quinta-feira, 31 de maio de 2012

CARL SAGAN : COSMOS 11 - A Persistência da Memória 58:37 (Dublado em Português)




Cosmos 11 -
 A Persistência da Memória (Dublado em Português)

O cérebro humano é o ponto de partida de todas as nossas viagens cósmicas. Cal Sagan nos transporta para uma embarcação de pesquisa oceânica, para conhecermos melhor uma as formas de vida inteligente com a qual dividimos nosso planeta: as baleias. Depois, nos convida a passear pelo cérebro humano e testemunhar a arquitetura do pensamento. Dr. Sagan entra na "biblioteca" do cérebro, onde trilhões de informações são armazenadas. Parte desse conteúdo, além das informações dos nossos genes e de milhares de livros foram lançadas ao espaço a bordo da nave Voyager - uma "mensagem na garrafa" destinada a seres de outras eras ... e de outros mundos.

Cosmos foi uma série de TV realizada por Carl Sagan e sua esposa Ann Druyan, produzida pela KCET e Carl Sagan Productions, em associação com a BBC e a Polytel International, veiculada na PBS em 1980.




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Divulgue a ciência. Continue questionando...

Resumo dos 13 episódios 
da Série COSMOS

 


COSMOS  de Carl Sagan

Episódio 1 – Os Limites do Oceano Cósmico

Partindo dos limites do grande oceano espacial, Carl Sagan embarca numa imensa viagem cósmica que começa a 8 bilhões de anos-luz da Terra. A bordo da nave espacial da sua imaginação, ele transporta-nos às maravilhas do Cosmos: quasares, galáxias em espiral, nebulosas, supernovas e pulsares.
Deslizamos então para lá de Plutão, dos anéis de Urano, do majestoso sistema de saturno, e da luminosidade do lado noturno de Júpiter. Penetrando nas nuvens da Terra, encontramo-nos no Egito, onde Eratóstenes pela primeira vez mediu a Terra. O Dr. Sagan mostra-nos como isso foi feito.
A Biblioteca de Alexandria, berço da aprendizagem da Antiguidade, ressuscita em toda a sua glória – para ilustrar a fragilidade do conhecimento. É então que, para nos fazer compreender a enormidade do tempo que passou desde o Big bang até hoje, Sagan nos apresenta o “Calendário Cósmico”.

Episódio 2: Uma Voz na Sinfonia Cósmica.

Como começou a vida na Terra? Há outros seres vivos em outros mundos? Carl Sagan explora a origem, evolução e diversidade da vida na terra. Com uma espantosa animação computadorizada, entramos no coração de uma célula viva para lhe examinarmos a molécula da vida: o DNA.
Para compreender como a evolução ocorre, o Dr. Sagan acompanha a história do caranguejo japonês Heike, cuja forma tem gradualmente mudado conforme se foi selecionando quais os caranguejos que deveriam viver e quais os que deveriam morrer. Vamos assistir a experiências laboratoriais que nos darão idéia dos primeiros passos que conduziram à origem da vida. Seqüências animadas espetaculares acompanham a evolução humana a partir de organismos unicelulares que existiam nos oceanos. E, finalmente, conheceremos as diferentes formas de vida que poderiam habitar uma atmosfera como a do planeta Júpiter, os “caçadores”, “flutuadores” e “mergulhadores”.
Acompanhe o Dr. Carl Sagan nesta incrível jornada rumo aos segredos do universo desconhecido.

Episódio 3: A Harmonia dos Mundos.

Em todo o mundo, os nossos antepassados de todas as culturas tiveram conhecimentos próprios de astronomia. As suas vidas disso muito dependiam. Mas a caminhada humana desde os mais remotos astrônomos aos modernos exploradores do Cosmos derivou numa pseudociência chamada astrologia.
O último astrólogo científico foi também o primeiro astrônomo moderno: Johannes Kepler. Kepler lutou pela busca de uma harmonia nos céus e deu um passo fundamental para nos conduzir à era científica. O segredo que conduziu Kepler foi um respeito descomprometido pela observação dos céus, mesmo quando, agonizante, o confrontaram com as mais enraizadas crenças que acarinhava.
Os profundos conhecimentos de Kepler ensinaram-nos como a Lua e os planetas se movem nas respectivas órbitas e, mais recentemente, como viajar para eles.

Episódio 4: Céu e Inferno.

Em 1908, na Sibéria, uma explosão misteriosa abalou a paisagem, projetando árvores a milhares de quilômetros de distância e produzindo um som que se ouviu em todo o mundo. Teria uma nave espacial extraterrestre sofrido um acidente nuclear? Carl Sagan examina os testemunhos e conclui que a Terra foi atingida por um pequeno cometa. Um modelo do sistema solar demonstra a possibilidade de outros planetas terem sofrido impactos semelhantes. Tal como Immanuel Velikovsky proclamava, teria o planeta Vênus sido já um cometa gigante? O Dr. Sagan conclui que não, que as provas não confirmam a afirmação.
Embarcamos numa viagem descendente através da atmosfera infernal de Vênus, para explorar a superfície de braseira, atingida esta pelo chamado efeito de estufa. O destino de Vênus pode ser uma história de alerta para o nosso mundo. O Dr. Sagan lança um aviso sensato para que sejam tomadas medidas de proteção do frágil planeta azul, a Terra.

Episódio 5: O Blues do Planeta Vermelho.

O planeta Marte vem fascinando os humanos há séculos, tanto na ficção científica quanto na ciência real. Carl Sagan nos conduz ao Observatório Percival Lowell, construído no Arizona, para estudar os “canais” de Marte, que Lowell acredita terem sido construídos por uma civilização extinta. Há alguns anos, duas espaçonaves Vikings pousaram em Marte. O Dr. Sagan nos mostra o pouso das naves e demonstra o maravilhoso equipamento que enviou milhares de fotos e informações para a Terra. Explorando a superfície do planeta vermelho, Viking não achou nenhuma indicação, nenhum artefato, ou qualquer tipo de vida inteligente. Mas a possibilidade de vida microscópica, passada ou presente, ainda permanece em discussão. Segundo os estudos realizados, se já houve vida em Marte, ela desapareceu… ou pode estar em qualquer outro lugar do universo … até mesmo na Terra!

Episódio 6: A Saga dos Viajantes.

Há trezentos anos a Holanda começou a enviar seus navios mundo afora recolhendo dados sobre nosso planeta; hoje espaçonaves já navegam para todos os planetas conhecidos de nossos ancestrais. Carl Sagan leva-nos ao Laboratório de Propulsão a Jato para compararmos a empolgante viagem exploratória a bordo de um navio com a emocionante experiência dos cientistas que presenciaram as primeiras imagens das luas de Júpiter, tomadas pela espaçonave Voyager. Comandada pela Dr. Sagan, a espaçonave da imaginação segue a trilha da Voyager levando-nos aos anéis de Saturno e a seu satélite Titã, cuja atmosfera é rica em material orgânico. E após explorar Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, a nave Voyager continuará cruzando para sempre o grande oceano interestelar.

Episódio 7: A Espinha Dorsal da Noite.

O que são as estrelas? Tempos houve em que os humanos curiosos imaginaram que as estrelas eram fogueiras no céu, mantidas acesas por magia, ou pensaram que a Via Láctea era a “Coluna Vertebral da Noite”.
Há 2300 anos, na ilha grega de Samos, um homem de nome Aristarcos sugeriu que era o Sol e não a Terra que estava no centro do sistema solar. Ele foi o culminar duma tradição com 200 anos, agora amplamente esquecida, segundo a qual leis naturais e não deuses caprichosos regiam o universo. Na caverna de Pitágoras, em Samos, Carl Sagan descobre também um lado diverso do pensamento grego, o mundo místico guardado por uma irmandade erudita que trabalhava para ocultar do povo o conhecimento que possuía. O tema deste episódio é o nascimento do pensamento científico na nossa civilização e em nós mesmos. O Dr. Sagan viaja de volta ao bairro de Brooklyn onde ele próprio se começou a envolver no estudo do universo.

Episódio 8: Viagens no Espaço e no Tempo.

Há mais estrelas no Cosmos que grãos de areia em todas as praias da Terra. Se conseguíssemos observar os céus durante milhões de anos, as constelações mudariam de forma conforme as estrelas que as compõem se movem e evoluem. Com Carl Sagan, circundamos a Ursa Maior para a vermos sob uma nova perspectiva. Numa máquina do tempo, exploramos o que sucederia se pudesse alterar o passado. Viajamos até aos planetas de outras estrelas. Refazemos o sonho de adolescente de Albert Einstein de viajar num feixe de luz; a sua teoria da relatividade prevê que cerca da velocidade da luz produziria estranhos efeitos, mas daria aos exploradores espaciais a possibilidade de, numa só vida, irem até ao centro da galáxia. Voltariam, contudo, a uma Terra muito mais velha do que aquela de onde haviam partido.

Episódio 9: As Vidas das Estrelas.

A maioria dos átomos dos nossos corpos foram feitos no interior das estrelas. “Somos matéria estelar”. Com animação computadorizada e espantosa arte astronômica, nôs é mostrado como as estrelas nascem, vivem e morrem. Carl Sagan persegue a origem e a natureza dos buracos negros, objetos com uma gravidade de tal ordem que a luz não consegue sair deles. O “último dia perfeito” da terra é representado daqui a 5 bilhões de anos, após o que o Sol, entrando na fase vermelha gigante, reduzirá a Terra a cinzas carbonizadas. Testemunhamos a explosão de estrelas distantes que produzem raios cósmicos que provocam mutações nos seres da Terra. No sentido mais profundo, a origem, evolução e destino da vida do nosso planeta estão relacionados com a evolução do Cosmos.

Episódio 10: O Limiar da Eternidade.

Qual é a origem do universo? Qual é o seu destino? Continuará a expandir-se para sempre ou sofrerá um dia um colapso? Carl Sagan explora o tempo em que as estrelas e galáxias se começaram a formar, e mostra como neste século os seres humanos descobriram a expansão do Universo. Vamos até à Índia onde uma velha cerimônia comemora os ciclos da Natureza. Tal como os modernos astrofísicos, a mitologia Hindu fala de um universo velho de bilhões de anos e da possibilidade de ciclos eternos de morte e renascimento. São explorados mundos de duas e quatro dimensões antes do Dr. Sagan desaparecer num buraco negro. Ele conduz-nos então às planícies do Novo México onde 27 rádio-telescópios gigantes sondam as mais longínquas fronteiras do espaço onde os astrônomos conjecturam qual o destino que aguarda o Cosmos: expansão eterna sem limites ou oscilação sem fim.
Lista de reprodução do Youtube.

Episódio 11: A Persistência da Memória.

O cérebro humano é ponto de embarque de todas as nossas viagens cósmicas. É um repositório de informação, como são os genes que evoluíram muito mais cedo e os livros que despontaram muito mais tarde.
Carl Sagan leva-nos a bordo de um navio de pesquisa oceânica para examinarmos uma das outras espécies inteligentes que conosco partilham o planeta… as grandes baleias.
Ele nos mostra depois a uma caminhada pelo cérebro humano para que testemunhemos a arquitetura do pensamento. O Dr. Sagan penetra na “Biblioteca cerebral”, onde estão armazenados trilhões de bits de informação. Um pouco da informação existente nos nossos genes, nos nossos cérebros e nas nossas bibliotecas, foi lançado a bordo da nave espacial interestelar Voyager… Uma mensagem dentro de uma garrafa, dirigida a seres de outras épocas e de outros mundos.

Episódio 12: Enciclopédia Galáctica.

Carl Sagan examina os relatos persistentes de visitantes extraterrestres à Terra e argumenta que não se encontram, entre todas as histórias de UFOs, Não há alguma prova física convincente.
Numa recriação da decifração da pedra da Rosetta, ele conduz-nos ao Egito, onde Jean François Champollion foi pioneiro na decodificação das mensagens hieroglíficas deixadas por uma antiga civilização. A “Pedra da Rosetta” da comunicação interestelar, argumenta ele, é a própria ciência.
O maior radiotelescópio do mundo está permanentemente capaz de receber mensagens radio enviadas por civilizações estranhas de qualquer ponto da Via Láctea. Na nave espacial da imaginação do Dr. Sagan, este permite-nos uma rápida viagem através de um “Enciclopédia Galáctica”, até ao banco de dados de um mínimo de planetas de outras estrelas.

Episódio 13: Quem Pode Salvar A Terra?

Este episódio é a histórica declaração televisiva que refere a necessidade urgente de uma perspectiva planetária para enfrentar a loucura da corrida aos armamentos nucleares.
No passado, guerreamo-nos uns aos outros, raramente apreciando as semelhanças de todas as culturas e povos da Terra.
Mas agora o mundo encontra-se no meio de uma devastadora revolução de nível mundial, conforme se vai encaminhando para uma única comunidade global.
Ao mesmo tempo, as máquinas de destruição tornaram-se capazes de arrasar a nossa civilização, e talvez, até mesmo a nossa espécie.
A promessa de uma grande civilização científica já foi uma vez destruída pela ignorância e pelo medo, quando no séc. V uma multidão de fanáticos destruiu por completo a grande Biblioteca de Alexandria.
Voltamos, a seguir, à viagem de quinze bilhões de anos desde a explosão inicial até ao presente… Um planeta Terra infestado por sessenta mil armas nucleares.
O Dr. Sagan argumenta que a nossa sobrevivência não se deve apenas a nós próprios, aos nossos antepassados, ou aos nossos descendentes, mas também a esse Cosmos, antigo e enorme, do qual despontamos.

CARL SAGAN - DIVULGADOR DA ASTRONOMIA




Estudioso e divulgador da Astronomia
Carl Sagan

Carl Sagan
 
CARL EDWARD SAGAN, Astrônomo e Biólogo, nasceu em New York, Estados Unidos, em 9 de novembro de 1934. Em 1960, obteve o título de doutor pela Universidade de Chicago. Dedicou-se à pesquisa e à divulgação da Astronomia. 

Em 1968, foi para a Universidade de Cornell, onde dirigiu o Laboratório de Pesquisas Planetárias. 

Sagan interessava-se pela pesquisa de vida extraterrestre, razão pela qual desenvolveu trabalhos voltados à escuta de sinais vindos do espaço cósmico. Em entrevista à Revista Veja (27 de março de 1996), Carl Sagan diz que as antenas de rádio da Universidade da Califórnia em Berkeley captaram, ao longo de alguns anos, 30 milhões de sinais intrigantes, e que depois de minuciosa seleção sobraram 164 transmissões classificadas como "misteriosas". 

Suas fontes não puderam ser identificadas, faltando para os cientistas aquilo que é essencial em ciência, que é a reprodução do fenômeno. "Sem que os sinais se repitam, não podemos considerá-los", disse o astrônomo.
Nesta linha de pesquisa, porém, sempre defendeu a necessidade da promoção do pensamento crítico e racional, sem misticismos. Chefiou as expedições das sondas americanas Mariner e Viking, pioneiras na exploração do sistema solar e foi incentivador dos grandes projetos de rastreamento do cosmos em busca de sinais de alienígenas, pois acreditava que as chances da humanidade captar algum sinal desta natureza aumentam a cada ano com o barateamento e o refinamento das tecnologias. Carl Sagan tinha uma habilidade enorme para comunicar idéias complexas de modo simples, o que lhe permitiu editar, dentre outros, o livro "Cosmos" e logo depois a série televisiva com o mesmo nome, voltada para o grande público. 

Foi o inspirador de muitos astrônomos jovens. Sagan era brilhante em suas idéias. Numa conferência, era capaz de discutir detalhes sobre moléculas orgânicas e a origem da vida, ou lançar uma discussão sobre política. Parecia entender de tudo. Representou um papel significativo no programa espacial americano desde o seu começo. 

Foi consultor e conselheiro da NASA desde os anos 50, trabalhou com os astronautas do Projeto Apollo antes de suas idas à Lua, como ainda participou dos projetos da Mariner, Viking, Voyager, e das missões da sonda Galileo. Fez estudos que ajudaram a entender os mistérios das altas temperaturas de Vênus, as mudanças sazonais de Marte e a névoa avermelhada de Titã (satélite de Saturno), que deve possuir moléculas orgânicas complexas. Por seu trabalho, recebeu numerosos prêmios de reconhecimento, inclusive o prêmio mais alto da Academia Nacional de Ciências. 

Foi eleito presidente da Divisão de Ciências da Sociedade Astronômica americana, presidente da Seção de Planetologia da União Geofísica americana e presidente da Seção de Astronomia da Associação americana para o avanço da ciência. Juntamente com o Astrônomo Frank Drake, foi também editor, por 12 anos, da revista Icarus. Foi co-fundador e presidente da Sociedade Planetária e ainda Cientista Visitante Distinto no Laboratório de jato-propulsão da NASA. Recebeu 22 títulos honoris causa de universidades americanas.

Seu último livro foi "O Mundo Assombrado Pelos Demônios - a ciência vista como uma vela no escuro", já lançado no Brasil, no qual demonstra nítida preocupação com o espaço cada vez maior ocupado, nos meios de comunicação, pelas explicações pseudo-científicas e místicas. Carl Sagan morreu no dia 20 de dezembro de 1996 no Centro de Pesquisas do Câncer Fred Hutchinson, em Seattle, Estados Unidos, depois de uma batalha de 2 anos com grave doença na medula óssea. Ele já havia recebido um transplante de medula em abril de 1995. Sagan sempre será lembrado como um gigante da Astronomia mundial. O mundo da Astronomia ficou um pouco mais pobre, mas o céu, sem dúvida alguma, ganhou mais uma estrela. .
Fonte: www.cfh.ufsc.br
Carl Sagan
Carl Edward Sagan (Nova Iorque, 9 de novembro de 1934 — Seattle, 20 de dezembro de 1996) foi um cientista e astrônomo dos Estados Unidos da América. Em 1960, obteve o título de doutor pela Universidade de Chicago. Dedicou-se à pesquisa e à divulgação da astronomia, como também ao estudo da chamada exobiologia. 

Foi um excelente divulgador da ciência 
(considerado por muitos o maior divulgador
 da ciência que o mundo já conheceu).
Morreu aos 62 anos, de pneumonia, no Centro de Pesquisas do Câncer Fred Hutchinson, depois de uma batalha de dois anos com uma rara e grave doença na medula óssea. A Ciência perdeu um grande defensor, divulgador e incentivador dela na atualidade.

Obra

Com sua formação multidisciplinar e talento para a expressão escrita, Carl Sagan legou-nos um formidável acervo de obras, dentre as quais figuram clássicos como Cosmos (que foi transformado em uma premiada série de televisão, acompanhada por mais de meio bilhão de pessoas em todo o mundo), Os Dragões do Éden (pelo qual Carl Sagan recebeu o prêmio Pulitzer de Literatura), O Romance da Ciência, Pálido Ponto Azul e O Mundo Assombrado Pelos Demônios - A ciência como uma vela no escuro.
Sem medir esforços para divulgar a ciência, Carl Sagan escreveu ainda o romance de ficção científica Contato (visando atingir o grande público interessado pelo gênero), obra que foi inclusive levada para as telas de cinema, posterior a sua morte.

A última obra do autor (Bilhões e Bilhões) foi publicada postumamente por sua esposa e colaboradora Ann Druyan e consiste, fundamentalmente, numa compilação de artigos inéditos escritos por Sagan. Recentemente foi publicado no Brasil mais um livro sobre Sagan Variedades da experiência Científica - Uma visão pessoal da busca por Deus, que é uma coletânea de suas palestras sobre teologia natural.

Fosse pela literatura científica formal ou de divulgação, pela televisão ou cinema, Carl Sagan buscou sempre oferecer ao público – leigo ou especializado – a mais completa e acessível visão científica dos fatos que se fez possível. Foi professor de astronomia e ciências espaciais na Cornell University e professor visitante no Laboratório de Propulsão a Jato do Instituto de Tecnologia da Califórnia. Criou a Sociedade Planetária e promoveu o SETI.

 
Carl Sagan

Astrônomo respeitado e crítico ferrenho das pseudociências, Carl Sagan é muito conhecido pelos seus esforços pela popularização da ciência

Trabalho científico

 

Sagan e o modelo Viking enviado a Marte
                              Sagan e o modelo Viking enviado a Marte
 
Carl Sagan teve um papel significativo no programa espacial americano desde o seu início. Foi consultor e conselheiro da NASA desde os anos 50, trabalhou com os astronautas do Projeto Apollo antes de suas idas à Lua, e chefiou os projetos da Mariner e Viking, pioneiras na exploração do sistema solar que permitiram obter importantes informações sobre Vênus e Marte. Participou também das missões Voyager e da sonda Galileu. 

Foi decisivo na explicação do efeito estufa em Vênus e o descobrimento das altas temperaturas do planeta, na explicação das mudanças sazonais da atmosfera de Marte e na descoberta das moléculas orgânicas em Titã, satélite de Saturno.

Premiações

Recebeu diversos prêmios e homenagens de diversos centros de pesquisas e entidades ligadas à astronomia, inclusive o maior prêmio científico das Américas, o prêmio da Academia Nacional de Ciências (no caso, o Public Welfare Medal). Recebeu também 22 títulos honoris causa de universidades americanas, medalhas da NASA por Excepcionais Feitos Científicos, por Feitos no Programa Apollo e duas vezes a Distinção por Serviços Públicos. O Prêmio de Astronáutica Jonh F.Kennedy da Sociedade Astronáutica Norte-Americana. O Prêmio de Beneficência Pública por “distintas contribuições para o bem estar da humanidade”. 

Medalha Tsiolkovsky da Federação Cosmonáutica Soviética. O Prêmio Masursky da Sociedade Astronômica Norte-Americana. O prêmio Pulitzer de literatura, em 1978, por seu livro Os Dragões do Éden e o prêmio Emmy, por sua série Cosmos. Em homenagem, um asteróide leva hoje seu nome.

Carl Sagan por Ann Druyan

No décimo aniversário do falecimento de Carl Sagan, esta nota foi publicada em seu site oficial:
 
"É provável que, se você veio aqui para se juntar a mim em um ato de recordação neste décimo aniversário da morte de Carl, você já conheça bem as numerosas realizações científicas e culturais do homem. É provável que você saiba que ele desempenhou um papel principal na exploração de nosso sistema solar, que ele acrescentou algo a nosso conhecimento das atmosferas de Vênus, Marte e Terra, que ele abriu caminho a novos ramos de investigação científica, que ele atraiu mais pessoas ao empreendimento científico que talvez qualquer outro ser humano e que ele era um cidadão consciencioso tanto da Terra como do cosmo.

 Talvez você seja um de muitos que foi levemente empurrado a uma trajetória de vida diferente pela atração gravitacional de algo que ele disse ou escreveu ou sonhou. Em minha estimativa parcial, ele era uma figura histórica mundial que nos incentivou a deixar a espiritualidade geocêntrica, narcisista, “sobrenatural” de nossa infância e abraçar a vastidão — amadurecer ao tomar as revelações da revolução científica moderna de coração. "
Bibliografia
Os Dragões do Éden
O Cérebro de Broca (editado no Brasil com o título O Romance da Ciência)
Cosmos
Pálido Ponto Azul
O Mundo Assombrado pelos Demônios: A Ciência Vista como uma Vela no Escuro (1996)
Contato
Bilhões e Bilhões
Cometa 

Algumas de suas citações

Carl Sagan
 
Carl Sagan

Sobre a Ficção Científica

"Acredito que eu tenha hoje a mesma sede de maravilhas dos meus 10 anos de idade. Mas desde então aprendi um pouco a respeito do modo como o mundo realmente se ajusta. Acho que a ficção científica me levou à ciência. Considero a ciência mais sutil, mais intrincada e mais impressionante do que grande parte da ficção científica" (do livro Broca's Brain)

Sobre a divulgação da ciência

"A ciência real pode tornar a ficção tão hesitante como a ciência espúria, e penso que é importante aproveitar toda a oportunidade de divulgar as idéias da ciência numa civilização que, ao mesmo tempo em que se baseia nela, quase nada faz para torná-la compreendida" 

"O cosmos é tudo que há,
 tudo que existiu e tudo que vai existir"

"Nós começamos a conhecer nossa origem: 
Agora temos que ponderar sobre as estrelas" 
 
Carl Sagan foi o cientista que mais se esforçou para a divulgação científica foi um comunicador e árduo estudioso da natureza humana tanto de suas conquistas como de suas fraquezas.

"Ele voltou 
a ser parte eterna do que sempre foi
 uma estrela no vasto cosmos do conhecimento"
 

Pensamentos de Carl Sagan

O universo não foi feito à medida do ser humano, mas tampouco lhe é adverso: é-lhe indiferente.

O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida.


  A História está repleta de pessoas que, como resultado do medo, ou por ignorância, ou por cobiça de poder, destruiram conhecimentos de imensurável valor que em verdade perteciam a todos nós. Nós não devemos deixar isso acontecer de novo.

A vida é apenas uma visão momentânea das maravilhas deste assombroso universo, e é triste que tantos se desgastem sonhando com fantasias espirituais.


 E se o mundo não corresponde em todos os aspectos a nossos desejos, é culpa da ciência ou dos que querem impor seus desejos ao mundo?


Às vezes acredito que há vida em outros planetas às vezes eu acredito que não. Em qualquer dos casos, a conclusão é assombrosa.


Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar.


Existem muitas hipóteses em ciência que estão erradas. Isso é perfeitamente aceitável, eles são a abertura para achar as que estão certas.



Um livro é a prova de que os homens são capazes de fazer magia



O cérebro é como um músculo. Quando pensamos bem, nos sentimos bem.


A ausência da evidência não significa evidência da ausência.

  Se não existe vida fora da Terra, então o universo é um grande desperdício de espaço. Se não existe vida fora da Terra, então o universo é um grande desperdício de espaço.O que é mais assustador?
A idéia de extraterrestres em mundos estranhos,
ou a idéia de que, em todo este imenso universo,
nós estamos sozinhos?
Nós podemos explicar o azul-pálido desse pequeno mundo que conhecemos muito bem. Se um cientista alienígena, recém-chegado às imediações de nosso Sistema Solar, poderia fidedignamente inferir oceanos, nuvens e uma atmosfera espessa, já não é tão certo. Netuno, por exemplo, é azul, mas por razões inteiramente diferentes. Desse ponto distante de observação, a Terra talvez não apresentasse nenhum interesse especial. Para nós, no entanto, ela é diferente. Olhem de novo para o ponto. É ali. É a nossa casa. Somos nós. Nesse ponto, todos aqueles que amamos, que conhecemos, de quem já ouvimos falar, todos os seres humanos que já existiram, vivem ou viveram as suas vidas. Toda a nossa mistura de alegria e sofrimento, todas as inúmeras religiões, ideologias e doutrinas econômicas, todos os caçadores e saqueadores, heróis e covardes, criadores e destruidores de civilizações, reis e camponeses, jovens casais apaixonados, pais e mães, todas as crianças, todos os inventores e exploradores, professores de moral, políticos corruptos, "superastros", "líderes supremos", todos os santos e pecadores da história de nossa espécie, ali - num grão de poeira suspenso num raio de sol. A Terra é um palco muito pequeno em uma imensa arena cósmica. Pensem nos rios de sangue derramados por todos os generais e imperadores para que, na glória do triunfo, pudessem ser os senhores momentâneos de uma fração desse ponto. Pensem nas crueldades infinitas cometidas pelos habitantes de um canto desse pixel contra os habitantes mal distinguíveis de algum outro canto, em seus freqüentes conflitos, em sua ânsia de recíproca destruição, em seus ódios ardentes. Nossas atitudes, nossa pretensa importância de que temos uma posição privilegiada no Universo, tudo isso é posto em dúvida por esse ponto de luz pálida. O nosso planeta é um pontinho solitário na grande escuridão cósmica circundante. Em nossa obscuridade, no meio de toda essa imensidão, não há nenhum indício de que, de algum outro mundo, virá socorro que nos salve de nós mesmos. (...)"Nós somos uma maneira do Cosmos conhecer a si mesmo Estamos irrevogavelmente em um caminho que nos levará às estrelas. A não ser que, por uma monstruosa capitulação ao egoísmo e à estupidez, acabemos nos destruindo.“Diante da vastidão do tempo e da imensidão do universo, é um imenso prazer para mim dividir um planeta e uma época com você.”

 Nós somos feitos de poeira de estrelas




“A idéia de que Deus é um gigante barbudo de pele branca sentado no céu é ridícula. Mas se, com esse conceito, você se referir a um conjunto de leis físicas que regem o Universo, então claramente existe um Deus. Só que Ele é emocionalmente frustrante: afinal, não faz muito sentido rezar para a lei da gravidade!”



Para mim, é muito melhor compreender o universo como ele realmente é do que persistir no engano, por mais satisfatório e tranquilizador que possa parecer.


Talvez as pessoas que se satisfazem com apenas algumas horas de sono à noite sejam os precursores de uma nova adaptação humana que aproveitará integralmente todas as 24 horas do dia.
Eu, de minha parte, confesso abertamente que invejo tal adaptação.





Uma das grandes revelações da exploração espacial é a imagem da Terra, finita e solitária acomodando toda a espécie humana através dos oceanos do tempo e do espaço.


 A ciência está atrás do que o universo realmente é,não do que nos faz sentir bem.







"Saber muito não lhe torna inteligente. A inteligência se traduz na forma que você recolhe, julga, maneja e, sobretudo, onde e como aplica esta informação."



 A nossa geração tem que escolher o que ela valoriza mais: lucros de curto prazo ou habitabilidade de longo prazo no nosso lar planetário?


 Tanto o insignificante quanto o extraordinário são arquitetos do mundo natural.



Em algum lugar, alguma coisa incrível está esperando para ser conhecida.


  Diante da vastidão do tempo e da imensidão do universo, é um imenso prazer para mim dividir um planeta e uma época com você.



Como as nossas paixões pêlos esportes são tão profundas e tão
amplamente distribuídas, é provável que façam parte de nosso hardware - não estão em nossos  cérebros, mas em nossos genes.



 Nós somos feitos de poeira de estrelas








Nós somos uma maneira do Cosmos conhecer a si mesmo


 
Carl Sagan foi o cientista que mais se esforçou para a divulgação científica foi um comunicador e árduo estudioso da natureza humana tanto de suas conquistas como de suas fraquezas.

"Ele voltou a ser
 parte eterna do que sempre foi 
uma estrela no vasto cosmos do conhecimento"
 
Fonte: www.din.uem.br



Carl Sagan
 
Carl Sagan
 
Carl Sagan

Considerado o maior divulgador da ciência que o mundo já conheceu, Carl Sagan ( 1935 - 1996) sempre foi um admirador da astronomia. Certa feita (contada em seu maior sucesso, Cosmos ) Sagan entrou em uma livraria e pediu um livro sobre estrelas. A recepcionista voltou com um livro sobre os atores e atrizes mais famosos de Hollywood. Era então apenas um menino, e ainda não imaginava o que estaria por vir. 

Sagan foi, com certeza, o ser que mais trabalhou em busca de inteligência extraterrestre ou contato interplanetário. Foi ele o pai de várias expedições em busca de sinais de rádio emitidos por civilizações alienígenas. Chefiou expedições das sondas americanas Mariner e Viking, mas o seu maior sucesso é devido, com certeza, aos seus livros. Alguns, como "Cosmos" e "Contato" ganharam até versões cinematográficas (o primeiro em forma de seriado e o segundo em forma de um filme, com a participação de Jodie Foster e Matthew McConaughey.)

Sagan também é o autor de alguns trabalhos sobre o surgimento das primeiras formas de vida na Terra. Foi ele quem primeiro demonstrou, através de um estudo de Vênus, os terríveis danos do efeito estufa na atmosfera. Em 95, foi vitimado por uma rara doença e quase morreu, foi salvo graças a um transplante de medula. Porém, em 1996, a mesma doença volta a atacar e desta vez é fatal. Depois de sua morte, sua esposa Ann Druyan lançou o livro "Bilhões e Bilhões", onde são relacionados dezenove artigos sobre os mais variados temas. Sagan com certeza ficará na memória do planeta Terra.

Alguns dos livros publicados (que são mais de 30)

Cosmos
O maior de seus sucessos, o livro Cosmos fala sobre o papel do homem no universo, a relação que existe entre todas as coisas, e a capacidade do homem de tornar o mundo melhor. Ganhou uma versão na TV que foi considerada a série sobre astronomia mais vista do mundo. E também a melhor.

O Mundo Assombrado pelos Demônios
Fala sobre a relação existente entre a ciência e as pseudociências. Carl descreve o misticismo, as soluções que renunciam à compreensão do mundo em favor de especulações sem base na experiência sensível, etc. 

Pálido Ponto Azul
Nesse livro Sagan oferece uma visão panorâmica das conquistas teóricas e práticas possibilitadas pela exploração do espaço.

Contato
Fala sobre a possibilidade de vida alienígena, a relação ciência - religiosidade, a manipulação e ignorância das massas. O que aconteceria se fizéssemos contato? É o que o livro e o filme tentam explicar. Imperdíveis.

Bilhões e Bilhões
Livro póstumo, lançado por sua esposa Ann Druyan, aonde são relacionados dezenove artigos diversos.
Fonte: www.fortunecity.com
Carl Sagan
 
Carl Sagan
 
Carl Sagan

UMA ESTRELA DE 1ª MAGNITUDE

Há momentos em que somos tomados por uma profunda sensação de perda, bem diferente daquela que sentimos com a perda de entes queridos próximos. Uma sensação mais sóbria, menos desesperadora, porque nos atinge de maneira mais distante, mais indireta. Mas não menos profunda. 

Muitas pessoas — mas proporcionalmente poucas se consideramos todos os habitantes de nosso planeta — experimentaram essa sensação indesejada e incômoda no dia 20 de dezembro do ano que se foi (1996).
Aos 62 anos, Carl Sagan, o astrônomo norte-americano, o sábio ser humano do planeta Terra, nos deixou. 

Os astrônomos sabem que quanto maior e mais brilhante é uma estrela, mais rápida e furtiva é sua existência. E a estrela de Sagan sempre brilhou muito... muito intensamente. 

Ficamos órfãos — todos nós, que acreditamos que nossa época e nossas conquistas são as mais notáveis de nossa jornada neste Universo — de nosso paradigma, nossa pipe-line, nosso exemplo, nosso mestre. 

Carl Sagan
Carl Sagan tornou-se conhecido do grande público por seus livros de divulgação científica e por protagonizar como apresentador a série televisiva "Cosmo"

JÚBILOS E PERDAS

Nós vivemos numa época maravilhosa, em que a compreensão das questões essenciais que afligem o ser humano desde as suas origens começa a ser vislumbrada através do tênue feixe de luz que a pequena lanterna-ciência lança sobre as trevas de nossa ignorância. 

Poucas pessoas conseguem ver essas maravilhas, contemplar este momento único, Regozijar-se de pertencer a este tempo, a esta época.
Menos pessoas ainda compreendem que a nossa maior conquista é a própria lanterna! 

Ninguém se esforçou mais do que Carl Sagan para mostrar a todos, cientistas e leigos, a importância de tornar acessível a todos a posse dessa lanterna. 

 
Carl Sagan
"Existem apenas duas maneiras de ver a vida.
 Uma é pensar que não existem milagres 
e a outra é que tudo é um milagre." 
— Albert Einstein 

Ninguém, mais do que Sagan, teve a coragem e a iniciativa de por a prova o pensamento científico, sem preconceitos, sem soberba, sem arrogância.
Empunhando magistralmente as palavras e com um domínio invejável de vastas áreas do saber científico, Sagan duelava impiedosamente com magos, ufólogos, curandeiros, falsos-profetas de nosso tempo, e nunca perdia. 

Esgrimia aguerrido com a lanterna-ciência, como um Luke Sky Walker a serviço do bom-senso, contra os Darth Vader da fantasia travestida de realidade. 

Podemos lembrar dele como um astrônomo de renome internacional; por sua participação em alguns projetos da NASA; por sua constante aparição nos meios de comunicação de massa; por seus inúmeros e deliciosos livros.
Mas certamente, para os que conhecem, ainda que superficialmente, sua obra e suas idéias, Carl Sagan será lembrado como um ser humano muito especial, com uma visão de mundo extremamente científica e, ao mesmo tempo, sentimentalmente poética: a ciência era sua musa; falar da ciência era sua poesia. 

E ao conseguir mostrar quão bela e, como diria o Sr. Spock, quão fascinante é a visão do Universo proporcionada pelo pequeno feixe de nossa lanterna-ciência, Sagan inexoravelmente incutia em seus interlocutores o desejo, a ânsia pela posse dessa lanterna mágica. 

Carl Sagan era um sonhador.
 Perseguiu seus sonhos por toda a sua vida.
 Muitos, ele os viu realizados. 
Outros, deixou-os para realizar às gerações futuras.
                                                                     
Pablo Picasso

Li
 Fontes:
 pt.wikipedia.org - www.din.uem.br - www.cfh.ufsc.br - www.fortunecity.com
 http://pensador.uol.com.br/autor/carl_sagan/2
Sejam felizes todos os seres. Vivam em paz todos os seres. 
 Sejam abençoados todos os seres.