terça-feira, 26 de julho de 2011

Symphony No.1 in D Major "Titan" III.Funeral March (A)


Número de reprovações 5
Enviado por em 18/06/2008
Music composed by Gustav Mahler. Michael Tilson Thomas; San Francisco Symphony Orchestra.

Tempo: Feierlich und gemessen, ohne zu schleppen

This is Mahler's famous funeral march written in the form of a canon and based upon the children's song, Frère Jacques, played in the minor. It is also famous for opening with a contrabass solo. (Mahler did not actually compose Frère Jacques)

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Enviado por em 30/01/2010

uno struggente brano di Mahler-foto di poetella

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ÁGUA PREDOMINA NO UNIVERSO :CIRCUNDA BURACO NEGRO



Os astrônomos descobriram a maior e mais antiga massa de água já detectada no universo – uma nuvem gigantesca de 12 bilhões de anos, abrigando 140 trilhões de vezes mais água que todos os oceanos da Terra juntos.

A nuvem de vapor de água circunda um buraco negro supermassivo, chamado de quasar, localizado a 12 bilhões de anos-luz da Terra. 

A descoberta mostra que a água 
tem sido predominante no universo
durante toda a sua existência.

De acordo com os pesquisadores, a luz vista foi emitida por este quasar há mais de 12 bilhões de anos. Isso significa que essa

água existiu 
cerca de 1,6 bilhões de anos 
após o início do universo, empurrando a detecção
da substância um bilhão de anos 
mais perto do Big Bang.

Quasares são os objetos mais luminosos, poderosos e energéticos do universo. Eles são alimentados por enormes buracos negros que sugam o gás e poeira ao seu redor e expelem enormes quantidades de energia.

O quasar estudado pela equipe 
abriga um buraco negro 20 bilhões de vezes 
mais massivo do que o sol, que produz tanta energia 
quanto um quatrilhão de sóis.

O vapor de água no quasar é distribuído ao redor do buraco negro em uma região que abrange centenas de anos-luz. A nuvem tem uma temperatura de menos 53 graus Celsius e é 300 trilhões de vezes menos densa que a atmosfera da Terra.

Isso parece frio e fino, mas significa que a nuvem é cinco vezes mais quente e de 10 a 100 vezes mais densa do que a maioria das encontradas em galáxias como a Via Láctea. 

Os astrônomos usaram dois telescópios diferentes, um no Havaí e um na Califórnia, para detectar e confirmar a existência do vapor de água em torno do quasar.

Os cientistas acreditam 
que a água estava presente 
até mesmo no início do universo. 

Assim, encontrar uma nuvem com essa idade não é nenhuma surpresa.
No entanto, o tamanho da nuvem deixou alguns em estado de choque. 

O quasar contém quatro mil vezes
mais vapor d’água do que Via Láctea. 

Isso pode ser porque grande parte da água da nossa galáxia está em forma de gelo ao vez de vapor.


.

Patricia Herman é aspirante a jornalista, tem 21 anos e adora ler, principalmente poemas e a filosofia alemã do século XIX. Tem um único grande vício: música.
*

Fonte:
Por Patricia Herman em 25.07.2011 as 19:00
Sejam felizes todos os seres. Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

NOVAS REVELAÇÕES: MISTÉRIO DA ANTIMATÉRIA



Novas revelações podem resolver mistério da antimatéria

Por   Patricia Herman 


Um novo estudo sugere que a prevalência intrigante da matéria sobre a antimatéria no universo pode estar relacionada com a distorção bizarra do espaço-tempo, causada pela rotação da nossa galáxia.

A antimatéria é um primo estranho ao material que compõe as galáxias, as estrelas e nós. Para cada partícula de matéria, imagina-se que existe uma partícula de antimatéria, com a mesma massa, mas com a carga oposta. 

Quando matéria e antimatéria se encontram, elas se aniquilam, convertendo a sua massa em energia e causando uma forte explosão.

Os cientistas não entendem o porquê do universo ser quase completamente feito de matéria. O Big Bang que criou o cosmos há 13,7 bilhões de anos deveria ter produzido partes iguais de matéria e antimatéria, o que teria o aniquilado completamente. Felizmente, isso não aconteceu (por isso ainda estamos aqui).

A que devemos a nossa sorte, os físicos ainda não fazem ideia. Mas um novo estudo leva a rotação da nossa galáxia em consideração e pode apontar um caminho para outras descobertas.

Os pesquisadores calcularam os efeitos da rotação da Via Láctea no espaço-tempo ao seu redor. Segundo a teoria da relatividade, a velocidade e a angulação de um corpo tão grande girando torce o espaço e o tempo a sua volta.

Devido à massa gigantesca da nossa galáxia, esta torção deve ter um impacto sobre o espaço-tempo que é um milhão de vezes mais forte do que a rotação da Terra.

Essas mudanças – em particular a dilatação do tempo – podem afetar o modo como as partículas se quebram. Devido às suas propriedades distintas, partículas de matéria e antimatéria podem reagir de forma diferente à essas alterações e se deteriorar em taxas variadas.

Por algum tempo, os físicos mediram a assimetria entre essas taxas de deteriorização, chamada de violação da paridade das cargas. Mas ninguém ainda tem uma explicação concreta para como essa assimetria se realiza.

Na verdade, os cientistas acreditam que matéria e antimatéria não são assimétricos em sua raiz, mas suas respostas diferentes para as mudanças causadas pela rotação galática dão essa aparência.

A violação da paridade das cargas é vista como uma chave para explicar o assunto, porém ela não passa de uma medida insuficiente para traduzir o universo que vemos hoje.

Ao invés de usar a violação para explicar a prevalência da matéria sobre a antimatéria no universo, os pesquisadores acreditam que a distorção do espaço-tempo é que pode resolver o mistério. Para eles, a rotação que deu início à criação do universo também pode ter estendido o espaço-tempo de uma forma que afetou a distribuição total das partículas.

Para confirmar essa última hipótese, alguns testes já estão sendo realizados.[LiveScience]
Fonte:

http://hypescience.com/novas-revelacoes-podem-resolver-misterio-da-antimateria/


Sejam felizes todos os seres. Vivam em paz todos os seres.

Sejam abençoados todos os seres.

sábado, 16 de julho de 2011

VULCÕES SUBMARINOS ACHADOS NO ATLÂNTICO


Vulcões submarinos achados no Atlântico

 
British Antarctic Surve
 
Mapeamento revela vulcões no fundo do mar
 
São Paulo – Uma cadeia de 12 vulcões com até 3 km de altura foi descoberta no fundo do mar, próxima ao Polo-Sul.

As formações foram encontradas por pesquisadores da British Antarctic Survey que, em 2007 e 2010, mapearam o solo da região.

*
de INFO Online
• Quarta-feira, 13 de julho de 2011 - 17h26
 Sejam felizes todos os seres  Vivam em paz todos os seres
Sejam abençoados todos os seres.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

MEMÓRIA FLEXÍVEL GELATINOSA PARA BIOMECATRÔNICA



Memória gelatinosa é ideal para biomecatrônica

Redação do Site Inovação Tecnológica - 15/07/2011
Memória flexível e macia para equipamentos biomecatrônicos
A memória molhada é feita com uma liga de metal líquido de gálio e índio inserida em géis à base de água, semelhante àqueles usado em pesquisas biológicas. [Imagem: Michael Dickey/NCU]  
 
Bioeletrônica
Pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, desenvolveram uma memória flexível e macia e que funciona em ambientes molhados.

O componente pode ser uma peça fundamental para uma nova geração de equipamentos eletrônicos biocompatíveis, como implantes, próteses e outros dispositivos biomecatrônicos.

Embora não tenha as mesmas funcionalidades, o novo dispositivo é de certa forma complementar à sinapse artificial apresentada ontem por pesquisadores japoneses, que replica a capacidade dos cérebros biológicos de lembrar informações relevantes.

Além de usar o mesmo princípio para armazenar dados - um memristor -, a nova memória tem a vantagem da biocompatibilidade, levantando a possibilidade de que as duas inovações possam ser integradas em uma única.

Componente eletroiônico
A equipe do Dr. Michael Dickey começou desenvolvendo antenas de metal líquido totalmente flexíveis.

Agora eles foram além da deposição de fios metálicos e criaram um dispositivo eletrônico completo, capaz de armazenar dados.
A base da memória é a mesma das antenas flexíveis, usando uma liga de metal líquido de gálio e índio inserida em géis à base de água, semelhante àqueles usado em pesquisas biológicas.

Enquanto as memórias eletrônicas usam a presença ou ausência de elétrons para representar os 0s e 1s binários, a nova memória usa o conceito de memristor, um componente eletroiônico que possui dois estados: condutivo e não condutivo.

Em cada célula de memória gelatinosa, a liga de metal é usada para formar dois eletrodos, um de cada lado de um segmento de gel.

Memória flexível e macia para equipamentos biomecatrônicos

O protótipo de "memória molhada" ainda não está otimizado para armazenar uma quantidade significativa de dados, mas funciona bem em ambientes nos quais a eletrônica tradicional não funcionaria de jeito nenhum. [Imagem: Michael Dickey/NCU]

Quando o eletrodo é exposto a uma carga positiva, ele cria uma "pele" oxidada que o torna resistente à eletricidade - este é o 0 binário.
Quando o eletrodo é exposto a uma carga negativa, a pele oxidada desaparece, o que o torna condutor de eletricidade - este é o 1 binário.
Neste último caso, quando uma carga negativa é aplicada a um dos eletrodos, a carga positiva tende a se mover para o outro lado e criar uma outra pele oxidada - ou seja, o eletrodo seria sempre resistivo.

Para resolver esse problema, os pesquisadores doparam um dos lados do segmento de gel com um polímero que impede a formação de uma pele oxidada estável. Dessa forma, um eletrodo é sempre condutor, dando ao dispositivo os 0s e 1s necessários para que ele funcione como uma memória eletrônica.

Memória molhada
A eletrônica convencional trabalha com materiais rígidos e frágeis, que não se dão com ambientes úmidos. "Nosso dispositivo de memória é macio e flexível, e funciona muito bem em ambientes úmidos - similar ao cérebro humano," compara Dickey.

O protótipo de "memória molhada" ainda não está otimizado para armazenar uma quantidade significativa de dados, mas funciona bem em ambientes nos quais a eletrônica tradicional não funcionaria de jeito nenhum.
A capacidade para funcionar em ambientes úmidos e a biocompatibilidade dos géis sinalizam que esta é uma tecnologia promissora para a criação de interfaces eletrônicas com sistemas biológicos.

"Estas propriedades podem ser usadas para sensores biológicos ou para monitoramento médico," propõe o pesquisador.

Bibliografia:
Towards All-Soft Matter Circuits: Prototypes of Quasi-Liquid Devices with Memristor Characteristics
Hyung-Jun Koo, Ju-Hee So, Michael D. Dickey, Orlin D. Velev
Fonte:
INOVAÇÃO Tecnológica
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=memoria-flexivel-macia-biomecatronica&id=010110110
Redação do Site Inovação Tecnológica - 15/07/2011
Sejam felizes todos os seres. Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.

O QUE FAZ BURACO NEGRO ENTRAR EM ATIVIDADE?

O que faz um buraco negro entrar em atividade?

Buracos negros são dependem de colisões de galáxias para se tornarem ativos
O campo COSMOS, com os "alvos" mostrando o grande número de galáxias de brilho muito fraco.[Imagem: CFHT/IAP/Terapix/CNRS/ESO]   
 
Buracos negros ativos e inativos
Um novo estudo, que combina dados do Telescópio VLT, do Observatório Europeu do Sul (ESO) e do observatório espacial de raios X XMM-Newton da Agência Espacial Europeia (ESA), fez uma descoberta surpreendente.
A maior parte dos buracos negros gigantes que se encontram no centro das galáxias desde os últimos 11 bilhões de anos não se tornaram ativos devido a fusões de galáxias, como se pensava até agora.

No coração da maior parte das grandes galáxias (ou até mesmo em todas) existe um buraco negro de massa extremamente elevada, com uma massa de milhões de vezes, ou até bilhões de vezes, a massa do Sol.
Em muitas galáxias, incluindo a nossa própria Via Láctea, o buraco negro central não se encontra em atividade.

Mas em algumas galáxias, particularmente no início da história do Universo, o monstro central alimenta-se de material que emite imensa radiação à medida que cai no buraco negro - as galáxias ativas mais brilhantes eram mais comuns no Universo cerca de três a quatro bilhões de anos depois do Big Bang, enquanto os objetos menos brilhantes aparecem mais tarde, cerca de oito bilhões de anos depois do Big Bang.

Ignição do ponto buraco negro
Um dos mistérios por resolver está em descobrir de onde vem o material que ativa um buraco negro adormecido, originando violentas explosões no centro da galáxia, tornando-o assim num núcleo ativo de galáxia.

Até agora, os astrônomos pensavam que a maioria destes núcleos ativos se "acendiam" quando se dava a fusão de duas galáxias ou quando duas galáxias passavam muito perto uma da outra e o material perturbado se tornava o combustível do buraco negro central.

No entanto, novos resultados indicam 
que esta ideia pode estar errada 
no caso de muitas galáxias ativas.

Viola Allevato, do Instituto Max-Planck, na Alemanha, juntamente com uma equipe internacional de cientistas da colaboração COSMOS observaram detalhadamente mais de 600 galáxias ativas numa região do céu extensivamente estudada, o chamado campo COSMOS.

O campo COSMOS é uma área com cerca de dez vezes o tamanho da Lua Cheia, na constelação do Sextante. Foi mapeada por uma série de telescópios em diferentes comprimentos de onda, de modo que muitos estudos e investigações possam se beneficiar desta imensidão de dados.

Buracos negros não dependem de colisões de galáxias para se tornarem ativos
Algumas das galáxias estudadas, incluindo galáxias com núcleos ativos (AGN) e galáxias com núcleos inativos. [Imagem: NASA/ESA/M. Cisternas]
 
Núcleos ativos de galáxias
Tal como se esperava, os astrônomos descobriram que os núcleos ativos extremamente brilhantes são raros, enquanto a maior parte das galáxias ativas nos 11 bilhões de anos anteriores são apenas moderadamente brilhantes.
No entanto, os cientistas tiveram uma enorme surpresa: os novos dados mostram que a maioria das galáxias ativas mais comuns, as menos brilhantes, não se tornaram ativas devido à fusão de galáxias.

A presença de núcleos ativos de galáxias revela-se através dos raios X emitidos pela região que circunda o buraco negro. O telescópio espacial XMM-Newton observou esta radiação e as galáxias foram a seguir observadas pelo VLT, no Chile, que mediu as distâncias até estes objetos.
Quando se combinam os dois tipos de observações é possível fazer um mapa tridimensional que nos mostra onde se encontram as galáxias ativas.

"Demoramos mais de cinco anos, mas conseguimos obter um dos maiores e mais completos catálogos de galáxias ativas no céu em raios X," diz Marcella Brusa, uma das autoras do estudo.

Os astrônomos utilizaram este novo mapa para determinar a distribuição das galáxias ativas e compararam estes resultados às predições feitas pela teoria. Determinaram também como é que esta distribuição varia à medida que o Universo envelhece - desde há aproximadamente 11 bilhões de anos até aos nossos dias.

Fundindo a teoria da fusão
A equipe descobriu que os núcleos ativos são encontrados majoritariamente em galáxias de massa muito elevada, que contêm muita matéria escura.
A matéria escura é uma substância misteriosa que forma uma componente invisível na maior parte, senão mesmo todas, as galáxias (ativas ou não) - incluindo a nossa própria Via Láctea.

Os autores estimaram a quantidade de matéria escura em cada galáxia - valor que indica a sua massa total - a partir da distribuição de galáxias no novo estudo.

Este fato revelou-se surpreendente e nada consistente com as previsões feitas pela teoria - se a maior parte dos núcleos ativos fossem uma consequência de fusões e colisões entre galáxias seria de esperar que fossem encontrados em galáxias com massa moderada (cerca de um trilhão de vezes a massa do Sol).
A equipe descobriu que a maior parte dos núcleos ativos se encontra em galáxias com massas cerca de 20 vezes maiores do que o valor previsto pela teoria da fusão.

"Estes novos resultados abrem-nos uma nova janela sobre como é que os buracos negros de massa extremamente elevada iniciam as suas 'refeições'," diz Viola Allevato, autora principal do artigo que descreve este trabalho.

"Estes resultados indicam que os buracos negros são normalmente alimentados por processos gerados no interior da própria galáxia, tais como instabilidades do disco e formação estelar violenta, em oposição a colisões de galáxias," explica Allevato.

Alexis Finoguenov, que supervisou o trabalho, conclui: "Mesmo no passado distante, até cerca de 11 bilhões de anos atrás, as colisões de galáxias apenas justificam uma pequena percentagem das galáxias ativas moderadamente brilhantes. 

Nessa altura as galáxias estavam todas mais próximas umas das outras e portanto era de se esperar que a fusão fosse mais frequente do que no passado mais recente. Por isso mesmo os novos resultados são ainda mais surpreendentes."
Fonte:
INOVAÇÃO Tecnológica
Com informações do ESO - 13/07/2011
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=buracos-negros-ativos&id=010130110713&ebol=sim