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Cristais do arco-íris
Um fotógrafo se juntou a uma equipe de exploradores e registrou imagens impressionantes do interior de uma caverna remota na Ucrânia.
Em março deste ano, o fotógrafo Oleg Grigorev, 33 anos, desceu mais de 12 metros junto com a equipe levando, além da câmera, uma pequena bolsa com suprimentos.
A caverna explorada pela equipe foi a Mlynki, na região de Ternopil, conhecida pelos cristais coloridos de gipsita que cobrem suas paredes e brilham com a luz.
O fotógrafo desceu com a ajuda de cordas pelas passagens estreitas junto com os exploradores. Em seguida, eles passaram horas se movendo pelo labirinto de passagens estreitas.
"Para chegar à base (dentro da caverna) onde íamos passar a noite, tivemos que rastejar por horas", disse.
"Foi muito difícil (...). Havia buracos profundos, grandes salões, galerias, morcegos, poeira, belos cristais no nosso caminho. E nós estávamos com sede."
"Mas valeu a pena. É muito difícil descrever minhas primeiras impressões da caverna e é impossível traduzir a beleza da caverna em palavras", afirmou Oleg.
O fotógrafo afirma que é impossível também fazer uma foto que consiga capturar toda a beleza do local, e é preciso "ver a caverna pessoalmente para perceber como é bonita".
"À luz de velas, os cristais são coloridos como um arco-íris, parecia que eu estava vendo o nascer do sol em Marte."
Todos tiveram que tomar cuidado para não tocar os cristais de gipsita que cobrem as paredes, pois, um contato leve pode contaminar os cristais com um fungo que pode destruir as formações minerais.
Pablo Picasso
Li30
Fonte:
BBC Brasil
BBC Brasil
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