quarta-feira, 15 de julho de 2009
O HOMEM BRINCA DE DEUS
Estrelas 'feitas' pelo homem podem desvendar segredos cósmicos
Jonathan Fildes- Repórter de Ciência e Tecnologia da BBC News
SUPERNOVA
O Centro Nacional de Ignição pode criar as condições de dentro de uma supernova.
Quando o centro de laser mais poderoso do mundo entrar em ação no final do mês uma pequena estrela nascerá na TERRA
Crosta de estrela é 10 bilhões de vezes mais forte que o aço, diz estudo
Representação artística de uma estrela de nêutrons/Foto: Casey Reed, cortesia da Penn State University, USA
Na simulação computadorizada, os pesquisadores criaram um universo virtual, no qual pulverizaram gás primordial e matéria negra, substâncias presentes logo após o chamado Big Bang, com um fundo de radiação cósmica cujas variações refletem a origem de todas os corpos celestes.
Conforme o universo simulado se desenvolvia, ondas de gás e matéria negra giravam através do cenário quente e denso.
À medida em que o universo ia então se resfriando, os cientistas observaram que a gravidade começava a unir blocos de material. Em áreas ricas em matéria negra, foram registradas as formações de estrelas.
Em uma das cinco simulações realizadas, uma única nuvem de poeira e matéria negra se transformou em estrelas gêmeas: uma com massa dez vezes maior do que o nosso Sol e outra 6,3 vezes maior.
Ambos os astros ainda estavam crescendo ao final da simulação, e estariam aumentando ainda se a experiência tivesse continuado.
"Esta descoberta abre um novo domínio de possibilidades de pesquisa. Essas estrelas podem ter evoluído para formar dois buracos negros, que por sua vez poderiam ter criado ondas gravitacionais", explicou Tom Abel, também do Laboratório de Aceleração.
Segundo os cientistas, a compreensão da formação e da evolução dos corpos celestes podem explicar como se formaram átomos presentes na Terra e até no corpo humano.
Possível semelhança
com a origem da vida humana
- mera coincidência?
*****
Uma pesquisa da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, sugere que a crosta exterior das estrelas de nêutrons, corpo celeste formado pela que sobrou de algumas estrela em fim de vida após várias explosões, é formada pelo material mais resistente do Universo, dez bilhões de vezes mais forte que o aço.
Os cientistas americanos criaram simulações em computador para determinar a resistência da crosta da estrela, e descobriram que a crosta pode aguentar até dez bilhões de vezes a pressão necessária para romper o aço.
"Parece dramático mas é verdade", afirmou um dos cientistas que participou da pesquisa, o professor do Departamento de Física da Universidade de Indiana Charles Horowitz.
A pesquisa foi publicada na revista especializada Physical Review Letters.
Toneladas numa colher
Estrelas de nêutrons têm uma gravidade altíssima e podem girar até 700 vezes por segundo. Estas são estrelas maciças que entraram em colapso depois da paralisação das fusões nucleares e da produção de energia em seus centros.
A única coisa mais densa que uma destas estrelas é um buraco negro. Para se ter uma ideia de sua densidade, uma colher de chá de matéria de uma estrela de nêutrons pesaria algo em torno de 100 milhões de toneladas.
"Criamos um modelo de uma pequena região da crosta de uma estrela de nêutrons seguindo os movimentos individuais de até 12 milhões de partículas", explicou o professor Horowitz. "E então calculamos como a crosta se deforma e, finalmente, se quebra sob o peso extremo de uma montanha de uma estrela de nêutrons."
Estas "montanhas" seriam irregularidades na superfície de estrelas que ajudariam a criar ondas gravitacionais que, teoricamente, poderiam alterar o espaço-tempo.
O trabalho foi realizado pela Universidade de Indiana e pelo Laboratório Nacional de Los Alamos, no Novo México.
Fonte: BBC - 15.07.2009
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