O que há para ver a olho nu no céu de São Paulo na semana de 3 a 10 de março de 2013. Com o astrofísico Gustavo Rojas, do Laboratório Aberto de Interatividade (LAbI) da UFSCar. Todas as semanas, Gustavo Rojas apresenta dicas de como olhar para o céu, quais constelações estão em destaque, fases da lua e os principais fenômenos astronômicos.
Aldebarã
Alpha Tauri conhecida como Aldebarã ou Aldebaran
é a estrela mais brilhante da constelação Taurus.
É também designada pelos nomes de Cor Tauri;
Parilicium ou ainda, pelos códigos HR 1457 e HD 29139.
Magnitude: -2,1
Temperatura na superfície: 4.010 K
Raio: 44,2 R☉
Distância da Terra: 65,23 anos-luz
coordenadas: Ascensão Reta 68,98°, Declinação 16,509°
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Aldebarã
Na Grécia antiga era conhecida como "tocha" ou "facho".
Descrição e localizaçãoSe imaginarmos a imagem sugerida para a constelação, a estrela ocupará sensivelmente a posição do olho esquerdo do Touro mítico. O seu nome provém da palavra árabe الدبران al-dabarān que significa "aquela que segue" – referência à forma como a estrela parece seguir o aglomerado estelar das Plêiades durante o seu movimento aparente ao longo do céu nocturno. Quase parece que Aldebarã pertence ao mais disperso dos enxames estelares (as Híades) que constitui, também, o aglomerado mais próximo da Terra. Contudo, a maior parte dos autores crê que, na verdade, está apenas localizada na mesma direcção da linha de visão entre a Terra e as Híades – sendo, portanto, uma estrela independente.
Aldebarã é uma das estrelas mais facilmente identificáveis no céu nocturno, tanto devido ao seu brilho como à sua localização em relação a uma das figuras estelares mais conhecidas do céu. Identificamo-la rapidamente se seguirmos a direcção das três estrelas centrais da constelação de Orion (designadas popularmente por “três Marias” ou “Três reis Magos”), da esquerda para a direita (no hemisfério norte) ou da direita para a esquerda, no hemisfério sul – Aldebarã é a primeira das estrelas mais brilhantes que encontramos no seguimento dessa linha. Pode ser vista em Portugal (zona média do hemisfério norte) de Outubro a Março.
Aldebarã é uma estrela de tipo espectral K5 III (é uma gigante vermelha), o que significa que tem cor alaranjada; tem grandes dimensões, e saiu da sequência principal do Diagrama de Hertzsprung-Russell depois de ter gasto todo o hidrogénio que constituía o seu “combustível”. Tem uma companheira menor (uma estrela mais pálida, tipo M2 anã que orbita a várias centenas de UA). Actualmente, a sua energia provém apenas da fusão de hélio, da qual resultam cinzas de Carbono e Oxigénio.
O corpo principal desta estrela expandiu-se para um diâmetro de aproximadamente 5,3 × 107 km, ou seja, cerca de 38 vezes maior que o Sol (outras fontes referem que é 50 vezes maior). As medições efectuadas pelo satélite Hipparcos localizam a estrela a 65,1 anos-luz da Terra, e permitem saber que a sua luminosidade é 150 vezes superior à do Sol, o que a torna a décima terceira estrela mais brilhante do céu (0,9 de magnitude).
É ligeiramente variável, do tipo variável pulsante, apresentando uma variação de cerca de 0.2 de magnitude. Outras fontes [1] referem que se situa a 72 anos-luz da Terra e que é 360 vezes mais luminosa que o Sol (outras, ainda, referem apenas 100 vezes mais luminosa). Em 1997, uma equipa de astrónomos (incluindo Artie P. Hatzes e William D. Cochran) anunciou a descoberta de um corpo satélite que pode ser um grande planeta ou uma anã castanha que terá, no mínimo, 11 vezes a massa de Júpiter e que orbitaria a uma distância de 1.35 UA. A descoberta não foi, contudo, ainda confirmada por outros astrónomos, sendo referidas outras explicações para os dados apresentados.
Significados místicos e astrológicos
Em termos astrológicos, Aldebarã é considerada uma estrela propícia, portadora de honra e riqueza. Segundo Ptolomeu, é da natureza de Marte.O astrólogo e alquimista Cornelius Agrippa escreveu que "o talismã feito sob Aldebarã com a imagem de um homem voando, confere honra e riqueza.
É uma das quatro “estrelas reais” (a guardiã do leste), assim designadas pelos Persas, cerca de 3000 a.C.. Também como guardiã do leste corresponde, na tradição, ao arcanjo Miguel ("o que é como Deus"), o Comandante dos Exércitos Celestes. Indicou o equinócio de outono no hemisfério norte em uma fase inicial da história a que se referem escrituras védicas.
Para os cabalistas é associada à letra inicial do alfabeto hebraico, Aleph, e portanto à primeira carta do Tarô, O Mago. Segundo a mitologia própria da Stregheria, ou bruxaria tradicional italiana, Aldebarã é um anjo caído que, durante o equinócio da Primavera, marca a posição de Guardião da porta oriental do céu.
Aldebarã
Entre os lençóis de um cálido oceano
Nas línguas líquidas de uma enseada
Eu te perdi e achei Aldebarã,
Aldebarã Maré, constelação Escuna ou clave,
estrela ou ave Escura ou clara,
futura ou finda.
Vinda ou partida Noite ou manhã Aldebarã, Aldebarã.
Nos braços úmidos de fundas angras
Na tua cabeleira de alga e plancton .
Submerso em teu regaço Aldebarã,
Aldebarã Fontana, fêmea, pântano
Escuna ou clave, estrela ou ave
Escura ou clara, futura ou finda
Vinda ou partida Noite ou manhã Aldebarã,
Aldebarã Anfíbia fantasia .
Do meu transe atrás de ti
Como de Moby Dick Eu te perdi de vista Aldebarã,
Aldebarã Laguna, embarcação.
No continente centroamericano
À margem, desterrado, no teu rastro Sigo e persigo,
esquiva Aldebarã, Aldebarã Diluviana infanta.
Escuna ou clave, estrela ou ave
Escura ou clara, futura ou finda Vinda
ou partida Noite ou manhã Aldebarã, Aldebarã
Nas línguas líquidas de uma enseada
Eu te perdi e achei Aldebarã,
Aldebarã Maré, constelação Escuna ou clave,
estrela ou ave Escura ou clara,
futura ou finda.
Vinda ou partida Noite ou manhã Aldebarã, Aldebarã.
Nos braços úmidos de fundas angras
Na tua cabeleira de alga e plancton .
Submerso em teu regaço Aldebarã,
Aldebarã Fontana, fêmea, pântano
Escuna ou clave, estrela ou ave
Escura ou clara, futura ou finda
Vinda ou partida Noite ou manhã Aldebarã,
Aldebarã Anfíbia fantasia .
Do meu transe atrás de ti
Como de Moby Dick Eu te perdi de vista Aldebarã,
Aldebarã Laguna, embarcação.
No continente centroamericano
À margem, desterrado, no teu rastro Sigo e persigo,
esquiva Aldebarã, Aldebarã Diluviana infanta.
Escuna ou clave, estrela ou ave
Escura ou clara, futura ou finda Vinda
ou partida Noite ou manhã Aldebarã, Aldebarã
Uma notável estrela gigante vermelha, que é a mais brilhante da constelação de Touro e por tal também designada Alpha Touro. Fica muito próxima do enxame aberto das Hyades. É uma estrela variável irregular lenta. Orbitando-a existem duas estrelas com um brilho muito inferior, sendo completamente invisíveis a olho nu: uma com magnitude
Aldebarã
A estrela Aldebarã (ou alfa Tauri) é a estrela mais brilhante da constelação de touro. É conhecida popularmente como o olho do touro, pois sua localização na imagem sugerida para a constelação ocupa sensivelmente a posição do olho esquerdo do Touro mítico.
O seu nome provém da palavra árabe al-dabarān que significa "aquela que segue" – referência à forma como a estrela parece seguir o aglomerado das Plêiades durante o seu movimento aparente ao longo do céu. Aldebarã é uma das estrelas mais facilmente identificáveis no céu noturno, tanto devido ao seu brilho como à sua localização. Identificamo-la rapidamente se seguirmos a direção das três estrelas centrais da constelação de Orion (designadas popularmente por “três Marias”), da direita para a esquerda, no hemisfério sul.
– Aldebarã é a primeira das estrelas mais brilhantes que encontramos no seguimento dessa linha. É uma estrela de tipo espectral K5 III (é uma gigante vermelha-laranja), o que significa que tem cor alaranjada; tem grandes dimensões, e saiu da seqüência principal do Diagrama HR depois de ter gasto todo o hidrogênio que constituía o seu “combustível”.
Atualmente,
a sua energia provém apenas da fusão de hélio
da qual resultam cinzas de carbono e oxigênio.
O corpo principal desta estrela expandiu-se para um diâmetro de aproximadamente cerca de 40 vezes maior que o Sol. Localiza-se a 65 anos-luz da Terra, e sua luminosidade é 150 vezes superior à do Sol, o que a torna a décima terceira estrela mais brilhante do céu (0,9 de magnitude).
Híades
Nas proximidades das Plêiades, é possível observar outro aglomerado aberto, ainda que menos espetacular: as Híades. Na mitologia grega, as Híades eram filhas de Atlas e Etera, e, portanto irmãs das Plêiades pelo lado paterno.
Os antigos acreditavam
que o nascer e o pôr helíaco das Híades
estavam associados às chuvas.
A palavra Híades significa literalmente água ou chuva. As Híades têm um formato em "V" simbolizando a cara do Touro, com a estrela Aldebarã representando um olho.
Aldebarã, na realidade, não pertence ao aglomerado das Híades, mas devido ao efeito de superposição, é impossível não associá-los, pois as suas estrelas distribuem-se, aparentemente, em torno dela. Mas isso não passa de um efeito de perspectiva - enquanto Aldebarã se situa a 60 anos-luz da Terra, as Híades encontram-se a 150 anos-luz. Ainda assim, as Híades constituem o enxame aberto mais próximo de nós.
A rotação aparente
da esfera celeste dá-nos a sensação
de que Aldebarã e as Híades seguem as Plêiades.
Por essa razão, o nome árabe daquela estrela,
al-dabarān, significa “aquela que segue”.
Fotografia atual, para o velho álbum da vida.
Fotografia
Eu nunca estive
em New York nem em Bombain
em New York nem em Bombain
Não conheço as ilhas do Caribe
nem sinto vontade de visitá-las
nem sinto vontade de visitá-las
Eu nunca coloquei
uma única jóia sobre a pele
uma única jóia sobre a pele
Não sou afeito a maquilagens ou carnavais
Meu nome jamais ocupou qualquer coluna social
De gente simples,
que tira o chapéu quando fala em Deus
que tira o chapéu quando fala em Deus
De pessoas que plantam,
que vão ao leprosário sem venda nos olhos
que vão ao leprosário sem venda nos olhos
De gente que trabalha, honesta, que defende a justiça
Eu gosto de gostar da vida
De ter saudade do futuro
De ouvir a música do vento
Do gotejar de chuva nas vidraças
De ver o azul nas poças de água.
Gosto de fumaça de trem
Do cheiro de flores silvestres,
de neve, de cores, do transcendente
de neve, de cores, do transcendente
Pertenço ao mundo da simplicidade.
PARA COLOCAR NA CONTRA CAPA DO LIVRO
Lendo o título “Sob a Luz de Aldebarã” estampado na capa deste livro, alguém
poderá relacioná-lo a poemas ou mensagens romanescas. Todavia, trata-se de excelentes crônicas e estudos espíritas elaborados ao melhor estilo, para que o leitor se delicie com a poesia em prosa, maneira com a qual aprendi a lidar com a ciência, filosofia e religião espíritas, forjada no silêncio das madrugadas, onde o afago das estrelas são suaves convites à meditação e ao aconchego com Deus.
. Linguagem carregada de sensibilidade e de emoções positivas, o livro cativa pela diversidade temática, questionando e sugerindo novas abordagens na interpretação de textos evangélicos, aprofundando temas sociais, políticos e religiosos, com a clareza da estrela que serviu de título a obra. Aldebarã é a estrela mais brilhante que conhecemos. Talvez não tão luminosa quanto o conhecimento, o amor, o perdão e outras virtudes evangélicas ainda distantes desse planeta azul e aquoso, mas, certamente, um farol a nos inspirar o ânimo para lutar pela dignidade de sua morada.
Quem caminha sob a luz, segue em direção a Deus. Isso qualquer estrela sabe, qualquer verdade confirma, qualquer prece anuncia. Este livro traz uma maneira especial de dizer isso.
Quem caminha sob a luz, segue em direção a Deus. Isso qualquer estrela sabe, qualquer verdade confirma, qualquer prece anuncia. Este livro traz uma maneira especial de dizer isso.
Luiz Gonzaga Pinheiro
Sob a luz de Aldebarã - Ning
api.ning.com/files/.../SobaLuzdeAldebar.pdf
Li-Sol-30
Fontes:
Publicado em 02/03/2013
Licença padrão do YouTube
http://www.observatorio.ufmg.br/dicas10.htm
Sejam felizes todos os seres.Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.