sábado, 26 de setembro de 2009

AURORA DE JÚPITER


 Gustav Holst - 
The Planets Op.32 Jupiter
      http://www.youtube.com/watch?v=L6NopU9K_8M&feature=player_embedded

Aurora em Júpiter

26-09-2009


Crédito: European Southern Observatory (ESO).
Telescópio: Very Large Telescope (VLT) - Antu (Paranal Observatory, ESO).
Instrumento: Infrared Spectrometer And Array Camera (ISAAC).

 Gustav Holst - 
The Planets Op.32 Jupiter
      http://www.youtube.com/watch?v=L6NopU9K_8M&feature=player_embedded 
 

Esta imagem do planeta gigante Júpiter foi obtida durante o período de testes de um novo detector no instrumento de infravermelhos ISAAC (Infrared Spectrometer And Array Camera), montado no telescópio ANTU, um dos telescópios de 8 metros que constitui o Very Large Telescope (VLT) no Observatório do Paranal (ESO), Chile. A imagem mostra toda a extensão de uma aurora no norte e parte de uma aurora no sul de Júpiter. Foi também registada uma erupção vulcânica em Io, uma lua de Júpiter muito activa (à esquerda). Apesar desta observação ser de natureza experimental, ela demonstra um grande potencial para o estudo da magnetosfera de Júpiter através de telescópios situados em solo terrestre. 




sexta-feira, 25 de setembro de 2009

VÓS SOIS DEUSES






http://www.youtube.com/user/Euniverso#play/all/uploads-all/2/c_OiKY9Jl9w





VÓS SOIS DEUSES
http://www.youtube.com/user/Euniverso#play/all/uploads-all/2/c_OiKY9Jl9w






         Sinfonia N.40
           http://www.youtube.com/watch?v=7Z9SivM16iw






        Sinfonia Júpiter - N.41
           http://www.youtube.com/watch?v=Fcly8-RGhgw





        Sinfonia N..25
             http://www.youtube.com/watch?v=7lC1lRz5Z_s  


    

        Sinfonia N.20
            http://www.youtube.com/watch?v=Iq1OEqJOa8M




        Concerto N.9
           http://www.youtube.com/watch?v=hIkk3IPuoOU


  



ooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo













domingo, 20 de setembro de 2009

LENINE



LENINE NO PROGRAMA " ESTRELAS"
http://www.youtube.com/watch?v=CONY9iNvECg&NR=1
da Rede Globo exibido em 23.09.2006






TUDO POR ACASO  - LENINE
http://www.youtube.com/watch?v=VsMi-1ei-yw&feature=related

Eu sei, pura intuição
o futuro é agora, duvida?
- Lenine, ex-Nassau.

Tudo por acaso?
Mera viração?
NÃAAAOOOO!!!





- É O QUE ME INTERESSA  - LENINE

http://www.youtube.com/watch?v=p1H40IanjEE&NR=1&feature=fvwp

Lenine na órbita do tempo
nem lembra dos velhos ventos
- quando  Conde de Nassau!!! 





O SILÊNCIO DAS ESTRELAS   - LENINE
http://www.youtube.com/watch?v=eBm97xJxF8c&feature=related

Quem disse que estrela
no mais longínquo do universo
- se perde calada?
*
Procuro afinal
um sinal,uma porta pro infinito
- bem dito no coração.





 - O ÚLTIMO   PÔR -DO-SOL   - LENINE

http://www.youtube.com/watch?v=LMbaAXfRgsY&feature=related

Um fiapo de luz
ascende longa memória
- eterno presente.




  -  A MEDIDA  DA  PAIXÃO   -  LENINE

http://www.youtube.com/watch?v=CFz-mRzp8zU&feature=related

Um bom coração
avisa o tempo inteiro
- mire-se agora no Sol !



- O QUE  É  BONITO?  - LENINE

http://www.youtube.com/watch?v=gGcM4TfJdco&feature=related

A gente vai,sempre volta
pra conferir se aqui ficou
- nossa construção.



 -  NA PRESSÃO  - LENINE

http://www.youtube.com/watch?v=nlCrn6HkUOw&feature=related

Destampa a panela
que a pressão já  assobia

- prova o belo feitiço!


quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A MÚSICA DAS ESFERAS

A Música das Esferas

Andreas Cellarius, Harmonia Macrocosmica, Amsterdam, 1660. As fases da Lua explicadas de acordo com a sua posição em relação ao Sol e à Terra.
Durante séculos, filósofos e artistas imaginaram o universo como um mecanismo perfeitamente organizado segundo regras que podiam ser apresentadas tanto matemática como musicalmente. As certezas da religião em relação a uma tal harmonia divina dificultaram a vida de pensadores como Galileu e Giordano Bruno. A procura de ligações entre as diversas áreas do pensamento atrasou muitas vezes o avanço da ciência, mas também foi o desejo de encontrar tais ligações que acabou por ser a base emocional que conduziu alguns cientistas a resultados importantes, como aconteceu com Kepler, ao tentar compreender a música das esferas a partir do movimento dos planetas.

Ao longo de quatro semanas vamos apresentar os seguintes temas:

Autoria:

Carlota Simões
Departamento de Matemática
Universidade de Coimbra

Imagem do Dia: Palete de cores em Marte

Imagem do Dia: Palete de cores em Marte

                               16 de Setembro, 2009
  
Crédito: NASA/JPL/ASU.
Ciência ou Arte? Fica a dúvida quando se olha pela primeira vez para esta imagem. É mais uma imagem da superfície de Marte, obtida, desta vez, pela câmara THEMIS a bordo da sonda Mars Odyssey. Esta sonda foi lançada em Abril de 2001, estando a orbitar o planeta vermelho desde Outubro do mesmo ano. A câmara THEMIS permite captar imagens nas zonas do visível e do infravermelho do espectro electromagnético. A imagem de hoje, em cor falsa, resulta da combinação de várias imagens obtidas nestas duas regiões do espectro. Nela pode-se ver um enorme conjunto de dunas situado numa cratera a meio caminho entre o equador e o pólo sul marcianos. O leque de diferentes cores reflete as diferentes temperaturas registadas na zona: a cor azul indica zonas frias, as cores vermelha e amarela correspondem a zonas mais quentes. A composição resulta em mais uma obra prima da Natureza registada pelo engenho humano.

FONTE: Portal do Astrônomo - Portugal
© NUCLIO - Núcleo Interactivo de Astronomia 2001-2009

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

O Homem e a Astronomia - o passado e o futuro...


O Homem e a Astronomia 

    - o passado e o futuro...

 
A Grande Pirâmide de Quéops no Egipto.
 
Neste conjunto de textos será proposta uma breve viagem no tempo: ao passado e ao futuro! Ao passado porque nos tempos mais remotos, a astronomia contribuiu de forma decisiva para a sobrevivência da humanidade. Ao futuro porque pensamos que será de novo a astronomia a permitir a sobrevivência da espécie humana.

Falaremos da importância da astronomia na evolução cultural do Homem, e da sua influência em diversas áreas do conhecimento e no desenvolvimento das civilizações, em particular da civilização ocidental. Focaremos o caso paradigmático da civilização grega, e a transformação e desenvolvimento verificado na Europa a partir do séc. XII.

Tal como no passado, a influência da astronomia no futuro próximo da nossa civilização parece-nos evidente. No futuro mais longínquo, cremos que essa importância será ainda mais determinante. Tal como no início, será de novo a astronomia a permitir que a espécie humana sobreviva; neste caso ao fim do Sistema Solar. Sabemos que o Sol não é eterno, e se a humanidade pretende sobreviver a esta catástrofe astronómica, terá que encontrar os meios necessários para cumprir esse objectivo, antes que seja demasiado tarde...

A Astronomia será então fundamental para o sucesso daquele que será talvez o mais nobre de todos os empreendimentos da humanidade: salvar a espécie humana.

Ao longo das próximas semanas vamos apresentar os seguintes temas:
Autoria:
Paulo Maurício
Centro de Astrofísica da Universidade do Porto - Departamento de Matemática Aplicada -
Faculdade de Ciências - Universidade do Porto

terça-feira, 1 de setembro de 2009

A FUGA

O Absoluto e o Início da Manifestação

O Absoluto e o Início da Manifestação

No Princípio

O autor hebreu que escreveu o Génesis iniciou esta obra com uma palavra nova, única, jamais usada em todo o Antigo Testamento: Bereshit. (1)

Jerónimo traduziu-a por “in principio”, termo que admite duas interpretações: uma concreta (mais próxima do sentido da palavra hebreia) e outra abstracta (que se aproxima da tradução grega en arché). Depois, os diferentes tradutores afastaram-se cada vez mais do sentido original, interpretando in principio como “no começo”.

As palavras-chaves que nos permitem compreender o verdadeiro sentido do primeiro versículo do A.T. são as três primeiras: “Bereshit bara Elohim”. Vamos estudá-las, então, para depois comparar a tradução resultante com o texto conhecido nas diversas versões bíblicas.

A palavra “bereshit” é formada pela preposição be e pelo substantivo reshit, começo, parte inicial. Por isso, usada substantivamente, como no Génesis, esta palavra não se refere a um começo temporal (ao princípio do mundo material), mas a um princípio lógico e ontológico, que é muito anterior àquele. É o Absoluto, o Princípio inteligente e inteligível, a Sabedoria divina, na altura em que concebe ou imagina o Universo, antes da manifestação activa (2) . Esta tarefa é anterior ao começo da manifestação, no Período de Saturno, a que a Bíblia se refere no segundo versículo (3) . Para isso, usa a substância existente na altura (4) , que é expressão de uma das duas energias existentes. (5)

A segunda palavra, “bara” (criou), é um verbo de acção sem sujeito. Não identifica quem criou. A ausência do sujeito assinala o facto de o autor da acção transcender o pessoal.

A terceira palavra, “Elohim”, além de não ser o sujeito da oração, é uma palavra que está no plural. Significa, literalmente, deuses. Há aqui um paradoxo aparente, que não deixa de intrigar, ainda hoje, os teólogos, em virtude do qual o Deus único dos hebreus é designado por um nome no plural.

Recorde-se que o autor do Génesis não era monoteísta. De facto, contrariamente à opinião tradicional da Igreja, o monoteísmo dos Judeus não é um fenómeno remoto, mas surgido em épocas mais avançadas. Este monoteísmo atingiu a expressão plena exactamente na época posterior ao cativeiro. Foi então que o velho deus tribal, Javé, se transformou em Deus único, Criador do mundo, omnipotente. (6)

A palavra “Eloim” refere-se a uma hoste de seres bissexuais, masculino-femininos , expressão da dupla energia criadora, positiva-negativa. Os tradutores, embaraçados com o significado desta palavra, preferiram usar a palavra Deus, que é neutra e singular. Para designarem os seres que, no primeiro capítulo os hebreus denominaram Eloim e no segundo Javé (Javé era e é, um dos Eloim).7

Vamos agora juntar estes elementos e traduzir mais fielmente esta frase. Teremos, então: O Princípio (O Absoluto ou Deus) criou os deuses. Ou, se lermos “nas entrelinhas”: O Princípio, tomando a dupla energia existente (a eterna essência do espaço cósmico) (8), criou os deuses (a dupla energia), que fizeram o duplo céu.



1 Na realidade, Jeremias usa-a quatro vezes, mas com sentido completamente diferente (N. da R.)
2 Max Heindel, Conceito Rosacruz do Cosmo, 2ª ed., págs. 147, 295.
3 O Período Solar está descrito no terceiro, quarto e quinto versículo; o Período Lunar no sexto; O Período Terrestre nos seguintes: Época Polar no nono; Época Hiperbórea, versículos 11 a 19; Época Lemuriana, versículos 20 e 21, a E. Atlante, no versículo 24 a 27, e a E. Ária nos versículos seguintes.
4 Max Heindel, ob. cit. Pág. 149-150, 256.
5 Daqui a célebre locução Ex nihilo nihil: do nada, nada.
6 Max Heindel, ob. cit., pág. 263; Cf. Sergei Tokarev, História das Religiões, Ed. Progresso, 1986, pág. 286.
7 Max Heindel, ob. cit., pág. 263.
8 Max Heindel, ob. cit., pág. 149.

Fonte:
FRATERNIDADE ROSACRUZ DE PORTUGAL
http://www.rosacruz pt.org/auditorio /