sábado, 7 de dezembro de 2013

A GALÁXIA M81



 
Crédito: NRAO/AUI.
Telescópio: Very Large Array (VLA).

A galáxia M 81 é uma galáxia espiral situada a 11 milhões de anos-luz de distância. Com os seus cerca de 50000 anos-luz de extensão, esta galáxia é particularmente conhecida pelo seu par de braços espirais extremamente bem definidos e simétricos.

 Nesta imagem em cor falsa é visível a emissão provocada pelo hidrogênio atômico, pondo em evidência que este gás segue, igualmente, a distribuição quase perfeita em espiral. Na imagem, a cor vermelha indica zonas de maior emissão, enquanto que o azul corresponde a zonas de menor densidade.

M81

Por em 9.12.2010 as 14:51
Uma das galáxias mais brilhantes de nosso céu e muito similar, 
em tamanho, com a nossa Via Láctea, é a M81.

Ela fica na direção da constelação da Ursa Maior a, aproximadamente, 11,8 milhões de anos-luz de distância. A foto de alta profundidade mostra o centro amarelado e os braços “azuis” da galáxia, ao mesmo tempo em que revela a estrutura conhecida como “Loop de Arp”, que parece sair do disco da M81.

Acreditava-se que o loop era um arco de material da própria M81 que estava sendo atraído pelas marés gravitacionais de uma galáxia vizinha, a M82.
No entanto, análises recentes revelaram que o loop é uma estrutura da nossa própria galáxia que, por estar “no caminho” entre a Via Láctea e a M81 parece sobreposta a essa última. Isso foi descoberto porque o material com que o loop é feito parece-se muito com o material da nossa galáxia. [Nasa]
Luciana Galastri é jornalista. Viciada em livros, lê desde publicações sobre física a romances de menininha do estilo "Crepúsculo". Toca piano desde os oito anos de idade e seu estilo de música preferido é o metal.
 Guerra de Galáxias: M81 versus M82
24/03/2010

Clicando na imagem você verá a versão na melhor resolução.
Explicação: À direita, rodeada por braços espirais azuis, está a galáxia espiral M81.

 À esquerda, marcada por gases e nuvens de poeira vermelhos, está a galáxia irregular M82.

 Esta belíssima vista exibe estas duas galáxias-mamute presas num combate gravitacional, como têm estado pelos últimos bilhões de anos. A gravidade de cada galáxia afeta dramaticamente a outra a cada passagem de centenas de milhões de anos.

No último round, a gravidade de M82 provavelmente fez surgir tremulações de ondas de densidade em torno de M81, resultando na riqueza dos braços espirais de M81.

Mas M81 deixou M82 com regiões de violenta formação estelar e de nuvens de gás em colisão tão energéticas que a galáxia brilha em raios-X. Em poucos bilhões de anos, apenas uma galáxia irá restar.



Galáxias em Guerra: M81 contra M82 

fotografadas por Rainer Zmaritsch e Alexander Gross

Guerra galáctica: M81 versus M82 - Crédito: Rainer Zmaritsch & Alexander Gross
Guerra galáctica: M81 versus M82 - Crédito: Rainer Zmaritsch & Alexander Gross
Nesta foto, à esquerda, com seus braços espirais azuis vemos a galáxia M81.
À direita, marcada pelo gás avermelhado e nuvens de poeira cósmica a galáxia
 irregular M82 se destaca.

Esta visão apaixonante desta dança cósmica mostra as duas belas galáxias amarradas
 entre si em um combate gravitacional, que prossegue há bilhões de anos. A interação
gravitacional entre este par de galáxias afeta dramaticamente suas estruturas nas
aproximações que ocorrem a cada milhão de anos. No último round da luta titânica é
 provável que a gravidade da M82 tenha agitado a estrutura da M81 levantando ondas
de densidade que enriqueceram seus braços espirais. Mas, em contrapartida, a M81
perturbou drasticamente a M82 criando violentas regiões de formação estelar e nuvens
de gás aquecidas em colisão, tão energéticas que fazem a M82 brilhar em raios-X.
O destino final desta dupla de mamutes galácticos será a fusão em uma única galáxia
 possivelmente elíptica dentro de alguns bilhões de anos.

O grupo M81

Grupo M81 é parte do expansivo Super-Aglomerado de Virgem. Aqui vemos este ponto de encontro galáctico é visto através do tênue brilho da Nebulosa do Fluxo Integrado. Crédito: Jordi Gallego

Grupo M81 é parte do expansivo Super-Aglomerado de Virgem.
 Aqui vemos este ponto de encontro galáctico é visto através do tênue brilho
 da Nebulosa do Fluxo Integrado. Crédito: Jordi Gallego

A seguir, nesta imagem mais abrangente desta região, temos uma visão do
grupo M81 de galáxias. Na frente desta exposição de 12 horas de duração produzida
 por Jordi Gallego vemos a grande galáxia espiral M81, a maior da foto.
Sabemos que a M81 está interagindo com a galáxia irregular M82 logo abaixo,
uma grande galáxia com um halo incomum de gás filamentoso avermelhado.
Em volta desta dupla de galáxias amarradas entre si temos algumas das demais
galáxias do Grupo M81.

Junto com outros aglomerados galácticos incluindo o nosso Grupo Local de galáxias
e o Conglomerado de Virgem, o Grupo M81 é parte do expansivo Super-Aglomerado 
de Virgem. Este ponto de encontro galáctico é visto através do tênue brilho da
Nebulosa do Fluxo Integrado, um complexo pouco estudado composto de gás
difuso e nuvens de poeira cósmica dentro da nossa Via Láctea.

Evidências do buraco negro central da M81

Mosaico obtido a partir da combinação de raios-X (azul) do observatório espacial Chandra; infravermelho (rosa) do telescópio espacial Spitzer; ultravioleta (roxo) do satélite GALEX; Luz visível (verde) do Hubble; mostra a M81 alimentando

Mosaico obtido a partir da combinação de diversas frequências:
raios-X (azul) do observatório espacial Chandra; infravermelho (rosa)
do telescópio espacial Spitzer; ultravioleta (roxo) do satélite GALEX;
luz visível (verde) do Hubble. A composição mostra a M81 alimentando
seu buraco negro central supermassivo.
Este impressionante mosaico composto mostra a galáxia espiral M81
 vista através das radiações invisíveis do espectro eletromagnético.
Aqui estão combinadas 4 visões de alguns dos observatórios espaciais mais notáveis:
  • Raios-X (azul) do observatório espacial Chandra;
  • Infravermelho (rosa) do telescópio espacial Spitzer;
  • Ultravioleta (roxo) do satélite GALEX;
  • Luz visível (verde) do Hubble.
O quadro menor nos mostra a emissão dos raios-X originada em diversas fontes
da M81, incluindo os buracos negros em sistemas binários com cerca de 10 vezes
a massa do Sol, assim como o supermassivo buraco negro central com mais de
70 milhões de massas solares. Comparando modelos computacionais da energia
 liberada pelos buracos negros super gigantes com os  dados dos múltiplos 
comprimentos de onda as observações sugerem que a alimentação do monstro glutão
 é relativamente simples:  a energia e a  radiação são geradas quando a matéria da
região central galáctica espirala em queda e se aquece, formando um disco de acresção
 energizado.
A M81 tem cerca de 70.000 anos-luz de diâmetro e fica a 12 milhões de anos-luz da
Terra, na constelação Ursa Maior, visível no hemisfério norte.

Fontes:
 http://www.portaldoastronomo.org/npod.php#sthash.hiDbQ9IG.dpuf
 http://apod.astronomos.com.br/apod.php?lk=ap100324.html
 http://eternosaprendizes.com/2009/09/27/galaxias-em-guerra-m81-contra-m82

Imagem do Dia: Galáxia espiral M 81

2013-12-07

Crédito: NRAO/AUI.
Telescópio: Very Large Array (VLA).
A galáxia M 81 é uma galáxia espiral situada a 11 milhões de anos-luz de distância. Com os seus cerca de 50000 anos-luz de extensão, esta galáxia é particularmente conhecida pelo seu par de braços espirais extremamente bem definidos e simétricos. Nesta imagem em cor falsa é visível a emissão provocada pelo hidrogénio atómico, pondo em evidência que este gás segue, igualmente, a distribuição quase perfeita em espiral. Na imagem, a cor vermelha indica zonas de maior emissão, enquanto que o azul corresponde a zonas de menor densidade.
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UNIVERSO - BURACO NEGRO : Quem Veio Primeiro? Astrofísico João Evangelista Steiner



 
Universo - Buraco Negro: Quem Veio Primeiro? 

 
Neste programa, Mônica Teixeira entrevista o astrofísico João Evangelista Steiner, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, sobre os buracos negros especiais - aqueles que ocupam o centro das galáxias e também o centro das atenções do pesquisador Steiner nos últimos anos.

Quem veio primeiro, perguntam-se os cientistas - os buracos negros, ou as galáxias?

Stream

 
Olha que interessante: A formação das Estrelas e das Galáxias estão diretamente conectadas com a formação do buraco negro, que é sempre aproximadamente 10% da massa total " do corpo celeste" . Fazendo uma analogia com o corpo humano e observando que os melhores e mais refinados humores são processados no intestino , após a absorção dos alimentos (corpos estranhos) que o organismo PRECISA para crescer e manter-se ativo - VIVO. Parece que basta estudar o mecanismo da digestão humana para descobrir a mecânica celeste e encontrar aí a  razão da existência e confirmar a absoluta necessidade harmônica desta Fantástica Reciclagem  atuando como SEMENTEIRA do Universo , o que na verdade é o Buraco Negro.

Os corpos celestes e corpos humano espelhados , assemelham-se como macro e micro Cosmo - e quem foi que disse : "Homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás o UNIVERSO e os deuses."?


 Li-Sol-30

Enviado em 06/02/2012-Licença padrão do YouTube

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

DE ESTRELA EM COLAPSO NASCEM E FUNDEM-SE DOIS BURACOS NEGROS

Buraco Negro e Buraco de Minhoca - 6min.

 Supermassive -46s.
Vídeo recomendado nesta matéria do Portal do Astrônomo Portugal
Como Funciona Buraco Negro - 43min.
 
Entrevista:Astrofísico João Evangelista Steiner
 Quem veio primeiro - Buraco Negro - 31min
 
O Enigma do Buraco Negro - 50min.


De uma estrela em colapso nascem e fundem-se dois buracos negros
2013-11-07

Em cima: Dois buracos negros que surgem pelo colapso de uma estrela super gigante, a partir de uma simulação por Christian Reisswig. Crédito: Christian Reisswig (Caltech). Em baixo: As várias etapas do colapso de uma estrela de enorme massa fragmentada. Cada painel mostra a distribuição da densidade em relação ao plano equatorial. A estrela gira tão rapidamente que a configuração no início do colapso (painel superior esquerdo) é quase toroidal (a densidade máxima é descentrada produzindo assim um anel de densidade máxima). A simulação termina após o buraco negro se te formado (painel inferior direito). Crédito: Christian Reisswig/Caltech.
Os buracos negros
, os objectos mais densos - See more at: http://www.portaldoastronomo.org/noticia.php?id=896#sthash.KC2LlyUb.dpuf

Em cima: Dois buracos negros que surgem pelo colapso de uma estrela super gigante, a partir de uma simulação por Christian Reisswig. Crédito: Christian Reisswig (Caltech). Em baixo: As várias etapas do colapso de uma estrela de enorme massa fragmentada. Cada painel mostra a distribuição da densidade em relação ao plano equatorial. A estrela gira tão rapidamente que a configuração no início do colapso (painel superior esquerdo) é quase toroidal (a densidade máxima é descentrada produzindo assim um anel de densidade máxima). A simulação termina após o buraco negro se te formado (painel inferior direito). Crédito: Christian Reisswig/Caltech.
Os buracos negros
, os objectos mais densos - See more at: http://www.portaldoastronomo.org/noticia.php?id=896#sthash.KC2LlyUb.dpuf
 

Em cima: Dois buracos negros que surgem pelo colapso de uma estrela super gigante, a partir de uma simulação por Christian Reisswig. Crédito: Christian Reisswig (Caltech). Em baixo: As várias etapas do colapso de uma estrela de enorme massa fragmentada. Cada painel mostra a distribuição da densidade em relação ao plano equatorial. A estrela gira tão rapidamente que a configuração no início do colapso (painel superior esquerdo) é quase toroidal (a densidade máxima é descentrada produzindo assim um anel de densidade máxima). A simulação termina após o buraco negro se te formado (painel inferior direito). Crédito: Christian Reisswig/Caltech. - See more at: http://www.portaldoastronomo.org/noticia.php?id=896#sthash.KC2LlyUb.dpuf

Em cima: Dois buracos negros que surgem pelo colapso de uma estrela super gigante, a partir de uma simulação por Christian Reisswig. Crédito: Christian Reisswig (Caltech). Em baixo: As várias etapas do colapso de uma estrela de enorme massa fragmentada. Cada painel mostra a distribuição da densidade em relação ao plano equatorial. A estrela gira tão rapidamente que a configuração no início do colapso (painel superior esquerdo) é quase toroidal (a densidade máxima é descentrada produzindo assim um anel de densidade máxima). A simulação termina após o buraco negro se te formado (painel inferior direito). Crédito: Christian Reisswig/Caltech.

Os buracos negros, os objectos mais densos do Universo com forças gravitacionais tão fortes que nem mesmo a luz pode escapar delas, podem ter vários tamanhos. Na extremidade inferior da escala ficam os buracos negros de massa estelar que são formados durante a morte de estrelas.

 Na extremidade superior, ficam os buracos negros gigantescos que contêm até mil milhões de vezes de vezes a massa do Sol.

 Ao longo de milhares de milhões de anos, os pequenos buracos negros podem crescer lentamente até se tornarem enormes, assimilando a massa em seu redor e também fundindo-se com outros buracos negros. Mas este lento processo não consegue explicar o enigma de existirem buracos negros gigantes no início do Universo, que se terão formado mil milhões de anos após o Big Bang.

Agora, novas descobertas realizadas por investigadores do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) podem ajudar a testar um modelo para resolver este enigma.

Alguns modelos de crescimento de buracos negros de massa gigantesca exigem a presença de buracos negros originais que resultam da morte precoce de estrelas. Estes buracos negros originais ganham massa e aumentam de tamanho recolhendo matéria em seu redor, um processo chamado acreção, ou através da fusão com outros buracos negros.

"Mas nestes modelos prévios não havia tempo suficiente para que um buraco negro chegasse a tornar-se super gigante logo após o nascimento do Universo", diz Christian Reisswig, pós-doutorando Einstein em Astrofísica na Caltech e principal autor do estudo.

"O crescimento de buracos negros até à categoria dos super gigantes na fase inicial do Universo só parece ser possível se a massa do objeto que colapsa já for suficientemente grande", diz ele.

Para investigar as origens dos buracos negros primordiais de massa gigantesca, Reisswig, em colaboração com Christian Ott, professor assistente de astrofísica teórica, e seus colegas, virou-se para um modelo que envolve estrelas de enorme massa. Existe a hipótese de estas estrelas gigantes, um tanto exóticas, terem existido durante apenas um breve período de tempo no início do Universo. Ao contrário das estrelas comuns, as estrelas de enorme massa são estabilizadas em devido à sua própria radiação de fotões.

 Numa estrela com muita massa, a radiação de fotões – o fluxo de fotões que é gerado devido às altas temperaturas no interior da estrela - empurra gás para fora da estrela opondo-se à força gravitacional que puxa o gás para dentro. Quando as duas forças são iguais é atingido o equilíbrio hidrostático.

Segundo Reisswig, uma estrela de enorme massa vai arrefecendo lentamente ao longo da vida por perda de energia devida à emissão de fotões. À medida que a estrela arrefece, a sua densidade central aumenta lentamente tornando-se mais compacta. Este processo dura um par de milhões de anos até a estrela atingir densidade suficiente para se tornar gravitacionalmente instável e começar a entrar em colapso.

Estudos anteriores previram que quando estrelas de massa gigantesca colapsam mantêm a forma esférica, que provavelmente se torna achatada devido à rápida rotação (uma configuração de simetria axial). Associando a isto o facto de as estrelas que giram muito rapidamente tenderem a sofrer pequenas perturbações, Reisswig e os seus colegas previram que, durante o colapso, estas perturbações podem provocar desvios na configuração das estrelas para formas sem simetria axial. Tais perturbações, inicialmente pequenas, irão crescer rapidamente fazendo, em última análise, com que o gás no interior da estrela em colapso se aglutine e forme fragmentos de alta densidade.

Estes fragmentos irão orbitar o centro de gravidade da estrela e tornar-se cada vez mais densos à medida que forem recolhendo mais matéria durante o colapso; a sua temperatura irá também aumentar.
E então ocorre um efeito interessante: a temperaturas suficientemente altas haverá energia disponível para se formarem pares electrão-positrão (partícula – antipartícula). A criação destes pares irá causar perda de pressão, acelerando ainda mais o colapso; como resultado, os dois fragmentos em órbita

acabarão por se tornar tão densos que um buraco negro se poderá formar em cada um deles. Os buracos negros poderão, então, entrar em movimento espiral em torno de um outro, antes de se fundirem para se tornarem num buraco negro maior. "Esta é uma nova descoberta", diz Reisswig.

"Ninguém antes previu que uma única estrela em colapso poderia produzir um par de buracos negros que se fundem em seguida."

Reisswig e os seus colegas usaram super computadores para simularem uma estrela de massa gigantesca à beira do colapso. A simulação foi visualizada através de um vídeo, realizado pela combinação de milhões de pontos representando valores numéricos sobre a densidade, campos gravitacionais e outras propriedades dos gases que constituem as estrelas em colapso.

O vídeo pode ser visto aqui: http://www.youtube.com/watch?v=eTlF_0rJF8Y ( A cima)

Embora o estudo tenha envolvido simulações por computador e seja, desta forma, puramente teórico, na prática, a formação e fusão de pares de buracos negros pode dar origem a ondas gravitacionais tremendamente poderosas - ondas no tecido do espaço-tempo, viajando à velocidade da luz – um fenómeno que, segundo Reisswig, provavelmente será visível nos limites do Universo. Observatórios terrestres, como o Laser

Interferometer Gravitational-Wave Observatory (LIGO), dirigido pela Caltech, estão à procura de sinais destas ondas gravitacionais, que foram pela primeira vez previstas por Albert Einstein na sua Teoria da Relatividade Geral.

Serão necessários, no futuro, observatórios espaciais especializados em fenómenos desta natureza para detectarem o tipo de ondas gravitacionais que irão confirmar estas descobertas recentes, diz Reisswig.

Para Ott, estes resultados têm implicações importantes em cosmologia, e explica:

"O sinal emitido das ondas gravitacionais e a sua potencial detecção irá informar os investigadores sobre o processo de formação dos primeiros buracos negros super densos num ainda muito jovem Universo, e poderá vir a resolver algumas questões importantes (e a levantar outras) da história do Universo."

Estes resultados foram publicados na Physical Review Letters de 11 de Outubro, num artigo intitulado Formation and Coalescence of Cosmological Supermassive-Black-Hole Binaries in Supermassive-Star Collapse. Os autores e co-autores da Caltech no estudo incluem: Ernazar Abdikamalov, Roland Haas, Philipp Mosta. Outro dos co-autores do estudo, Erik Schnetter, é do Perimeter Institute for Theoretical Physics, no Canadá. O trabalho foi financiado pela NASA , pela Fundação Alfred P. Sloan, e pela Fundação Sherman Fairchild.
 
 
Buracos Negros - Sementeira ou Cemitério - 62min.
 
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Conheça o Quasar - Maior Buraco Negro - 3min.


Fonte da notícia:
 http://www.portaldoastronomo.org/noticia.php?id=896
 http://www.caltech.edu/content/one-collapsing-star-two-black-holes-form-and-fuse   
- See more at: http://www.portaldoastronomo.org/noticia.php?id=896#sthash.KC2LlyUb.dpuf
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