quinta-feira, 17 de março de 2011

SUPER LUA-CHEIA - SÁBADO 19 de MARÇO 2011

Ciência

Super lua-cheia será a maior em 18 anos


Nasa
Super lua-cheia será a maior em 18 anos
As luas apogeu e perigeu, em 2006. Este ano, fenômeno será ainda mais evidente



Após 18 anos, "Super Lua Cheia" acontece neste sábado

18 de março de 2011  
09h58 atualizado às 10h21

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A Lua vai chegar ao ponto mais próximo da Terra. Foto: Nasa/Divulgação
A Lua vai chegar ao ponto mais próximo da Terra
Foto: Nasa/Divulgação

Se você tiver a impressão que a Lua está um pouco maior e mais brilhante neste fim de semana, existe uma razão para isso. A Lua Cheia deste sábado será uma super "lua perigeu" - a maior em quase 20 anos. Este fenômeno é bem mais raro do que a famosa Lua Azul, que acontece uma vez a cada dois anos e meio. As informações são da CNN.

"A última Lua Cheia tão grande e tão perto da Terra ocorreu em março de 1993", disse Geoff Chester, do Observatório Naval dos EUA, em Washington. "Eu diria que ela vale uma olhada."

Segundo o pesquisador, no perigeu a Lua fica cerca de 50 mil km mais perto da Terra do que quando está no ponto mais distante de sua órbita, também conhecido como apogeu. "Luas perigeu são cerca de 30% mais brilhantes e podem parecer 14% maiores do que as Luas que ocorrem no lado do apogeu da órbita lunar," diz o site da Nasa.

A Lua Cheia vai nascer no leste ao pôr do sol e deve parecer especialmente grande quando estiver próxima ao horizonte por causa do que é conhecido como "ilusão da lua".
Mesmo que se tenha sensação de poder tocar o satélite, a Lua do sábado ainda estará a uma distância saudável - cerca de 356,577 km de distância.

A influência do satélite natural poderá ser sentido essencialmente nas marés, no entanto, os efeitos sobre a Terra são menores, e de acordo com estudos mais detalhados, a combinação da Lua estar em sua maior aproximação da Terra em sua configuração "lua cheia", não deve afetar o equilíbrio interno da energia do planeta.
Terra
 
É a lua de outono, do haicai. 
A lua da contemplação. A lua do poeta (haijin).
( josé Marins)
 
Apenas lembrando
contente no grande abraço
- a mágica do Outono.
Estou apenas lembrando você. Mas ficarei contente se me contar depois ou me enviar seu haicai. Um abraço grande, josé marins 
Ferramenta cósmica
desenrosca película
- olhar profundo

Mensageira fiel
vem a lua de mega grandeza
- traz novidades?


Olhar atento
coração sintonizado
- nova cartilha.

Contempla a grande lua
no trânsito progamado
- à séculus seculorum.
O corpo celeste
imperante  na noite
-  ergue  cabeça do infante.


Lá vem ela
revestida de grandeza
- descortina o Outono.
No olhar humano
uma chispa  semelhante
- luz , encantamento.


Lua cheia se achega
em brilho multiplicado
- enfeita o Japão.


Super lua cheia
vendo tristeza do herói
- manda virar a página.
( Ade)


EXERCÍCIO LUA GRANDE

Meus olhos refletem
a luz de uma noite inteira -
Passa a lua grande
(- Alvaro Posselt )


olhos curiosos...
chuvinha, céu encoberto -
cadê Lua Grande ?...
(- Clarice Villac )


Do Rio a Magé,
sempre do lado direito...
Me segue a lua grande.
(- Benedita Azevedo )


Mãos iluminadas...
Sobre as teclas do piano
luz da Lua Grande.
(- Iraí Verdan)


Entra lua grande
pela vidraça do boteco,
Vinho e Piazzolla!
(- Suzana Lyra Strapasson)


Mal anoitece -
uma grande lua ilumina
toda Tiradentes.
(- Nelson Savioli )


sobrei nessa -
nuvens carregadas
cobrem a lua grande.
(- Gustavo Felicíssimo )


Os olhos procuram
a lua grande no céu -
desapontamento.
(- Silvio Gargano Junior)


tarde ensolarada
em seguida a Lua Grande
assisto encantado
(- Amauri Solon)


Na serra gaúcha
Lua Grande no céu brilha
há coisa mais bela?
(- Amauri Solon)


lua desta noite
passa uma nuvem, depois outra...
eu fico.
(- Rafael Noris)


Minha filha indaga
Cadê a tal lua grande?
- só chove em Brasília
(- Marba Furtado)


o céu encoberto
mostra pouco a Grande Lua -
mas ela está lá
(- Kathleen Lessa)



cresce a Super Lua
no céu nubloso de Sampa -
inspira haijins
(- Kathleen Lessa )


um clarão difuso
por detrás de muitas nuvens
lua grande não sai
(- carlos viegas )



A lua parou pra ouvir
toda a Nona Sinfonia-
sábado dos sábados
(- Ade Reis)






 
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[Haikai-L] Exercício Lua Grande_c/16 haikais

Domingo, 20 de Março de 2011 1:13
Para:
"Haikai-L"
Exibir informações de contato
Para:
haikai-l@yahoogrupos.com.br





Tags:
Espaço
NASA
Planeta Terra
 Fonte:
INFO Ciencia

Lua cheia maior

Sábado, 19 de Março de 2011 13:03
"josé marins"
 
http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/super-lua-cheia-sera-a-maior-em-18-anos-17032011-16.shl
Quinta-feira, 17 de março de 2011 - 12h20


quarta-feira, 16 de março de 2011

A SUITE ORQUESTRAL " OS PLANETAS" DE GUSTAV HOLST




A suite orquestral "Os Planetas" de Gustav Holst


Gustav Holst

















Gustav Theodore von Holst nasceu em Cheltenham,
Inglaterra, no dia 14 de setembro de 1874.

Seus pais eram exilados russos provenientes de Riga
Sob a orientação do professor Charles V. Stanford,
Holst estudou composição no Royal College of Music,
de Londres. Possuindo uma saúde muito fraca ,
Holst foi obrigado a abandonar o estudo de piano
devido a uma neurite na sua mão direita.

Isso o levou a se dedicar ao trombone profissionalmente,
como uma forma de ganhar seu sustento.
Mais tarde Holst lecionou música em várias escolas e,
em 1905, Holst foi indicado como Diretor de Música
da Saint Paul's Girl's School, em Hammersmith,
Inglaterra. Ele também lecionou no Morley College
e posteriormente deu aulas no próprio Royal
College of Music, onde tinha sido aluno.

Gustav Holst viveu na cidade de Thaxted de
1914 a 1925 tendo organizado e conduzido os
Festivais Whitsun entre 1916 e 1918.
 onde Gustav Holst nasceu, em Clarence road,
Pitville, e que hoje abriga um museu em sua
memória. A placa que aparece na porta da casa
foi descerrada em 1949 pelo seu amigo de toda
a vida, o não menos famoso compositor
Vaughan Williams.

As composições de Gustav Holst refletem várias
influências. Entre elas encontramos o
misticismo hindu, a música folclórica inglesa e,
principalmente, a astrologia.

Gustav Holst faleceu no dia 24 de maio de
1934 na cidade de Londres, Inglaterra.

A suite orquestral "Os Planetas"














Composta por Gustav Holst no período entre
1914 e 1916, a suite sinfônica "Os Planetas opus 32"
foi executada pela primeira vez em 1918 embora
sua primeira apresentação pública só tenha
ocorrido em novembro de 1920.

Esta suite, feita para grande orquestra e vozes,
tem a duração de 48 minutos e 19 segundos e
está dividida em sete movimentos que, segundo
o compositor, refletem a natureza astrológica
de cada planeta. Durante toda a sua vida
Gustav Holst sempre esteve profundamente
mergulhado no misticismo e na astrologia.

Os sete movimentos da suite sinfônica 
Os Planetas representam os planetas conhecidos
na época em que Holst a compôs. Nela estão
Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno,
Urano e Netuno. Estranhamente o planeta
Terra não está representado. Plutão também não
aparece nessa suite mas isso é devido ao fato
de só ter sido descoberto em 1930, bem depois
da data em que Holst terminou sua composição.

Também é interessante notar que alguns planetas
aparecem na sinfonia "Os Planetas" de Holst em
uma ordem diferente daquela que conhecemos
no Sistema Solar. O planeta Marte é o primeiro a
ser descrito e, em seguida, aparece o planeta Vênus.
Após Vênus temos a parte dedicada a Mercúrio e,
depois dela, a suite segue a ordem correta dos
planetas conhecidos naquela época: Júpiter,
Saturno, Urano e Netuno.

Aqui está uma pequena descrição de cada
movimento da suite:




  Marte

Este é primeiro movimento da suite
"Os Planetas" e tem o subtítulo
"O Portador da Guerra" dado pelo autor.
Todo esse movimento já estava na cabeça
do compositor em 1914, ano em que
começou a Primeira Guerra Mundial.
O movimento Marte possui 7 minutos
e 31 segundos de duração. Seu implacável
ritmo no compasso 5/4 e a presença
marcante de instrumentos de metal
sugere a destruição provocada pela guerra.
O competente uso da harmonia e ritmo
pelo compositor produz um efeito
alarmante e emocional.
Este movimento tem sido usado como
trilha sonora em vários filmes de ficção científica.
Faça o download da trilha sonora - Mars, the bringer of war - 7:31





VÊNUS

Recebendo de Holst o subtítulo de
"O Portador da Paz", o segundo
movimento, Vênus, possui 8 minutos
e 43 segundos de duração. O final
do movimento consiste de uma
insinuante melodia que procura
retratar os usuais atributos
mitológicos de Vênus.
Faça o download da trilha sonora - Venus, The bringer of peace - 8:43




MERCÚRIO

Com o subtítulo de "O Mensageiro Alado",
o movimento Mercúrio é o mais curto
de toda a suite com apenas 4 minutos
de duração. O movimento consiste de
um "scherzo" onde se destacam as
sonoridades metálicas.
Faça o download da trilha sonora - Mercury, the winged messenger - 4:00




JÚPITER

O movimento Júpiter recebeu de Holst
o subtítulo "O Portador da Alegria".
Ao longo de todo esse movimento é
mantido um temperamento festivo
e feliz. As idéias de Holst para esse
movimento se aproximam do estilo
de canções folclóricas que mostram
a sua paixão pela dança.

O movimento Júpiter também é um
"scherzo" no estilo dos scherzos
sinfônicos de Beethoven.
O movimento Júpiter possui 8 minutos
e 1 segundo de duração.
Faça o download da trilha sonora - Jupiter, the bringer of jollity - 8:01




SATURNO

Chamado por Holst de "O Portador
da Idade Velha", o movimento
Saturno é o mais longo da suite
"Os Planetas", com 8 minutos e
47 segundos de duração.

O movimento que representa Saturno
é um "adagio", onde as cordas são
completadas por flautas e harpas.
Faça o download da trilha sonora - Saturn, the bringer of old age - 8:47




 URANO

Com o subtítulo "O Mágico" dado
pelo próprio compositor, o
movimento Urano é uma comédia
em estado bruto que consiste de
um "scherzo" arrastado e grande,
dominado por órgão, e baseado
principalmente nas quatro primeiras
notas do primeiro movimento.

O movimento Urano possui 5 minutos
e 48 segundos de duração.
Faça o download da trilha sonora - Uranus, the magician - 5:48




NETUNO
Com o subtítulo "O Místico",
o movimento Netuno se caracteriza
pelo delicado ingresso de um coro
de vozes femininas que cantam
quase imperceptivelmente uma
canção sem palavras.

A canção interpretada por esse
coro representa os limites mais
longínquos do espaço.
O movimento Netuno possui
6 minutos e 49 segundos de duração.
Faça o download da trilha sonora - Neptune, the mystic - 6:49

E onde está Plutão?




















 Em 1930 foi descoberto o planeta Plutão
(imagem embaixo, à direita). Embora Gustav Holst
tenha terminado de compôr sua sinfonia
"Os Planetas" em 1915 ele não mostrou interesse
em completar a obra, incorporando o planeta
recém-descoberto ao seu trabalho. Essa "necessidade"
foi notada pelo compositor inglês Colin Matthews.
Em 1946, Matthews compôs o movimento
"Pluto - The Renewer", que deveria ser acrescentado
à sinfonia anteriormente escrita por Gustav Holst.

Compreensivelmente, muitos amantes do trabalho de
Holst torceram o nariz para o intromissão de Matthews.
Para esses, o trabalho de Holst deveria permanecer
intocável e ser respeitada a sua decisão de não
homenagear Plutão. Ao mesmo tempo, algumas
vozes se levantaram em defesa de Matthews
alegando que o trabalho apresentado em nada
maculava a sinfonia de Holst pois, de modo algum,
pretendia ser incorporada a ele, tratando-se apenas
de um apêndice ao trabalho original.

De qualquer modo, o movimento musical
em homenagem a Plutão feito por Colin Matthews
é, na maioria das vezes, apresentado como um
adendo à sinfonia "Os Planetas" de Gustav Holst.
Em geral o tema de Plutão aparece, quase sempre,
como uma das faixa de CDs mais populares que
apresentam a sinfonia original de Holst. Mas,
quando a gravação é feita pelas orquestras
sinfônicas ou filarmônicas mais tradicionais e
mais importantes que existem no mundo, como
por exemplo, a Orquestra Filarmônica de Berlin,
a música em homenagem a Plutão não é incluida.

Outras apresentações de "Os Planetas"
em mídias mais modernas












Como não podia deixar de acontecer,
com o desenvolvimento de novas tecnologias
de mídia, tais como videocassete e DVD,
alguns músicos passaram a aplicar esses
recursos em suas apresentações. Utilizando
equipamentos eletrônicos, como sintetizadores,
pianos digitais, sequencers, etc músicos como
Wendy Carlos, Jean Michel Jarré e Isao Tomita
gravaram obras de vários compositores clássicos,
tais como "Os concertos de Brandenburgo" de
Bach entre muitas outras.

Com o amadurecimento de técnicas computacionais
envolvendo imagens foi natural a união entre video,
música digital, música com sintetizadores e outros
equipamentos recentemente surgidos. Nessa linha
de espetáculos, o diretor de cinema Don Barret uniu
fotografias reais obtidas por missões espaciais
norte-americanas como, por exemplo, as realizadas
pelas sondas espaciais Mariner, Viking, Voyager,
Pioneer, Magellan e Galileo, criando um DVD que
combina essas imagens com animações geradas
por supercomputadores e efeitos de video digitais
especiais. Isso tudo tendo ao fundo a sinfonia
"Os Planetas" de Gustav Holst interpretada, em
sintetizadores, pelo músico Isao Tomita.

 Fonte:
Observatório Nacional
 
Revista Café Orbital
Astronomia na Arte -Março-2004-011