Centaurus
Centauro | |
Nome latino Genitivo | Centaurus Centauri |
Abreviatura | Cen |
• Coordenadas | |
Ascensão reta Declinação | 13 h -50° |
Área total | 1060° quadrados |
• Dados observacionais | |
Visibilidade - Latitude mínima - Latitude máxima - Meridiano | -90° +30° 20 de Maio, às 21h |
Estrela principal - Magn. apar. | Alpha Centauri -0,01 |
Outras estrelas - Magn. apar. < 3 - Magn. apar. < 6 | 10 - |
• Chuva de meteoros | |
• Constelações limítrofes | |
Em sentido horário: |
Proxima Centauri é a estrela mais próxima do Sistema Solar. Além disso, um dos objetos distantes localizados nesta constelação, a Nebulosa do Bumerangue, é o local mais frio conhecido pela ciência, a apenas 1 kelvin (-272 °C). Também se encontra o maior aglomerado globular da nossa galáxia: Omega Centauri, que contém mais de 10 milhões de estrelas.
As constelações vizinhas são Hydra, Antlia, Vela, Carina, Musca (duas fronteiras, com Crux entre elas), Circinus e Lupus.[1]
- ↑ Mourão, R. Uranografia.
- [S.l.]: Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1989. pp. 105-110 p.
- ISBN 85-265-0174-7
Uma constelação consiste num grupo de estrelas que formam no firmamento uma figura mais ou menos conhecida (pessoa, animal ou objeto) e que lhe dá a denominação.
A constelação de Centauro é uma das maiores constelações do hemisfério celestial sul com um asterisma claramente visível. Os pés desta constelação são formados por duas estrelas brilhantes: Alpha e Beta Centauri, também conhecidas pelos nomes árabes de Wazn e Hadar. Alpha Centauri é melhor conhecida como "Rigil Kentaurus", ou como o pé de Centauro. É um sistema triplo, como três estrelas que são as mais próximas do Sol.
Alpha1 e Alpha2 formam um binário. Ficam a 4393 anos-luz e são aproximadamente do tamanho do Sol. A estrela mais próxima do Sistema Solar é na realidade Alphac, conhecida como Proxima Centauri. É uma anã-vermelha com uma magnitude visual de 11,01 e uma distância de 4221 anos-luz. Esta estrela possui um diâmetro de 65000 km, cinco vezes o tamanho da Terra. Fica a uma grande distância das outras duas e o período orbital estima-se em centenas de milhares de anos.
As constelações vizinhas são Antlia, Pyxis, Puppis, Carina e Centaurus. Nessa constelação está localizado o Pulsar de Vela: uma estrela de nêutrons que está a cerca de 800 anos-luz da Terra e cujo período de rotação é de cerca de um décimo de segundo.[1]
Vela (A Vela) - 21 de Leão até 17 de Libra
O navio Argo (a constelação),
Faz o homem preferir o mar à terra.
Astrônomos descobrem planeta que poderia abrigar vida
13 de setembro de 2011 • 09h54 • atualizado às 10h26
Foto: Nasa/Divulgação
O novo planeta é apenas um dos 50 descobertos pelos cientistas do Observatório Europeu do Sul, usando o telescópio Harps, que fica no deserto do Atacama, no Chile. A descoberta foi anunciada durante um encontro de astrônomos nos Estados Unidos e será publicada na revista científica Astronomy and Astrophysics.
Destes planetas, 16 são considerados Super-Terras, planetas com uma massa maior que a da Terra, mas menor que a de gigantes gasosos como Júpiter, considerados inapropriados para abrigar vida.
Descobertas futuras
Cinco dos novos planetas têm uma massa não mais que cinco vezes maior que a da Terra. "Estes planetas vão estar entre os melhores objetos de estudo para futuros telescópios espaciais, que vão procurar sinais de vida nas atmosferas dos planetas tentando encontrar, por exemplo, indícios da existência de oxigênio", disse Francesco Pepe, do Observatório de Genebra, que contribuiu para a pesquisa.
Com os resultados encontrados até o momento, os astrônomos dizem estar cada vez mais perto de descobrir outros pequenos planetas parecidos com a Terra em volta de estrelas similares ao Sol. "Nos próximos 10 a 20 anos, devemos ter a primeira lista de planetas possivelmente habitáveis nas proximidades do Sol", concluiu o líder do estudo, Michel Mayor.
Disponível na www:
As constelações vizinhas são Hydra,
A história desta constelação encontra-se associada aos trabalhos de Hércules. Os centauros eram metade homens, metade cavalos, que descendiam de Ixior (nuvem formada por Zeus). Estes aparecem frequentemente na mitologia grega.
Viagem à constelação do Cruzeiro do Sul
A Constelação do Centauro parece um anjo guardando em sua asa o Cruzeiro do Sul
O outono será um bom período para observar a constelação do Cruzeiro do Sul.
por Ronaldo Rogério de Freitas Mourão
Notável pelo brilho de suas componentes, o Cruzeiro do Sul situa-se ao lado de inúmeras manchas mais escuras, entre elas a nebulosa Saco de Carvão. O fundo negro dessa parte do céu contribui para realçá-Ia. Alfa, Beta, Gama e Delta do Cruzeiro, as quatro principais estrelas dessa constelação, são de primeira magnitude.
A elas se junta, Epsilon do Cruzeiro, de terceira magnitude, mais conhecida como Intrusa ou Intrometida. A olho nu, só é possível observar cinco estrelas, quatro delas dispostas em forma de cruz, onde Alfa e Gama formam a haste - Alfa fica ao pé da cruz - e Beta e Delta definem os braços. Epsilon está sob o braço menor da cruz.
O Cruzeiro do Sul aparece nas bandeiras da Austrália e da Nova Zelândia e nas nossas armas da República, com Epsilon do lado esquerdo. Já na bandeira brasileira. que também estampa a constelação, a Intrometida está do lado direito e tal localização tem provocado polêmicas.
As controvérsias se devem, em parte, ao fato de se ter usado em nossa bandeira a mesma representação dos globos celestes que mostram as estrelas tal como seriam vistas se estivéssemos fora da esfera celeste. É que, no fim do século passado, Décio Vilares elaborou o desenho da bandeira com base no Planisfério Celeste do Céu, do astrônomo brasileiro Pereira Reis, que adotava o sistema dos globos.
Na representação do céu que hoje se encontra nos atlas e cartas celestes, utilizada universalmente, o céu aparece como na realidade o vê o observador situado na superfície terrestre. As estrelas Alfa, Beta e Delta do Cruzeiro, as mais brilhantes, são azuis (espectro B),enquanto Gama e Epsilon são alaranjadas (espectro M e R).
Tanto Alfa quanto Gama são duplas facilmente observáveis com a ajuda de um pequeno binóculo. Junto à estrela Kapa do Cruzeiro, próxima a Beta e praticamente invisível a olho nu,encontra-se o aglomerado da Caixa de Jóias, notável pela coloração das estrelas que o compõem.
Quando se fala das regiões da Terra onde o Cruzeiro do Sul é visível, convém lembrar que não se trata de toda a área da esfera celeste ocupada pela constelação, como foi definido pela União Astronômica Internacional, em 1928, e composta por um incontável número de estrelas, mas como é conhecida, constituída apenas por cinco estrelas.
Em relação a essas estrelas, o Cruzeiro do Sul estará sempre acima do horizonte para todos os lugares situados entre o pólo sul e o paralelo austral de latitude igual a -32 graus 54 minutos e poderá ser visto durante o ano a qualquer hora da noite.
Na zona compreendida entre os paralelos de -32 graus 54 minutos e +27 graus 50 minutos, ainda se poderá observar a Cruz do Sul, porém tanto menos tempo durante a noite quanto mais o observador se deslocar para o norte, podendo deixar de ser visível nas épocas do ano em que se acha mais próxima do Sol.
Na área compreendida entre as latitudes boreais de +27 graus 50 minutos e +33 graus 49 minutos ainda se pode ver muito próximas do horizonte algumas das estrelas que compõem o Cruzeiro. No entanto, do paralelo +33 graus 49 minutos até o pólo norte, nenhuma estrela dessa constelação será visível.
Como todos os países europeus se acham ao norte do paralelo +36 graus, em parte alguma da Europa se pode ver atualmente o Cruzeiro do Sul. Mas essas condições de visibilidade vão se modificar no decorrer dos anos, embora lentamente, graças ao deslocamento do eixo terrestre. Em conseqüência desse movimento. chamado precessão dos equinócios, é que o Cruzeiro do Sul, há 6 mil anos, brilhava acima do horizonte em regiões como a França, a Itália e a Península Ibérica.
O astrônomo Ronaldo Rogério de Freitas Mourão
é membro da Comissão de Estrelas Múltiplas e Duplas,
de História da Astronomia e de Asteróides
e Cometas da União Astronômica Internacional
Constelações
As estrelas Alfa e Beta da constelação do Centauro, chamadas Guardas, pois parecem apontar o Cruzeiro do Sul, se constituem numa das formações mais notáveis do nosso céu. Situadas na região luminosa da Via Láctea, a primeira é amarelada, de magnitude zero, enquanto a segunda é azulada e de primeira magnitude.
Alfa do Centauro, a estrela mais próxima da Terra, é um sistema binário,(?) descoberto em 1689 pelo padre jesuíta Richaud, na índia. Em 1916, Robert Innes, astrônomo sul-africano. descobriu uma estrela de brilho muito fraco próxima do sistema Alfa do Centauro e do Sol.
Por isso, Innes chamou-a Próxima do Centauro. A constelação do Centauro oferece um conjunto de nebulosas galácticas extremamente ricas. Os campos estelares são realçados por uma nebulosidade branca difusa que contrasta com as nebulosas escuras (sacos de carvão).
Com uma pequena luneta ou a olho nu pode se observar Alfa e Beta do Centauro e o Cruzeiro do Sul.
Junto a Omega do Centauro encontra-se o mais belo aglomerado globular, também visível a olho nu como estrela difusa.
SAGITÁRIO
(22/11 a 21/12)
O centauro desta constelação
O signo de Sagitário está associado ao mito do famoso centauro Quiron, que nasceu dos amores de Saturno, metamorfoseado em cavalo, e de Filira. Quiron era metade cavalo e metade homem e passou sua infância nas montanhas e nas florestas.
Tornou-se amigo de Diana
Examinado as flechas que Hércules tinha tingido com o sangue da Hidra, por acaso, uma escapou-lhe das mãos e o atingiu no joelho. Todos os remédios foram impotentes. Devido às dores insuportáveis, Quiron pede a Júpiter que abrevie seus dias.
Imagem do Dia: NGC 5128 - Centauro A
2012-02-28Crédito: NOAO/AURA/NSF.
Telescópio: 4m Blanco (Cerro Tololo InterAmerican Observatory).
constelação de Centauro. In Infopédia [Em linha].
Disponível na www:
Portal do Astrónomo -Pt
http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=3439