quinta-feira, 11 de novembro de 2010

PLASMA = ECTOPLASMA



  O pl
Energia

Quarto estado da matéria deixa físicos em êxtase

Redação do Site Inovação Tecnológica - 06/12/2010
Quarto estado da matéria deixa físicos em êxtase
Além da beleza, as ondas de cisalhamento de Alfvén desempenham um papel importante nos dispositivos de fusão nuclear.[Imagem: Gekelman et al./BaPSF]
Plasma
Ao estudar os mistérios do plasma, o quarto estado da matéria, os físicos podem passar horas apenas admirando os fenômenos de extraordinária beleza com que se deparam.
Quando o Telescópio Espacial Hubble capta aquelas imagens vívidas de nuvens interestelares de gás ionizado, o que estamos vendo nada mais é do que um plasma interestelar.
E os cientistas do Large Plasma Device, um enorme laboratório de estudos do plasma, localizado na Universidade da Califórnia, estão mostrando que não é preciso olhar tão longe para ver eventos tão belos.
Imagens do plasma em 3D
As novas imagens em 3D produzidas no experimento mostram as chamadas ondas de cisalhamento de Alfvén, assim batizadas em homenagem a Hannes Alfvén, ganhador do Prêmio Nobel de Física em 1970, que previu sua existência.
Os plasmas suportam uma grande variedade de ondas, algumas delas bem familiares, como ondas de luz e de som. Mas uma grande variedade de ondas encontradas no plasma não existem em nenhum outro lugar. A onda de Alfvén é uma delas.
Com as mais novas tecnologias 3D desenvolvidas para o cinema, os cientistas estão ficando agora ainda mais boquiabertos, ao poder visualizar as ondas em três dimensões.
Um verdadeiro show de imagens tridimensionais geradas nos estudo do plasma está marcado para acontecer em Abril de 2011, durante a reunião anual da Sociedade Americana de Física.
Quarto estado da matéria deixa físicos em êxtase
Esta é a representação do campo magnético tridimensional de uma onda de Alfvén, conforme ela foi durante uma fração de milionésimo de segundo. [Imagem: Walter Gekelman, UCLA]
Ondas de Alfvén
Mas física não é só diversão: os cientistas estão demonstrando que as ondas de Alfvén são importantes em uma grande variedade de ambientes físicos.
As ondas de Alfvén são ondas magnetohidrodinâmicas de baixa frequência, que se propagam na direção do campo magnético através da oscilação de íons.
Elas desempenham um papel central na estabilidade dos dispositivos de confinamento magnético utilizados nas pesquisas sobre a fusão nuclear, dão origem à formação de auroras em planetas, e acredita-se que também contribuam para o aquecimento e a aceleração de íons na coroa solar.
As ondas de cisalhamento também podem causar aceleração de partículas ao longo de distâncias consideráveis no espaço interestelar.
asma também é chamado de "quarto estado da matéria", em extensão aos estados sólido, líquido e gasoso (esta descrição foi usada primeiramente por William_Crookes em 1879). A ilustração abaixo mostra como a matéria muda de um estado para outro à medida que se fornece energia térmica à mesma.

ESTRUTURA SOLAR
O Sol, tal como outras estrelas, é uma esfera de plasma

Plasma

Plasma -Big-Bang


 Jato de Plasma
 Semente de plasma ?
 Semente de plasma ?
 O  vôo da semente de plasma
em minha janela
        Os plasma possuem todas as propriedades dinâmicas dos fluidos, como turbulência, por exemplo. Como são formados de partículas carregadas livres, plasmas conduzem eletricidade. Eles tanto geram como sofrem a ação de campos eletromagnéticos, levando ao que se chama de efeito coletivo. Isto significa que o movimento de cada uma das partículas carregadas é influenciado pelo movimento de todas as demais. O comportamento coletivo é um conceito fundamental para a definição de plasmas.

Quando a matéria está sob a forma de plasma, temos que a temperatura em que ela se encontra é tão elevada que a agitação térmica de seus átomos é enorme, de forma que chega a sobrepor a força que mantém unidos ao núcleo os prótons, nêutron e elétrons. 
        Apesar de dificilmente ser conseguido o estado de plasma na Terra, os cientistas estimam que cerca de 99% de toda a matéria existente no universo esteja sob a forma de plasma. Uma vez que o plasma possui elétrons capazes de mover-se livremente, ele possui propriedades fantásticas, como a de um ótimo condutor de eletricidade e calor. Ele possui também formas extremamente particulares de interação com campos magnéticos e com ele mesmo. Como seus elétrons se movem livremente em seu interior, existe uma corrente elétrica dentro do plasma que gera, pela Lei de Ampère, um campo magnético. Estes elétrons também se movem em círculos de acordo com um campo magnético próprio do plasma, e para o caso da temperatura do plasma ser muito elevada, este movimento circular dos elétrons pode causar a emissão de ondas eletromagnéticas. Os campos magnéticos associados ao plasma podem ser extremamente intensos, como se pode notar no caso do Sol, onde os campos magnéticos do plasma são responsáveis pelas colunas de convecção de calor, dando origem a manchas solares, ventos solares etc. [47]
mais informações em ENCICLOPÉDIA DIGITAL 2002 - www.enciclopedia.com.br
ACELERAÇÃO DE CAMPO MÓVEL
Uma luz de alta intensidade, atingindo um plasma, empurra os elétrons (bolas vermelhas) até velocidades muitos altas, deixando os íons positivos mais pesados (bolas verdes) para trás e produzindo um poderoso campo elétrico (setas vermelhas) entre essas cargas separadas.  Essa separação de cargas e as linhas do campo elétrico podem acelerar outras partículas carregadas até energias muito altas

Abandonado a ele próprio, um plasma ocupa, tal como qualquer gás, todo o espaço geométrico disponível, devido às colisões entre partículas. O plasma pode ser confinado por campos magnéticos, visto que as trajetórias dos íons e dos elétrons que o constituem são hélices que se enrolam em torno das linhas de força do campo magnético.


   Plasma gerado por fusão termonuclear

        Existem no mundo poucas máquinas do tipo Tokamaks Esféricos, destes, um aqui no Brasil. O Tokamak ETE (Experimento Tokamak Esférico) que está em funcionamento desde novembro de 2000 no Laboratório de Plasma (LAP) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos (SP), é uma destas máquinas.
Luis Filipe de Faria Wiltgen Barbosa

Plasma gerado pelo INPE irá contribuir com estudos sobre energia por fusão termonuclear.
        A geração de energia por fusão termonuclear é vista hoje como uma das alternativas plausíveis na busca de soluções para a escassez de combustível fóssil em um futuro não muito distante. É também considerada uma das opções de energia limpa, não agressiva ao meio ambiente, cujo uso poderia minimizar problemas ao nosso planeta, como o efeito estufa.
        Ao contrário dos atuais reatores de usinas nucleares que geram resíduos radioativos ao produzirem energia por fissão - separação de átomos pesados -, o processo por fusão - como o próprio nome diz, processo no qual átomos leves se fundem - não é poluente. A energia por fusão já é obtida em experimentos realizados em máquinas chamadas Tokamak. Atualmente diversas versões estão em operação em países industrializados, como Inglaterra, Estados Unidos, Rússia e Japão. No entanto, nenhum experimento até hoje gerou mais energia do que a consumida pela máquina, apesar da enorme evolução científica e tecnológica nas últimas décadas.
      


A máquina do tipo Tokamak foi idealizada com o objetivo de aprisionar plasma para então gerar energia por fusão termonuclear. O plasma é um "gás" de íons e elétrons livres, o quarto estado da matéria, encontrado em condições naturais somente fora da atmosfera terrestre e em quase todo o Universo. É formado a temperaturas acima de 10 mil graus celsius, mas para gerar energia por fusão, o plasma deve estar aquecido a temperaturas acima de 15 milhões de graus celsius, tal como ocorre nas estrelas e no Sol. Em plasma de laboratório, no entanto, são necessárias temperaturas da ordem de 100 milhões de graus celsius para ocorrer fusão.

BIOLOGIA:  
Substância fundamental das células. O mesmo que protoplasma.

O plasma é o líquido amarelado no qual se encontram suspensas as células do sangue. 

Fundamentalmente, é uma solução de proteínas, cada uma com sua função. A principal proteína plasmática é a albumina, que ajuda, por suas propriedades químicas, a manter o plasma no interior dos vasos, impedindo seu extravasamento excessivo para os tecidos. A deficiência de albumina, comum em casos de desnutrição muito graves, ou de algumas doenças do rim (ex: síndrome nefrótica) e do fígado (ex: cirrose), leva à formação de edema, ou seja, a infiltração dos tecidos por líquido proveniente do interior dos vasos sangüíneos. Além disso, o plasma também contém proteínas denominadas fatores da coagulação, que atuam no processo de formação dos coágulos. 

A deficiência de fatores da coagulação ocorre em algumas condições hereditárias, como a hemofilia A (deficiência do fator VIII), e causa hemorragias freqüentes e de difícil controle. É também no plasma que são transportadas as imunoglobulinas (anticorpos), que são proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta a processos infecciosos. A deficiência de imunoglobulinas predispõe o indivíduo a infecções.

ECTOPLASMA
  • 1. s. m. Biologia: Película externa do citoplasma na célula.  
  • 2. Espiritismo....: Plasma de origem psíquica que emana de certos médiuns.

      O professor Tinôco informa na página 62 de seu livro:
            "... Há outro fenômeno paranormal conhecido pôr Materialização. Neste caso, os chamados médiuns_de_efeitos_físicos liberam uma substância chamada pôr Charles_Richet de ectoplasma. Em meio a essa substância, que é uma massa de cor clara retirada do corpo do médium,...
  • surgem partes de corpos humanos como, pôr exemplo:
    • mãos,
    • rostos,
    • cabelos
  • e até mesmo corpos humanos parcialmente completos.
        Essas formas têm vida autônoma, funções vitais próprias e independência em relação ao médium e aos circunstantes. Algumas vezes, essas formas humanas, surgidas em meio à massa de ectoplasma liberado pelo médium, conversam, dizendo-se espíritos de pessoas mortas, transmitem informações, sentem emoções, etc. É o que se deduz das experiências de:
  • William Crookes,
  • Albert Von Scherenk Notzing
  • e muitos outros pesquisadores.
        Nestes fenômenos não ocorre propriamente uma materialização na acepção pura do termo. O que ocorre, de fato, é uma moldagem do ectoplasma. E tanto é assim que o peso da forma ectoplasmada, somado ao peso do médium doador do ectoplasma, é aproximadamente igual ao peso do médium fora do transe. Portanto, achamos conveniente o uso de ectoplasmia, em substituição ao termo materialização."
  Quanto menos densos os elos de ligação entre os implementos físicos e espirituais, nos órgãos da visão, ... 
   No processo de materialização, o veículo físico, prostrado, sob o domínio dos técnicos do plano espiritual, expeli o ectoplasma, qual pasta flexível, à maneira de uma geléia viscosa e semiliquida, através de todos os poros e, com mais abundância, pelos orifícios naturais, particularmente da boca, das narinas e dos ouvidos, com elevada percentagem a exteriorizar-se igualmente do tórax e das extremidades dos dedos. 
       
        Substância, caracterizada por um cheiro especialíssimo, que não conseguimos descrever, escorrendo em movimentos reptilianos, acumulando-se na parte inferior do organismo medianímico, apresentando o aspecto de grande massa protoplásmica, viva e tremulante. 

        O ectoplasma está em si tão associado ao pensamento do médium, quanto as forças do filho em formação se encontram ligadas à mente maternal. Em razão disso, toda a cautela é indispensável na assistência ao medianeiro.

        Essa força materializante é como as outras manipuladas nas tarefas de intercâmbio dos espíritos. Independe do caráter e das qualidades morais daqueles que a possuem, constituindo emanações do mundo psicofísico, das quais o citoplasma é uma das fontes de origem.

        À simples aproximação dos pensamentos inadequados que lhe senhoreavam as vibrações, toda a matéria ectoplásmica se ressentia, obscurecendo-se ao bombardeio das formações_mentais nascidas da assistência.

Na materialização mediúnica, sob condições excepcionais e com o auxílio de Inteligências desencarnadas, o organismo do médium deixa escapar o ectoplasma ou o plasma exteriorizado, no qual as células, em tonalidade vibratória diferente, elastecem-se e se renovam, de conformidade com os moldes_mentais que lhes são apresentados, produzindo os mais significativos fenômenos em obediência ao comando da Inteligência, por intermédio dos quais a Esfera Espiritual sugere ao Plano Físico a imortalidade da alma, a caminho da Vida Superior.
André Luiz  (Uberaba, 29 de Janeiro de 1958)


Encarnados, de almas regularmente evoluídas, em apreciáveis condições_vibratórias pela sincera devoção ao bem, com esquecimento dos seus próprios desejos. Podem projetar raios_mentais, em vias  de sublimação, assimilando correntes superiores e enriquecendo os raios vitais de que são dínamos comuns. 
 
        Chamemos-lhes raios ectoplásmicos, unindo apontamentos à nomenclatura dos espiritistas modernos. Esses raios são peculiares a todos os seres vivos. É com eles que a lagarta realiza suas complicadas demonstrações de metamorfose e é ainda na base deles que se efetuam todos os processos de materialização mediúnica, porquanto os sensitivos encarnados que os favorecem libertam essas energias com mais facilidade. Todas as criaturas, porém, guardam-nas consigo, emitindo-as em freqüência que varia em cada uma, de conformidade com as tarefas que o Plano da Vida lhes assinala. 

        O estudo da mediunidade repousa nos alicerces da mente com o seu prodigioso campo de radiações. A ciência dos raios imprimirá, em breve, grande renovação aos  setores culturais do mundo. Aguardemos o porvir. - André Luiz - 1954 

(Ver em: Psicoscopia )
  O ectoplasma, ou força nervosa, que será abundantemente extraído do médium, não pode sofrer, sem prejuízos fatais, a intromissão de certos elementos microbianos. - André Luiz - 1943

O ectoplasma - esta força nervosa - não é apenas propriedade de alguns privilegiados na Terra.
        Todos os homens a possuem com maior ou menor intensidade; entretanto, é preciso compreender que não nos encontramos, ainda, no tempo de generalizar as realizações. Este domínio exige santificação. (Ver: Psicoscopia  

 homem não abusará no setor do progresso espiritual,  como vem fazendo nas linhas de evolução material, onde se transformam prodigiosas dádivas divinas em forças de destruição e miséria.

        Neste campo de realizações sublimes, a que nos sentimos ligados, a ignorância, a vaidade e a má-fé permanecem incapacitadas por si próprias, traçando fronteiras de limitação para si mesmas.
- André Luiz - 1943
  Esse material, representa vigorosos recursos plásticos para que os benfeitores de nossa esfera se façam visíveis aos irmãos perturbados e aflitos ou para que materializem provisoriamente certas imagens ou quadros, indispensáveis ao reavivamento da emotividade e da confiança nas almas infelizes. Com os raios e energias, de variada expressão, emitidos pelo homem encarnado, podemos formar certos serviços de importância para todos aqueles que se encontrem presos ao padrão vibratório do homem comum, não obstante permanecerem distantes do corpo físico

O condensador ectoplásmico, utilizado pelas entidades espirituais, tem a propriedade de concentrar em si os raios de força projetados pelos componentes da reunião, reproduzindo as imagens que fluem do pensamento da entidade comunicante (espírito), não só para a observação das entidades do plano espiritual, mas também para a análise do doutrinador encarnado, que as recebe em seu campo intuitivo, auxiliado pelas energias magnéticas do plano espiritual.

O fluido_vital, indispensável à produção de todos os fenômenos mediúnicos, é apanágio exclusivo do encarnado e que, por conseguinte, o Espírito operador fica obrigado a se impregnar dele. Só então pode, mediante certas propriedades, que desconheceis, do vosso meio ambiente, isolar,  tornar invisíveis e fazer que se movam alguns objetos materiais e mesmo os encarnados.

   "Não me é permitido, por enquanto, desvendar-vos as leis particulares que governam os gases e os fluidos que vos cercam; mas, antes que alguns anos tenham decorrido, antes que uma existência de homem se tenha esgotado, a explicação destas leis e destes fenômenos vos será revelada e vereis surgir e produzir-se uma variedade_nova_de_médiuns, que agirão num estado cataléptico especial, desde que sejam mediunizados."
ERASTO

A ciência humana, porém, caminha na direção do porvir.  (Ver: Ciência do porvir)
  • A nós, os Espíritos desencarnados, interessa, no plano_extrafísico, mais ampla sublimação, para que façamos ajustamento de determinados princípios mentais, com respeito à execução de tarefas específicas.
  • E aos encarnados interessa a existência em plano moral mais alto para que definam, com exatidão e propriedade, a substância ectoplasmática, analisando-lhe os componentes e protegendo-lhe as manifestações, de modo a oferecerem às Inteligências Superiores mais seguros cabedais de trabalho, equacionando-se, com os homens e para os homens, a prova inconteste da imortalidade André Luiz - 1959

    Fluido ódico” de Reichembach, fluido vitalizador do sistema nervoso e a que a vidente de Prevorst chamava, com efeito, “espírito dos nervos”.-
    Ernesto Bozzani.

     As experiências parecem indicar que as propriedades dessa “substância” são as seguintes:
    • 1º é tênue e invisível;
    • 2º tem particular relação com o médium, visto que outras pessoas que não se acham em contacto com ele não podem provocar a queda da mesa;
    • essa substância penetra no médium mais facilmente através sua mão nua;
    • 4º existem corpos que a conduzem mais lentamente que outros e até mesmo que não a conduzem de todo;
    • 5º o ar não é bom condutor;
    • 6º das pessoas que fizeram a experiência, parece que somente eu a conduzi, assim mesmo muito lentamente;
    • 7º ela é essencial aos fenômenos de levitação.
            As seguintes observações são unicamente indicativas e podem ser úteis a outros pesquisadores.

            Essa coisa misteriosa que parece estar sobre ou dentro da mesa, certamente não é eletricidade. Em primeiro lugar porque sua velocidade de descarga é muito pequena, e depois porque nunca se produziu coisa alguma durante as sessões que lembrasse os efeitos da eletricidade. Deve ser uma forma de energia ligada a pequenas partículas de matéria. Provavelmente, essas partículas acham-se acumuladas no interior e na superfície da mesa e sua energia é utilizada pelos operadores. Devem ter também alguma relação com o  sistema nervoso do médium.

            As estruturas psíquicas em geral parecem sair da parte inferior das pernas do médium e as partículas de energia voltam a ele por suas próprias mãos. Talvez exista urna espécie de pressão psíquica positiva em suas pernas e pés e uma espécie de pressão psíquica negativa em seus braços e mãos, de maneira que as partículas tendam a voltar para o seu corpo. Para me servir de uma analogia com a eletricidade, o potencial psíquico é mais elevado nas proximidades de seus tornozelos que de suas mãos.

    Todos os povos primitivos de grande espiritualidade e superstição possuíam a noção de uma força fluída invisível que preenche a natureza e anima os seres vivos, estando ligada diretamente à qualidade da saúde e entrando no corpo pela respiração. Em resumo, atribuíam ao ar a fonte da vida e da saúde. Cada cultura deu-lhe um nome: 
      
    • Qi na China, 
    • Ki no Japão, 
    • Prana/ Shakti/ Kundalini na Índia, 
    • Ti no Havaí, 
    • Mana na Oceania, 
    • Aither (éter) e Pneuma na Grécia, Aether (éter), 
    • Aura e Spiritus (espírito) em Roma. 
            Com o passar do tempo foram criados mais nomes: 

  • Quintessência, 
  • Vril, 
  • Força Ódica
  • Orgone, 
  • Bioplasma, 
  • Telesma, 
  • Baraka, 
  • Força Vital, 
  • Fogo Cósmico, 
  • Fogo da Serpente, 
  • o Dragão da Terra, 
  • a Força. 
        Praticamente todas as doutrinas de artes marciais, de esoterismo e de filosofia e metafísica baseadas no Taoismo apresentam esse conceito de energia espiritual, ou Ki.

  •  Importante!

    Em pesquisas da constituição do ectoplasma, por meio de análises químicas e histológicas, foi detectado: cloreto de sódio, fosfato de cálcio, células epiteliais e leucócitos, além de matéria gordurosa.  

    (do gr. ektós, fora, exterior, + Plasma ), termo divulgado por Charles Richet (1850-1935).  
  • Substância de natureza filamentosa ou fibrosa, que, quando visível, pode aparecer esbranquiçada (a mais freqüente), preta ou cinzenta, por vezes, aparecem as três cores simultaneamente, emana através de todos os poros do médium, especialmente da boca, das narinas, dos ouvidos, do tórax, e das extremidades (alto da cabeça, seios, pontas dos dedos), sendo reabsorvido ou dispersado ao final do processo. 
     
  • Substância viva manipulada pelos espíritos. 
  • Geralmente é inodora, embora, às vezes, possa desprender um odor particular difícil de ser descrito. 
  • Por vezes, é frio e úmido; em outros, viscoso e semilíquido, mas raramente seco e duro (quando forma cordas é duro, fibroso, nodoso). 
  • Dilata-se ou expande-se fácil e suavemente. 
  • Ao tato pode-se senti-lo como uma teia de aranha. 
  • Pode aparecer ou desaparecer rapidamente. 
  • Uma corrente de ar pode agita-lo ou remove-lo. 
  • Obediente à ação mental
  • Por ser extremamente fotossensível, imprescinde da obscuridade. 
  • A luz exerce grande poder de desagregação (efeito fotoelétrico). 
  • Quando se toca o ectoplasma de uma pessoa, a uma distância do corpo ela sente o toque, com sensações diversas. Este toque pode causar ânsia de vômito, tosse e até sensações mais desagradáveis. 
  • Penetra ou atravessa qualquer tipo de matéria. 
  • Interage física ou quimicamente (nível atômico) com a matéria. Daí o seu emprego na produção de efeitos_físicos ou a sua aplicação em trabalhos de cura. E essa ação pode ocorrer a distância.
        Biólogos ao descobrirem na célula viva, uma formação em torno do protoplasma, que denominaram ectoplasma, verificaram “que não tinha a consistência material”, nele encontraram oxigênio, nitrogênio, carbono, potássio, além de vestígio de cloro e sódio, mostrava “característica estranha e desconhecida”.
A substância foi chamada, também, ideoplasma,
porque instantâneamente toma a forma que lhe dá o Espírito.

Bioenergias, ectoplasma e fenômenos parapsíquicos (parte II)

        Energia. A energia da consciência, quando condensada, manifesta-se na condição de ectoplasma, parecendo agregar componentes orgânicos do corpo_biológico do sensitivo ectoplasta. O ectoplasma citado aqui é diferente do ectoplasma estudado na biologia convencional (parte periférica do citoplasma - conteúdo da célula, excluído o núcleo).
        Composição. Apesar disso, o ectoplasma parece ser composto: 
  • tanto pela bioenergia, própria do corpo energético do sensitivo
  • como por algumas características de componentes que são encontrados nas células humanas, 
  • além de incluir até a presença de tecido das roupas do sensitivo ou médium.

        Características. O ectoplasma apresenta formas instáveis, ora como tênues vapores, bastões, espirais, fios, cordas, teias, raios rígidos ou semi-rígidos, movendo-se sinuosamente como répteis, ora como se fosse um ser vivo, inteligente, vibrando, espichando ou encolhendo. Demonstra ainda tendência a ser absorvido abruptamente pelo corpo do médium.
     
Daniel Muniz
 O ectoplasma é a mais protéica das substâncias e pode manifestar-se de muitas maneiras e com propriedades variadas. Isso foi demonstrado pelo Doutor W. J. Crawford, Professor de Engenharia Mecânica na Queen’s University, de Belfast. Dirigiu uma importante série de experiências de 1914 a 1920, com a médium Kathleen Goligher. Fêz o seu relato em três livros, que são:
  • “lhe Reality of Psychic Phenomena” (1917),
  • “Experiments in Psychical Science”, em 1910
  • e “lhe Psychic Structures at Lhe Goligher Circle” em 1921. (15)
Do livro "HISTóRIA DO ESPIRITISMO" de ARTHUR CONAN DOYLE - Capítulo 18 

BIOLOGIA
  • Ectoplasma: é a porção mais externa do hialoplasma apresenta-se mais consistente. Também conhecido como Plasmagel. A sustentação do citoplasma deve-se ao funcionamento do ectoplasma como verdadeiro suporte celular, mantendo mais ou menos constante a sua forma.
  • Endoplasma: é a porção mais fluida e mais interna do hialoplasma. Também conhecido como Plasmassol.
http://www.coladaweb.com/biologia/celula2.h
ectoplasma está situado entre a matéria_densa e a matéria_perispirítica, assim como um produto de emanações da alma pelo filtro do corpo, e é recurso peculiar não somente ao homem, mas a todas as formas da Natureza. Em certas organizações fisiológicas especiais da raça humana, comparece em maiores proporções e em relativa madureza para a manifestação necessária aos efeitos_físicos que analisamos. 
  • É um elemento amorfo, mas de grande potência e vitalidade. 
  • Pode ser comparado a genuína massa_protoplásmica, sendo extremamente sensível, animado de princípios criativos que funcionam como condutores de eletricidade e magnetismo, mas que se subordinam, invariavelmente, ao pensamento e à vontade do médium que os exterioriza ou dos Espíritos desencarnados ou não que sintonizam com a mente mediúnica, senhoreando-lhe o modo de ser. 
  • Infinitamente plástico, dá forma parcial ou total às entidades que se fazem visíveis aos olhos dos companheiros terrestres ou diante da objetiva fotográfica, dá consistência aos fios, bastonetes e outros tipos de formações, visíveis ou invisíveis nos fenômenos de levitação, e substancializa as imagens criadas pela imaginação do médium ou dos companheiros que o assistem mentalmente afinados com ele (Teleplastia - Ideoplastia).
       Exigenos, pois, muito cuidado para não sofrer o domínio de inteligências sombrias, de vez que manejado por entidades ainda cativas de paixões deprimentes poderia gerar clamorosas perturbações.André Luiz - 1954

  
O Ectoplasma
        Ectoplasma (do grego ektos, exterior, e plasma, molde; isto é, "modelado fora do corpo") é o nome dado à matéria quase toda etérica, senão inteiramente, que se desprende ou exsuda do médium e se emprega na manifestação de fenômenos espiritistas.
        O falecido doutor em Ciências naturais, W._J._Crawford, descreve em seus livros — The Reality of Psychic Prenomena (1916), Experiments in Psychical Science (1918), e Psychic Structures (1921) — as minuciosas e magistrais pesquisas por ele empreendidas sobre fenômenos_de_levitação  e  pancadas_de_mesa. Os desejosos de maiores detalhes poderão encontrá-los nesses livros; aqui podemos dar apenas um breve resumo de tais estudos, no que se relacionam com o nosso tema.

        Durante todas as experiências, a médium esteve plenamente consciente.
        O Dr. Crawford encarou os problemas de levitação de mesa, etc., como_simples_problemas_de_mecânica, e valendo-se de dispositivos registradores de energia, tanto mecânicos como elétricos, conseguiu descobrir, por dedução de suas observações, o modus operandi das "estruturas psíquicas" empregadas. Numa etapa bem posterior, ele pôde comprovar suas deduções por visão direta e fotografias, como se exporá a seu devido tempo.
       


 Em suma, verificou-se que o ectoplasma exsudado da médium era preparado e modelado em "hastes" (como ele as denomina) pelos "operadores" que controlam a produção dos fenômenos. Estas hastes ou barras ficam ligadas numa extremidade à médium, e na outra, por sucção, às pernas da mesa ou a outros objetos. Ao aplicar-se a energia psíquica através das hastes, as mesas ou outros objetos se moviam em vários sentidos, sem que tivessem nenhum contato puramente físico com qualquer das pessoas presentes. Se as hastes batiam no soalho, mesa, campainhas, etc., produziam pancadas ou muitos outros ruídos.

        A maior parte do ectoplasma se obtém comumente da médium, embora seja suplementado por uma pequena porção extraída de todos ou da maioria dos presentes à sessão.
        Conquanto completamente invisível à vista comum, o ectoplasma pode, às vezes, ser perceptível ao tato. É descrito como viscoso, reptílico, frio, quase oleoso, como se a atmosfera estivesse impregnada de partículas de matéria morta e desagradável.
        O diâmetro das extremidades das hastes psíquicas projetadas da médium pode variar entre 12 milímetros e 22 centímetros. A sua extremidade livre parece capaz de assumir várias formas e graus de rijeza: planas ou convexas, circulares ou convexas; e macias como carne tenra ou rijas como ferro. O tronco da haste é tangível à beira de algumas polegadas da extremidade livre, mas daí para a outra extremidade se torna intangível, embora resista, puxe, empurre, tosquie e vergue.
        No entanto, na parte intangível se sente um fluxo de partículas frias, semelhantes a esporões, emanadas da médium. Parece haver razão para crer que, em alguns casos, embora não em levitações, há uma completa circulação de matéria etérica saindo da médium e retornando a ela por outra parte do seu corpo. A pedido, pode-se variar a condição da extremidade da haste quanto ao seu tamanho e rijeza. As hastes compridas são geralmente macias na extremidade, e as curtas, mais densas e duras.

        Crawford acha provável que as hastes consistam de feixes de fios delicados, intimamente unidos e aderidos entre si. A energia psíquica segue os fios e dá ao conjunto a rigidez de uma viga, que pode então ser deslocada à vontade pelas energias postas em ação no corpo da médium.
        Certas experiências fazem pensar que a extremidade de uma haste consiste numa película espessa, ou mais ou menos elástica, esticada sobre uma armação delgada, um pouco denteada e elástica. A elasticidade desta película é limitada; submetida a um esforço excessivo, ela pode romper-se; a moldura denteada fica então exposta.

        O fato de um electroscópio poder ser descarregado se for tocado por uma haste, prova que esta desempenha o papel de condutor de corrente elétrica de alta tensão, que se descarrega no solo pelo corpo do médium ao qual se encontre ligada.
        Por outro lado, uma haste colocada através das terminais de um circuito de campainhas, não as faz soar, mostrando assim que ela opõe grande resistência a uma corrente de baixa tensão.
        A luz branca destrói comumente as formações de hastes: mesmo os raios luminosos refletidos de uma superfície onde se aplique força_psíquica, interferem nos fenômenos. A luz vermelha, no entanto, se não for demasiado forte, parece não prejudicar a estrutura psíquica; nem tampouco a danifica a luz emanada de pintura luminosa que se haja exposto ao sol durante algumas horas.

        As estruturas são, em geral, inteiramente invisíveis, embora às vezes seja possível entrevê-las. Já se tem conseguido fotografá-las à luz de magnésio, mas é preciso tomar precauções com a médium, a fim de poupá-la. A luz de magnésio, ao atingir o ectoplasma, provoca na médium um choque muito mais violento quando a estrutura está em ação, do que no caso oposto.
       
 As numerosas fotografias obtidas confirmam, em todos os detalhes, as conclusões tiradas dos próprios fenômenos.
        A rigidez de uma haste varia conforme a iluminação. A extremidade dura funde-se parcialmente, por assim dizer, quando a haste é exposta à luz.
        O deslocamento_de_objetos pela força psíquica, obtém-se de duas maneiras principais:
  • Na primeira, uma ou diversas hastes saem do médium, o mais das vezes pelos pés ou pelos tornozelos, e outras, pela região inferior do tronco, e são aplicadas diretamente ao objeto que deve ser deslocado, formando c. Se as mesas se deslocam horizontalmente, as hastes em geral se fixam aos seus pés; se são levantadas, a haste ou hastes se alargam em suas extremidades, como cogumelos, e fixam-se à superfície inferior da mesa.
  • No segundo método, a haste ou hastes projetadas do médium aderem ao solo, e do ponto da aderência continuam até o objeto a ser movido. Não formavam mais um modilhão, mas algo semelhante a uma alavanca de primeira categoria", cujo Fulcro está entre a Resistência e a Potência.
        As hastes podem ser retas ou curvas; podem ainda ficar suspensas no ar, rígidas, mostrando assim que para conservar a rigidez elas não têm necessidade de se apoiar sobre corpos materiais.
        No caso em que é posto em ação o método do modilhão (1.° método), todo esforço mecânico é transferido ao médium, ou mais exatamente, a maior parte deste esforço; parte bem menor cabe aos assistentes.
        é possível verificar-se isto por aparelhos mecânicos ordinários, tais como as balanças de molas e outras. Se u'a mesa, por exemplo, for levantada inteiramente por meio do modilhão, produzirá aumento do peso do médium de cerca de 95 por cento do peso da mesma e o dos assistentes aumentará proporcionalmente.

        Se, por outro lado, as hastes são aderidas ao solo, o peso da mesa levantada se transmite diretamente ao solo, e o peso do médium, em lugar de aumentar, diminui. Esta diminuição é devida ao peso do ectoplasma formador da haste, uma de cujas extremidades se apóia no solo.
        Quando a força transmitida por uma haste é para manter um objeto, como u'a mesa, solidamente fixo ao solo, a diminuição do peso do médium, após as observações, tem atingido até 18 quilos.
        Noutra ocasião, em que a estrutura ectoplasma não foi utilizada, o peso do médium diminui de 27 quilos, ou seja, quase a metade de seu peso normal.
        Os modilhões são geralmente empregados para mover ou levantar objetos leves, porém, quando estes são pesados, ou quando se trata de transmitir uma força considerável, as hastes são fixadas ao solo, produzindo o dispositivo em alavanca. A força empregada atinge muitas vezes a 50 quilos.
        Durante a levitação_de_objetos, a tensão suportada pelo médium manifesta-se freqüentemente pela rigidez, até à rigidez férrea, dos músculos, principalmente dos braços ou mesmo de todo o sistema muscular. Estudos ulteriores revelaram a Crawford que a rigidez muscular havia desaparecido inteiramente.
        A produção desses fenômenos parece dar como conseqüência perda permanente de peso, tanto do médium como dos espectadores, porém que não ultrapassa algumas onças (onça = 28, 35 grs. ) Os assistentes podem perder mais peso do que o médium.
        Em geral, quando se coloca um objeto material qualquer dentro do espaço ocupado pela haste, a comunicação entre esta e o médium é imediatamente interrompida e a haste se desintegra. Entretanto, um objeto delgado como um lápis pode passar impunemente através da parte vertical da haste, porém não através da parte que se encontra entre o médium e a mesa. A interferência nesta última parte pode lesar fisicamente o médium.
        Para que uma haste possa tocar ou aderir ao solo ou a uma mesa, sua extremidade deve ser preparada de modo particular para que fique mais densa do que o resto da haste. Isto parece difícil, ou pelo menos exige tempo e força; por conseguinte, os pontos a agarrar devem ser sempre reduzidos ao mínimo.
        O sistema de agarrar é por sucção, como se pode facilmente demonstrar pela argila mole, de que falaremos adiante. As vezes, escutam-se "aspiradores" escorregando pela superfície da madeira ou agarrando novos pontos.
        Crawford apresenta numerosos exemplos (e também fotografias) de impressões produzidas pelo contato das hastes sobre massa e argila mole. Estas impressões, muitas vezes, assinalam marcas parecidas com o tecido das meias do médium. No entanto, a semelhança é superficial, pois não se pode produzir tais impressões apoiando sobre a argila um pé revestido de meia. A impressão feita pela haste é muito mais nítida do que a que se poderia conseguir pelos meios ordinários; parece-se com a que se obteria, se uma matéria fina e viscosa, estendida sobre o tecido da meia e depois de seca, tivesse sido em seguida comprimida contra a argila. Ademais, pode-se modificar muito a marca de fabricação da meia, e o delicado modelo e o traçado dos fios podem ser deformados, engrossados, parcialmente recobertos ou rompidos, conquanto permaneçam ainda reconhecíveis como os mesmos da marca do tecido. Pode-se deduzir que o ectoplasma primeiramente apresenta-se em estado semilíquido, que passa através e ao redor dos intervalos do tecido e coagula-se na parte externa da meia. É de natureza glutinosa e fibrosa, e a forma que toma é quase exatamente a do tecido. Depois se estira da meia e se envolve na extremidade da haste. Para produzir uma impressão extensa, a película é engrossada e reforçada por nova adição de substância materializante. Assim a impressão original pode ser torcida, deformada ou apagada parcialmente.
        A haste pode também reproduzir a impressão dos dedos, embora seu tamanho possa não corresponder à dos dedos normais, e seus contornos podem ser muito mais nítidos ou mais regulares do que os obtidos pelas impressões digitais ordinárias.
        Golpes, indo dos mais leves até os executados com a força de um martelo, outros ruídos ainda, podem ser produzidos por hastes semi-flexíveis, com extremidades adequadamente preparadas, com as quais se batem nos objetos materiais.
     
   A produção dos golpes é acompanhada de diminuição de peso do médium; esta diminuição, que pode ser de dez ou mais quilos, parece ser diretamente proporcional à intensidade do golpe. A razão é evidente; as hastes são formadas da matéria tirada do corpo do médium, o choque desta matéria contra o solo, etc., transfere necessariamente a este, através da haste, uma parte do peso total do médium. A perda de peso é temporária, mas restabelece-se quando a matéria das hastes volta ao médium.
        A produção de golpes determina no médium uma reação mecânica, como se ele fosse empurrado para trás ou golpeado. A reação pode-se traduzir por movimentos involuntários dos pés. Entretanto, o efeito sentido pelo médium não se parece em nada com o que lhe é causado pela levitação de objetos.
        Os golpes violentos produzidos por uma haste de grande tamanho não são, em geral, dados rapidamente. Ao contrário, os golpes leves, produzidos em geral por uma ou várias hastes finas, podem ser produzidos com incrível rapidez; os "operadores" parecem perfeitamente senhores das hastes.
        Em geral a produção destes fenômenos impõe certa tensão a todos os assistentes, como o demonstram as sacudidas espasmódicas, algumas vezes muito fortes, que todas as pessoas do círculo fazem sucessivamente, antes da levitação.
        
A separação e a retirada de matéria etérica dos corpos dos assistentes parecem operar-se por sacudidas, e até certo ponto todos são afetados.
        Segundo W._J._Crawford, uma entidade que disse ter sido médico quando em vida, falando pelo médium (em estado de transe para este efeito), declarou que na produção dos fenômenos, eram empregadas duas espécies de substâncias:
  • uma era tirada em quantidade bastante grande, do médium e dos assistentes, e era-lhes restituída, quase integralmente, no fim da sessão.
  • A outra só podia ser tirada do médium e, como se compõe da substância mais vital das células nervosas, não podia ser extraída senão em quantidade mínima, sem o que o médium teria que sofrer más conseqüências; sua estrutura é destruída no fenômeno; ela não pode, pois, ser restituída ao médium. Esta afirmação não foi nem verificada nem confirmada, de maneira alguma; damo-la pelo que vale.
        W. J. Crawford imaginou e empregou com grande sucesso o "método dos corantes" para traçar os movimentos do ectoplasma. Possuindo este a faculdade de aderir fortemente à uma substância como o carmim pulverizado, põe-se este corante em seu caminho, o que dá em resultado uma pista corada.
        Descobriu-se, assim, que o ectoplasma saía da parte inferior do tronco do médium e tornava a entrar pela mesma região. Sua consistência era bastante grande, pois tem força para rasgar meias e outras roupas; algumas vezes, ele arranca fios inteiros da meia, de várias polegadas de comprimento (polegada = 25, 30 mm), leva-os e deposita-os num recipiente de argila colocado a certa distância dos pés do médium.

        O ectoplasma desce ao longo das pernas e penetra nos sapatos; passa entre a meia e a sola, onde houver espaço suficiente. Se, pelo caminho, apoderou-se do pó corado, ele o deposita em todos os pontos em que o pé, a meia e o calçado estão em estreito contato, isto é, onde não encontra lugar para passar.
         A solidificação e a desmaterialização da extremidade resistente de uma haste efetuam-se logo que a haste sai do corpo do médium. É este o motivo por que a extremidade livre da haste, a não ser que seja muito fina, não pode atravessar um tecido serrado e até uma grade metálica de malha de uma polegada, se esta está colocada a mais de uma ou duas polegadas adiante do médium. Entretanto, se esses anteparos se encontrarem muito perto do corpo, pode-se dar uma materialização imperfeita da extremidade da haste, e produzir fenômenos psíquicos limitados
.
        A saída do ectoplasma é acompanhada de fortes movimentos musculares em todo o corpo. As partes carnudas do corpo, sobretudo as que estão situadas abaixo da cintura, diminuem de volume, como se a carne se encolhesse.

        W. J. Crawford está convencido de que na produção dos fenômenos espíritas, duas substâncias, pelo menos, são empregadas:
  • 1. ° — um elemento que forma a base da estrutura psíquica; é invisível, impalpável, e, falando de modo geral, ultrapassa a ordem física;
  • 2. ° — uma substância brancacenta, translúcida e nebulosa, misturada à primeira, a fim de que esta possa agir sobre a matéria física.
        A segunda, pensa Crawford, é muito provavelmente idêntica à substância empregada nos fenômenos de materialização.
        Numerosos fenômenos de materialização encontram-se descritos com extrema e escrupulosa minúcia, característica das pesquisas germânicas, na importante obra intitulada: fenômenos de Materialização do barão von Schrenck Notzing (1913), e traduzida para o inglês por E. E. Fournier d'Albe D. Sc. (1920).

        Além das descrições detalhadas de sessões e de numerosos fenômenos, encontram-se aqui cerca de duzentas fotografias de formas materializadas ou de aparições as mais diversas, desde fios ou massas de ectoplasma, até rostos inteiramente formados. Vamos resumir as principais conclusões. Para facilitar nossa tarefa, tomamos longos trechos de uma conferência sobre a fisiologia supranormal e os fenômenos_ideoplásticos, pelo Dr. Gustavo Geley, psicólogo e médico francês, reproduzida no fim da obra do barão Notzing.
        Do corpo do médium emana uma substância, a princípio amorfa ou polimorfa. Ela pode apresentar o aspecto de uma pasta dúctil, de verdadeira massa protoplásmica, espécie de geléia tremulante, de simples blocos, de fios delgados, de cordas, de raios estreitos e rígidos, de faixa larga, de membrana, de tecido, de rede dobrada e franjada.
        A natureza filamentosa ou fibrosa dessa substância foi muitas vezes observada. Apresenta-se branca, negra, ou cinzenta; às vezes aparecem as três cores juntas: a branca é a talvez mais freqüente. Parece luminosa. Em geral parece ser inodora; no entanto desprende, às vezes, odor particular e impossível de ser descrito.
        Parece não haver dúvida de que ela está sujeita à gravidade.
        Ao tacto, ela pode mostrar-se úmida ou fria, viscosa ou glutinosa, mais raramente seca e dura.
        Quando se dilata, é suave e um pouco elástica; quando forma cordas, é dura, nodosa e fibrosa. Pode-se senti-la passar sobre a mão corno uma teia de aranha; os fios são ao mesmo tempo rígidos e elásticos. É móvel, com um movimento rastejante como o de réptil, embora se mova às vezes brusca e rapidamente. Uma corrente de ar pode pô-la em movimento. Se for tocada, produz reação dolorosa no médium. É de sensibilidade extrema; aparece e desaparece com a rapidez do relâmpago. É particularmente sensível à luz, embora, no entanto, às vezes os fenômenos resistam à luz do dia. Pode-se fotografá-la à luz do magnésio, embora o súbito clarão produza um choque repentino no médium.
        Durante a produção do fenômeno, a cabina em que se encontra o médium fica geralmente na obscuridade, porém as cortinas são muitas vezes abertas.
        Fora da cabina, emprega-se a luz vermelha, e algumas vezes mesmo a luz branca, até a intensidade de cem velas.
        A substância tem irresistível tendência à reorganização. Assume numerosas formas, às vezes mal definidas e não organizadas, porém o mais das vezes organizadas, formando dedos, inclusive as unhas, perfeitamente modelados; mãos, rostos e outras formas, todas completas. A substância emana de todo o corpo do médium, mas especialmente dos orifícios naturais e das extremidades, do alto da cabeça, dos seios, da ponta dos dedos. O ponto de partida mais habitual e mais fácil de se verificar é a boca, a superfície interna das bochechas, as gengivas e o céu da boca.
        As formas materializadas têm certa independência; a mão, por exemplo, é capaz de mover os dedos e de segurar a mão do observador, embora a pele humana pareça às vezes repelir os fantasmas. Às estruturas são, às vezes, menores do que as naturais, isto é, verdadeiras miniaturas. Observou-se que a traseira das materializações carecia de forma orgânica, não passando de uma massa de substância amorfa. As formas não contêm mais que o mínimo de substância suficiente para fazê-las aparecer como reais, e podem desaparecer tanto instantaneamente como aos poucos, por um desvanecimento gradativo. Vê-se claramente que durante todo o tempo as formas estão fisiológica e psiquicamente ligadas ao médium; a sensação 'reflexa das estruturas se confunde com a do médium. Assim, um alfinete cravado na substância causaria dor no médium.

        A substância parece influenciável tanto pela direção geral da sessão como pelo tema dominante nos pensamentos dos assistentes. Além disso, o médium, geralmente em estado hipnótico, é extraordinariamente sensível à influência da sugestão.
        Fragmentos de formas materializadas foram recolhidos num prato de porcelana, e guardados. Em certos casos descobriram-se fragmentos de pele, cuja origem humana foi reconhecida ao exame microscópico.
        Noutra ocasião, encontraram-se três ou quatro centímetros cúbicos de um líquido transparente, que não continha bolha alguma. A análise revelou um líquido incolor, ligeiramente turvo, não viscoso, inodoro, levemente alcalino, deixando um precipitado brancacento. O microscópio demonstrou a existência de detritos celulares e saliva; a substância provinha evidentemente da boca.
       
 Em outra ocasião, encontrou-se uma madeixa de cabelos louros, não se parecendo em nada com os cabelos negros do médium; a mão do observador estava coberta de muco e de umidade. Além disto, encontram-se, algumas vezes, outras substâncias, tais como pós cosméticos, ou fragmentos provenientes das roupas do médium.
Do livro "O Duplo_Etérico", do Major Arthur E. Powell


 Fonte:
http://guia.heu.nom.br/ectoplasma.htm

CONSTELAÇÃO DO COCHEIRO - AURIGAE

 
 Figura 3 – Disco protoplanetário em torno da estrela AB Aurigae
já com granulações formadas. Imagem HST. 
 
As bandas negras destinam-se a ocultar o brilho das estrelas e 
os rosários em diagonal são fenómenos de difracção. 
 Fontes:
http://www1.ci.uc.pt/iguc/atlas/01origem.htm 
 
 
 

A ORIGEM do SISTEMA SOLAR



A Origem do Sistema Solar

No Universo conhecido há muitas nuvens de gases e poeiras – nebulosas – que podem dar origem a sistemas solares (Figura 1). Em princípio, nessas nuvens há duas forças opostas que se equilibram: a gravidade, que tende a contraí-las, e a pressão térmica, que tende a expandi-las. 
 
 
Figura 1 – A “maternidade de estrelas” na galáxia M16. Imagem HST.
 
Por vezes essas nebulosas são perturbadas por algum tipo de choque, como a onda provocada pela explosão de uma supernova ou simplesmente a aproximação de outra nuvem. 

Quando recebe o choque, a nebulosa começa a contrair-se. Para que essa contracção venha a dar origem a um sistema planetário, há algumas condições que têm que se cumprir: A nuvem tem que ter massa suficiente, ser densa, relativamente fria, e tem que estar animada de algum movimento inicial de modo a que a contracção gravitacional seja acelerada num movimento de rotação (da mesma forma que um patinador acelera a velocidade das piruetas aproximando os braços do corpo). 

A contracção é acompanhada por um aumento de temperatura mas, desde que a massa nebular seja suficiente (massa de Jeans) a força gravitacional é sempre maior que a tendência para expansão térmica. À medida que a nebulosa inicial roda e se contrai, fragmenta-se. Cada um dos fragmentos, desde que tenha massa e densidade suficientes, individualiza-se e, por sua vez, roda e contrai-se mais. 

Nunca se observaram fragmentos nesta fase, não só porque é rápida (alguns milhares de anos), como também porque estarão rodeados por gases e poeiras densos. Só quando a temperatura dos fragmentos atinge os 2000 a 3000 K se tornam visíveis, merecendo agora o nome de protoestrelas.
Uma destas protoestrelas, há cerca de 4650 milhões de anos, veio a dar origem ao nosso Sol. 

A contracção do proto-Sol deixou para trás um disco de material, a partir do qual se formou o sistema planetário. A composição deste material era a mesma do Sol actual e da nebulosa solar original. Esta era demasiado densa e opaca para deixar escapar energia por irradiação, por isso a contracção gravitacional foi sendo acompanhada por um aumento de temperatura. A uma distância de 300 a 500 milhões de km do proto-Sol, as temperaturas seriam ainda da ordem dos 2000 K pelo que quaisquer elementos estariam no estado gasoso. 

Mas, a um certo ponto, a condensação fez com que a nebulosa ficasse transparente, começando assim a arrefecer. Isto veio a permitir que se produzissem compostos, inicialmente sob a forma de grãos de poeira. Um dos primeiros a formar-se teria sido o corindo, o óxido de alumínio que compõe as safiras e os rubis, aos 1760 K, e os últimos os gelos de metano e de azoto, a 70 K, nos bordos mais frios da nebulosa solar. Isto explica a diferenciação composicional, que se verá nos próximos capítulos, entre os planetas interiores e exteriores. 

Mas havia ainda um longo caminho a percorrer entre esta nuvem de poeiras minerais e gelos e um Sistema Solar. À medida que se iam formando, as poeiras iam estabilizando em órbitas no plano médio da nebulosa, no que viria a ser a Eclíptica actual. Podem-se observar estes discos de poeiras em torno, por exemplo da estrela Beta Pictoris (Figura 2).

 
 Figura 2 – O disco de poeiras em torno da estrela Beta Pictoris. 
Imagem HST, no infravermelho. 

Os choques aleatórios entre partículas e a atracção gravitacional foram gerando agregados cada vez maiores, em tempos e com dimensões dependentes da distância ao centro gravitacional da nebulosa – o proto-Sol. 

Assim, estima-se em 2000 anos o tempo necessário para coagular grãos com 10 mm de diâmetro a 1 UA do Sol (na órbita actual da Terra), mas 50000 anos para produzir grãos com 0.3 mm na órbita actual de Neptuno.
A coagulação é um processo acelerado; por isso, ao fim de mais 10000 a 100000 anos já haveria corpos com menos de 10 km de diâmetro – planetesimais – em órbitas da ordem de 1 UA: os embriões dos planetas do Sistema Solar interior. Na figura 3 pode ver-se o disco protoplanetário da estrela AB Aurigae, já com granulações formadas.
 
 Figura 3 – Disco protoplanetário em torno da estrela AB Aurigae, já com granulações formadas. Imagem HST. As bandas negras destinam-se a ocultar o brilho das estrelas e os rosários em diagonal são fenómenos de difracção.
O proto-Sol estava então na fase de ser uma estrela de tipo T Tauri: juvenil, pequena (talvez o dobro da massa actual) e produzindo jactos fortíssimos de partículas, o vento T-Tauri (Figura 4). Esse vento lançou no espaço os restos da nebulosa solar, impedindo que Júpiter capturasse gases suficientes para se tornar, também ele, uma estrela. 
 
 
Figura 4 – HL Tau, uma estrela de tipo T-Tauri, 
e o vento estelar que projecta.

Imagem do telescópio França-Canadá-Hawaii.
Entretanto, já estavam definidos os materiais que originariam os planetas do Sistema Solar. A grande massa de Júpiter impediu que se formasse um planeta na zona da cintura de asteróides, fazendo com que as forças das colisões entre poeiras e planetesimais fossem demasiado energéticas para permitir aglomeração por gravidade.




A hipótese moderna para a origem do sistema solar é baseada na hipótese nebular, sugerida em 1755 pelo filósofo alemão Immanuel Kant (1724-1804), e desenvolvida em 1796 pelo matemático francês Pierre-Simon de Laplace (1749-1827), em seu livro Exposition du Systéme du Mondeee.




        Laplace, que desenvolveu a teoria das probabilidades, calculou que como todos os planetas estão no mesmo plano, giram em torno do Sol na mesma direção, e também giram em torno de si mesmo na mesma direção (com excessão de Vênus), só poderiam ter se formado de uma mesma grande nuvem de partículas em rotação. Essa hipótese sugeria que uma grande nuvem rotante de gás interestelar, a nebulosa solar, colapsou para dar origem ao Sol e aos planetas. Uma vez que a contração iniciou, a força gravitacional da nuvem atuando em si mesma acelerou o colapso. À medida que a nuvem colapsava, a rotação da nuvem aumentava por conservação do momentum angular e, com o passar do tempo, a massa de gás rotante assumiria uma forma_discoidal, com uma concentração central que deu origem ao Sol. Os planetas teriam se formado a partir do material no disco.

  Sucedeu que, num ponto do Universo, perdido entre as miríades de mundos, a matéria_cósmica se condensou sob a forma de imensa nebulosa, animada esta das leis_universais que regem a matéria. Em virtude dessas leis, notadamente da força molecular de atração, tomou ela a forma de um esferóide, a única que pode assumir uma massa de matéria insulada no espaço.
        O movimento_circular produzido pela gravitação, rigorosamente igual, de todas as zonas moleculares em direção ao centro, logo modificou a esfera primitiva, a fim de a conduzir, de movimento em movimento, à forma lenticular. Falamos do conjunto da nebulosa.

[38 - capítulo VI  página 118 item 20 ] - Allan Kardec  - A Gênese - 1868
        Novas forças surgiram em conseqüência desse movimento de rotação: 
  • a força centrípeta (tendendo a reunir todas as partes no centro)
  • e a força centrífuga (tendendo a afastá-las dele).
        Ora, acelerando-se o movimento, à medida que a nebulosa se condensa, e aumentando o seu raio, à medida que ela se aproxima da forma lenticular, a força centrífuga, incessantemente desenvolvida por essas duas causas, predominou de pronto sobre a atração central.
        Assim como um movimento demasiado rápido da funda lhe quebra a corda, indo o projetil cair longe, também a predominância da força centrífuga destacou o circo equatorial da nebulosa e desse anel uma nova massa se formou, isolada da primeira, mas, todavia, submetida ao seu império. Aquela massa conservou o seu movimento equatorial que, modificado, se lhe tornou movimento de translação em torno do astro solar. Ao demais, o seu novo estado lhe dá um movimento de rotação em torno do próprio centro.

[38  - capítulo VI  página 118 item 21 ] - Allan Kardec  - A Gênese - 1868

A nebulosa_geratriz, que deu origem a esse novo mundo, condensou-se e retomou a forma esférica; mas, como o primitivo calor, desenvolvido por seus diversos movimentos, só com extrema lentidão se atenuasse, o fenômeno que acabamos de descrever se reproduzirá muitas vezes e durante longo período, enquanto a nebulosa não se haja tornado bastante densa, bastante sólida, para oferecer resistência eficaz às modificações de forma, que o seu movimento de rotação sucessivamente lhe imprime.
        Ela, pois, não terá dado nascimento a um só astro, mas a centenas de mundos destacados do foco central, saídos dela pelo modo de formação mencionado acima.  Ora, cada um de seus mundos, revestido, como o mundo primitivo, das forças naturais que presidem à criação dos universos gerará sucessivamente novos globos que desde então lhe gravitarão em torno, como ele, juntamente com seus irmãos, gravita em torno do foco que lhes deu existência e vida. Cada um desses mundos será um Sol, centro de um turbilhão de planetas sucessivamente destacados do seu equador. Esses planetas receberão uma vida especial, particular, embora dependente do astro que os gerou.
[38 - capítulo VI  página 119 item 22 ] - Allan Kardec  - A Gênese - 1868
Formação do Sistema Solar

Descoberto sistema planetário semelhante ao nosso Sistema Solar
        Ainda não encontramos um sistema exactamente análogo ao nosso, com um planeta com uma órbita circular e uma massa próxima da de Júpiter, mas esta descoberta mostra que estamos a chegar lá. Estamos a ponto de encontrar planetas que se encontrem a distâncias superiores a 4 u.a. das estrelas que orbitam", afirmou Butler. "Penso que encontraremos mais planetas deste tipo entre as 1200 estrelas que temos vindo a observar."
        A equipa partilhou os seus dados com o astrónomo Greg Laughlin da Universidade da Califórnia (E.U.A). Os seus cálculos dinâmicos mostraram que um planeta com uma dimensão semelhante há da Terra poderia existir numa órbita estável entre estes dois gigantes gasosos. Mas isto não passa, até ao momento, de pura especulação. No total, a equipa de investigadores, encontrou 13 planetas. Entre eles encontra-se o mais pequeno planeta descoberto até hoje. Ele orbita a estrela HD49674, da constelação Auriga_(O_Cocheiro), da qual se encontra separado por apenas 0,05 u.a. A sua massa é cerca de 15% da de Júpiter (40 vezes a massa da Terra). Este estudo vem assim elevar para 90 o número de planetas extra-solares até hoje descoberto.

Cientistas descobrem planeta maior que Plutão no Sistema Solar


órbita da 2003 UB313 em 29 de Julho de 2005 ( NASA)

fonte: http://neo.jpl.nasa.gov/orbits/2003ub313.html

http://commons.wikimedia.org/wiki/File:2003-UB313-orbits.png








As notícias de um novo planeta no Sitema Solar começaram a chegar no Verão passado. O astro rochoso, baptizado com o estranho nome de 2003 UB 313, aparecia como um forte candidato ao lugar de décimo planeta. Hoje, novas observações publicadas na Nature vêm reforçar esta hipótese e relançar a polémica sobre o que é um planeta afinal, o misterioso astro não é só maior do que Plutão, mas é também o maior objecto trans-neptuniano conhecido até hoje.

Recorde-se que, já no Verão passado, a equipa de cientistas norte- -americanos liderada por Mike Brown anunciara a detecção do 2003 UB 313. Na altura, no entanto, pensavam que o corpo celeste, composto de rocha e gelo, seria, no mínimo, do mesmo tamanho que Plutão.

"O que os astrónomos conseguiram agora foi medir definitivamente o tamanho do objecto e concluir de vez que é muito maior do que Plutão", explicou ao DN Nuno Peixinho, investigador do Grupo de Astrofísica da Universidade de Coimbra. Uma descoberta "fantástica", que volta a levantar a questão sobre o que deve ser ou não um planeta.

De acordo com o trabalho publicado hoje na Nature, o 2003 UB 313 tem 3100 quilómetros de diâmetro - bem mais do que os 2300 quilómetros de Plutão. Para chegar a estas conclusões, a equipa liderada por Frank Bertoldi, da Universidade de Bonna, na Alemanha, recorreu a um radiotelescópio de 30 metros de diâmetro, na Sierra Nevada. O trabalho permitiu-lhes medir a razão entre a luz solar recebida pelo objecto e a luz reflectida pelo mesmo (albedo) e calcular o seu tamanho, com base na radiação térmica emitida.

Além de ser o maior objecto da cintura de Kuiper - ou seja, trans-neptuniano - conhecido até hoje, o 2003 UB 313 é também o mais distante detectado no Sistema Solar. Demora 560 anos terrestres a completar uma volta em torno do Sol - quase o dobro do que Plutão. O que levanta questões sobre o lugar deste último no Sistema. É que, se os quatro planetas mais próximos do Sol são corpos rochosos, de tamanho modesto, e os quatro seguintes são gigantes gasosos, Plutão - e 2003 UB 313 -são completamente diferentes com órbitas muito excêntricas e compostos sobretudo de gelo. Por isso, 2003 UB 313 é o décimo planeta ou Plutão deve perder o seu título?

Para Nuno Peixinho, embora seja "fantástico" descobrir um objecto desta dimensão na cintura de Kuiper - onde orbitam milhares de asteróides -, seria "preferível" que nenhum destes objectos trans-neptunianos fosse considerado um planeta - nem mesmo Plutão. Recorde-se que, desde o primeiro, descoberto em 1992, já se detectaram cerca de mil objectos trans-neptunianos.

Segundo o astrofísico, estima-se que haja "mais cinco a dez do tamanho de Plutão, ainda por descobrir". Ou seja, se a União Astronómica Internacional optar por considerar o 2003 UB 313 , é provável que a lista se avolume e a lengalenga - "Mercúrio, Vénus, Terra, Marte..." - que se aprende na escola se torne bem mais difícl de decorar... 






Fonte:
http://www1.ci.uc.pt/
Ver mais informações em: http://astro.if.ufrgs.br/planetas/planetas.htm# guc/atlas/01origem.htm
http://guia.heu.nom.br/sistema_solar.htm