Um
jato poderoso saindo de um buraco negro supermassivo
no centro de uma
galáxia distante brilha em uma incrível imagem recém-lançada.
O Observatório de Raios-X Chandra, da
NASA, recolheu dados que foram utilizados para criar a nova foto da
galáxia Centaurus A – que está localizada a cerca de 12 milhões de
anos-luz da Terra. O observatório espacial recolheu os dados desde
1999-2012, mas a agência espacial lançou a foto no dia 6 de fevereiro.
Enquanto o jato do buraco negro é
uma característica proeminente, a imagem também mostra o que os
cientistas pensam ser os restos de uma colisão entre Centaurus A e uma
galáxia menor milhões de anos atrás. A “pista de poeira” que envolve o
meio de Centaurus A poderia ser os restos da galáxia, segundo cientistas
da NASA.
Pensa-se que a maioria das galáxias
hospedam em seu centro um buraco negro supermassivo.
Nossa lua nasceu com fogo e violência.
Praticamente tudo que vemos hoje, a partir de suas crateras de impacto, é
resultado de eventos cataclísmicos. Esses exemplos revelam como foi a
história da Lua.
4,5 bilhões de anos. Theia, um planeta do tamanho de Marte, se colide com a Terra primordial.
A grande colisão. O impacto descasca a
Terra como uma laranja. Titânicas massas de material de ambos os
planetas são lançadas para o espaço. O núcleo de Theia eventualmente
afunda no centro de nosso planeta, onde permanece até hoje.
Durante um curto período, a Terra ficou
rodeada por um anel de detritos. O anel era apenas temporário, no
entanto: ele logo começou a fundir-se em uma massa sólida. Apenas alguns
anos poderiam ter sido necessários para que ele transformasse em uma
lua, que orbita a Terra até hoje.
A superfície da lua recém-nascida foi
largamente fundida à medida que se formou a partir do material de
acreção do anel de detritos. Ao fundo, a Terra vai se curando do impacto
lentamente.
A superfície da lua está esfriando. Sua
agora sólida crosta está repleta de vulcanismo e contínuos fluxos de
lava. A Terra nublada está cercada pelo resto do anel. Nosso planeta
parece maior no céu lunar do que hoje porque a Lua estava muito mais
perto.
A lua de hoje não foi a única formada a
partir do anel. Havia várias outras, orbitando pontos diferentes, A
órbita de uma delas não era estável e, eventualmente, se colidiu com a
lua maior em um impacto que destruiu o satélite menor, espalhando-a ao
longo de um hemisfério inteiro, criando os lados incompatíveis que a Lua
tem hoje.
Uma eventual testemunha para o “pequeno impacto” teria visto um tsunami de rocha fundida rugindo sobre o horizonte.
Milhões de anos de fluxos de lava
gigantes e impactos de asteroides que perfuravam incansavelmente a
crosta lunar resultaram nas planícies e crateras que vemos hoje na lua.
Um desses impactos, talvez o maior
sofrido pela lua desde a colisão citada, criou a bacia Aitkens, uma das
maiores estruturas de impacto no sistema solar.
A data do impacto é incerta: pode ter
ocorrido apenas pouco mais de 3 bilhões de anos atrás. Se assim for, a
partir da Terra, onde as algas primitivas teriam sido a única
testemunha, o impacto teria proporcionado uma visão impressionante
Uma nova translação se iniciou, e com ela alguns eventos astronômicos chegam, veremos alguns destes a seguir.
2 e 3 de janeiro: Chuva de meteoros quadrantídeas – As quadrantídeas são um chuveiro acima da média, com até 40 meteoros por hora no pico.
15 de abril: Eclipse lunar total - O eclipse será visível em quase toda a América do Norte, América do Sul e Austrália. 22 e 23 de abril: Chuva de meteoros Liriadas - As Liriadas são um chuveiro médio, produzindo normalmente cerca de 20 meteoros por hora em seu pico.
29 de abril: Eclipse solar anular - O fenômeno começará ao largo da costa da África do Sul e passará pela Antártida e costa leste da Austrália.
5 e 6 de maio – Chuva de meteoros Eta Aquáridas - Essa chuva de meteoros geralmente produz cerca de 10 meteoros por hora em seu pico.
07 de junho – Conjunção da Lua e Marte – Os corpos celestes ficarão em uma conjunção perfeita, o que garantirá belas fotos.
28 e 29 de julho – Chuva de meteoros Delta Aquáridas - Essa chuva pode produzir cerca de 20 meteoros por hora em seu pico.
12 e 13 de agosto – Chuva de meteoros Perseidas – Uma das melhores chuvas para observar, produzindo até 60 meteoros por hora em seu pico.
28 de agosto – Conjunção de Vênus e Júpiter – Os corpos celestes starão em uma conjunção que trará uma beleza incrível para o céu noturno.
29 de agosto - Netuno em oposição – O planeta azul vai ter a sua maior aproximação em relação à Terra e sua face será totalmente iluminada pelo sol.
07 de outubro - Urano em oposição – O planeta azul-esverdeado terá a sua maior aproximação em relação à Terra e sua será totalmente iluminada pelo sol. 08 de outubro – Eclipse lunar total - O eclipse será visível em quase toda a América do Norte, América do Sul, leste da Ásia e Austrália.
22 e 23 de outubro – Chuva de meteoros Oriónidas - Essa chuva produzirá cerca de 23 meteoros por hora. 23 de outubro – Eclipse solar parcial - O eclipse parcial será visível em quase toda a América do Norte e Central.
17 e 18 de novembro – Chuva de meteoros Leonídeas - Essa chuva de meteoros produz uma média de 40 meteoros por hora em seu pico.
13 e 14 de dezembro – Chuva de meteoros Gemínidas - Considerada por muitos como a melhor chuva de meteoros, as Gemínidas são conhecidos por produzir até 60 meteoros por hora em seu pico.
A erupção de uma proeminência longa e arqueada é capturada na luz ultravioleta da risca de emissão de 304 Å do hélio ionizado. Esta é uma das maiores proeminências observadas pelo SOHO. As proeminências são enormes nuvens de plasma relativamente frio e denso, suspensas na coroa quente e ténue do Sol. Campos magnéticos originam forças que provocam a erupção das proeminências, lançando partículas para o exterior da superfície do Sol. Para dar ideia da dimensão da proeminência, ela estende-se, desde uma ponta à outra, por cerca de 50 diâmetros da Terra. Sendo um fenómeno efémero, já tinha desaparecido na imagem seguinte tirada a este comprimento de onda, cerca de 6 horas depois. O instrumento que obteve esta imagem, o EIT, observa o Sol em quatro comprimentos de onda do ultravioleta. Permite assim a comparação do gás a temperaturas diferentes, providenciando mapas diários do tempo no Sol. A emissão desta risca espectral de 304 Å mostra a cromosfera superior a uma temperatura de 60 000 K. As regiões mais quentes aparecem a branco nesta imagem, e as mais frias, a vermelho.
Essa célebre frase divulgada por um dos
principais astrônomos da atualidade – Carl Sagan – retrata de modo
lírico todo o funcionamento do universo. Todos os seres vivos, planetas e
sistemas solares…. tudo, tudo mesmo é poeira estelar. Só estamos aqui
porque no passado outras estrelas morreram, preenchendo o espaço com
materiais indispensáveis à vida e ao surgimento de novos astros capazes
de abrigá-la.
O fenômeno primordial do universo foi o Big Bang,
que ocorreu há 13,7 bilhões de anos atrás. Aproximadamente 100 milhões
de anos depois, surgiram as primeiras estrelas, com características
totalmente diferentes das que vemos no universo atual. Foi a violenta e
espetacular morte dessas estrelas primordiais que permitiu a formação
das estruturas cósmicas que vemos (e vivemos) no universo.
Após o Big Bang, o universo era um
mar de hidrogênio e hélio. O calor produzido por essas estrelas
primordiais (cerca de 1 bilhão de anos depois) produziu e espalhou
outros elementos como o carbono, nitrogênio, oxigênio, ferro, fósforo e
vários outros.
Existem várias formas no qual uma estrela pode morrer, sobre a qual podemos destacar as supernovas – extraordinárias explosões de estrelas massivas. Quando colapsam, elas liberam uma colossal quantidade de elementos químicos.
Supernovas são grandes motores da
metamorfose cósmica. O material liberado por elas forma outras estrelas,
que por sua vez formam as condições necessárias para que um planeta
surja, que sob determinadas condições pode abrigar vida.
O sol nasceu após uma outra estrela
muito maior entrar em colapso, deixando um imenso território de gás e
poeira, que deu origem ao nosso sistema solar. Do espaço viemos e para o
espaço iremos retornar, em um eterno ciclo.