terça-feira, 26 de julho de 2011

NOS DIAMANTES INFORMAÇÕES SOBRE TERRA ANTIGA




Diamantes fornecem informações sobre Terra antiga

Natasha Romanzoti 

Os diamantes podem ajudar os cientistas a desvendar segredos do nosso planeta: nas profundezas da Terra, as pedras preciosas revelam que as placas tectônicas responsáveis pelo movimento dos continentes e pelo nascimento de montanhas provavelmente ficaram ativas cerca de 3 bilhões de anos atrás.

As colisões de crescimento e deslocamento das placas tectônicas mudaram a face do planeta desde o seu nascimento, cerca de 4,5 bilhões de anos atrás. Entretanto, muito permanece desconhecido sobre como as placas eram no início da história da Terra – ou mesmo se elas já existiam ou operavam, devido à escassez de rochas daquela idade. 

A maioria das rochas mais antigas da Terra é reciclada por processos de placas tectônicas, que as empurram para dentro do manto derretido do planeta, onde elas derretem e formam novas rochas.

Agora, os cientistas encontraram pistas sobre o aparecimento das placas tectônicas a partir de grãos minerais minúsculos em mais de 4.000 diamantes que se formaram 130 a 180 quilômetros de profundidade na camada do manto da Terra.

Estas gemas, trazidas à superfície por erupções vulcânicas, foram descobertas em cinco continentes pelos pesquisadores, ao longo de mais de 30 anos.
Eles abriram os diamantes e analisaram a composição de minerais em partículas tão pequenas quanto a largura de um cabelo humano.

Assim, eles foram capazes de analisar quimicamente os grãos para aprender mais sobre algumas das maiores características que existem na Terra, os continentes.

3 a 3,2 bilhões de anos atrás, esses minerais se assemelhavam a peridotito, uma rocha ígnea comum no manto. Mais tarde, se tornaram mais como o eclogito da crosta oceânica, um sinal de que o material da superfície estava se misturando ao manto, muito provavelmente conforme as placas oceânicas afundavam sobre as continentais. 

Isso sugere que as placas tectônicas começaram sua atividade há cerca de 3 a 3,2 bilhões de anos atrás.

Pesquisas futuras devem procurar diamantes ainda mais profundos no interior da Terra, para entender melhor os processos geológicos dentro do manto.

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    Natasha Romanzoti tem 21 anos, é estudante de jornalismo,
apaixonada por futebol (e corinthiana!) e livros de suspense, 
viciada em séries e doces e escrito

 [MSN]
 Sejam felizes todos os seres  Vivam em paz todos os seres
Sejam abençoados todos os seres.

Symphony No.1 in D Major "Titan" III.Funeral March (A)


Número de reprovações 5
Enviado por em 18/06/2008
Music composed by Gustav Mahler. Michael Tilson Thomas; San Francisco Symphony Orchestra.

Tempo: Feierlich und gemessen, ohne zu schleppen

This is Mahler's famous funeral march written in the form of a canon and based upon the children's song, Frère Jacques, played in the minor. It is also famous for opening with a contrabass solo. (Mahler did not actually compose Frère Jacques)

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Mahler-V Sinfonia- Adagietto-video.wmv



Enviado por em 30/01/2010

uno struggente brano di Mahler-foto di poetella

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ÁGUA PREDOMINA NO UNIVERSO :CIRCUNDA BURACO NEGRO



Os astrônomos descobriram a maior e mais antiga massa de água já detectada no universo – uma nuvem gigantesca de 12 bilhões de anos, abrigando 140 trilhões de vezes mais água que todos os oceanos da Terra juntos.

A nuvem de vapor de água circunda um buraco negro supermassivo, chamado de quasar, localizado a 12 bilhões de anos-luz da Terra. 

A descoberta mostra que a água 
tem sido predominante no universo
durante toda a sua existência.

De acordo com os pesquisadores, a luz vista foi emitida por este quasar há mais de 12 bilhões de anos. Isso significa que essa

água existiu 
cerca de 1,6 bilhões de anos 
após o início do universo, empurrando a detecção
da substância um bilhão de anos 
mais perto do Big Bang.

Quasares são os objetos mais luminosos, poderosos e energéticos do universo. Eles são alimentados por enormes buracos negros que sugam o gás e poeira ao seu redor e expelem enormes quantidades de energia.

O quasar estudado pela equipe 
abriga um buraco negro 20 bilhões de vezes 
mais massivo do que o sol, que produz tanta energia 
quanto um quatrilhão de sóis.

O vapor de água no quasar é distribuído ao redor do buraco negro em uma região que abrange centenas de anos-luz. A nuvem tem uma temperatura de menos 53 graus Celsius e é 300 trilhões de vezes menos densa que a atmosfera da Terra.

Isso parece frio e fino, mas significa que a nuvem é cinco vezes mais quente e de 10 a 100 vezes mais densa do que a maioria das encontradas em galáxias como a Via Láctea. 

Os astrônomos usaram dois telescópios diferentes, um no Havaí e um na Califórnia, para detectar e confirmar a existência do vapor de água em torno do quasar.

Os cientistas acreditam 
que a água estava presente 
até mesmo no início do universo. 

Assim, encontrar uma nuvem com essa idade não é nenhuma surpresa.
No entanto, o tamanho da nuvem deixou alguns em estado de choque. 

O quasar contém quatro mil vezes
mais vapor d’água do que Via Láctea. 

Isso pode ser porque grande parte da água da nossa galáxia está em forma de gelo ao vez de vapor.


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Patricia Herman é aspirante a jornalista, tem 21 anos e adora ler, principalmente poemas e a filosofia alemã do século XIX. Tem um único grande vício: música.
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Fonte:
Por Patricia Herman em 25.07.2011 as 19:00
Sejam felizes todos os seres. Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

NOVAS REVELAÇÕES: MISTÉRIO DA ANTIMATÉRIA



Novas revelações podem resolver mistério da antimatéria

Por   Patricia Herman 


Um novo estudo sugere que a prevalência intrigante da matéria sobre a antimatéria no universo pode estar relacionada com a distorção bizarra do espaço-tempo, causada pela rotação da nossa galáxia.

A antimatéria é um primo estranho ao material que compõe as galáxias, as estrelas e nós. Para cada partícula de matéria, imagina-se que existe uma partícula de antimatéria, com a mesma massa, mas com a carga oposta. 

Quando matéria e antimatéria se encontram, elas se aniquilam, convertendo a sua massa em energia e causando uma forte explosão.

Os cientistas não entendem o porquê do universo ser quase completamente feito de matéria. O Big Bang que criou o cosmos há 13,7 bilhões de anos deveria ter produzido partes iguais de matéria e antimatéria, o que teria o aniquilado completamente. Felizmente, isso não aconteceu (por isso ainda estamos aqui).

A que devemos a nossa sorte, os físicos ainda não fazem ideia. Mas um novo estudo leva a rotação da nossa galáxia em consideração e pode apontar um caminho para outras descobertas.

Os pesquisadores calcularam os efeitos da rotação da Via Láctea no espaço-tempo ao seu redor. Segundo a teoria da relatividade, a velocidade e a angulação de um corpo tão grande girando torce o espaço e o tempo a sua volta.

Devido à massa gigantesca da nossa galáxia, esta torção deve ter um impacto sobre o espaço-tempo que é um milhão de vezes mais forte do que a rotação da Terra.

Essas mudanças – em particular a dilatação do tempo – podem afetar o modo como as partículas se quebram. Devido às suas propriedades distintas, partículas de matéria e antimatéria podem reagir de forma diferente à essas alterações e se deteriorar em taxas variadas.

Por algum tempo, os físicos mediram a assimetria entre essas taxas de deteriorização, chamada de violação da paridade das cargas. Mas ninguém ainda tem uma explicação concreta para como essa assimetria se realiza.

Na verdade, os cientistas acreditam que matéria e antimatéria não são assimétricos em sua raiz, mas suas respostas diferentes para as mudanças causadas pela rotação galática dão essa aparência.

A violação da paridade das cargas é vista como uma chave para explicar o assunto, porém ela não passa de uma medida insuficiente para traduzir o universo que vemos hoje.

Ao invés de usar a violação para explicar a prevalência da matéria sobre a antimatéria no universo, os pesquisadores acreditam que a distorção do espaço-tempo é que pode resolver o mistério. Para eles, a rotação que deu início à criação do universo também pode ter estendido o espaço-tempo de uma forma que afetou a distribuição total das partículas.

Para confirmar essa última hipótese, alguns testes já estão sendo realizados.[LiveScience]
Fonte:

http://hypescience.com/novas-revelacoes-podem-resolver-misterio-da-antimateria/


Sejam felizes todos os seres. Vivam em paz todos os seres.

Sejam abençoados todos os seres.

sábado, 16 de julho de 2011

VULCÕES SUBMARINOS ACHADOS NO ATLÂNTICO


Vulcões submarinos achados no Atlântico

 
British Antarctic Surve
 
Mapeamento revela vulcões no fundo do mar
 
São Paulo – Uma cadeia de 12 vulcões com até 3 km de altura foi descoberta no fundo do mar, próxima ao Polo-Sul.

As formações foram encontradas por pesquisadores da British Antarctic Survey que, em 2007 e 2010, mapearam o solo da região.

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de INFO Online
• Quarta-feira, 13 de julho de 2011 - 17h26
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sexta-feira, 15 de julho de 2011

MEMÓRIA FLEXÍVEL GELATINOSA PARA BIOMECATRÔNICA



Memória gelatinosa é ideal para biomecatrônica

Redação do Site Inovação Tecnológica - 15/07/2011
Memória flexível e macia para equipamentos biomecatrônicos
A memória molhada é feita com uma liga de metal líquido de gálio e índio inserida em géis à base de água, semelhante àqueles usado em pesquisas biológicas. [Imagem: Michael Dickey/NCU]  
 
Bioeletrônica
Pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, desenvolveram uma memória flexível e macia e que funciona em ambientes molhados.

O componente pode ser uma peça fundamental para uma nova geração de equipamentos eletrônicos biocompatíveis, como implantes, próteses e outros dispositivos biomecatrônicos.

Embora não tenha as mesmas funcionalidades, o novo dispositivo é de certa forma complementar à sinapse artificial apresentada ontem por pesquisadores japoneses, que replica a capacidade dos cérebros biológicos de lembrar informações relevantes.

Além de usar o mesmo princípio para armazenar dados - um memristor -, a nova memória tem a vantagem da biocompatibilidade, levantando a possibilidade de que as duas inovações possam ser integradas em uma única.

Componente eletroiônico
A equipe do Dr. Michael Dickey começou desenvolvendo antenas de metal líquido totalmente flexíveis.

Agora eles foram além da deposição de fios metálicos e criaram um dispositivo eletrônico completo, capaz de armazenar dados.
A base da memória é a mesma das antenas flexíveis, usando uma liga de metal líquido de gálio e índio inserida em géis à base de água, semelhante àqueles usado em pesquisas biológicas.

Enquanto as memórias eletrônicas usam a presença ou ausência de elétrons para representar os 0s e 1s binários, a nova memória usa o conceito de memristor, um componente eletroiônico que possui dois estados: condutivo e não condutivo.

Em cada célula de memória gelatinosa, a liga de metal é usada para formar dois eletrodos, um de cada lado de um segmento de gel.

Memória flexível e macia para equipamentos biomecatrônicos

O protótipo de "memória molhada" ainda não está otimizado para armazenar uma quantidade significativa de dados, mas funciona bem em ambientes nos quais a eletrônica tradicional não funcionaria de jeito nenhum. [Imagem: Michael Dickey/NCU]

Quando o eletrodo é exposto a uma carga positiva, ele cria uma "pele" oxidada que o torna resistente à eletricidade - este é o 0 binário.
Quando o eletrodo é exposto a uma carga negativa, a pele oxidada desaparece, o que o torna condutor de eletricidade - este é o 1 binário.
Neste último caso, quando uma carga negativa é aplicada a um dos eletrodos, a carga positiva tende a se mover para o outro lado e criar uma outra pele oxidada - ou seja, o eletrodo seria sempre resistivo.

Para resolver esse problema, os pesquisadores doparam um dos lados do segmento de gel com um polímero que impede a formação de uma pele oxidada estável. Dessa forma, um eletrodo é sempre condutor, dando ao dispositivo os 0s e 1s necessários para que ele funcione como uma memória eletrônica.

Memória molhada
A eletrônica convencional trabalha com materiais rígidos e frágeis, que não se dão com ambientes úmidos. "Nosso dispositivo de memória é macio e flexível, e funciona muito bem em ambientes úmidos - similar ao cérebro humano," compara Dickey.

O protótipo de "memória molhada" ainda não está otimizado para armazenar uma quantidade significativa de dados, mas funciona bem em ambientes nos quais a eletrônica tradicional não funcionaria de jeito nenhum.
A capacidade para funcionar em ambientes úmidos e a biocompatibilidade dos géis sinalizam que esta é uma tecnologia promissora para a criação de interfaces eletrônicas com sistemas biológicos.

"Estas propriedades podem ser usadas para sensores biológicos ou para monitoramento médico," propõe o pesquisador.

Bibliografia:
Towards All-Soft Matter Circuits: Prototypes of Quasi-Liquid Devices with Memristor Characteristics
Hyung-Jun Koo, Ju-Hee So, Michael D. Dickey, Orlin D. Velev
Fonte:
INOVAÇÃO Tecnológica
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=memoria-flexivel-macia-biomecatronica&id=010110110
Redação do Site Inovação Tecnológica - 15/07/2011
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