sábado, 16 de julho de 2011

VULCÕES SUBMARINOS ACHADOS NO ATLÂNTICO


Vulcões submarinos achados no Atlântico

 
British Antarctic Surve
 
Mapeamento revela vulcões no fundo do mar
 
São Paulo – Uma cadeia de 12 vulcões com até 3 km de altura foi descoberta no fundo do mar, próxima ao Polo-Sul.

As formações foram encontradas por pesquisadores da British Antarctic Survey que, em 2007 e 2010, mapearam o solo da região.

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de INFO Online
• Quarta-feira, 13 de julho de 2011 - 17h26
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sexta-feira, 15 de julho de 2011

MEMÓRIA FLEXÍVEL GELATINOSA PARA BIOMECATRÔNICA



Memória gelatinosa é ideal para biomecatrônica

Redação do Site Inovação Tecnológica - 15/07/2011
Memória flexível e macia para equipamentos biomecatrônicos
A memória molhada é feita com uma liga de metal líquido de gálio e índio inserida em géis à base de água, semelhante àqueles usado em pesquisas biológicas. [Imagem: Michael Dickey/NCU]  
 
Bioeletrônica
Pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, desenvolveram uma memória flexível e macia e que funciona em ambientes molhados.

O componente pode ser uma peça fundamental para uma nova geração de equipamentos eletrônicos biocompatíveis, como implantes, próteses e outros dispositivos biomecatrônicos.

Embora não tenha as mesmas funcionalidades, o novo dispositivo é de certa forma complementar à sinapse artificial apresentada ontem por pesquisadores japoneses, que replica a capacidade dos cérebros biológicos de lembrar informações relevantes.

Além de usar o mesmo princípio para armazenar dados - um memristor -, a nova memória tem a vantagem da biocompatibilidade, levantando a possibilidade de que as duas inovações possam ser integradas em uma única.

Componente eletroiônico
A equipe do Dr. Michael Dickey começou desenvolvendo antenas de metal líquido totalmente flexíveis.

Agora eles foram além da deposição de fios metálicos e criaram um dispositivo eletrônico completo, capaz de armazenar dados.
A base da memória é a mesma das antenas flexíveis, usando uma liga de metal líquido de gálio e índio inserida em géis à base de água, semelhante àqueles usado em pesquisas biológicas.

Enquanto as memórias eletrônicas usam a presença ou ausência de elétrons para representar os 0s e 1s binários, a nova memória usa o conceito de memristor, um componente eletroiônico que possui dois estados: condutivo e não condutivo.

Em cada célula de memória gelatinosa, a liga de metal é usada para formar dois eletrodos, um de cada lado de um segmento de gel.

Memória flexível e macia para equipamentos biomecatrônicos

O protótipo de "memória molhada" ainda não está otimizado para armazenar uma quantidade significativa de dados, mas funciona bem em ambientes nos quais a eletrônica tradicional não funcionaria de jeito nenhum. [Imagem: Michael Dickey/NCU]

Quando o eletrodo é exposto a uma carga positiva, ele cria uma "pele" oxidada que o torna resistente à eletricidade - este é o 0 binário.
Quando o eletrodo é exposto a uma carga negativa, a pele oxidada desaparece, o que o torna condutor de eletricidade - este é o 1 binário.
Neste último caso, quando uma carga negativa é aplicada a um dos eletrodos, a carga positiva tende a se mover para o outro lado e criar uma outra pele oxidada - ou seja, o eletrodo seria sempre resistivo.

Para resolver esse problema, os pesquisadores doparam um dos lados do segmento de gel com um polímero que impede a formação de uma pele oxidada estável. Dessa forma, um eletrodo é sempre condutor, dando ao dispositivo os 0s e 1s necessários para que ele funcione como uma memória eletrônica.

Memória molhada
A eletrônica convencional trabalha com materiais rígidos e frágeis, que não se dão com ambientes úmidos. "Nosso dispositivo de memória é macio e flexível, e funciona muito bem em ambientes úmidos - similar ao cérebro humano," compara Dickey.

O protótipo de "memória molhada" ainda não está otimizado para armazenar uma quantidade significativa de dados, mas funciona bem em ambientes nos quais a eletrônica tradicional não funcionaria de jeito nenhum.
A capacidade para funcionar em ambientes úmidos e a biocompatibilidade dos géis sinalizam que esta é uma tecnologia promissora para a criação de interfaces eletrônicas com sistemas biológicos.

"Estas propriedades podem ser usadas para sensores biológicos ou para monitoramento médico," propõe o pesquisador.

Bibliografia:
Towards All-Soft Matter Circuits: Prototypes of Quasi-Liquid Devices with Memristor Characteristics
Hyung-Jun Koo, Ju-Hee So, Michael D. Dickey, Orlin D. Velev
Fonte:
INOVAÇÃO Tecnológica
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=memoria-flexivel-macia-biomecatronica&id=010110110
Redação do Site Inovação Tecnológica - 15/07/2011
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O QUE FAZ BURACO NEGRO ENTRAR EM ATIVIDADE?

O que faz um buraco negro entrar em atividade?

Buracos negros são dependem de colisões de galáxias para se tornarem ativos
O campo COSMOS, com os "alvos" mostrando o grande número de galáxias de brilho muito fraco.[Imagem: CFHT/IAP/Terapix/CNRS/ESO]   
 
Buracos negros ativos e inativos
Um novo estudo, que combina dados do Telescópio VLT, do Observatório Europeu do Sul (ESO) e do observatório espacial de raios X XMM-Newton da Agência Espacial Europeia (ESA), fez uma descoberta surpreendente.
A maior parte dos buracos negros gigantes que se encontram no centro das galáxias desde os últimos 11 bilhões de anos não se tornaram ativos devido a fusões de galáxias, como se pensava até agora.

No coração da maior parte das grandes galáxias (ou até mesmo em todas) existe um buraco negro de massa extremamente elevada, com uma massa de milhões de vezes, ou até bilhões de vezes, a massa do Sol.
Em muitas galáxias, incluindo a nossa própria Via Láctea, o buraco negro central não se encontra em atividade.

Mas em algumas galáxias, particularmente no início da história do Universo, o monstro central alimenta-se de material que emite imensa radiação à medida que cai no buraco negro - as galáxias ativas mais brilhantes eram mais comuns no Universo cerca de três a quatro bilhões de anos depois do Big Bang, enquanto os objetos menos brilhantes aparecem mais tarde, cerca de oito bilhões de anos depois do Big Bang.

Ignição do ponto buraco negro
Um dos mistérios por resolver está em descobrir de onde vem o material que ativa um buraco negro adormecido, originando violentas explosões no centro da galáxia, tornando-o assim num núcleo ativo de galáxia.

Até agora, os astrônomos pensavam que a maioria destes núcleos ativos se "acendiam" quando se dava a fusão de duas galáxias ou quando duas galáxias passavam muito perto uma da outra e o material perturbado se tornava o combustível do buraco negro central.

No entanto, novos resultados indicam 
que esta ideia pode estar errada 
no caso de muitas galáxias ativas.

Viola Allevato, do Instituto Max-Planck, na Alemanha, juntamente com uma equipe internacional de cientistas da colaboração COSMOS observaram detalhadamente mais de 600 galáxias ativas numa região do céu extensivamente estudada, o chamado campo COSMOS.

O campo COSMOS é uma área com cerca de dez vezes o tamanho da Lua Cheia, na constelação do Sextante. Foi mapeada por uma série de telescópios em diferentes comprimentos de onda, de modo que muitos estudos e investigações possam se beneficiar desta imensidão de dados.

Buracos negros não dependem de colisões de galáxias para se tornarem ativos
Algumas das galáxias estudadas, incluindo galáxias com núcleos ativos (AGN) e galáxias com núcleos inativos. [Imagem: NASA/ESA/M. Cisternas]
 
Núcleos ativos de galáxias
Tal como se esperava, os astrônomos descobriram que os núcleos ativos extremamente brilhantes são raros, enquanto a maior parte das galáxias ativas nos 11 bilhões de anos anteriores são apenas moderadamente brilhantes.
No entanto, os cientistas tiveram uma enorme surpresa: os novos dados mostram que a maioria das galáxias ativas mais comuns, as menos brilhantes, não se tornaram ativas devido à fusão de galáxias.

A presença de núcleos ativos de galáxias revela-se através dos raios X emitidos pela região que circunda o buraco negro. O telescópio espacial XMM-Newton observou esta radiação e as galáxias foram a seguir observadas pelo VLT, no Chile, que mediu as distâncias até estes objetos.
Quando se combinam os dois tipos de observações é possível fazer um mapa tridimensional que nos mostra onde se encontram as galáxias ativas.

"Demoramos mais de cinco anos, mas conseguimos obter um dos maiores e mais completos catálogos de galáxias ativas no céu em raios X," diz Marcella Brusa, uma das autoras do estudo.

Os astrônomos utilizaram este novo mapa para determinar a distribuição das galáxias ativas e compararam estes resultados às predições feitas pela teoria. Determinaram também como é que esta distribuição varia à medida que o Universo envelhece - desde há aproximadamente 11 bilhões de anos até aos nossos dias.

Fundindo a teoria da fusão
A equipe descobriu que os núcleos ativos são encontrados majoritariamente em galáxias de massa muito elevada, que contêm muita matéria escura.
A matéria escura é uma substância misteriosa que forma uma componente invisível na maior parte, senão mesmo todas, as galáxias (ativas ou não) - incluindo a nossa própria Via Láctea.

Os autores estimaram a quantidade de matéria escura em cada galáxia - valor que indica a sua massa total - a partir da distribuição de galáxias no novo estudo.

Este fato revelou-se surpreendente e nada consistente com as previsões feitas pela teoria - se a maior parte dos núcleos ativos fossem uma consequência de fusões e colisões entre galáxias seria de esperar que fossem encontrados em galáxias com massa moderada (cerca de um trilhão de vezes a massa do Sol).
A equipe descobriu que a maior parte dos núcleos ativos se encontra em galáxias com massas cerca de 20 vezes maiores do que o valor previsto pela teoria da fusão.

"Estes novos resultados abrem-nos uma nova janela sobre como é que os buracos negros de massa extremamente elevada iniciam as suas 'refeições'," diz Viola Allevato, autora principal do artigo que descreve este trabalho.

"Estes resultados indicam que os buracos negros são normalmente alimentados por processos gerados no interior da própria galáxia, tais como instabilidades do disco e formação estelar violenta, em oposição a colisões de galáxias," explica Allevato.

Alexis Finoguenov, que supervisou o trabalho, conclui: "Mesmo no passado distante, até cerca de 11 bilhões de anos atrás, as colisões de galáxias apenas justificam uma pequena percentagem das galáxias ativas moderadamente brilhantes. 

Nessa altura as galáxias estavam todas mais próximas umas das outras e portanto era de se esperar que a fusão fosse mais frequente do que no passado mais recente. Por isso mesmo os novos resultados são ainda mais surpreendentes."
Fonte:
INOVAÇÃO Tecnológica
Com informações do ESO - 13/07/2011
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=buracos-negros-ativos&id=010130110713&ebol=sim


GELO FICA FLUIDO ABAIXO DE - 130 GRAUS C

Gelo fica fluido abaixo de -130°C

Água extraterrestre
Quando a água é resfriada abaixo de zero grau, ela cristaliza, formando gelo.
Isso em condições normais de temperatura e pressão.
Um físico sueco afirma agora ter conseguido pela primeira vez produzir uma água que flui lentamente a 130 graus abaixo de zero.
É possível que essa água fria e de fluidez lenta exista em corpos celestes de grande massa.

Propriedades anormais da água
O físico Ove Andersson, da Universidade de Umea, fez o experimento submetendo a água congelada a uma pressão 10.000 vezes maior do que a pressão atmosférica normal.

"A descoberta é também interessante na medida que nos ajuda a compreender as muitas propriedades anormais da água. Por exemplo, foi previsto que a água teria duas diferentes fases líquidas em baixas temperaturas. A descoberta confirma a existência de uma dessas duas fases," explica Andersson.

Recentemente foi descoberta uma nova fase quântica da água, mas essas "propriedades anormais" a que o pesquisador se refere estão longe de serem totalmente compreendidas.
Água de alta viscosidade
O experimento foi feito expondo gelo cristalino comum, no qual os átomos estão dispostos de forma ordenada, a pressões crescentes em temperaturas abaixo de 130º C.

A ordem das moléculas colapsou e o gelo se transformou em gelo amorfo, com uma disposição aleatória das moléculas de água.

"Quando eu então elevei a temperatura, o gelo transformou-se em água de fluidez lenta. Essa água é como a água comum, mas sua densidade é 35 por cento maior, e as moléculas de água se movem relativamente devagar, ou seja, a viscosidade é alta," explica o pesquisador.

O estranho comportamento da água
A água tem um grande número de propriedades que fogem daquilo que seria um "comportamento normal". Por exemplo, na água congelada, ou seja, quando sua temperatura cai abaixo de zero, sua densidade diminui quando a temperatura decresce e aumenta quando a temperatura se eleva.
Esse é um comportamento totalmente anômalo em relação aos demais materiais, mas sem o qual provavelmente não existiria na Terra a vida como a conhecemos.

"Há desvios que são conhecidos há muitos anos, e eles são muito importantes. Contudo, não há nenhuma explicação geral para eles, mas a resposta pode estar na forma como as propriedades da água são afetadas quando ela é exposta a altas pressões," defende Andersson.

Fases líquidas da água
Teorias preveem que a água exista em duas diferentes fases líquidas, uma com baixa densidade e outra com alta densidade, com a transição entre as fases ocorrendo a baixas temperaturas e altas pressões.

Quando a água esfria e se aproxima dessa zona de transição, pode haver uma transformação gradual que afeta as propriedades da água e lhe dá suas propriedades estranhas.

Infelizmente, esta transformação é difícil de estudar, pois a água normalmente cristaliza.

Uma forma alternativa de estudar essa zona é primeiro criar o gelo amorfo.
As novas descobertas mostram que o gelo amorfo provavelmente se converte em água de alta viscosidade quando é aquecido sob alta pressão.

Redação do Site Inovação Tecnológica -
14/07/2011
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=agua-viscosa-flui-abaixo-130-c&id=010160110714&ebo
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