O SOL - 44min.
Deus, Sol, Messias - 27min.
Universo - A Origem do Sistema Solar. 44min.
Como o Sol se formou - 10min.
Origem do Sol
A Origem das Notas Musicais - 14min.
Imagem do Dia: Erupção de uma proeminência no Sol
2014-01-10
2014-01-10
Crédito: SOHO/EIT (ESA & NASA).
Telescópio: Solar & Heliospheric Observatory (ESA/NASA).
Instrumento: Extreme ultraviolet Imaging Telescope (EIT).
A erupção de uma proeminência longa e arqueada é capturada na luz ultravioleta da risca de emissão de 304 Å do hélio ionizado. Esta é uma das maiores proeminências observadas pelo SOHO. As proeminências são enormes nuvens de plasma relativamente frio e denso, suspensas na coroa quente e ténue do Sol. Campos magnéticos originam forças que provocam a erupção das proeminências, lançando partículas para o exterior da superfície do Sol. Para dar ideia da dimensão da proeminência, ela estende-se, desde uma ponta à outra, por cerca de 50 diâmetros da Terra. Sendo um fenómeno efémero, já tinha desaparecido na imagem seguinte tirada a este comprimento de onda, cerca de 6 horas depois. O instrumento que obteve esta imagem, o EIT, observa o Sol em quatro comprimentos de onda do ultravioleta. Permite assim a comparação do gás a temperaturas diferentes, providenciando mapas diários do tempo no Sol. A emissão desta risca espectral de 304 Å mostra a cromosfera superior a uma temperatura de 60 000 K. As regiões mais quentes aparecem a branco nesta imagem, e as mais frias, a vermelho.
Essa célebre frase divulgada por um dos
principais astrônomos da atualidade – Carl Sagan – retrata de modo
lírico todo o funcionamento do universo. Todos os seres vivos, planetas e
sistemas solares…. tudo, tudo mesmo é poeira estelar. Só estamos aqui
porque no passado outras estrelas morreram, preenchendo o espaço com
materiais indispensáveis à vida e ao surgimento de novos astros capazes
de abrigá-la.
O fenômeno primordial do universo foi o Big Bang,
que ocorreu há 13,7 bilhões de anos atrás. Aproximadamente 100 milhões
de anos depois, surgiram as primeiras estrelas, com características
totalmente diferentes das que vemos no universo atual. Foi a violenta e
espetacular morte dessas estrelas primordiais que permitiu a formação
das estruturas cósmicas que vemos (e vivemos) no universo.
Após o Big Bang, o universo era um
mar de hidrogênio e hélio. O calor produzido por essas estrelas
primordiais (cerca de 1 bilhão de anos depois) produziu e espalhou
outros elementos como o carbono, nitrogênio, oxigênio, ferro, fósforo e
vários outros.
Existem várias formas no qual uma estrela pode morrer, sobre a qual podemos destacar as supernovas – extraordinárias explosões de estrelas massivas. Quando colapsam, elas liberam uma colossal quantidade de elementos químicos.
Supernovas são grandes motores da
metamorfose cósmica. O material liberado por elas forma outras estrelas,
que por sua vez formam as condições necessárias para que um planeta
surja, que sob determinadas condições pode abrigar vida.
O sol nasceu após uma outra estrela
muito maior entrar em colapso, deixando um imenso território de gás e
poeira, que deu origem ao nosso sistema solar. Do espaço viemos e para o
espaço iremos retornar, em um eterno ciclo.
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