Crédito:SOHO - EIT Consortium, ESA, NASA. Telescópio: SOlar and Heliospheric Observatory (SOHO). Instrumento: EIT camera.
Nesta imagem espantosa, podemos ver duas proeminências solares. Estas são estruturas filamentares magnetizadas constituídas por plasma
denso, relativamente frio (isto é, mais frio do que a superfície do
Sol). Por esta razão, quando observadas contra o disco solar aparecem
como filamentos escuros. Mas, quando vistas contra o negro do espaço,
estas enormes estruturas, cuja forma é determinada pelo campo magnético
do Sol, aparecem como muito brilhantes. Esta imagem, obtida pela câmara Extreme ultraviolet Imaging Telescope
(EIT) no ultravioleta extremo em 21 de Março de 2003, a partir da sonda
SOHO, mostra duas gigantescas estruturas no hemisfério Sul do Sol.
Para
termos uma noção das dimensões reais destas estruturas, basta referir
que estes dois arcos visíveis na imagem sobem, acima da superfície do
Sol, a uma altura vinte vezes maior que o diâmetro da nossa Terra. Numa
questão de horas, estas proeminências elevaram-se acima da superfície
solar, num acontecimento que os astrónomos julgam ter estado associado
com uma ejecção de massa coronal.
Imagem do Dia: Região de Orionte
2004-04-27
Crédito: Robert Gendler (http://www.robgendlerastropics.com/ ) - copyright.
Magnífica imagem de campo largo obtida por Robert Gendler da
região de Orionte, sendo visíveis, em todo o seu esplendor, a nebulosa
Cabeça de Cavalo (à esquerda) e a nebulosa de Orionte, M 42 (à direita
na imagem). À esquerda da nebulosa Cabeça de Cavalo vê-se ainda a
nebulosa da Chama. Esta região é uma região activa de formação de
estrelas, constituída por várias nuvens de gás e poeira, estrelas jovens
e nebulosas de emissão e reflexão. Esta imagem foi obtida através da combinação de várias imagens resultantes de mais de 20 horas de observação.
Imagem do Dia: T Tauri
2005-04-27
Crédito: 2MASS/UMass/IPAC-Caltec/NASA/NSF. Telescópio: 2MASS (2 Micron All Sky Survey).
Esta é uma imagem do famoso objecto estelar jovem T Tauri, o
protótipo das estrelas da pré-sequência principal que são designadas
pelo seu nome. T Tauri é, na verdade, um sistema binário, facto que não é
possível vislumbrar nesta imagem de infravermelho obtida pelo 2MASS. As
estrelas, ao longo do seu processo de formação, passam por várias fases
de evolução. A última fase
alcançada antes de se tornarem estrelas "adultas" como o Sol, é uma
fase caracterizada precisamente pelas características apresentadas pela T
Tauri.
Imagem do Dia: Região Rho Ophiuchi
2006-04-27
Crédito: Johannes Schendler (copyright).
Esta região em torno da estrela super-giante amarela Antares é
uma das mais coloridas do céu, sendo também uma das mais estudadas. Do
lado esquerdo de Antares, em cima, envolta em nuvens escuras e na
nebulosa azul
de reflexão IC 4604, encontra-se a estrela Rho Ophiuchi que dá o nome a
toda esta região rica em formação de estrelas. Longos filamentos
escuros atravessam toda a região, escondendo no seu interior estrelas
muito jovens, ainda em formação, envoltas nos seus casulos de gás e
poeira. Esta imagem foi obtida por Johannes Schendler durante um sessão
de observação nocturna na Namíbia (http://panther-observatory.com/ ).
Imagem do Dia: Nebulosa planetária NGC 3242
2007-04-27
Crédito: Adam Block/NOAO/AURA/NSF.
Esta nebulosa planetária, situada a cerca de 1400 anos-luz de distância, é por vezes conhecida como
"O Fantasma de Júpiter" devido à sua estranha parecença com o
planeta do Sistema Solar. No seu centro existe uma anã branca, um corpo denso
resultante do colapso de uma estrela que um dia brilhou como o nosso
Sol. Após ter terminado a sua vida de estrela adulta, ela expulsou as
suas camadas estelares para o espaço interestelar, formando esta
magnífica nebulosa. Localizada na constelação da Hidra, NGC 3242 pode
ser vista até com um pequeno telescópio.
Imagem do Dia: A face de Titã revelada
2008-04-27
Crédito: NASA/JPL/University of Arizona. Telescópio: Sonda Cassini.
Observando nos comprimentos de onda do infra-vermelho próximo
que permitem penetrar a densa atmosfera, estas imagens, obtidas pela
sonda Cassini, permitem observar a superfície de Titã com uma clareza
invulgar. A imagem da esquerda, obtida no comprimento de onda de 2µm, e a
imagem da direita, obtida a 5µm, permitem detectar uma variedade de
características da superfície. As zonas mais escuras são possivelmente
constituídas por gelo (de água) relativamente puro, enquanto que nas
zonas mais claras a abundância de outros compostos, como hidrocarbonetos
simples, deverá ser mais elevada.
A imagem do meio, obtida a 2,8µm
mostra uma superfície muito escura, como seria de esperar neste
comprimento de onda de uma superfície de gelo de água e hidrocarbonetos.
Em todas as imagens é visível
perto do Pólo Sul uma nuvem de metano muito brilhante. O facto de ser
vísivel em todas as cores indica que deve ser constituida por partículas
maiores do que as que compõem a bruma que envolve Titã. Ainda na imagem
da esquerda parece entrever-se uma estrutura circular no hemisfério
Norte, que poderá ser uma cratera.
NGC 5128, também conhecida por Centauro A, é uma galáxia
elíptica na constelação do Centauro. Esta galáxia é uma das galáxias
mais maciças e luminosas que se conhece, sendo um dos objectos do céu
mais brilhantes em rádio e Raios-X. A sua designação de Centauro A
advém, precisamente, de ser o objecto mais brilhante no rádio em
Centauro. Esta galáxia pertence ao grupo das galáxias activas, pois o
seu núcleo apresenta sinais de grande actividade. O disco escuro de
poeira que se vê na imagem poder-se-á ter formado devido à colisão de
uma pequena galáxia espiral com a galáxia elíptica maior. Os cientistas
julgam que no centro da galáxia poderá existir um buraco negro com cerca de mil milhões de massas solares.
M 38 é um enxame aberto situado à distância de 4000 anos-luz na direcção da constelação do Cocheiro, não muito longe fisicamente
dos seus companheiros M 36 e M 37. Com uma idade estimada em 300
milhões de anos, M 38 tem um diâmetro de cerca 25 anos-luz e situa-se a
cerca de 50 anos-luz acima do plano da Galáxia. Esta é uma imagem de
infravermelhos obtida pelo projecto 2MASS.
Imagem do Dia: Raios-X da supernova SNR 0540-69.3
2011-04-27
Crédito: NASA/CXC/SAO.-Telescópio: Chandra.
Esta imagem de raios-X mostra a intensa radiação proveniente da
supernova SNR 0540-69.3, o resultado da explosão de uma estrela maciça.
Esta explosão catastrófica resultou da implosão inicial do material da
estrela até se ter formado uma estrela de neutrões em rápida rotação,
com um diâmetro de apenas 10 km. A explosão disseminou a matéria em
redor do pulsar
formado no centro à incrível velocidade de vários milhões de kilómetros
por hora. O pulsar roda cerca de 20 vezes por segundo, gerando uma
quantidade enorme de radiação-X e de partículas altamente energéticas. O
gás que o envolve encontra-se a cerca de 50 milhões de graus Celsius.
Esta supernova situa-se a cerca de 160000 anos-luz de distância.
Se pudessemos sair da nossa galáxia, afastarmo-nos dela cerca
de 50 milhões de anos-luz e olhar para trás, esta imagem seria,
certamente, muito parecida com aquilo que poderíamos ver. De facto, a
galáxia espiral NGC 7331, aqui vista através de uma imagem de
infravermelhos obtida pelo Telescópio Espacial Spitzer, é uma galáxia
muito parecida com a nossa. Possui cerca de 100000 anos-luz de diâmetro,
tendo no seu centro uma concentração de estrelas mais velhas e frias,
aqui visíveis em azul, e à sua volta um conjunto de braços espirais poeirentos onde novas estrelas se estão a formar.
Imagem do Dia: M 20 (NGC 6514) - Nebulosa da Trífida
2013-04-27
Crédito: 2MASS/UMass/IPAC-Caltech/NASA/NSF. Telescópio: 2MASS (2 Micron All Sky Survey).
A nebulosa da Trífida, também
designada por M 20, foi descoberta por Charles Messier em 1764. Este
objecto é formado por uma nebulosa de emissão contendo um enxame de
estrelas jovens no seu interior, e por uma nebulosa de reflexão a
envolvê-las. A sua distância é algo incerta, embora as últimas
estimativas apontem para um valor próximo de 9000 anos-luz. No céu, M 20
aparece a cerca de 2 graus a noroeste de nebulosa da Lagoa, M 8,
formando com esta nebulosa um excelente alvo para astro-fotografias de
grande campo de visão.
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