quinta-feira, 12 de julho de 2012

CAVERNA DE CRISTAL NA UCRÂNIA




Texto

  1. Expedição revela beleza de caverna de cristal na Ucrânia

Cristais do arco-íris

Um fotógrafo se juntou a uma equipe de exploradores e registrou imagens impressionantes do interior de uma caverna remota na Ucrânia.

Em março deste ano, o fotógrafo Oleg Grigorev, 33 anos, desceu mais de 12 metros junto com a equipe levando, além da câmera, uma pequena bolsa com suprimentos.

A caverna explorada pela equipe foi a Mlynki, na região de Ternopil, conhecida pelos cristais coloridos de gipsita que cobrem suas paredes e brilham com a luz.

O fotógrafo desceu com a ajuda de cordas pelas passagens estreitas junto com os exploradores. Em seguida, eles passaram horas se movendo pelo labirinto de passagens estreitas.

"Para chegar à base (dentro da caverna) onde íamos passar a noite, tivemos que rastejar por horas", disse.

"Foi muito difícil (...). Havia buracos profundos, grandes salões, galerias, morcegos, poeira, belos cristais no nosso caminho. E nós estávamos com sede."

"Mas valeu a pena. É muito difícil descrever minhas primeiras impressões da caverna e é impossível traduzir a beleza da caverna em palavras", afirmou Oleg.

O fotógrafo afirma que é impossível também fazer uma foto que consiga capturar toda a beleza do local, e é preciso "ver a caverna pessoalmente para perceber como é bonita".

"À luz de velas, os cristais são coloridos como um arco-íris, parecia que eu estava vendo o nascer do sol em Marte."

Todos tiveram que tomar cuidado para não tocar os cristais de gipsita que cobrem as paredes, pois, um contato leve pode contaminar os cristais com um fungo que pode destruir as formações minerais.

Pablo Picasso

Li30
 Fonte:
BBC Brasil
Sejam felizes todos os seres. Vivam em paz todos os seres. 
 Sejam abençoados todos os seres.
 
 

quarta-feira, 11 de julho de 2012

GUSTAV HOLST - The Planets, Op. 32 - Vídeo - 49:01






"Os Planetas", op. 32, é um movimento e sete suíte orquestral do compositor Inglês Gustav Holst, escrito entre 1914 e 1916.

 Cada movimento da suíte é o nome de um planeta do sistema solar e sua correspondente personagem astrológico, conforme definido pelo Holst Com exceção da Terra, que não é observado na prática astrológica, todos os planetas estão representados.

A idéia do trabalho foi sugerida a Holst por Clifford Bax, que o apresentou a astrologia, quando os dois faziam parte de um pequeno grupo de artistas ingleses em férias em Maiorca, na primavera de 1913, Holst ficou muito devoto do assunto, e gostei para lançar horóscopos de seus amigos para se divertir.

A suite tem sete movimentos, cada um o nome de um planeta e sua correspondente personagem astrológico:

Primeiro Marte, o Mensageiro da Guerra (00:00-07:21)
Segundo Vênus, o Portador da Paz (7:22-15:59);
Terceiro Mercúrio, o Mensageiro Alado (16:00-19:51);
4 Júpiter, o Portador da alegria (19:52 - 27:49);
5 Saturno, o Portador da Velhice (27:50 - 36:31);
6 Urano, o Mago (36:32 - 42:14)
7 Netuno, o Místico (42:15 - 49:01).

Título original de Holst (visto claramente na partitura manuscrita completa) que "Sete peças para grande orquestra." hey estréia orquestral da suíte Planetas, realizado a pedido Holt por Adrian Boult, foi realizada a curto prazo em 29 de setembro de 1918, durante as últimas semanas da Primeira Guerra Mundial no Hall da Rainha com o apoio financeiro do amigo de Holst e compositor colega Henry Balfour Gardiner. 

 Foi ensaiado às pressas, os músicos da Rainha Orchestra Hall, vi pela primeira vez a música complicada apenas duas horas antes do espetáculo, eo coro de "Neptune" foi recrutada de alunos da Escola Meninas de São Paulo '(onde ensinou Holst).

 Era um caso Comparativamente íntimo, participaram cerca de 250 colaboradores convidados, mas Holst Considerado como a estréia pública, inscrevendo cópia Boult de a pontuação, "Esta cópia é de propriedade de Adrian Boult, que primeiro fez com que os planetas de brilhar em público e, assim, ganhou a gratidão de Gustav Holst "

 
"The Planets", Op. 32, is a seven-movement orchestral suite by the English composer Gustav Holst, written between 1914 and 1916. Each movement of the suite is named after a planet of the Solar System and its corresponding astrological character as defined by Holst. With the exception of Earth, which is not observed in astrological practice, all the planets are represented.
The idea of the work was suggested to Holst by Clifford Bax, who introduced him to astrology when the two were part of a small group of English artists holidaying in Majorca in the spring of 1913; Holst became quite a devotee of the subject, and liked to cast his friends' horoscopes for fun.
The suite has seven movements, each named after a planet and its corresponding astrological character:
1. Mars, the Bringer of War (00:00 - 07:21)
2. Venus, the Bringer of Peace (07:22 - 15:59);
3. Mercury, the Winged Messenger (16:00 - 19:51);
4. Jupiter, the Bringer of Jollity (19:52 - 27:49);
5. Saturn, the Bringer of Old Age (27:50 - 36:31);
6. Uranus, the Magician (36:32 - 42:14)
7. Neptune, the Mystic (42:15 - 49:01).
Holst's original title (clearly seen on the handwritten full score) was "Seven Pieces for Large Orchestra". he orchestral premiere of The Planets suite, conducted at Holst's request by Adrian Boult, was held at short notice on 29 September 1918, during the last weeks of World War I, in the Queen's Hall with the financial support of Holst's friend and fellow composer Henry Balfour Gardiner. It was hastily rehearsed; the musicians of the Queen's Hall Orchestra first saw the complicated music only two hours before the performance, and the choir for "Neptune" was recruited from pupils from St Paul's Girls' School (where Holst taught). It was a comparatively intimate affair, attended by around 250 invited associates, but Holst regarded it as the public premiere, inscribing Boult's copy of the score, "This copy is the property of Adrian Boult who first caused the Planets to shine in public and thereby earned the gratitude of Gustav Holst."


                                                MAESTRO: 
Andrè Previn
 
 Andrè Previn & Royal Philharmonic Orchestra
Sejam felizes todos os seres.Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.

domingo, 8 de julho de 2012

BÓSON DE HIGGS- (PARTÍCULA DE DEUS) DÁ SENTIDO AO UNIVERSO




Porque o bóson de Higgs dá sentido ao universo [partícula de Deus]

Na última quarta-feira (4), em uma coletiva de imprensa realizada no laboratório CERN (Organização Europeia de Pesquisas Nucleares) em Genebra, na Suíça, cientistas anunciaram o que pode ser a descoberta de uma das partículas elementares para a formação de tudo o que existe: o bóson de Higgs.

Há anos, pesquisadores trabalhando no Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), o maior acelerador de partículas que existe, procuram o bóson, partícula que foi proposta pela primeira vez por Peter Higgs em 1964, 48 anos atrás.

Agora, duas equipes separadas do LHC – ATLAS e CMS – chegaram a resultados parecidos que estão em conformidade com as previsões teóricas sobre as partículas subatômicas do Modelo Padrão da Física, com a inclusão do bóson de Higgs. Isso indica que a partícula de fato existe.

O bóson teria massa de 125.3 GeV, e os resultados têm o nível de certeza de 4,9 sigma (o ideal é 5 sigma, nível necessário para reivindicar uma descoberta, pois significa que há menos de uma chance em um milhão dos dados serem um acaso estatístico).

“Foi anunciada a descoberta de um bóson que pode ser o bóson previsto por Higgs há quase 50 anos. A beleza da descoberta vem não apenas da notável previsão teórica, baseada em alguns conceitos bastante simples de simetria, mas do avanço tecnológico que foi preciso fazer para comprovar a sua existência”, comenta a Prof. Dr. Carola Dobrigkeit Chinellato, do Grupo de Física Teórica (GFT), da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).
Tal êxito só foi possível com um enorme esforço e trabalho conjunto de milhares de pesquisadores, físicos, engenheiros e técnicos. “Acho que é mesmo um momento histórico”, diz.

Apesar de muita gente achar que o bóson de Higgs é um caso certo, ainda é preciso ter cautela. Os cientistas estão tratando a descoberta como “muito provável”, e pediram tempo para analisar as informações.
“Esta cautela é inteiramente justificável. Embora seja relativamente robusto, níveis de certeza maiores do que 4,9 já vieram a ser modificados pelos próprios dados experimentais. É preciso cuidado”, explica o Prof. Dr. Marcelo M. Guzzo, do Instituto de Física Gleb Wataghin, também da UNICAMP.

A “descoberta” e o Modelo Padrão da Física

O bóson de Higgs é a partícula pela qual supostamente tudo no universo obtém sua massa, inclusive nós, seres humanos.
Sendo assim, a partícula era vista como crucial para que os físicos pudessem dar sentido ao universo. Só que ela nunca tinha sido observada por experimentos.

Por conta de sua importância nos blocos de construção básicos do universo, o bóson recebeu o apelido de “partícula de Deus”, apelido que Guzzo não simpatiza. “Não gosto do nome ‘Partícula de Deus’, apenas se for pensado como uma espécie de brincadeira. Supondo que tenhamos, de fato, descoberto o Higgs, temos em mãos um quebra-cabeça muito mais completo rumo a uma compreensão das partículas elementares e suas propriedades. Isto é muito bom. Mas outras peças que são igualmente importantes neste quebra-cabeça nunca foram chamadas de ‘Partículas de Deus’”, argumenta.

O quebra-cabeça maior seria, por assim dizer, o Modelo Padrão da Física, uma espécie de “livro de instruções” que descreve como as partículas e as forças interagem no universo. Sem a existência do bóson de Higgs, ou seja, de uma partícula que desse massa a todas as outras, todo esse modelo poderia ir por água abaixo.

Sendo assim, uma das grandes consequências da descoberta é o fortalecimento desta teoria em detrimento de teorias alternativas. “Podemos afirmar que nada muda no Modelo Padrão das Partículas Elementares. Pelo contrário. O bóson de Higgs fazia parte do Modelo Padrão que sai muito fortalecido por esta descoberta”, diz Guzzo.

Agora, qualquer outro modelo alternativo ao Modelo Padrão terá que incorporar o Higgs, que passa a ter status de “evidenciado experimentalmente”.

E o bóson de Higgs também ajuda a explicar outras teorias, como a simetria de gauge. “Agora entendemos como a simetria de gauge, um dos pilares da construção do Modelo Padrão e que gera previsões estranhas como, por exemplo, que os bósons intermediários responsáveis pela interação fraca não têm massa, pode incorporar as massas destas partículas que foram encontradas experimentalmente já no início da década de 1970. Isto se dá através do Mecanismo de Higgs”, explica o professor.

O badalado bóson de Higgs, então, foi encontrado (provavelmente). Mas o grande vencedor parece ser o Modelo Padrão da Física.

“O conjunto começa a ficar muito interessante. Bonito mesmo! A ponto que eu gostaria de ver o Modelo Padrão ensinado nas escolas, como um conhecimento popular. É a consagração do Modelo Atomista que há milênios ronda o conhecimento humano”, opina Guzzo.

“Já há muitos anos nós aprendemos sobre a previsão da existência do bóson de Higgs, e ensinamos sobre ele para os nossos alunos. O anúncio dos resultados dos experimentos ATLAS e CMS é motivo de alegria para os físicos, e ainda mais para os físicos que trabalham na área de partículas elementares. Sentimos uma satisfação parecida com a de alguém que está montando um quebra-cabeça enorme e consegue achar a pecinha que estava faltando para completar o quadro”, comemora a professora Carola.
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Natasha Romanzoti tem 22 anos, 
é jornalista, apaixonada por futebol (e corinthiana!) 
e livros de suspense, viciada em séries e doces e escritora nas horas vagas.
Pablo Picasso

Li
 Fonte:
Hiperciencia.com
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