Galáxia UGC 3697
Crédito: NRAO/AUI.
Telescópio: Very Large Array (VLA).
Nebulosa Boomerang
2010-08-16Crédito: J. Biretta (STScI), Hubble Heritage Team, (STScI/AURA), ESA, NASA.
Faça uma viagem pelo telescópio HUBBLE. O telescópio espacial Hubble é um telescópio robótico localizado na borda exterior da atmosfera, em órbita circular ao redor da Terra a 593 km sobre o nivel do mar, com um período orbital entre 96 a 97 minutos, a uma velocidade de 28.000 Km/h. O telescópio recebeu a denominação em honra a Edwin Hubble. Foi posto em órbita a 24 de abril de 1990 como um projeto conjunto da NASA e da ESA inaugurando o programa de Grandes Observatórios. Tem um peso em torno de 11.000 quilos, de forma cilíndrica e tem uma longitude de 13,2 m; e um diâmetro máximo de 4,2 metros. O telescópio pode obter imagens com uma resolução óptica maior de 0,1 segundos de arco.
Faça uma viagem pelo telescópio HUBBLE. O telescópio espacial Hubble é um telescópio robótico localizado na borda exterior da atmosfera, em órbita circular ao redor da Terra a 593 km sobre o nivel do mar, com um período orbital entre 96 a 97 minutos, a uma velocidade de 28.000 Km/h. O telescópio recebeu a denominação em honra a Edwin Hubble. Foi posto em órbita a 24 de abril de 1990 como um projeto conjunto da NASA e da ESA inaugurando o programa de Grandes Observatórios. Tem um peso em torno de 11.000 quilos, de forma cilíndrica e tem uma longitude de 13,2 m; e um diâmetro máximo de 4,2 metros. O telescópio pode obter imagens com uma resolução óptica maior de 0,1 segundos de arco.
Estas são as 10 melhores fotos captadas pelo telescópio Hubble no espaço sideral... simplesmente fantático.
* Esta versão não tem o gordinho dançando!
Em 2003, o Telescópio Espacial Hubble fotografou a imagem do milênio, uma imagem que mostra nosso lugar no universo. Qualquer um que entende o que esta imagem representa, é permanentemente mudado por ela.
A very kind viewer, Leonardo Bays, added subtitles in Brazillian Portugese. Reeditad por Mauricio/FisicaUNIBAN (retirando o gordinho dançando que havia na versão legendada, disponivel no YouTube)
Para você que não é fera no inglês seguem os detalhes mais importantes da narrativa a esquerda para entender porque dizem que esta é a foto mais importante já tirada.
Em 1996 o Telescópio Espacial Hubble foi direcionado para um ponto no céu aparentemente vazio,do tamanho de um grão de areia se você segurasse um grão com o braço esticado em direção ao céu.Incrivemente eles conseguiram detectar fótons, partículas de luz, que estavam viajando através do universo pelos últimos 13 bilhões de anos. Foram descobertas 3 mil galáxias no detector do Hubble, nesta simples foto. Esta foi a foto mais profunda de toda a humanidade. Cada um dos pontos na foto abaixo contem centenas de bilhões de estrelas, assim como a nossa Via Láctea.
Em 2004 os astrônomos fizeram isto novamente, apontando o telescópio para a constelação de Órion. Mais de 10 mil galáxias apareceram desta vez na foto que ficou conhecida como o ultra deep field, ou campo ultra-profundo, em tradução livre. Esta imagem representa o mais distante que já conseguimos enxergar no nosso universo. Estes fótons foram emitidos no inicio do universo para encerrarem sua jornada noobturador da câmera do Hubble depois de 13 bilhões de anos. Mas estas galáxias estão se afastando de nós, em alguns casos mais rápido que a velocidade da luz.
Quanto mais distante está uma galáxia mais a sua luz muda para o vermelho e
mais rápido ela parece se mover. Esta é uma maneira de medir a velocidade e
distância das demais galáxias com relação à nossa.
Usando as medidas das mudanças para o vermelho de todas as galáxias na
imagem os cientistas criaram um modelo tridimendional do campo ultra-profundo
do Hubble. E é assim que esta parte do universo se parece (aos 3 minutos do
vídeo acima) quando são aplicadas as distâncias das galáxias na fotografia mais
importante já feita.
Há mais de 100 bilhões de galáxias no universo. Simplesmente falar este número
não significa muito para nós, pois dá nenhum contexto. Nossos cérebros não conseguem colocá-lo em uma perspectiva que
tenha qualquer significado. Mas quando olhamos no vídeo acima e pensamos no contexto de como foi feita e realmente
entendemos o que ela significa, nós instantâneamente entendemos esta perspectiva e somos modificados permanentemente
por ela.
Apontamos o telescópio mais poderoso já construído para um minúsculo ponto vazio apenas por curiosidade e descobrimos
que ocupamos um espaço minúsculo no espaço
*
Nos últimos dias de aula do meu curso de astronomia na PUC de Washington, DC, eu sempre faço uma enquete para saber quais foram os tópicos favoritos dos estudantes. O curso que leciono é bem básico e cobre um pouco de todas as áreas da astronomia, de planetas até cosmologia. Ontem mesmo organizei um debate sobre uma possível ida (sem volta) a Marte, mas vou deixar este assunto para um outro post e voltar a enquete dos 10 assuntos favoritos. Este ano o assunto número 1 foi novamente Buracos Negros. As vezes me pergunto se esta fascinação é real ou se é um produto da ênfase que dou ao assunto durante o curso. Fiz esta pergunta aos estudantes e eles disseram que o interessante no curso foi que tentamos dismistificar o assunto e que eles finalmente conseguiram entender o que são estes objetos tão enigmáticos. Eu não vou postar novamente explicações detalhadas sobre buracos negros pois já escrevi sobre isto (http://oglobo.globo.com/blogs/mulherdasestrelas/posts/2010/04/11/grandes-explosoes-gravidade-forte-buracos-negros-282824.asp) e com o google se pode encontrar bastante informação. Quero apenas contar o que os universitários da PUC gostaram de saber sobre buracos negros e que imagino seja de interesse geral:
1) os buracos negros são restos de estrelas massivas. Depois que a estrela explode, tudo que sobrou no caroço fica comprimido em um único ponto.
2) buracos negros não são como aspirador de pó e não saem sugando tudo que encontram pela frente.
3) se o Sol virasse um buraco negro (o que não vai ocorrer porque a massa do Sol é pequena) a Terra continuaria orbitando ao redor do buraco negro.
4) além de buracos negros estelares, existe uma outra classe de buracos negros, os supermassivos, que habitam os núcleos das galáxias. Os supermassivos são bilhões de vezes mais massivos do que o Sol.
5) a via Láctea tem um buraco negro "modesto" no seu interior, com cerca de dois milhões de vezes a massa do Sol.
6) os buracos negros nos núcleos galácticos não crescem ao ponto de engolir a galáxia toda. O raio de ação do monstro é pequeno em comparação com as distâncias estelares.
O vídeo que incluo aqui mostra as estrelas da Via Láctea orbitando ao redor do monstrinho. http://www.youtube.com/watch?v=duoHtJpo4GY
As cores das estrelas |
JOSÉ ROBERTO V. COSTAAstronomia no ZêniteO Universo é tudo para nós |
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Temperatura em graus Kelvin (K = °C + 273). |
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Temperatura em graus Kelvin. Luminosidade, massa e raio tomando o Sol como unidade. |