domingo, 9 de outubro de 2011

Céu da Semana Ep. #72 - Cetus e Mira - 3 a 9/10/2011



 
O Céu da Semana agora é produzido pela Univesp TV, em parceria com o Laboratório Aberto de Interatividade da UFSCar. Todas as semanas, Carolina Fonseca e Gustavo Rojas apresentam dicas de como olhar para o céu, quais constelações estão em destaque, fases da lua e os principais fenômenos astronômicos.

O quadro Céu da Semana é um quadro também no Paideia, programa radiofônico sobre cultura científica apresentado ao vivo todas às 3ª feiras, às 18h, na Rádio UFSCar.

Acompanhem mais notícias no blog http://programapaideia.wordpress.com/

Tema do Programa: Cetus e Mira

A Univesp TV é o canal digital 2.2 de multiprogramação da TV Cultura,e também pode ser assistida em live streaming pelo site www.univesp.tv.br.
 Enviado por em 03/10/2011

Categoria:Ciência e tecnologia

sábado, 8 de outubro de 2011

DRACÓNIDAS, A LUA, JÚPITER E NETUNO



Dracónidas, a Lua, Júpiter e Neptuno 

do Dia Internacional de Observação da Lua

2011-10-06

Mapa das Dracónidas
Dia 8 de Outubro 
é o Dia Internacional de Observação da Lua
(International Observe the Moon Night). A equipa que coordena este evento a nível mundial é constituída por cientistas, educadores, organizações não governamentais, etc. O evento pretende usar o fascínio da Lua para motivar o interesse e despertar curiosidade dos participantes acerca do nosso satélite.

Em 2011, a data escolhida para este evento será coroada por outro fenómeno celeste, as dracónidas. Essa chuva de estrelas
decorre todos os anos nesta mesma época. Alguns estudos publicados antevêem que a Terra se cruzará com alguns rastos de poeiras produzidos pelo cometa
21P/Giacobini–Zinner durante as suas passagens no final do século XIX e princípios do século XX e ao que tudo indica, em 2011, o fenómeno será mais pronunciado. O número preciso de meteoros que poderá ser observado é muito incerto, mas as estimativas mais modestas apontam para 1 a 10 meteoros por minuto. Infelizmente, devido ao brilho da Lua cheia e da poluição luminosa, apenas 5 a 20% daquele número de meteoros será visível a partir das nossas cidades, o que significa que não devemos esperar observar mais do que um meteoro por minuto.

O máximo da actividade das dracónidas é esperado para o dia 8 de Outubro entre as 16h00 e as 21h00 Tempo Universal (UTC), 17h00 e 22h00, hora de Portugal continental e arquipélago da Madeira. As previsões sugerem um pico de meteoros pouco brilhantes cerca das 21h00 (±30m) hora de Portugal continental e arquipélago da Madeira, causado pelas poeiras do cometa nas passagens de 1900 e 1907. A Terra já se cruzou previamente com estes rastos de poeiras em 1933 e em 1946, tendo sido produzidas fortes "chuvas" de meteoros em ambas as datas. Existe também a possibilidade de ocorrerem alguns picos mais cedo, entre as 16h00 e as 19h00 UTC, que não serão visíveis em Portugal.

O NUCLIO estará a partir das 19h00 no Centro de Interpretação Ambiental da Pedra do Sal a acompanhar o fenómeno. Ainda no dia 8, a partir das 21h30 decorrerá uma apresentação, por João Gregório, sobre Neptuno
e a versão adaptada da sua descoberta para a observação de planetas extra-solares

(http://www.nuclio.pt/projectos/000104.html)

As actividades do NUCLIO em Cascais contam com o apoio da Câmara Municipal de Cascais e são dinamizados em parceria com o Centro de Interpratação Ambiental da Pedra do Sal em São Pedro do Estoril. http://www.nuclio.pt/projectos

Imagem do Dia: Lua "a cores"

2011-10-08

Crédito: Filipe Alves
Telescópio: 10" f/4.7 Skywatcher Newtonian
Instrumento: Câmara Canon EOS 300D
 
A Lua costuma ser 
o objecto branco e cinzento que se passeia pelo céu
no seu desfile infinito de fases. 
 
No entanto, a Lua tem cor, tal como nos mostra nesta imagem o astrónomo amador português Filipe Alves. Utilizando imagens capturadas com um telescópio reflector de 25cm e uma câmara fotográfica digital SLR, e um processamento inovador de sua autoria, Filipe Alves desvendou uma imensa paleta de cores que o nosso satélite natural nos oferece, evidenciando as diferentes formações lunares de uma forma que até agora apenas era possível observar com instrumentos científicos. 
 
Nesta imagem, o resultado de um processamento de 64 fotografias individuais, as terras altas aparecem predominantemente com um tom alaranjado, enquanto os mares evidenciam-se a azul. O contraste é particularmente marcante nos raios ejectados da cratera Copernico (perto do centro, do lado esquedo) sobre o mare Imbrium.

Li 
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Fonte:
Portal do Astrónomo Pt



Sejam felizes todos os seres. Vivam em paz todos os seres.

Sejam abençoados todos os seres.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Symphony No. 9, Op. 125, "Choral" Mvt. IV (Beethoven)


Recorded on the 4/18/2010 Masterworks Scholarship Benefit Concert at SUNY Fredonia, in King Concert Hall.

Under the direction of Dr. David Rudge, the concert began with Brahms masterful "Variations on a Theme by Haydn", and concluded with Beethoven's groundbreaking Symphony No. 9.

Features acclaimed soloists Barbara Kilduff, soprano; Laurie Tramuta, alto; Alan Schneider, tenor; Erik Angerhofer, baritone with the Masterworks Chorus, Dr. Gwen Detwiler, director.

Fonte:

Enviado por em 06/05/2010

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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

GALAXIAS CONFIRMAM TEORIA DA RELATIVIDADE - NEUTRINOS


Luz de aglomerados de galáxias confirma Teoria da Relatividade
A escala usada pelos astrônomos é 1,022 vezes maior do que as escalas usadas em testes de laboratório. [Imagem: Dark Cosmology Centre, Niels Bohr Institute]   


 

 

 

 

 

Aglomerados de galáxias confirmam Teoria da Relatividade

Gertie Skaarup - 28/09/2011
Se, de um lado, 
neutrinos superluminais parecem ameaçar a longa vida das teorias de Einstein, de outro, astrônomos conseguem novas demonstrações 
experimentais que reforçam as teorias 
mais aceitas atualmente.

Observações e interpretações
Todas as observações em astronomia são baseadas na luz emitida por estrelas e galáxias e, de acordo com a Teoria Geral da Relatividade, essa luz é afetada pela gravidade.

Ao mesmo tempo, todas as interpretações em astronomia são baseadas na exatidão da Teoria da Relatividade.
Contudo, até hoje nunca havia sido possível testar a teoria da gravidade de Einstein em escalas maiores do que o Sistema Solar.
Agora, astrofísicos dinamarqueses conseguiram medir o quanto a luz emitida por aglomerados de galáxias é afetada pela gravidade.

E as observações confirmam as previsões teóricas, não apenas as de Einstein, mas também as hipóteses mais recentes do "universo escuro" - a energia escura e a matéria escura.

Desvio para o vermelho
Observações de grandes distâncias no universo são baseadas em medições do desvio para o vermelho, que é um fenômeno onde o comprimento de onda da luz de corpos celestes distantes é deslocado mais para o vermelho quanto maior é a distância que essa luz percorre.

O desvio para o vermelho 
indica o quanto o universo se expandiu 
desde que a luz foi emitida 
até sua detecção na Terra.

Além disso, de acordo com a Teoria Geral da Relatividade de Einstein, a luz e, portanto, o desvio para o vermelho, também é afetada pela gravidade de grandes massas, como aglomerados de galáxias, o que provoca um desvio para o vermelho gravitacional da luz.

Mas a influência gravitacional sobre a luz nunca havia sido medida em uma escala cosmológica.

Luz de aglomerados de galáxias confirma Teoria da Relatividade
Aglomerados de galáxias são aglomerações de milhares de galáxias, mantidas juntas por sua própria gravidade. Esta gravidade afeta a luz que está saindo do aglomerado em direção ao espaço. [Imagem: Hubble Space Telescope]
Aglomerados de galáxias
Radek Wojtak e seus colegas Steen Hansen e Hjorth Jens, da Universidade de Copenhangue, analisaram medições da luz de galáxias em cerca de 8.000 aglomerados de galáxias.

Aglomerados de galáxias são aglomerações de milhares de galáxias, mantidas juntas por sua própria gravidade. Esta gravidade afeta a luz que está saindo do aglomerado em direção ao espaço.

Os pesquisadores estudaram as galáxias localizadas no centro dos aglomerados e galáxias na borda dos aglomerados, e mediram os comprimentos de onda da luz emitida por umas e por outras.
Em seguida, eles mediram a massa total do aglomerado de galáxias e, com isso, obtiveram seu potencial gravitacional.

Usando a Teoria da Relatividade Geral, eles então calcularam o desvio para o vermelho gravitacional para as diferentes localizações das galáxias no interior dos aglomerados.

Teoria da Relatividade confirmada
"Descobrimos que os cálculos teóricos do desvio para o vermelho gravitacional baseados na Teoria da Relatividade Geral estão em completo acordo com as observações astronômicas.

"Nossa análise das observações dos aglomerados de galáxias mostra que o desvio para o vermelho da luz é proporcionalmente deslocado em relação à influência gravitacional [exercida pela] gravidade do aglomerado de galáxias.
Desta forma, as nossas observações confirmam a Teoria da Relatividade," resumiu Radek Wojtak.

Com este resultado bem-comportado, a pesquisa dá sustentação às chamadas teorias do universo escuro, que explicam o comportamento observado do Universo com base em duas entidades ainda desconhecidas e não observadas, chamadas matéria escura e energia escura.

"Agora que a Teoria Geral da Relatividade foi testada em escala cosmológica isto representa uma forte indicação da presença da energia escura," completou Wojtak.

Indicações
É importante ressaltar que o cientista fala em "forte indicação". Outros dados igualmente experimentais colocam dúvidas sobre o universo escuro.
Recentemente, um grupo de astrônomos brasileiros também colocou em dúvida a interpretação corrente da expansão acelerada do Universo.


Bibliografia:

Gravitational redshift of galaxies in clusters as predicted by general relativity
Radosl strokeaw Wojtak, Steen H. Hansen, Jens Hjorth
Nature
28 September 2011
Vol.: 477, Pages: 567-569
DOI: 10.1038/nature10445

Neutrinos podem ter viajado mais rápido do que a luz

 

 

 

 

O gigantesco detector Opera, formado por 150.000 pequenos "tijolos" de uma emulsão nuclear, separados por folhas de chumbo. Dispostos em paredes paralelas, são esses tijolos que detectam os neutrinos.[Imagem: CNRS] 

  Neutrinos podem ter viajado mais rápido do que a luz

Neutrinos superluminais


Quando, há poucos mais de um ano, cientistas do experimento Opera detectaram neutrinos transmutando-se de um tipo em outro, eles logo falaram da descoberta de uma "nova física".

E eles aparentemente já tinham nas mãos outros resultados ainda mais surpreendentes.


Depois de dois anos de medições, e inúmeras revisões e checagens, eles finalmente resolveram compartilhar sua possível descoberta com outros pesquisadores.

Segundo Antonio Ereditato, da Universidade de Berna, na Suíça, a equipe aparentemente detectou neutrinos viajando mais rápido do que a velocidade da luz.


Quebra da relatividade?

Se neutrinos podem viajar mais rápido do que a velocidade da luz, então o preceito fundamental de que as leis da física são as mesmas para todos os observadores cai por terra.

A ideia de que nada pode viajar mais rapidamente do que a luz é um pilar da teoria da relatividade especial, formulada por Einstein. E esta teoria está na base de toda a física moderna.


Isto sim, pode apontar para uma "nova física" - desde que os outros pesquisadores não encontrem erros no experimento e nas análises.

"Nós tentamos por todos os meios descobrir um erro - erros triviais, erros mais complicados, efeitos impensáveis - mas não conseguimos encontrar nenhum," disse Ereditato.


Depois de tantos cuidados, ele e sua equipe afirmam ter alcançado um nível seis sigma, que indicaria uma descoberta científica realmente válida.

Tudo vai depender do escrutínio que será feito nos dados por equipes de físicos do mundo todo.


"Dadas as potenciais consequências 
de longo alcance desse resultado,
medições independentes serão necessárias 
antes que o efeito seja refutado ou firmemente estabelecido,"
disse o CERN em nota.


Neutrinos podem ter viajado mais rápido do que a luz
O feixe de neutrinos percorre 730 km desde o CERN até o laboratório INFN, onde as medições são realizadas. [Imagem: CNRS]

Nano-incerteza

O experimento OPERA (Oscillation Project with Emulsion-tRacking Apparatus) está localizado a 1.400 metros de profundidade, no Laboratório Gran Sasso, na Itália.


Um detector ultra-sensível recebe um feixe de neutrinos disparado do laboratório CERN, na Suíça - onde está o LHC - que está localizado a mais de 730 quilômetros de distância.

O que os pesquisadores concluíram é que os neutrinos estão chegando 60 nanossegundos antes do que deveriam.


E isso só pode ser possível se eles estiverem viajando a uma velocidade maior do que 299.792.458 metros por segundo, que é a velocidade exata da luz.

Para checar seus resultados, os cientistas usaram relógios atômicos e avançados sistemas de GPS, conseguindo com isso reduzir a incerteza da distância percorrida pelos neutrinos para 20 centímetros - em relação aos 730 km do feixe.


O tempo de chegada dos neutrinos 
foi medido com uma incerteza 
de 10 nanossegundos.


Atalhos em outras dimensões

O físico italiano Antonino Zichichi, falando à revista Nature, levantou a hipótese de que - se os resultados se confirmarem e a física como a conhecemos estiver mesmo desmoronando - então os neutrinos superluminais podem estar pegando atalhos por dimensões extras do espaço, algo que é previsto pela Teoria das Cordas.


Mas tanto Ereditato quanto o CERN são bem mais comedidos.

"As medições do OPERA estão em desacordo com leis da natureza bem estabelecidas, embora a ciência muitas vezes progrida derrubando os paradigmas estabelecidos," diz a nota do CERN.


De fato, não têm faltado medições e estudos em busca de "desvios" da teoria da relatividade de Einstein - até hoje sem sucesso.

"As fortes restrições decorrentes dessas observações tornam improvável uma interpretação da medição do OPERA em termos da modificação da teoria de Einstein, o que nos dá motivos ainda mais fortes para buscar novas medições independentes," conclui a equipe do laboratório.


Li 
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Fonte:
INOVAÇÃO tecnológica

Redação do Site Inovação Tecnológica - 23/09/2011


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