sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

AURORA BOREAL

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Como funciona a aurora boreal?

A aurora boreal (luzes do norte) e a aurora austral (luzes do sul) sempre fascinaram a humanidade. Algumas pessoas chegam a viajar milhares de quilômetros apenas para observar o espetáculo de luzes brilhantes na atmosfera terrestre. 
As auroras que circundam o pólo magnético norte (boreal) e o pólo magnético sul (austral) ocorrem quando elétrons de carga elevada provenientes do vento solar interagem com elementos da atmosfera terrestre. Os ventos solares fluem escapando do Sol com velocidades de cerca de 1,6 milhões de quilômetros por hora.


Quando alcançam a Terra cerca de 40 horas depois de deixarem o Sol, seguem linhas de força magnética geradas pelo núcleo da Terra, fluindo através da magnetosfera por uma área com formato de lágrima constituída de campos magnéticos e elétricos de alta carga.
Corona -  Alaska ( HAARP ?)

Os elétrons, quando penetram na atmosfera terrestre superior, encontram átomos de oxigênio e de nitrogênio em altitudes de 32 a 320 quilômetros acima da superfície terrestre. A cor da aurora depende do átomo que colide com o elétron e da altitude em que se dá essa colisão.

  • Oxigênio - verde, até 240 quilômetros de altitude
  • Oxigênio - vermelha, até 240 quilômetros de altitude
  • Nitrogênio - azul, até 96 quilômetros de altitude
  • Nitrogênio - púrpura/violeta, acima de 96 quilômetros de altitude 
  •  



Todas forças elétricas e magnéticas reagem entre si, em combinações constantemente mutáveis. Essas mudanças e fluxos se apresentam como a "dança" das auroras, movendo-se ao longo de correntes atmosféricas e podendo alcançar 20.000.000 amperes a 50.000 volts (como comparação, os disjuntores de uma residência são desconectados quando a corrente ultrapassa 15-30 amperes a 120 volts).




 

As auroras geralmente ocorrem ao longo das "auroras ovais" que têm centros nos pólos magnéticos e não nos pólos geográficos. De uma forma aproximada, correspondem aos círculos ártico e antártico. Em certas ocasiões, entretanto, as luzes ficam ao Sul, mais distantes, geralmente quando ocorrem muitas manchas solares. A atividade das manchas solares segue um ciclo de 11 anos. O próximo pico ocorrerá em 2012 e 2013, com boa probabilidade de ocorrência de auroras fora da faixa usual.


Através das histórias, as pessoas vêm escrevendo e falando sobre sons que estariam associados às auroras, embora nada tenha sido registrado nesse sentido. Os cientistas não conseguiram ainda chegar a um acordo sobre o que produz sons durante a aurora.

 Sinfonia N 40 -1 Mozart -smalin

S.N 40  2-Mozart - smalin

 S. N-40 3-Mozart - smalin

S. N-40 Mozart , smalin

S. N-40  5Mozart , smalin

S. N-40  11Mozart , smalin

Faz um tempão,
aurora Mozartzartiana
- na Sinfonia N-40

desde então
frente às tempestades
procuro por mim

Que ou quem me achará?



Mozart, Symphony No. 40 in G minor, first movement

The first movement of Mozart's 40th symphony,
accompanied by a scrolling bar-graph score.
FAQ Q: What do the colors in the bar-graph 
score mean? A ...
por smalin 1 ano atrás 385817 exibições

Aurora Max  10-12-2010
 Aurora space - 2003

aurora astralis - 08-29-2010
aurora - 2008
aurora nc

Aurora perto do Cinturão de Órion -olho nú
aurora Osborne2 (= tempestade)

HAARP  ?
Os habitantes das latitudes mais elevadas são bastante privilegiados na observação das auroras, mas nem todos têm uma paisagem a altura do fenômeno. 

No entanto, quando o cenário colabora é possível ver o quanto nosso planeta é belo, capaz de transformar um violento bombardeio de partículas cósmicas em um espetáculo único em nosso Sistema Solar.


















Foto: Aurora Boreal sobre o leste do Alasca, registrada no dia 1 de outubro de 2010 pelo fotógrafo Paul Alsop. (Créditos: Nasa/Apod/Paul Alsop/Apolo11.com)

A foto acima é um exemplo dessa beleza. A cena retrata de forma ímpar as montanhas nevadas de Santo Elias, no Alasca oriental, iluminadas pela cândida luz da Lua que contrasta com o tênue brilho de uma aurora boreal. 

Acima das montanhas, as espessas nuvens também são iluminadas e projetam sua luz sobre o sereno lago Willow, que testemunha o espetáculo.
Apesar da luz produzida, nem as auroras nem a luz do luar causam poluição luminosa, o que permite que as trilhas das estrelas do hemisfério norte sejam vistas de forma bastante nítida nesta foto de longa exposição, que mais lembra as belas obras impressionistas.

As auroras são produzidas pelo choque entre as partículas carregadas vindas do Sol e os átomos de oxigênio e nitrogênio presentes na alta atmosfera terrestre, que se ionizam e produzem as luzes.

As auroras podem ser previstas através da quantidade de raios-x que chega à Terra e acontecem alguns dias depois que um poderoso evento magnético solar é detectado, mas cá entre nós, diante dessa paisagem quem é que vai ligar para esses detalhes técnicos?
Bons céus!
Fonte: Apolo11
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Para saber mais
A aurora polar é um fenômeno óptico composto de um brilho observado nos céus noturnos em regiões próximas a zonas polares, em decorrência do impacto de partículas de vento solar e a poeira espacial encontrada na via láctea com a alta atmosfera da Terra, canalizadas pelo campo magnético terrestre. Em latitudes do hemisfério norte é conhecida como aurora boreal (nome batizado por Galileu Galilei em 1619, em referência à deusa romana do amanhecer Aurora e ao seu filho Bóreas, representante dos ventos nortes), ou luzes do Norte (nome mais comum entre os escandinavos). 

Ocorre normalmente nas épocas de setembro a outubro e de março a abril. Em latitudes da do hemisfério sul é conhecida como aurora austral, nome batizado por James Cook, uma referência direta ao fato de estar ao Sul.

O fenômeno não é exclusivo somente à Terra, sendo também observável em outros planetas do sistema solar como Júpiter, Saturno, Marte e Vênus. Da mesma maneira, o fenômeno não é exclusivo da natureza, sendo também reproduzível artificialmente através de explosões nucleares ou em laboratório.
Quem quiser ir mais afundo sobre o estudo das auroras polares, poderá obter informações na página da Wikipedia.
Aurora Boreal

















 Aurora boreal, sobre o Lago Bear,
na base Eielson,
da Força Aérea estadunidense, no Alasca.
Aurora Austral















Aurora Austral em Wellington,
Nova Zelândia
Abaixo estão alguns links interessantes (em inglês): 
Fontes:
Grupo Conhecimento Profundo
Paulo R. Poian.


Consultor da Revista UFO Brasil <http://www.ufo. com.br/> www.ufo.com. br
Blog: <http://www.ufo. com.br/blog/ paulopoian>
http://www.ufo. com.br/blog/ paulopoian
http://ciencia.hsw.uol.com.br/questao471.htm
 See Inside Music

The Music Animation Machine

BURACOS NEGROS -



A Anatomia dos Buracos Negros



Os Buracos Negros são os objectos mais misteriosos do nosso Universo. Tratam-se de verdadeiros laboratórios da Teoria da Relatividade Geral, palco dos mais exóticos e energéticos fenómenos. Existem em diferentes tamanhos e estão espalhados por todo Universo. 

Nesta apresentação encontrará um resumo sobre o estado actual do nosso conhecimento sobre estes fascinantes objectos.

Versão original: Imagine the Universe/NASA.
Esta versão em português foi editada por Luís Fé Santos e Rosa Doran
e revista por Sónia Antón e Maria João Marchã.
Última Revisão Fevereiro /2004.



Época que nascem e crescem



A maioria das galáxias do universo, incluindo a Via Láctea, é lar para buracos negros super-massivos, que variam de cerca de 1 milhão de vezes a 10 bilhões de vezes a massa do sol.
Os astrônomos procuram pela enorme quantidade de radiação emitida por gás que cai nos buracos negros quando querem encontrá-los. Durante o tempo que os buracos negros são “ativos”, eles incorporaram matéria. Este gás dentro dos buracos negros provavelmente é o meio pelo qual eles crescem.

Agora, astrônomos determinaram que a época do crescimento rápido dos maiores buracos negros ocorreu quando o universo tinha apenas cerca de 1,2 bilhões de anos, e não 2 a 4 bilhões de anos atrás, como se acreditava anteriormente. 

O novo estudo é resultado de um projeto de 7 anos que acompanhou a evolução dos maiores buracos negros e os comparou com a evolução das galáxias em que residem. A pesquisa se baseou nas observações de alguns dos maiores telescópios terrestres do mundo. Os dados obtidos com a instrumentação avançada mostram que os buracos negros que estavam ativos quando o universo tinha 1,2 bilhões de anos são cerca de dez vezes menores do que os maiores buracos negros vistos mais tarde. No entanto, eles estão crescendo muito rápido.

A taxa de crescimento medida permitiu que os cientistas estimassem o que aconteceu com esses objetos no passado. A equipe descobriu que os primeiros buracos negros, que iniciaram o processo de crescimento quando o universo tinha apenas algumas centenas de milhões de anos, tinham massas apenas 100 a 1000 vezes a massa do sol. 

Esses primeiros buracos negros podem estar relacionados com as primeiras estrelas do universo. Eles também descobriram que o período subsequente de crescimento desses buracos negros, após os primeiros 1,2 bilhões anos, durou apenas 100 a 200 anos. [ScienceDaily]


Fonte:
http://www.portaldoastronomo.org/aprender.php

A VIDA SECRETA DAS GALÁXIAS



A Vida Secreta das Galáxias



O que é uma galáxia?
Que tipos de galáxias existem?
Que segredos escondem as galáxias?

Estes são alguns dos temas abordados nesta apresentação, que faz um breve percurso por tópicos já bem conhecidos e compreendidos e aborda outros que ainda levantam alguma polémica. Por exemplo a necessidade da existência de matéria escura para explicar o comportamento das galáxias.

Versão original: Imagine the Universe/NASA.
Esta versão em português foi editada por Sónia Antón e revista por Rosa Doran e Maria João Marchã.
Última Revisão Junho/2004.

M 33 (NGC 598) - Galáxia Triângulo

2010-12-10

Crédito: P. Massey (Lowell), N.King (STScI), S.Holmes (Charleston), G.Jacoby (WIYN)/AURA/NSF.
Telescópio: Mayall 4 m (KPNO).

M 33, ou galáxia do Triângulo, é a terceira maior do Grupo Local (que contem cerca de 40 galáxias num raio de poucos milhões de anos-luz), logo a seguir à Via Láctea e à galáxia Andrómeda. Tem um diâmetro estimado de 60000 anos-luz e roda no sentido dos ponteiros do relógio, segundo a nossa perspectiva, com um período de cerca 200 milhões de anos.
Esta galáxia espiral situa-se a cerca de 2.8 milhões de anos-luz de distância. Na imagem são visíveis imensas regiões brilhantes, regiões activas de formação de estrelas, conhecidas por regiões HII. 
A cor azul corresponde a emissão proveniente de oxigénio duplamente ionizado, a cor verde corresponde a luz visível e o vermelho a hidrogénio ionizado.

A galáxia do Gancho

2010-12-13

Crédito: ESO.
Telescópio: Very Large Telescope (VLT).

Por vezes as galáxias chegam perto umas das outras, o que faz com que a sua forma fique distorcida.

É o que acontece com o par formado por NGC 5917 (em cima, à direita) e MCG-01-39-003, uma outra galáxia espiral (em baixo, à direita), cuja forma está a ser alterada devido à presença da sua companheira.
A sua nova forma fez com que os astrónomos a apelidassem de "galáxia do Gancho".

Em baixo, do lado esquerdo, uma peculiar galáxia espiral barrada observa a interacção das suas duas vizinhas. Este par tem sido alvo de particular interesse devido à presença de supernovas, explosões de estrelas que podem despoletar, depois, o nascimento de novas estrelas. 

Fonte:
Portal do Astrónomo - Portugal
 http://www.portaldoastronomo.org/aprender.php
http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=2993
http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=2996