sexta-feira, 24 de maio de 2013

MEGA FUSÃO DE GALÁXIAS


 
 Cosmos - Oceano Cósmico  6/6 - 10m

Observatório Espacial Herschel descobre mega fusão de galáxias

2013-05-23
Vários telescópios uniram-se para descobrir uma rara e enorme fusão de duas galáxias gigantes (HXMM01) que ocorreu quando o Universo tinha apenas 3 mil milhões de anos (a sua idade actual é de aproximadamente 14 mil milhões de anos). Crédito: ESA/NASA/JPL-Caltech/UC Irvine/STScI/Keck/NRAO/SAO.

Uma enorme e rara fusão de duas galáxias

foi descoberta em imagens captadas pelo observatório espacial Herschel, uma missão da Agência Espacial Europeia (ESA), com importante participação da NASA  Estudos de acompanhamento realizados por vários telescópios, no solo e no espaço, incluindo os telescópios espaciais Hubble e Spitzer, contam a história de duas galáxias distantes entrelaçadas e gerando estrelas de forma violenta. Eventualmente, o par irá sossegar para formar uma galáxia elíptica super-gigante.

Os resultados ajudam a explicar um mistério em astronomia. Quando o nosso Universo tinha entre 3 a 4 mil milhões anos, estava preenchido por grandes galáxias elípticas, avermelhadas, compostas por estrelas velhas. Os cientistas têm-se questionado se as galáxias se formaram lentamente, ao longo do tempo, através da anexação de galáxias menores, ou se, pelo contrario, se formaram mais rapidamente, através de colisões poderosas entre duas grandes galáxias.

As novas descobertas sugerem que as fusões poderosas são responsáveis pelas galáxias elípticas gigantes.

"Estamos a olhar para uma fase bem jovem da vida destas galáxias - uma explosão de actividade adolescente que não irá durar muito tempo", disse Hai Fu, da Universidade da Califórnia, em Irvine, que é o principal autor do novo estudo descrevendo os resultados. O estudo foi publicado a 22 de Maio na edição online da revista Nature.

"Estas galáxias que se fundem estão repletas de novas estrelas e completamente escondidas pela poeira", disse o co-autor Asantha Cooray, também da Universidade da Califórnia, em Irvine. "Sem os detectores de infravermelho
do Herschel não teríamos sido capazes de ver o que está para lá da poeira."

O Herschel, que operou durante quase quatro anos, foi projectado para ver a luz infravermelha de comprimento de onda  mais longo. Tal como era esperado, recentemente ficou sem o líquido refrigerador necessário para arrefecer os seus instrumentos delicados para infravermelhos. Embora a sua missão no espaço tenha terminado, os astrónomos ainda estão a examinar os seus dados e novas descobertas são esperadas.

No novo estudo, o Herschel foi usado para detectar as galáxias em colisão, chamadas HXMM01, localizadas a cerca de 11 mil milhões de anos-luz
da Terra, numa época em que nosso Universo tinha cerca de 3 mil milhões de anos. Primeiro, os astrónomos pensaram que as duas galáxias eram apenas a imagem distorcida de uma galáxia por uma lente gravitacional . As galáxias-lente são bastante comuns em astronomia e ocorrem quando a gravidade de uma galáxia em primeiro plano distorce a luz de um objecto mais distante. Após uma investigação minuciosa, a equipa percebeu que estava realmente a olhar para uma fusão de duas galáxias gigantes.

A caracterização posterior revelou que o par está a produzir o equivalente a 2000 estrelas por ano. Em comparação, a nossa Via Láctea

produz cerca de 2 a 3 estrelas por ano. O número total de estrelas em ambas as galáxias em colisão é de cerca de 400 mil milhões.

As fusões são bastante comuns no cosmos
, mas este evento, em particular, é mais raro por causa das enormes quantidades de gás e de formação de estrelas e também pelo tamanho que apresentam as galáxias envolvidas, numa época tão remota.

Os resultados vão contra o modelo mais popular que explica que as galáxias de maior tamanho surgem através da anexação pequenas galáxias. Em vez disso, temos a colisão e fusão de duas galáxias gigantes, cada uma cheia de gás, poeira e novas estrelas... uma fusão que, por sua vez, provocou a formação frenética de ainda mais estrelas.

O reservatório de gás contido no sistema será rapidamente esgotado, extinguindo a formação de estrelas e levando ao envelhecimento de uma população de estrelas vermelhas e frias.

O Dr. Fu e sua equipa estimam que serão precisos cerca de 200 milhões de anos para converter todo o gás em estrelas, com o processo de fusão concluído no prazo de mil milhões de anos. O produto final será uma enorme galáxia elíptica vermelha e morta com cerca de 400 mil milhões de massas solares


Fontes da notícia: Portal do Astrônomo -
Portugal
http://www.portaldoastronomo.org/noticia.php?id=870 
NASA: http://www.nasa.gov/mission_pages/herschel/news/herschel20130522.html
ESA: http://www.esa.int/Our_Activities/Space_Science/Herschel/Rare_merger_reveals_secrets_of_galaxy_evolution 



 

sábado, 18 de maio de 2013

NÚCLEO DA TERRA GIRA EM VELOCIDADE DIFERENTE NO PLANETA- AGARTHA X HAARP?





 

Núcleo da Terra gira em velocidade diferente

 e sem sincronia com o planeta

Em Sydney


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Imagens do mês (maio/2013)58 fotos

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O núcleo da Terra está fora de sincronia com o resto do planeta, segundo estudo publicado na revista Nature Geoscience. Grupo do departamento de física e matemática da Universidade Nacional Australiana analisou os registros dos terremotos duplos dos últimos 50 anos e descobriu que as camadas internas da Terra rodam em uma velocidade diferente do restante do planeta - nas décadas de 1970 e 1990 ele ficou mais rápido do que o manto e nos anos 1980, ele desacelerou ANU
O núcleo da Terra gira a diferentes velocidades, acelerando e desacelerando com frequência, e este movimento não é sincronizado com a da massa restante do planeta, segundo um estudo divulgado nesta segunda-feira (13) na Austrália.

A pesquisa liderada por Hrvoje Tkalcic, da Universidade Nacional Australiana (ANU, na sigla em inglês), revelou que não só a taxa de rotação do núcleo é diferente da do manto - a camada que fica abaixo da crosta terrestre -, mas, além disso, sua velocidade é variável.

"É a primeira evidência experimental que o núcleo roda a diferentes velocidades", disse Tkalcic em comunicado da ANU.
Os pesquisadores descobriram que em comparação com o manto, o núcleo girou mais velozmente na década de 1970 e 1990, mas desacelerou na de 1980.

"A aceleração mais dramática provavelmente ocorreu nos últimos anos, embora precisemos fazer mais testes para confirmar esta observação", comentou Tkalcic, ao lembrar que Edmund Halley tenha especulado que as camadas internas da Terra rodavam em uma velocidade diferente, em 1692.
Para efeitos do estudo, o especialista em física e matemática analisou, através de um método inovador, os registros dos terremotos duplos dos últimos 50 anos para medir a velocidade da rotação do núcleo terrestre.

Os terremotos duplos são dois tremores de magnitude quase idêntica que podem ser registrados em um período que varia entre duas semanas a 40 anos, e que se diferenciam das réplicas.

Tkalcic comentou que lhe pareceu emocionante ver que "inclusive com uma diferença de 10, 20 ou 30 anos, estes terremotos se assemelham. Cada par tem uma leve diferença, e esta [diferença] corresponde ao núcleo. Pudemos usar essa diferença para reconstruir a história de como o núcleo girou nos últimos 50 anos".

Tkalcic diz acreditar que seu novo método ajudará no entendimento do papel do núcleo terrestre na criação do campo magnético que permitiu a evolução da vida no planeta, ao agir como um escudo contra a radiação cósmica, segundo comunicado da ANU.

  ::: AS MANCHAS SOLARES E AS BELÍSSIMAS AURORAS : ESTARÃO RELACIONADAS?
SDO/NASA

Curiosa macha solar AR 1413 em forma de anel fotografada hoje


O Sol anda bastante ativo. Prova disso são as inúmeras manchas solares que têm sido registradas pelos astrônomos, ccomo a AR 1413 na foto acima, capturada hoje mas que já vem sendo monitorada há alguns dias.
Manchas solares são regiões na superfície do Sol com temperatura menor do que a média local e com grande concentração de campo magnético. 
Este campo magnético concentrado aprisiona matéria na forma de plasma, ou seja, gás muito quente e ionizado (eletricamente carregado). Se as linhas de campo magnético se rompem, matéria é liberada e pode ser ejetada para o espaço em eventos que chamamos de ejeção de massa coronal. Neste caso, inúmeras partículas são lançadas no espaço em conjunto com radiação de amplo espectro que vai desde as ondas de rádio até os raios gama, passando pelos raios X.
Se estas partículas e a radiação atingirem a Terra, podemos ter:
  1. Interferências que provocam ruídos nas transmissões via ondas eletromagnéticas, captadas por antenas de radioamador e radiotelescópios.
  2. A formação das auroras boreais (ao norte) e austrais (ao sul), nas regiões próximas aos pólos, ou seja, em altas latitudes. Isso ocorre porque o campo magnético da Terra, que funciona como um escudo protetor que empurra estas partículas para longe do planeta, é vulnerável nos pólos, onde as linhas de força estão entrando ou saindo. Estas partículas, quando interagem com a atmofesfera, ionizam o ar que emite a luz característica das auroras.
Em casos extremos, se a ejeção de massa coronal for muito intensa, podemos ter na Terra o que chamamos de tempestade geomagnética, um "sopro" de partículas e radiação que deforma o campo mangético terrestre. Foi o que aconteceu na semana passada, dando origem a belíssimas auroras boreais registradas no planeta cerca de dois dias depois da ejeção coronal. A imagem abaixo mostra uma aurora fotografada na Suécia por Chad Blakley há exatamente uma semana, em 24 de janeiro.

lightsoverlapland.com

Aurora boreal na Suécia, em 24 de janeiro de 2012

Os cientistas continuam de olhos grudados no Sol. E acompanhando as manchas solares, sempre esperando novas erupções e ejeções de massa coronal. Quando isso ocorre, alertas são emitidos das centrais de observação solar e aqui na Terra ficamos esperando os efeitos que vão dos mais nocivos até as inofencivas e belíssimas auroras. Felizmente, pelo menos até hoje, não temos relatos de tempestades geomagnéticas que tenham provocado danos severos em escala planetária. Mas, embora a probabilidade disso acontecer seja pequena, não é nula.
 Para ver (direto do site spaceweather.com)
  • Clique aqui e veja filme (gif animado) da evolução da mancha AR 1413
  • Clique aqui e veja imagem do disco solar e suas manchas (hoje) em alta resolução 
  • Clique aqui para abrir galeria de Auroras Boreais


HAARP: o projeto militar dos EUA 

que pode ser uma arma geofísica

Futuro da comunicação ou arma de destruição em massa? Saiba o que envolve um dos projetos mais polêmicos do governo americano.

Em 1993, começou a funcionar no Alasca (Estados Unidos) o HAARP, um projeto de estudos sobre a ionosfera terrestre. O HAARP, que significa “Programa de Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência”, visa a compreender melhor o funcionamento das transmissões de ondas de rádio na faixa da ionosfera, parte superior da atmosfera.

Segundo relatos oficiais, o projeto tem como objetivo principal ampliar o conhecimento obtido até hoje, sobre as propriedades físicas e elétricas da ionosfera terrestre. Com isso, seria possível melhorar o funcionamento de vários sistemas de comunicação e navegação, tanto civis quanto militares (o que gera desconfiança em grande parte dos conhecedores do HAARP).

Para realizar estes estudos, as antenas de alta frequência do HAARP enviam ondas para a ionosfera visando a aquecê-la. Assim são estudados os efeitos das mais diversas interações de temperaturas e condições de pressão.

Visão aérea do HAARP
Fonte da imagem: HAARP

Por que no Alasca?

A criação das instalações foi possível graças a uma parceria entre a Força Aérea Americana, A Marinha dos Estados Unidos e também da Universidade do Alasca. Esta última foi escolhida a dedo, graças à localização: a ionosfera sobre o Alasca é pouco estável, o que garante uma maior gama de condições para os estudos.

Outro fator que pendeu para que os pesquisadores escolhessem o Alasca é a ausência de grandes cidades nas proximidades. Assim, não há ruídos na captura de imagens e sinais, pois os sensores ficam localizados ao alto de algumas montanhas.  Também há informações de que este local sofreria o menor impacto ambiental entre as áreas candidatas a receber o HAARP.

Ionosfera: íons e mais íons

Esta faixa recebe este nome porque é bastante ionizada, ou seja, perde e ganha elétrons com facilidade, o que a deixa em constante carregamento elétrico. O grande agente ionizador da ionosfera é o sol, que irradia muita carga na direção da Terra, mas meteoritos e raios cósmicos também influenciam bastante na presença dos íons.
Ionosfera fica entre 100 e 350 Km sobre a superfície
Fonte da imagem: Wikipédia
A densidade dos íons livres é variável e apresenta alterações de acordo com vários padrões temporais, hora do dia e estação do ano são os principais pontos de variação da ionosfera. Outro fenômeno interessante acontece a cada 11 anos, quando a densidade dos elétrons e a composição da ionosfera mudam drasticamente e acabam bloqueando qualquer comunicação em alta frequência.

Reflexão ionosférica

Há frequências de ondas que são, quase, completamente refletidas pela ionosfera quando aquecida pelas antenas HAARP. Os pesquisadores do HAARP pretendem provar que essa reflexão pode ser utilizada como um satélite para enviar informações entre localidades, facilitando as comunicações e também a navegação, melhorando os dispositivos GPS utilizados atualmente.

O problema é que ainda não se conhecem as reais propriedades da reflexão ionosférica. Além disso, há o fato de as propriedades da ionosfera se modificarem durante a noite, por exemplo, quando a altitude dela aumenta e as densidades ficam mais baixas. Essas variações tornam difícil uma padronização para o envio de ondas, independente do comprimento delas.

HAARP: um novo modo de estudo

Há várias formas de estudo das faixas da atmosfera terrestre. Para as camadas mais baixas, até mesmo balões podem ser utilizados para capturar dados sobre diferenças nas condições naturais. A camada de ozônio, por exemplo, é verificada com balões meteorológicos que realizam medições das taxas de radiação que ultrapassam pela atmosfera.

Antenas de transmissão
Fonte da imagem: HAARP

Por ficar muito mais acima, balões meteorológicos e satélites não podem ser utilizados para realizar medições e análises sobre a ionosfera. Por isso o HAARP é tão importante, já que utiliza a maneira mais eficiente de contatar o setor: antenas de emissão de ondas de frequência altíssima.

Os resultados são utilizados para entender como o sol influencia no sinal de rádio em diversas faixas de frequência. Utiliza-se também um “Aquecedor Ionosférico”, conhecido como “Instrumento de Investigação Ionosférica”, ele transmite frequências altas para modificar a ionosfera e entender os processos produzidos em sua composição.

Antenas de recepção e diagnóstico
Fonte da imagem: HAARP

As antenas do Instrumento de Investigação emitem sinais para altitudes entre 100 e 350 Km. Outros aparelhos do mesmo projeto são responsáveis pela recepção dos sinais, interpretando-os e permitindo a criação de relatórios sobre a dinâmica do plasma ionosférico e também sobre a interação entre o planeta e o sol.

Aquecendo a ionosfera: riscos?

O HAARP não é o único aquecedor ionosférico do planeta. Há também um localizado na Noruega e outro na Rússia. Todos eles realizam o mesmo processo: utilizam antenas de alta frequência para aquecer a ionosfera e criar uma aurora artificial.

Geradores de energia poderosos
Fonte da imagem: HAARP

Essa aurora artificial é muito aquecida, o que pode gerar elevação nas temperaturas em determinadas localidades do planeta. Em uma espécie de efeito estufa ionosférico, locais abaixo da ionosfera atingida pelas antenas do HAARP podem ter suas temperaturas elevadas em alguns graus centígrados.

O outro lado da moeda: as conspirações

Assim como boa parte de tudo o que é produzido sob tutela de alguma das forças armadas norte-americanas, o HAARP também gera uma série de desconfianças por parte das mentes mais conspiratórias. Ameaça global ou apenas melhorias nas tecnologias de comunicação? Confira as teorias de conspiração que envolvem este projeto.

Arma geofísica: a denúncia russa

E nem todas estas teorias surgem de movimentos independentes. A prova disso aconteceu em 2002, quando o parlamento russo apresentou ao então presidente Vladimir Putin documentos que afirmavam veementemente que os Estados Unidos estariam produzindo um novo aparelho, capaz de interferir em todo o planeta, a partir de pontos isolados.

Vladimir Putin
Fonte da imagem: Kremlin

O relatório dizia que o HAARP seria uma nova transição na indústria bélica, que já passou pelas fases de armas brancas, armas de fogo, armas nucleareas, armas biológicas e chegaria então ao patamar de armas geofísicas. Segundo estas teorias, seria possível controlar placas tectônicas, temperatura atmosférica e até mesmo o nível de radiação que passa pela camada de ozônio.

Todas estas possibilidades podem gerar uma série de problemas para as populações atingidas. Atingindo países inteiros, desastres naturais podem minar economias, dizimar concentrações populacionais e gerar instabilidade e insegurança em toda a Terra.

Terremoto no Haiti

Quais seriam os efeitos dos controles de frequência sobre as placas tectônicas? Segundo a imprensa venezuelana a resposta é: terremoto. O jornal “Vive” afirma que teve acesso a documentos que comprovam a utilização do HAARP para manipular a geofísica caribenha e ocasionar os terremotos do Haiti, que causaram a morte de mais de 100 mil pessoas.

Mapa dos terremotos no Haiti

Caso esteja se perguntando os motivos para a escolha de um país tão pobre, as teorias conspiratórias também possuem a resposta para esta pergunta. Os Estados Unidos precisavam de um local para testar o potencial de sua nova arma. Os testes oceânicos não davam informações suficientes e atacar os inimigos no oriente médio seria suicídio comercial.

Afinal de contas, terremotos poderiam destruir poços de petróleo muito valiosos. Assim, o governo norte-americano viu no Haiti, um país já devastado, o perfeito alvo para seus testes. Sem potencial econômico e sem possuir desavenças com outros países, dificilmente haveria uma crise diplomática com a destruição do Haiti.

Bloqueio militar

Outra teoria bastante defendida diz que os Estados Unidos poderiam causar um completo bloqueio militar a todas as outras nações do mundo. Causando interferências nas ondas habituais, impedindo que qualquer frequência seja refletida pela atmosfera e até mesmo que dispositivos de localização possam ser utilizados.
Para isso, a defesa norte-americana só precisaria aquecer a ionosfera com seus aquecedores HAARP. Com a potencia correta, todo o planeta ficaria em uma completa escuridão geográfica. Então, apenas quem possui o controle do aquecedor ionosférico poderia ter acesso aos dados de localização e navegação de seus veículos militares.

Radares poderiam ser bloqueados facilmente
Fonte da imagem: Marku 1988

Também se fala em mapeamentos de todo o planeta em pouco minutos, pois as ondas de frequências extremas poderiam criar relatórios completos de tudo o que existe na superfície terrestre. Elementos vivos ou não, tudo poderia ser rastreado pelas ondas do HAARP. Pelo menos é o que dizem as teorias conspiratórias.

Controle mental

Existem ondas de rádio em diversas frequências, por mais que não sintonizemos nossos rádios para captá-las, elas estão no ar. O som também é emitido em frequências e há amplitudes delas que os ouvidos humanos não são capazes de captar, mas isso não quer dizer que elas não existam. Somando estes dois pontos, temos mais uma teoria conspiratória.

Utilizando uma mescla de ondas de rádio com frequência sonora, os Estados Unidos poderiam manipular a mente coletiva para que algum ideal fosse defendido ou algum governo rival fosse atacado. Enviando as informações para toda a população em frequências que não poderiam ser captadas por aparelhos, não demoraria para que a “lavagem cerebral” estivesse concluída.

Ondas de controle mental estão no ar

Há quem diga que este tipo de manipulação será utilizado em breve no Irã.(???)

 O governo atual não é favorável às políticas norte-americanas, portanto seria vantajoso que o povo se rebelasse contra os seus líderes. Mensagens antigoverno seriam incutidas na mente do povo iraniano com o auxílio das antenas HAARP.

Nota sobre as teorias conspiratórias
É necessário lembrar que estas teorias são originadas em fontes que, muitas vezes, não possuem informações concretas sobre os assuntos tratados. Logo, a utilização delas neste artigo possui fins ilustrativos e não devem ser encaradas com verdades absolutas.

Pura ficção?

No desenho G.I. Joe: Resolute, o programa HAARP é capturado por vilões que desejam transformar o potencial do projeto em uma arma de destruição em massa. Além dos danos que citamos nas teorias conspiratórias, nesta história as antenas transformavam-se também em canhões de energia.
Enviando enormes quantidades de energia para a ionosfera, que refletia toda a energia, os vilões poderiam acabar com qualquer lugar do planeta, apenas mirando e concentrando o poder energético das antenas de frequências altíssimas localizadas no Alasca.

Quando se fala no mundo real, tudo o que se tem de concreto sobre o HAARP é que estudos são feitos constantemente sobre a ionosfera terrestre para que ela possa ser transformada em uma antena de transmissão de informações, beneficiando as comunicações e sistemas de navegação.

Frequências altíssimas saem destas antenas
Fonte da imagem: HAARP

Mas será que é somente para isso que os investimentos bilionários do governo norte-americano estão sendo utilizados? Nunca foram revelados dados concretos sobre o dinheiro empregado no projeto, mas há especulações de que mais de 200 milhões de dólares sejam gastos por ano com as antenas do HAARP.
.....
O que você pensa sobre tudo isso? Será mesmo que as intenções do governo americano são baseadas nos estudos dos benefícios da ionosfera para as comunicações ou isso é apenas álibi para pesquisas sobre armas geofísicas? Deixe um comentário contando o que pensa sobre este poderoso projeto situado no Alasca.
 http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/efe/2013/05/13/
nucleo-da-terra-nao-esta-sincronizado-com-a-rotacao-do-planeta.htm


SEJAM FELIZES TODOS OS SERES. VIVAM EM PAZ TODOS OS SERES.
SEJAM ABENÇOADOS TODOS OS SERES.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

AS QUATRO ESTAÇÕES DE VIVALDI - pt



Four Seasons ~ Vivaldi 

 

 

 

Evan Bennet  
Enviado em 30/01/2011-l-Licença padrão do YouTube
 

IMAGENS DO DIA 27 DE ABRIL - 2003 A 2013 - PORTAL DO ASTRÓNOMO


W.A.Mozart -Concerto Nr. 19 K 459 - 29m


Imagem do Dia: Dupla proeminência no Sol

2003-04-27

 
Crédito:SOHO - EIT Consortium, ESA, NASA.
Telescópio: SOlar and Heliospheric Observatory (SOHO).
Instrumento: EIT camera.
 
Nesta imagem espantosa, podemos ver duas proeminências solares. Estas são estruturas filamentares magnetizadas constituídas por plasma denso, relativamente frio (isto é, mais frio do que a superfície do Sol). Por esta razão, quando observadas contra o disco solar aparecem como filamentos escuros. Mas, quando vistas contra o negro do espaço, estas enormes estruturas, cuja forma é determinada pelo campo magnético do Sol, aparecem como muito brilhantes. Esta imagem, obtida pela câmara Extreme ultraviolet Imaging Telescope (EIT) no ultravioleta extremo em 21 de Março de 2003, a partir da sonda SOHO, mostra duas gigantescas estruturas no hemisfério Sul do Sol.

 Para termos uma noção das dimensões reais destas estruturas, basta referir que estes dois arcos visíveis na imagem sobem, acima da superfície do Sol, a uma altura vinte vezes maior que o diâmetro da nossa Terra. Numa questão de horas, estas proeminências elevaram-se acima da superfície solar, num acontecimento que os astrónomos julgam ter estado associado com uma ejecção de massa coronal. 



Imagem do Dia: Região de Orionte

2004-04-27
Crédito: Robert Gendler (http://www.robgendlerastropics.com/ ) - copyright.

Magnífica imagem de campo largo obtida por Robert Gendler da região de Orionte, sendo visíveis, em todo o seu esplendor, a nebulosa Cabeça de Cavalo (à esquerda) e a nebulosa de Orionte, M 42 (à direita na imagem). À esquerda da nebulosa Cabeça de Cavalo vê-se ainda a nebulosa da Chama. Esta região é uma região activa de formação de estrelas, constituída por várias nuvens de gás e poeira, estrelas jovens e nebulosas de emissão e reflexão. Esta imagem foi obtida através da combinação de várias imagens resultantes de mais de 20 horas de observação.


Imagem do Dia: T Tauri

2005-04-27
Crédito: 2MASS/UMass/IPAC-Caltec/NASA/NSF.
Telescópio: 2MASS (2 Micron All Sky Survey).

Esta é uma imagem do famoso objecto estelar jovem T Tauri, o protótipo das estrelas da pré-sequência principal que são designadas pelo seu nome. T Tauri é, na verdade, um sistema binário, facto que não é possível vislumbrar nesta imagem de infravermelho obtida pelo 2MASS. As estrelas, ao longo do seu processo de formação, passam por várias fases de evolução. A última fase alcançada antes de se tornarem estrelas "adultas" como o Sol, é uma fase caracterizada precisamente pelas características apresentadas pela T Tauri.


Imagem do Dia: Região Rho Ophiuchi

2006-04-27
Crédito: Johannes Schendler (copyright).

Esta região em torno da estrela super-giante amarela Antares é uma das mais coloridas do céu, sendo também uma das mais estudadas. Do lado esquerdo de Antares, em cima, envolta em nuvens escuras e na nebulosa azul de reflexão IC 4604, encontra-se a estrela Rho Ophiuchi que dá o nome a toda esta região rica em formação de estrelas. Longos filamentos escuros atravessam toda a região, escondendo no seu interior estrelas muito jovens, ainda em formação, envoltas nos seus casulos de gás e poeira. Esta imagem foi obtida por Johannes Schendler durante um sessão de observação nocturna na Namíbia (http://panther-observatory.com/ ).


Imagem do Dia: Nebulosa planetária NGC 3242

2007-04-27
Crédito: Adam Block/NOAO/AURA/NSF.

Esta nebulosa planetária, situada a cerca de 1400 anos-luz de distância, é por vezes conhecida como  "O Fantasma de Júpiter" devido à sua estranha parecença com o planeta do Sistema Solar. No seu centro existe uma anã branca, um corpo denso resultante do colapso de uma estrela que um dia brilhou como o nosso Sol. Após ter terminado a sua vida de estrela adulta, ela expulsou as suas camadas estelares para o espaço interestelar, formando esta magnífica nebulosa. Localizada na constelação da Hidra, NGC 3242 pode ser vista até com um pequeno telescópio.



Imagem do Dia: A face de Titã revelada

2008-04-27
Crédito: NASA/JPL/University of Arizona.
Telescópio: Sonda Cassini.

Observando nos comprimentos de onda do infra-vermelho próximo que permitem penetrar a densa atmosfera, estas imagens, obtidas pela sonda Cassini, permitem observar a superfície de Titã com uma clareza invulgar. A imagem da esquerda, obtida no comprimento de onda de 2µm, e a imagem da direita, obtida a 5µm, permitem detectar uma variedade de características da superfície. As zonas mais escuras são possivelmente constituídas por gelo (de água) relativamente puro, enquanto que nas zonas mais claras a abundância de outros compostos, como hidrocarbonetos simples, deverá ser mais elevada.

 A imagem do meio, obtida a 2,8µm mostra uma superfície muito escura, como seria de esperar neste comprimento de onda de uma superfície de gelo de água e hidrocarbonetos. Em todas as imagens é visível perto do Pólo Sul uma nuvem de metano muito brilhante. O facto de ser vísivel em todas as cores indica que deve ser constituida por partículas maiores do que as que compõem a bruma que envolve Titã. Ainda na imagem da esquerda parece entrever-se uma estrutura circular no hemisfério Norte, que poderá ser uma cratera.


Imagem do Dia: NGC 5128 - Centauro A

2009-04-27
Crédito: NOAO/AURA/NSF.Telescópio: 4m Blanco (Cerro Tololo - InterAmerican Observatory).

NGC 5128, também conhecida por Centauro A, é uma galáxia elíptica na constelação do Centauro. Esta galáxia é uma das galáxias mais maciças e luminosas que se conhece, sendo um dos objectos do céu mais brilhantes em rádio e Raios-X. A sua designação de Centauro A advém, precisamente, de ser o objecto mais brilhante no rádio em Centauro. Esta galáxia pertence ao grupo das galáxias activas, pois o seu núcleo apresenta sinais de grande actividade. O disco escuro de poeira que se vê na imagem poder-se-á ter formado devido à colisão de uma pequena galáxia espiral com a galáxia elíptica maior. Os cientistas julgam que no centro da galáxia poderá existir um buraco negro com cerca de mil milhões de massas solares.

Imagem do Dia: Enxame aberto M 38

2010-04-27
Crédito: 2MASS/UMass/IPAC-Caltech/NASA/NSF.

Telescópio: 2MASS (2 Micron All Sky Survey).
M 38 é um enxame aberto situado à distância de 4000 anos-luz na direcção da constelação do Cocheiro, não muito longe fisicamente dos seus companheiros M 36 e M 37. Com uma idade estimada em 300 milhões de anos, M 38 tem um diâmetro de cerca 25 anos-luz e situa-se a cerca de 50 anos-luz acima do plano da Galáxia. Esta é uma imagem de infravermelhos obtida pelo projecto 2MASS.

Imagem do Dia: Raios-X da supernova SNR 0540-69.3

2011-04-27
Crédito: NASA/CXC/SAO.-Telescópio: Chandra.
 
Esta imagem de raios-X mostra a intensa radiação proveniente da supernova SNR 0540-69.3, o resultado da explosão de uma estrela maciça. Esta explosão catastrófica resultou da implosão inicial do material da estrela até se ter formado uma estrela de neutrões em rápida rotação, com um diâmetro de apenas 10 km. A explosão disseminou a matéria em redor do pulsar formado no centro à incrível velocidade de vários milhões de kilómetros por hora. O pulsar roda cerca de 20 vezes por segundo, gerando uma quantidade enorme de radiação-X e de partículas altamente energéticas. O gás que o envolve encontra-se a cerca de 50 milhões de graus Celsius. Esta supernova situa-se a cerca de 160000 anos-luz de distância. 


Imagem do Dia: Galáxia NGC 7331

2012-04-27
Crédito: M. Regan (STScI), JPL, Caltech, NASA.
Telescópio: Telescópio Espacial Spitzer.

Se pudessemos sair da nossa galáxia, afastarmo-nos dela cerca de 50 milhões de anos-luz e olhar para trás, esta imagem seria, certamente, muito parecida com aquilo que poderíamos ver. De facto, a galáxia espiral NGC 7331, aqui vista através de uma imagem de infravermelhos obtida pelo Telescópio Espacial Spitzer, é uma galáxia muito parecida com a nossa. Possui cerca de 100000 anos-luz de diâmetro, tendo no seu centro uma concentração de estrelas mais velhas e frias, aqui visíveis em azul, e à sua volta um conjunto de braços espirais poeirentos onde novas estrelas se estão a formar. 


Imagem do Dia: M 20 (NGC 6514) - Nebulosa da Trífida

2013-04-27

Crédito: 2MASS/UMass/IPAC-Caltech/NASA/NSF.
Telescópio: 2MASS (2 Micron All Sky Survey).
 
A nebulosa da Trífida, também designada por M 20, foi descoberta por Charles Messier em 1764. Este objecto é formado por uma nebulosa de emissão contendo um enxame de estrelas jovens no seu interior, e por uma nebulosa de reflexão a envolvê-las. A sua distância é algo incerta, embora as últimas estimativas apontem para um valor próximo de 9000 anos-luz. No céu, M 20 aparece a cerca de 2 graus a noroeste de nebulosa da Lagoa, M 8, formando com esta nebulosa um excelente alvo para astro-fotografias de grande campo de visão.
 


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