível, mas é a mais plausível. A conclusão é ainda mais forte porque dois pesquisadores do grupo de Genebra, proponentes de outro modelo para explicar a evolução química da galáxia, também assinam o artigo na Nature.
“O modelo deles explica a evolução de algumas estrelas nesse aglomerado, mas o nosso explica todas”, disse Chiappini. Para Barbuy, o trabalho quebra um paradigma aceito pela maior parte dos pesquisadores na área.
“Há 30 anos, um autor falou que as estrelas velhas são compostas por elementos formados por um processo rápido, e mostramos que não é assim”, afirmou.

É um grande passo, mas as duas pesquisadoras brasileiras veem a publicação do artigo como um início de algo maior. Com a repercussão que o trabalho deve ter, elas esperam conseguir mais tempo de observação no VLT e no Hubble, telescópios disputados por pesquisadores do mundo todo e cujo uso é determinado por mérito.

“Precisamos melhorar os modelos. Mas incluir outros metais é um processo muito lento”, disse Chiappini.

Não é para menos. Os elementos que as estrelas criam – e lançam no gás do Universo quando morrem – não só formam outras estrelas como também o Sol, a Terra e os corpos de seus habitantes. Não é uma busca modesta.

O artigo Imprints of fast-rotating massive stars
in the Galactic Bulge (doi:10.1038/nature10000),
de Cristina Chiappini e outros, 
pode ser lido por assinantes da Nature em 
Fonte:
AgênciaFAPESP


domingo, 24 de abril de 2011

CONSTELAÇÃO DA BALEIA

 A galáxia activa NGC 1068

2011-04-22

Crédito: Raios-X: NASA/CXC/MIT/UCSB/P.Ogle et al.; Óptico: NASA/STScI/A.Capetti et al.
Telescópio: Raios-X: Chandra X-Ray Observatory (NASA); Óptico: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Raios-X: Advanced CCD Imaging Spectrometer (ACIS) & High Energy Transmission Grating Spectrometer (HETGS); Óptico: Wide Field Planetary Camera 2 (WFPC 2).
 
Esta imagem da galáxia activa NGC 1068 (M 77) é uma composição de imagens de raios-X (a azul e verde) e do óptico (a vermelho). Regiões de formação de estrelas são observadas nos braços espirais mais centrais da galáxia, tanto em raios-X como no óptico. 
 
No centro desta galáxia reside um buraco negro de massa elevadíssima. Gás da vizinhança do buraco negro é lançado para o espaço num vento de alta velocidade, formando uma nuvem alongada, bem visível em raios-X. Esse gás vem, não só dum tórus de gás frio e poeira que rodeia o buraco negro, mas também do disco, mais interior, de gás quente formado pela matéria que cai em espiral para dentro do buraco negro. 
 
As observações indicam que estamos a observar o tórus de gás de perfil e vendo efeitos indirectos do buraco negro. NGC 1068 encontra-se a cerca de 50 milhões de anos-luz, na direcção da constelação da Baleia.
 
 
 Fonte:
NUCLIO-
Portal do Astrónomo - Pt
http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=3127

sábado, 23 de abril de 2011

La risurrezione di Cristo - Catechismo della Chiesa Cattolica

No palco do mundo A Verdade realiza-se

e clama por mais luzeiros,

ao grande espetáculo em eterna temporada.

Feliz Páscoa para todos os habitantes da Terra!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

ESTRELAS SOLTAM FOGOS DE ARTIFÍCIO CELESTE AO MORRER



Estrelas liberam fogos de artifícios celestes ao morrer

ESO - 14/04/2011
Estrelas liberam fogos de artifícios celestes ao morrer
Algumas das estrelas que se formam em regiões como a NGC 3582 são muito mais pesadas do que o Sol.[Imagem: ESO/Digitized Sky Survey 2/Joe DePasquale]
Morte estelar
Esta imagem da nebulosa NGC 3582 mostra arcos de gás gigantes muito parecidos a proeminências solares.

Acredita-se que estes arcos tenham sido ejetados por estrelas moribundas, formando-se nesta maternidade estelar ao mesmo tempo que estrelas jovens.
Algumas das estrelas que se formam em regiões como a NGC 3582 são muito mais pesadas do que o Sol. Estas estrelas enormes emitem energia a taxas prodigiosas e têm vidas muito curtas, terminando em explosões de supernovas.

O material ejetado durante estes eventos dramáticos cria bolhas no gás e poeira circundantes. Esta é a origem provável dos arcos observados nesta fotografia.
As estrelas jovens muito energéticas emitem radiação ultravioleta intensa, que faz brilhar o gás da nebulosa, produzindo o espetáculo flamejante observado na imagem.

Navio de Jasão
A NGC 3582 faz parte de uma enorme região de formação estelar da Via Láctea, chamada RCW 57. Situa-se próximo do plano central da Via Láctea na constelação austral de Carina (a quilha de Argo, o navio de Jasão).
John Herschel, que deu nome ao Telescópio Herschel, foi o primeiro a observar esta complexa região de gás brilhante e nuvens de poeira escura em 1834, durante a sua estadia na África do Sul.

Esta imagem foi obtida através de diversos filtros. Os dados obtidos pelo telescópio do ESO através de um filtro vermelho são mostrados em verde e vermelho, e os obtidos através de um filtro que isola o brilho vermelho característico do hidrogênio também se encontram a vermelho. Dados adicionais do Digitized Sky Survey estão em azul.

 Fonte:
INOVAÇÃO Tecnológica
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=estrelas-liberam-fogos-artificios-celestes-morrer&id=020175110414


ÁTOMO NO ESPELHO PERCORRE DOIS CAMINHOS



Átomo no espelho percorre dois caminhos simultaneamente

O átomo e sua imagem quântica no espelho
Experimento demonstra que o átomo na frente do espelho segue simultaneamente duas trajetórias no espaço - uma superposição de caminhos.[Imagem: Tuwien]
A imagem quântica no espelho
Ao se olhar em um espelho, você não terá dificuldade em distinguir entre o que é você mesmo e o que é sua imagem.
E a relação entre você e a imagem é unívoca: mexa-se e a imagem se mexerá; pare e a imagem parará. O inverso nunca acontecerá, ou seja, a imagem jamais afetará o seu próprio movimento.
Mas isto é no muitas vezes entediante mundo clássico - no mundo quântico, as coisas podem ser muito mais surpreendentes.

O simples fato de uma partícula "olhar no espelho" pode ser o suficiente para criar uma crise de identidade e tornar quase impossível a identificação positiva de quem é o sujeito e quem é o reflexo.

Em um feito impressionante, um grupo de físicos alemães e austríacos conseguiu realizar em laboratório o que até hoje era apenas um experimento mental, idealizado por Albert Einstein, e que mostra o quanto a imagem quântica no espelho pode afetar a partícula que se observa.

Seguindo por dois caminhos ao mesmo tempo
Quando um átomo emite luz (ou seja, um fóton) em uma direção particular, ele recua na direção oposta. Se o fóton for medido, fica-se conhecendo também o movimento do átomo.
Os cientistas então colocaram o átomo muito perto de um espelho. Neste caso, há dois caminhos possíveis para qualquer fóton que viaje rumo ao observador: ele pode ser emitido diretamente na direção do observador, ou ele pode viajar na direção oposta, refletir-se no espelho e então chegar ao olho do observador.

Se não houver nenhuma maneira de distinguir entre estes dois cenários - qual caminho o fóton realmente fez - não se consegue determinar o movimento do átomo, ou seja, qual é a rota do seu recuo realizado em razão da emissão do fóton.

Com isto, o átomo se move em uma superposição de dois caminhos - ele estaria seguindo, ao mesmo tempo, os dois caminhos, ou recuando nas duas direções simultaneamente.
"Se a distância entre o átomo e espelho é muito pequena, é fisicamente impossível fazer a distinção entre estes dois caminhos," explica Jiri Tomkovic, da Universidade de Heidelberg.

O átomo e sua imagem quântica no espelho
Observando a interferência gerada na rede óptica, pode-se demonstrar diretamente que o átomo de fato esteve viajando pelos dois caminhos ao mesmo tempo. [Imagem: Tomkovic et al./Nature]
Superposição quântica
A partícula e sua imagem no espelho não poderão mais ser claramente separadas: o átomo estará se movendo na direção do espelho e se afastando do espelho ao mesmo tempo.
Isto pode parecer paradoxal, e é certamente impossível na física clássica, que envolve objetos macroscópicos. Mas, na física quântica, tais superposições são um fenômeno bem conhecido, como no famoso experimento do gato de Schrodinger.
E os físicos conseguiram comprovar que o átomo estava mesmo seguindo os dois caminhos.
No experimento, os dois estados dinâmicos do átomo - um movimento em direção ao espelho e o outro afastando-se do espelho - foram combinados usando a difração de Bragg de uma rede óptica feita com luz laser.
Observando a interferência gerada na rede óptica, pode-se demonstrar diretamente que o átomo de fato esteve viajando pelos dois caminhos ao mesmo tempo.

Experimento da dupla fenda
Este é um reminiscente do famoso experimento da dupla fenda, no qual uma partícula colide com uma placa com duas fendas e passa pelas duas fendas ao mesmo tempo, devido às suas propriedades quânticas de ser simultaneamente uma partícula e uma onda.

Einstein já havia argumentado que isso só é possível se não houver como determinar qual caminho a partícula realmente escolheu, nem mesmo medições precisas de qualquer pequeno recuo da própria placa com a dupla fenda.
Se houver qualquer possibilidade teórica de se determinar a trajetória da partícula, a superposição quântica colapsa - ela não ocorre, e a partícula viajará sempre no mesmo caminho, como no mundo clássico.

"No nosso caso, os fótons têm um papel semelhante ao da dupla fenda," explica Markus Oberthaler, coautor do estudo. "Se a luz puder em princípio, nos falar qualquer coisa sobre o movimento do átomo, o movimento é inequivocamente determinado. Somente quando esse movimento é fundamentalmente indefinível, o átomo pode estar em um estado de superposição, combinando as duas possibilidades."
E essa indecisão fundamental foi garantida pelo espelho, que absorve momento do fóton.

"O mais fascinante sobre este experimento," escrevem os cientistas em seu artigo, "é a possibilidade de criar um estado de superposição quântica usando apenas um espelho, sem qualquer campo externo."
Fonte:
 INOVAÇÃO Tecnológica
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=atomo-imagem-quantica-espelho&id=010165110425