terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

OS 13 EPISÓDIOS DE COSMOS - CARL SAGAN


Lista de episódios de Cosmos

Esta é uma lista de episódios de Cosmos, ou seja, uma lista contendo os episódios do programa intitulado Cosmos, de Carl Sagan.
Episódio Título Primeira exibição Código de produção

01 "Os Limites do Oceano Cósmico (The Shores of the Cosmic Ocean)" align="right" id="pc"|
Apresenta o universo de maneira geral, revelando as grandezas dos corpos celestes e a distância entre eles, além de lembrar importantes estudos do passado para grandes descobertas como a esfericidade do planeta. Sagan faz uma viagem imaginária desde a extremidade do espaço até nosso planeta, mostrando fenômenos como o nascimento e a morte de estrelas diante de uma fusão nuclear; recordando a famosa equação de Einstein E=mc². Ao longo do episódio fala um pouco sobre a descoberta de cada planeta da Via-láctea e algumas características. 
02 "As Origens da Vida (One Voice in the Cosmic Fugue)" align="right" id="pc"|
Já no nosso planeta, Sagan interroga as origens da vida e a evolução das espécies, especulando ainda sobre a hipótese de existência de seres vivos noutros planetas. Sagan começa relembrando o poema épico japonês Heike Monogatari e como isso aparece nas lendas em torno dos caranguejos Heikea japonica. Daí, parte-se para a aprenstação de seu calendário cósmico, elaborado no livro Dragões do Éden, para então comentar as semelhanças moleculares entre as diferentes formas de vida, numa visita ao Royal Botanic Gardens. Ao sair do jardim botânico real, Sagan senta-se num grande carvalho, quando propositalmente fura o dedo com uma rosa, a fim de dar início a uma viagem virtual ao mundo molecular, apresentando os mecanismo de replicação do DNA. Por fim, após o químico Bishun Khare demonstrar a experiência de Urey-Miller num laboratório da Universidade de Cornell, Sagan segue especulando sobre vida extraterrestre, quando exibe então três seres imaginados por ele e seu colega físico E. E. Salpeter, também da Universidade de Cornell, que seriam capazes de viver na superfície gasosa do planeta Júpiter: os afundadores, flutuadores e os caçadores. 
03 "A Harmonia dos Mundos (The Harmony of the Worlds)" align="right" id="pc"|
Sagan inicia o terceiro episódio da série mostrando as diferenças entre a astrologia e a astronomia, lamentando a presença massiva da astrologia nos jornais, frente à dificuldade de encontrar qualquer coluna sobre astronomia. Traçando o percurso da humanidade na observação dos corpos celestes e na descoberta das leis que os regem, Sagan vai dos Anasazi à superação do modelo geocênctrico promovida por Copérnico, Tycho Brahe e Kepler
04 "Céu e Inferno (Heaven and Hell)" align="right" id="pc"|
O episódio parte do chamado evento Tunguska, um pequeno cometa que teria atingido a Terra em 1908, provocando uma enorme explosão na Sibéria. Este fato serve a Sagan para imaginar uma viagem até Vénus, com as suas altas temperaturas e o seu superlativo efeito de estufa, desde as especulações de Immanuel Velikovsky até os até então recentes dados das sondas Venera
05 "Os Segredos de Marte (Blues for a Red Planet)" align="right" id="pc"|
Depois de Vénus, Marte é o planeta visitado neste episódio. Sagan mostra o fascínio pelo planeta vermelho desde a A Guerra dos Mundos, de H. G. Wells, e seu próprio fascínio pelos romances de Edgar Rice Burroughs, da série de Barsoom. Assim, Sagan passa para as anotações fantasiosas de Percival Lowell, seguindo pelo desenvolvimento dos foguetes feito por Robert Hutchings Goddard, até o lançamento das sondas Viking 1 e Viking 2, que buscaram sinais de vida no planeta vermelho. Nesse ponto, o experimento de seu falecido amigo Wolf V. Vishniac (1922-1973) é lembrado como uma possibilidade de encontrar vida em solo marciano, bem como o projeto de rover elaborado pelo Instituto Politécnico Rensselaer. Por fim, Sagan especula a respeito de uma teórica terraformação em Marte que eventualmente pudesse derreter o gelo das calotas marcianas, retornando aos canais fantasiosos de Percival Lowell relatados no início do episódio. 
06 "Histórias de Viajantes (Travellers' Tales)" align="right" id="pc"|
A partir da experiência da nave Voyager, Sagan a relaciona com as grandes navegações da Idade Moderna, em especial no contexto da Holanda do século XVII, que ao contrário da Itália, onde a mão forte da Igreja fez Galileu recuar de seu modelo heliocêntrico e Giordano Bruno morrer na fogueira, prestigiou um dos grandes cientistas daquele século: Christiaan Huygens. Após uma breve explanação da vida do cientista holandês, Sagan retoma o curso da Voyager, atravessando os anéis de Saturno até o maior satélite do sistema solar, Titã, um corpo celeste rico em matéria orgânica
07 "A Espinha Dorsal da Noite (The Backbone of Night)" align="right" id="pc"|
No sétimo episódio, Sagan o inicia de modo nostálgico, relembrando suas primeiras indagações sobre as estrelas. Ele volta a sua sala numa escola do Brooklyn, incentivando as crianças em relação à astronomia. Logo em seguida, mostra como a Via Láctea foi intepretada de diferentes modos ao longo da história, inclusive como a espinha dorsal da noite, expressão cunhada pelos ǃKung (povo do deserto do Kalahari) e que dá título ao episódio. Da Àfrica, Sagan segue para a Grécia, tida como berço do pensamento racional no ocidente, onde apresenta Tales de Mileto e Polícrates. Após comentar sobre vários pré-socráticos, critica os pensadores do período clássico, na medida a visão dualista, principalmente de Platão, teria legitimado aquilo que Marx chamou de modo de produção escravista. O episódio se encerra com Christiaan Huygens
08 "Viagens no Espaço e no Tempo (Travels in Space and Time)" align="right" id="pc"|
Neste oitavo episódio da série, Sagan vai à Itália de Leonardo da Vinci para explicar a teoria da relatividade proposta por Albert Einstein, explicando os eeitos decorrentes da velocidade da luz e suas implicações em teóricas viagens no tempo e viagens interestelares. Então, a evolução do universo e a da vida são apresentadas na segunda metade do episódio. 
09 "A Vida das Estrelas (The Lives of Stars)" align="right" id="pc"|
O nono episódio se inicia com Sagan explicando, ao degustar um torta de maçã, como átomos e seus componentes se apresentam, levando à idéia da grandeza dos valores numéricos quando se trabalha numa escala tão pequena. Uma vez apresentadas noções básicas de física e química, Sagan passa ao dos modelos explicativos a respeito da vida das estrelas, descrevendo estágios como as gigantes vermelhas, anãs brancas e buracos negros, bem como a possível ocorrência da explosão de uma supernova na Antigüidade, representada em pinturas rupestres do povo Anasazi. Já no final do episódio, com o auxílio de um contador Geiger, Sagan mostra a importância das estrelas na evolução da vida na Terra, uma vez que raios cósmicos provenientes de supernovas podem ter atuado nas mutações ao longo do processo evolutivo. 
10 "O Limiar da Eternidade (The Edge of Forever)" align="right" id="pc"|
Neste episódio, Sagan apresenta diferentes teorias acerca da origem e destino do Universo, desde lendas e crenças à astrofísica. Para tanto, Sagan apresenta noções básicas de físicas, explicando a questão das 3 dimensões e a possível quarta dimensão (tentando exibir o que seria um Tesseract), bem como o efeito Doppler e sua repercussão para o teoria do universo em expansão, desoberto através das observações esmeradas de Milton L. Humason. Ao tratar do big bang, faz uma regressão às explicações cosmológicas do hinduísmo, especialmente a "dança cósmica" do deus Shiva, numa escultura do Império Chola
11 "A Persistência da Memória (The Persistence of Memory)" align="right" id="pc"|
Carl Sagan aborda a importância do desenvolvimento do cérebro humano para o conhecimento, nomeando o episódio em questão a partir de um quadro homônimo de Salvador Dali. Sagan parte da noção de bit e passa para a análise da inteligência na vida marinha, em especial o caso dos cetáceos. Sagan apresenta ainda a teoria do cérebro trino porposta pelo neurocientista Paul MacLean e, num segundo momento, faz uma analogia do cérebro com uma grande cidade, uma biblioteca e um computador. Já no final do episódio, o então recente disco dourado da Voyager é apresentado como um símbolo do conhecimento acumulado pela humanidade ao longo da evolução. 
12 "Enciclopédia Galáctica (Encyclopaedia Galactica)" align="right" id="pc"|
No penúltimo episódio da série, a vida extraterrestre, o grande fascínio da vida de Sagan, apresenta-se como tema. Sagan refuta alguns dos mais famosos casos de abdução, em especial o de Betty e Barney Hill. Decifrar vestígios de um "outro mundo" parece então ter um papel crucial para a investigação desses casos, e isso leva Carl Sagan a retomar a história de Jean-François Champollion, que decifrou a pedra de Roseta. Retomando o estudo da vida extraterrestre, Sagan demonstra a importância dos rádio-telescópios, em especial no caso da Mensagem de Arecibo e do programa SETI
13 "Quem Pode Salvar a Terra? (Who Speaks for Earth?)" align="right" id="pc"|
Um planeta povoado de 60 mil armas nucleares é um planeta com futuro? No último episódio, Sagan recria o contato do "velho" e do "novo mundo", através da viagem feita por Jean-François de La Pérouse, bastante distinta da Conquista Espanhola promovida por Cortez. Retoma ainda a Biblioteca de Alexandria e como poderes centralizados e profundamente religiosos tiveram papel decisivo na destruição do acervo da bblioteca e da vida de uma das últimas grandes filósofas conhecidas da Antigüidade: Hipácia. termina a série Cosmos com um vibrante apelo à paz, em nome da nossa dignidade humana e em nome do respeito ao universo de que fazemos parte. 

 Extras

A série oficialmente conta com 13 episódios. Contudo, convenciona-se elencar como um décimo quarto episódio uma entrevista concedida anos depois ao magnata da mídia e filantropo Ted Turner, na qual ambos discutem acerca dos avanços tecnológicos e descobertas desde a primeira exibição da série.
14 "Ted Turner entrevista o Dr. Sagan (Ted Turner Interviews Dr. Sagan)" align="right" id="pc"|

 Amor
Fonte 
TV.Escola
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_epis%C3%B3dios_de_Cosmos
Sejam felizes todos os seres. 
Vivam em paz todos os seres. 
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 Amor
Fonte


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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Cosmos - Quem Pode Salvar A Terra ? Parte 1 de 7 (Dublado em Português)

Maravilhosa descrição...



50 BILHÕES DE PLANETAS SÓ NA VIA LÁCTEA



1.

50 bilhões de planetas apenas na Via Láctea. 

 

  Por Natasha Madov/Último Segundo 50 bilhões de planetas apenas na Via Láctea   Mais de 500 milhões podem abrigar vida Esta pode ser a década dos planetas. Ilustração. Crédito: NASA Cientistas ligados à Agência Espacial Norte-Americana (NASA) apresentaram novas estimativas do número de planetas existentes na Via Láctea, nada menos que 50 bilhões. Destes, 500 milhões podem ter temperaturas compatíveis com a vida. Os dados foram apresentados neste sábado (19) durante a reunião da Sociedade Americana para o Avanço da Ciência [American Association for the Advancement of Science, AAAS <http://www.aaas. org/> ] em Washington (EUA) e saíram dos primeiros resultados da missão Kepler <http://kepler. nasa.gov/> , que enviou um telescópio ao espaço para descobrir a existência de orbes fora do Sistema Solar. Para chegar a esse número, William Borucki, cientista-chefe da missão e sua equipe levaram em conta a quantidade de candidatos a planetas já encontrados pelo Kepler (cerca de 1200, 54 deles dentro da zona habitável) e estimaram que uma a cada duas estrelas têm pelo menos um, e em uma a cada 200, este pode ser compatível com vida.
Os números então foram extrapolados para a quantidade de estrelas estimados na galáxia, 100 bilhões. "Mas o Kepler só consegue ver planetas que orbitem perto da estrela", explicou. "Se ele estivesse observando o Sol, a chance dele captar a Terra, por exemplo, seria pequena". A missão Kepler descobre os planetas ao registrar a diferença de brilho de sua estrela quando os mesmos passam entre a Terra e ela. "Os resultados até agora são muito animadores", disse Sara Seager, professora de astronomia do Massachusetts Institute of Technology (MIT <http://web.mit. edu/> ). 
"Muitos dos planetas que descobrimos desafiam as leis da física como as
conhecemos hoje. Já encontramos mais de 100 planetas com o tamanho de Júpiter, por exemplo. Não achávamos que poderiam haver tantos planetas tão grandes", explanou. 
"Kepler está nos mostrando que tudo é possível." 


 Amor
Fonte 
SunEarthMoonMars- fonte-Gsfc. Nasa.jpg

Enviado por: "Paulo R. Poian"

Dom, 20 de Fev de 2011 4:46 pm

Sejam felizes todos os seres. 
Vivam em paz todos os seres. 
Sejam abençoados todos os seres.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

VÊNUS - O MENSAGEIRO DA PAZ


 

Vênus


















Fatos sobre Vênus

  • Vênus é o sexto maior planeta do nosso sistema e o segundo a partir do Sol:
    • distância do Sol: 108.200.000 km (0,72 u.a.)
    • diâmetro: 12.103,6 km
    • massa: 4,869e24 kg
    A órbita de Vênus, dentre as de todos os demais planetas, é a que mais se aproxima da circularidade, com uma excentricidade inferior a 1%.
  •  Vênus (Grego: Afrodite ; Babilônio: Ishtar) é a deusa do amor e da beleza. O planeta é assim chamado, provavelmente, por ser o mais brilhante de todos os astros conhecidos na Antigüidade. (Os acidentes em Vênus, com poucas exceções, são todos nomes femininos.)
  • Vênus é conhecido desde os tempos pré-históricos. É o mais brilhante dos astros do sistema solar depois do Sol e da Lua. Como Mercúrio, Vênus era popularmente representado como dois corpos: Eósforo, a estrela matutina e Vérper, a estrela vespertina, mas os astrônomos gregos estavam mais bem informados.
  • Uma vez que Vênus é um planeta inferior, ele apresenta fases quando visto da Terra com um telescópio. A observação desse fenômeno por Galileu foi um importante elemento a favor da teoria heliocêntrica de Copérnico.
  • A primeira sonda a visitar Vênus foi a Mariner 2, em 1962. Ele foi posteriormente visitado por muitas outras (mais de 20 até o presente), incluindo a Pioneer Venus e a sonda soviética Venera 7, a primeira sonda a descer em outro planeta, e Venera 9, que transmitiu as primeiras fotos da superfície. Mais recentemente, a sonda americana Magellan transmitiu mapas detalhados da superfície de Vênus usando radar.
  • A rotação de Vênus é um tanto peculiar, visto ser muito lenta e retrógrada (243 dias terrestres eqüivalem a um dia venusiano, um pouco maior que o ano venusiano). Além disso, os períodos da rotação de Vênus e de sua órbita são de tal forma sincronizados que ele sempre apresenta a mesma face voltada para a Terra quando os dois planetas estão em sua maior aproximação.
  • Vênus é às vezes chamado de planeta-irmã da Terra. Em alguns aspectos eles se assemelham:
    • Vênus é apenas um pouco menor que a Terra (95% do diâmetro da Terra, 80% da massa terrestre).
    • Ambos têm poucas crateras, indicando que suas superfícies são relativamente jovens.
    • Suas densidades e a composição química são similares.
    Por causa dessas similaridades, pensou-se que abaixo de suas densas nuvens Vênus poderia ser semelhante à Terra e até mesmo possuir vida. Mas, infelizmente, pesquisas detalhadas concluíram que Vênus é radicalmente diferente da Terra em muitos aspectos significativos. 
  • A pressão da atmosfera de Vênus, na superfície, é de 90 atmosferas (aproximadamente a mesma que existe a uma profundidade de 1 km nos oceanos da Terra). Sua composição é basicamente dióxido de carbono. Há várias camadas de nuvens, com espessura de muitos quilômetros, compostas de ácido sulfúrico. Essas nuvens impedem que se tenha uma visão de sua superfície (foto 2). Essa densa atmosfera produz um efeito estufa que aumenta a temperatura de Vênus em cerca de 400 graus para mais de 740 k (calor suficiente para derreter o chumbo). A superfície de Vênus é na verdade mais quente que a de Mercúrio, a despeito de estar quase duas vezes mais distante do Sol.
  • Há fortes ventos (350 kph) nas cristas das nuvens (foto 6), mas os ventos na superfície sopram com pouca intensidade, não mais que alguns quilômetros por hora.
  • Vênus provavelmente já possuiu grandes volumes de água, como o nosso planeta, mas toda essa água evaporou-se. O planeta é agora muito seco. A Terra teria tido igual destino se estivesse um pouco mais perto do Sol. Podemos conhecer melhor a Terra descobrindo por que Vênus - planeta basicamente similar ao nosso - passou por transformações que o tornaram tão diferente.
  • A maior parte da superfície de Vênus é constituída de planícies levemente onduladas, com pouco relevo. Há também várias extensas depressões: Atalanta Planitia, Guinevere Planitia, Lavinia Planitia. Há dois grandes planaltos: Ishtar Terra, no hemisfério norte (mais ou menos do tamanho da Austrália) e Afrodite Terra, ao longo do equador (aproximadamente do tamanho da América do Sul). O interior de Ishtar consiste em um alto platô, Lakshmi Planum, circundado pelas mais altas montanhas de Vênus , inclusive pelo enorme Maxwell Montes.
  • Os dados transmitidos pelo radar de formação de imagens da Magellan mostram que uma grande área de superfície de Vênus é coberta de lava. Há vários vulcões semelhantes aos do Havaí e do Olympus Mons), tais como Sif Mons (foto 3). Pesquisas recentes revelaram que Vênus é ainda vulcanicamente ativo, mas apenas em alguns pontos quentes localizados (foto 4); a maior parte da superfície do planeta tem-se mantido geologicamente imperturbada nas últimas centenas de milhões de anos.
  • Não há crateras pequenas em Vênus. Parece que pequenos meteoros se desintegram na densa atmosfera de Vênus antes de atingirem a superfície. As crateras de Vênus parece terem surgido em grupos (foto 11), indicando que os grandes meteoros que atingem a superfície do planeta geralmente se fragmentam na atmosfera.
  • As mais antigas formações de Vênus parecem ter cerca de 800 milhões de anos. A extensa atividade vulcânica que havia no planeta removeu os vestígios das primeiras formações em sua superfície, inclusive as grandes crateras surgidas no início da história de Vênus.
  • As imagens da Magellan mostram uma grande variedade de formações interessantes e peculiares, incluindo-se os vulcões "pancake", que parecem ser erupções de lava bastante espessa (foto 8) e as coroas, que se assemelham a hemisférios achatados sobre grandes câmaras de magma (foto 9).
  • O centro do planeta é provavelmente bastante similar ao da Terra: um núcleo de ferro com cerca de 300 km de raio, um manto rochoso de matéria derretida, compreendendo a maior parte do planeta. Recentes estudos dos dados referentes à gravidade transmitidos pela sonda Magelllan indicam que a crosta de Vênus é mais resistente e mais espessa do que se supunha anteriormente. Como a Terra, a convecção no manto produz uma tensão na superfície do planeta que é aliviada em muitas regiões relativamente pequenas, em vez de se concentrar nos limites da placa tectônica, como ocorreu com a Terra.
  • Vênus não tem campo magnético, talvez em virtude de sua baixa rotação.
  • Vênus não possui satélites. Por isso, a estória...
  • Vênus é geralmente visível a olho nu. Às vezes (impropriamente) chamada de "estrela matutina" ou "estrela vespertina", Vênus é, incontestavelmente, a estrela mais brilhante do céu. Os mapas planetários de Mike Harvey mostram a atual posição de Vênus (e de outros planetas) no céu.

Fotos

  1. (acima) Imagem de alta resolução (cor falsa), onde se vê todo um hemisfério 342k gif; 12000k tiff
  2.  vista em luz visível, de Galileu 73k gif
  3.  Sif Mons 156k gif; 270k jpg
  4.  Recente vulcanismo 123k gif; 22k jpg
  5. Grande cratera de impacto 131k gif; 495k jpg
  6.  Imagem transmitida pela Pioneer Venus 15k jpg
  7. Gula Mons e a cratera Cunitz 250k gif; 178k jpg
  8. 7 vulcões "pancake", região alfa 227k gif; 327k jpg
  9. Coroa de Pandora, Lada Terra 42.5 deg S 6 lon 177k gif; 186k jpg
  10. Chasma Vires-Akka Região de Denitsa 130k gif; 337k jpg
  11. Crater Farm, Região de Lavínia, pequena 107k gif; 147k jpg
  12. Vulcão, 3 milhas de diâmetro, chasma Paragon 9,4 S, 247,5 long 282k gif; 72k jpg
  13. Cratera Golubkna, 60,5 N, 287,2 Long ( Perspectiva gerada por computador) 107k gif; 149k jpg
  14. Alpha Regio, mostrando colinas e crateras 237k gif
  15.  Imagem ultravioleta, HST (cor falsa) 23k jpg; 99k gif; 1200k tiff
  16. Novos mosaicos globais transmitidos pela sonda Magellan html
  17. Fotografias da superfície de Vênus tiradas pelas sondas soviéticas Venera 9 e 10
  18. Fichario de imagens NASA PDS html
  19. ... mais imagens de Vênus

Filmes

  1. Animação sobre Vênus 1542K fli; 1239K pics; 405K quicktime; 444K B&W pics
  2. Animação sobre Vênus 303k mpeg
  3. Filme: Rotações de Vênus e Terra 1000k AVI
  4. Magellan - Mapeamento do planeta Vênus 10000k AVI
  5. Vôo sobre a parte ocidental de Atla Regio 7000k AVI; (caption)
  6. Vôo sobre Ártemis 11000k AVI; 23000k AVI; (caption)
  7. Vôo sobre Alpha Regio 8000k AVI; (legendado)
  8. Vôo sobre a parte ocidental de Eistla Regio - 3300k AVI; 7600k AVI; 15000k AVI; (legendado)
  9. Vistas da Lua com Vênus à distância 82k mpeg

Mais sobre Vênus

Questões Abertas

  • Há alguma evidência de elevação e subsidiência na superfície de Vênus bem como de recente atividade vulcânica. Mas não há indícios de placa tectônica tal como se observa na Terra. Isso ocorre pelo fato de o planeta ter uma temperatura mais alta?
  • O efeito estufa é muito mais acentuado em Vênus do que na Terra por causa de sua densa atmosfera de dióxido de carbono. Por que Vênus não teve o mesmo destino da Terra?



 Amor
Fonte
Bill Arnett; última revisão: 12 de agosto de 1995
http://www.if.ufrj.br/teaching/astron/venus.html
Sejam felizes todos os seres. 
Vivam em paz todos os seres. 
Sejam abençoados todos os seres.

A LUA EM CORES


Imagem do Dia: A Lua a cores

2011-02-19 

Crédito: Johannes Schedler (http://panther-observatory.com/).

Normalmente a Lua aparece-nos em tons de cinzento. Mas Johannes Schedler exagerou propositadamente pequenas diferenças de cor na superfície do nosso satélite, por forma a nos apercebermos melhor das diferenças existentes na composição química do solo lunar. 

A área azulada perto do centro é o famoso Mar da Tranquilidade. 

Da cratera Tycho saem linhas brancas, do lado esquerdo, em baixo, enquanto que tons avermelhados são visíveis junto da cratera Copérnico, mais em cima, do lado esquerdo.

 Amor
Fonte
Portal do Astrónomo - Portugal
http://www.portaldoastronomo.org/npod.php
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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

PRIMEIRAS ESTRELAS DA VIA LÁCTEA


Primeiras estrelas Cientistas afirmam que estrelas mais antigas encontradas na Via Láctea são anteriores à própria galáxia, tendo sobrevivido à destruição de seus sistemas originais (divulgação)

Divulgação Científica

Primeiras estrelas

– Muitas das estrelas mais antigas da Via Láctea são remanescentes de outras galáxias menores que foram dilaceradas por colisões violentas há cerca de 5 bilhões de anos. A afirmação é de um grupo internacional de cientistas, em estudo publicado pelo periódico Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.

Essas estrelas anciãs são quase tão antigas como o próprio Universo. Os pesquisadores, de instituições da Alemanha, Holanda e Reino Unido, montaram simulações em computadores para tentar recriar cenários existentes na infância da Via Láctea.

O estudo concluiu que as estrelas mais antigas na galáxia, encontradas atualmente em um halo de detritos em torno dela, foram arrancadas de sistemas menores pela força gravitacional gerada pela colisão entre galáxias.
Os cientistas estimam que o Universo inicial era cheio de pequenas galáxias que tiveram existências curtas e violentas. Esses sistemas colidiram entre eles deixando detritos que eventualmente acabaram nas galáxias existentes atualmente.

Segundo os autores, o estudo apoia a teoria de que muitas das mais antigas estrelas da Via Láctea pertenceram originalmente a outras estruturas, não tendo sido as primeiras estrelas a nascer na galáxia da qual a Terra faz parte e que começou a se formar há cerca de 10 bilhões de anos.

“As simulações que fizemos mostram como diferentes relíquias observáveis na galáxia hoje, como essas estrelas anciãs, são relacionadas a eventos no passado distante”, disse Andrew Cooper, do Centro de Cosmologia Computacional da Universidade Durham, no Reino Unido, primeiro autor do estudo.

“Como as camadas antigas de rochas que revelam a história da Terra, o halo estelar preserva o registro do período inicial dramático na vida da Via Láctea, que terminou muito tempo antes de o Sol ser formado”, disse.

As simulações computacionais tomaram como início o Big Bang, há cerca de 13 bilhões de anos, e usaram as leis universais da física para traçar a evolução das estrelas e da matéria negra existente no Universo.
Uma em cada centena de estrelas na Via Láctea faz parte do halo estelar, que é muito mais extenso do que o mais familiar disco em espiral da galáxia.

O estudo é parte do Projeto Aquário, conduzido pelo consórcio Virgem, que tem como objetivo usar as mais complexas simulações feitas em computador para estudar a formação de galáxias.


Monthly Notices of the Royal Astronomical Society:
www3.interscience.wiley.com/journal/117974593/home

Fonte:
Agência FAPESPE
http://www.agencia.fapesp.br/materia/12399/divulgacao-cientifica/primeiras-estrelas.htm
30/6/2010
Agência FAPESP

BURACO NEGRO MAIS JOVEM

Certidão de nascimento

por  
Cássio Barbosa |


Em 1979, mais precisamente às 3 horas e 7 minutos do dia 20 de abril, nascia um buraco negro em uma “maternidade” a 50 milhões de anos-luz daqui. Naquela noite, Gus Johnson, um astrônomo amador norte-americano, reportou a explosão de supernova na galáxia M100. Essa supernova foi batizada de 1979C, por ter sido a terceira descoberta naquele ano.  Passados 25 anos, outros astrônomos afirmaram que ela ainda permanecia brilhante.

Leia também:
Uma estrela com pelo menos dez vezes a massa do Sol chegou ao fim de sua vida e explodiu. No caso, suspeita-se que ela tinha 20 vezes a massa do Sol e o brilho dessa explosão, que deveria durar alguns meses, se tanto, permanece por mais de 25 anos. Um caso propício para estudos mais profundos e continuados. E assim foi, com observações do Hubble (visível), Spitzer (infravermelho) e raios X (XMM-Newton e Chandra), fora o time de telescópios de 8 metros na Terra.

Agora, 31 anos depois da explosão da supernova 1979C, um buraco negro foi encontrado no local. Na verdade, as observações em raios X mostraram que o brilho daquilo que restou da estrela permaneceu constante de 1995 a 2007. Essa constância e a natureza da emissão de raios X levaram os astrônomos a deduzir que o objeto remanescente é um buraco negro.

O brilho constante em raios X poderia ter duas explicações. Na primeira, o material ejetado durante a explosão estaria caindo de volta sobre o buraco negro. Na segunda, o buraco negro estaria devorando uma estrela que forma um sistema duplo. O objeto remanescente da supernova está indicado na parte de baixo dessa imagem, que agrupa uma foto do Spitzer (em vermelho), do VLT (em amarelo  e azul) e do Chandra (em amarelo, mais escuro).

De qualquer maneira, as duas teorias sugerem que um buraco negro se formou em M100 naquele dia 20 de abril. Esse é o buraco negro mais jovem conhecido, com certidão de nascimento e tudo!

 Fonte:
ter, 16/11/10
por
Cássio Barbosa |
categoria Observatório
 

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

ESTRELAS REBELDES - Fuga de Órion para Auriga



por 
Cássio Barbosa



Era uma vez uma estrela jovem. Cresceu rápido, muito quente, brilhou cedo e muito forte. No seu berçário, o Trapézio de Órion, várias outras como ela também nasceram e cresceram de maneira parecida. Ela morava em Órion, com uma companheira, mas onde há muita estrela deste tipo as coisas podem não acabar bem. De maneira inesperada, alguém explodiu por perto e as duas se separaram definitivamente! 

Hoje, uma delas viaja pela constelação de Auriga e a sua ex-companheira cruza a constelação de Columba.

As estrelas com temperamento assim são chamadas de estrelas massivas, porque têm, no mínimo, 10 vezes a massa do Sol . A rebelde desta historinha é AE Aurigae, uma estrela com quase 20 massas solares. E essa rebeldia toda tem causa? Sim, mas ninguém tem muita certeza.

AE Aurigae nasceu no aglomerado do Trapézio, localizado em Órion. Essa região é uma conhecida maternidade de estrelas massivas. Essa classe de estrelas, por terem muita massa, nascem, crescem e morrem muito rapidamente. Elas são estrelas quentes, brilham forte e morrem espetacularmente como uma supernova. Imaginem o caos quando várias dessas estrelas ficam juntas em um “pequeno” espaço. Pequeno em termos astronômicos, é claro.

Junto com a intensa radiação emitida pelas estrelas massivas, o meio em que estão com fortes ventos estelares também são influenciados. Para outras estrelas menores é algo como estar no meio de uma briga entre dois gigantes.

Mas, voltando à pergunta lá de cima, por que AE Aurigae fugiu de casa? Certeza, ninguém tem, mas duas teorias são as preferidas. A primeira diz que, na região, uma dessas estrelas massivas explodiu como uma supernova e a força da explosão desfez o par AE Aurigae e Mu Columbae, jogando cada uma para fora do Trapézio. A segunda teoria diz que houve uma colisão entre o sistema binário com uma, ou mais estrelas e nessa colisão, o par se defez e cada uma tomou um rumo diferente, tanto que estão em regiões diferentes do céu.

Casos como esses não são raros entre as estrelas massivas, mas o interessante com AE Aurigae é que ela gosta de dizer por onde anda. Nessa imagem no infravermelho obtida com o telescópio espacial WISE, as nebulosas “acendem” por causa da presença de uma estrela tão quente. Com tanta radiação, essa rebelde viajante ioniza o gás da região criando uma nebulosa de emissão (a parte esverdeada da nebulosa), mas parte da radiação acaba espalhada e refletida pela poeira (a parte em tons rosa). A própria estrela desta história está imersa na nebulosa rosada e aparece como o ponto mais brilhante dela.


qui, 25/11/10
por 
Cássio Barbosa |
categoria Observatório