Estrela eruptiva V838 Monocerotis
2003-04-02
Crédito: NASA & The Hubble Heritage Team (STScI/AURA).
Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Advanced Camera for Surveys (ACS).
Esta sequência de imagens obtidas entre Maio e Dezembro de 2002 evidencia as diferenças aparentes na poeira circum-estelar à medida que diferentes partes da nebulosa são iluminadas sequencialmente. Este efeito é denominado de "eco de luz".
Desde a primeira até à última fotografia, o diâmetro aparente da nebulosa parece inchar de 4 para 7 anos-luz, criando a ilusão de que a poeira está expandindo-se para o espaço a uma velocidade superior à velocidade da luz.
Na verdade, as camadas de poeira não estão expandindo-se, mas é simplesmente a luz do flash estelar que varre a nebulosa.
As cores diferentes na nebulosa reflectem alterações na cor da estrela durante a sua erupção.
A estrela vermelha no centro é uma estrela supergigante eruptiva, V838 Monocerotis, localizada a cerca de 20 000 anos-luz, na constelação do Unicórnio.
Estrela Van Gogh
Quando da erupção, a estrela tornou-se cerca de 600 000 vezes mais brilhante que o nosso Sol! As zonas escuras à volta da estrela são regiões do espaço em que há cavidades na nuvem de gás e poeira interestelares.
Nebulosa planetária NGC 2346
Crédito: NASA & The Hubble Heritage Team (STScI/AURA).
Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Wide Field Planetary Camera 2 (WFPC2).
NGC 2346 é uma nebulosa planetária bipolar, na constelação do Unicórnio. Encontra-se a cerca de 2 000 anos-luz de nós e estende-se por aproximadamente 0,3 anos-luz. As nebulosas planetárias resultam dos últimos estágios da vida de estrelas como o nosso Sol. Mas NGC 2346 distingue-se por ter no seu centro, não uma estrela, mas um sistema binário, com um período de 16 dias.
Acredita-se que as estrelas que compõem o binário já se encontraram mais afastadas uma da outra. Mas a expansão de uma das estrelas, ao evoluir para gigante vermelha, terá provocado a aproximação da sua companheira. Esta, ao ser puxada para a estrela maior, terá deixado um rastro de gás em forma de anel à volta do sistema binário.
Mais tarde, ao ser despida das suas camadas mais externas que deixaram o seu núcleo quente exposto, a gigante vermelha terá desenvolvido um vento estelar forte perpendicular ao anel de gás já existente, dando assim origem às duas enormes bolhas.
Acredita-se que este processo em duas fases é responsável pela forma em borboleta apresentada por esta nebulosa planetária.
Nebulosa do Cone
Crédito: NASA, Ford (JHU), Illingworth (USCS/LO), Clampin (STScI), Hartig (STScI), ACS Science Team & ESA.
Telescópio: Huble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Advanced Camera for Surveys (ACS).
A Nebulosa do Cone reside a 2500 anos-luz, na zona sul do enxame NGC 2264, uma região activa em formação de estrelas na constelação do Unicórnio. Esta imagem apanha os 2,5 anos-luz do topo do pilar de gás e poeira em forma de cone que constitui a nebulosa e se estende por 7 anos-luz.
A radiação de estrelas jovens e quentes, que se encontram mais acima do que a imagem mostra, erodiu a nebulosa ao longo de milhões de anos. A luz ultravioleta aquece os bordos da nuvem escura, libertando gás para a região vizinha, que é relativamente vazia. Aí, mais radiação ultravioleta faz com que o hidrogénio brilhe, produzindo um halo vermelho de luz que se vê à volta do pilar.
Um processo semelhante ocorre em menor escala à volta de uma única estrela, formando o arco que se vê à esquerda e no topo do Cone.
A luz branca e azulada resulta da reflexão da luz de estrelas próximas pela poeira.
Nebulosa da Roseta
2011-03-10
Crédito: T.A. Rector, B.A. Wolpa, M. Hanna, NOAO/AURA/NSF.
Telescópio: NSF 0.9m (Kitt Peak National Observatory).
Esta espectacular imagem da nebulosa da Roseta na constelação do Unicórnio foi obtida com o telescópio de 90 cm da National Science Foundation localizado no Observatório de Kitt Peak, no Arizona (EUA).
A Roseta, também conhecida por NGC 2237, é uma região activa de formação de estrelas, cujo brilho é devido à emissão de radiação ultra-violeta proveniente de estrelas jovens e quentes que se encontram no seu interior.
Os ventos estelares devidos a estas estrelas têm escavado a região central da nebulosa, dando origem ao "buraco" que se vê nesta imagem. Esta nebulosa, situada a cerca de 2600 anos-luz de distância, ocupa uma grande região no céu, sendo a sua área superior a seis vezes a área da lua cheia.
Fonte:
Portal do Astrônomo - Portugal
http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=57;45
http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=3084